Empresário e Câmara do Porto unem-se para produzir máscaras cirúrgicas
Câmara do Porto juntamente com empresa local estão a desenvolver projeto para dar início à produção de máscaras de proteção. À partida, serão suficientes para os funcionários municipais.
Portugal tem 117 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, elevando para 448 o número de casos já confirmados. Perante este cenário, as máscaras e o gel desinfetante estão esgotados na maioria das farmácias. Para fazer face à escassez, a Câmara do Porto e uma empresa local desenvolveram nos últimos dias um projeto para iniciarem imediatamente a produção de máscaras de proteção pessoal, do tipo cirúrgico.
À partida estas máscaras serão suficientes para os funcionários municipais que contactem com público e que poderão também vir a ser distribuídas pela autarquia à rede social, como por exemplo corporações de bombeiros voluntários e às empresas de transporte, como STCP.
O município explica que a ideia surgiu depois de um empresário de Campanhã (Porto), que contactou o gabinete do presidente da Câmara do Porto, se ter disponibilizado para “ajudar a cidade”, refere a autarquia em comunicado. Este empresário pediu o anonimato.
“Em 24 horas, o empresário conseguiu a matéria-prima adequada, disponibilizando-se a parar a sua produção para clientes, que eram sobretudo da indústria hoteleira, reconvertendo a unidade produtiva, com cerca de 20 funcionários, numa linha de produção de máscaras”, lê-se no comunicado enviado às redações.
O volume de máscaras que a empresa conseguirá produzir ainda não está apurada, mas calcula-se que possa produzir o suficiente para alimentar as necessidades básicas dos operacionais do Município e ainda ceder equipamentos a outras instituições. Os custos inerentes à operação serão assegurados pela autarquia do Porto.
Segundo a autarquia portuense, “a proximidade da fábrica do empresário, localizada na Campanhã, ao local onde os materiais serão consumidos encurta, por outro lado, os tempos e custos de transporte e permitirá entregas diárias que possam satisfazer as necessidades do Município a custos mais reduzidos do que encontraria no mercado inflacionado”.
Em estudo está também a possibilidade de produzir, na mesma unidade, equipamentos de proteção individual para os hospitais do município, caso seja necessário.
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