Wall Street recupera 1% com alívio dos receios sobre o coronavírus
As principais praças norte-americanas entraram na semana em terreno positivo. A perspetiva de que os bancos centrais tentem travar o impacto do coronavírus está a animar os mercados financeiros.
Depois da pior semana nas bolsas desde a crise de 2008, Wall Street está a recuperar. As principais praças norte-americanas registam ganhos próximos de 1%, numa altura em que os investidores esperam que os bancos centrais entrem em cena para travar o impacto do surto de coronavírus na economia global, que já matou mais de 3.000 pessoas.
O S&P 500 sobe 0,7% para 2.974,28 pontos, enquanto o industrial Dow Jones ganha 1,04% para 25.673,98 pontos. O tecnológico Nasdaq avança 1,16% para 8.667,14 pontos.
“O mercado está a recuperar porque há a perceção de que haverá uma resposta política coordenada do G7”, explicou David Riley, head of credit strategy da BlueBay Asset Management, em declarações à Reuters. “Há reuniões da Reserva Federal norte-americana e do Banco Central Europeu nas próximas semanas. A Fed é a chave e será muito difícil manterem os juros inalterados se estivermos numa situação em que os riscos para economia se tornem mais prevalecentes“, acrescentou.
Além dos bancos centrais, também a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) poderá estar a preparar uma intervenção. Vários membros do cartel já disseram que estão a ponderar um corte adicional na produção de petróleo no segundo trimestre, devido aos receios de que o surto do vírus penalize a procura de petróleo.
A dois dias do início da reunião em que o poderão decidir, o Brent de referência europeia valoriza 2,4% para 50,85 dólares por barril e o crude WTI dispara 2,6% para 45,92 dólares. É a primeira subida para os dois benchmarks do mercado petrolífero após seis sessões de consecutivas perdas causadas pela preocupação em torno do coronavírus.
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