Bruno de Carvalho ilibado pelo Ministério Público na invasão a Alcochete
O Ministério Público diz não ter provas de que Bruno de Carvalho soubesse ou tivesse incitado os atos violentos praticados na invasão à Academia do Sporting.
O Ministério Público (MP) concluiu que não há provas de que Bruno de Carvalho teve autoria moral na invasão à Academia do Sporting, em 2018. A procuradora pede, assim, a absolvição do antigo dirigente do clube leonino, que estava acusado de ser autor moral de crimes como ameaça agravada, ofensa à integridade física qualificada e de sequestro.
Fernanda Matias afirmou que durante o julgamento, iniciado em 18 de novembro de 2019, não foi feita prova de que o então presidente do clube “tivesse dado diretivas ou, sequer, tivesse conhecimento destes atos”.
Para além do ex-presidente do Sporting, o MP também defende a absolvição de Nuno Mendes, conhecido como “Mustafá”, líder da Juventude Leonina, por não haver indicação de que deu a “ordem”, e de Bruno Jacinto, antigo oficial de ligação aos adeptos, por não ser possível afirmar que apoiou.
Quanto aos restantes 41 arguidos, que entraram em Alcochete, o MP defende que devem ser ilibados dos crimes de sequestro. No entanto, poderão ser acusados de crime de introdução em lugar vedado ao público, por ofensa de integridade física ou por crimes de ameaça agravada.
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