Covid-19: Walmart quer contratar mais 150 mil trabalhadores até maio

Para responder ao aumento da procura, o grupo de distribuição norte-americano vai reforçar a equipa nos centros de abastecimento e distribuição. Os contratos serão em regime de trabalho temporário.

O grupo de distribuição norte-americano Walmart quer contratar 150.000 pessoas em regime part-time, até ao final de maio, para responder ao aumento da procura devido ao coronavírus. A empresa está à procura de profissionais para trabalhar nas lojas e nos centros de abastecimento e distribuição, avança a CNN (conteúdo em inglês, acesso gratuito).

Numa nota publicada na página oficial, a Walmart explica que, numa fase inicial, os contratos serão em regime temporário, mas podem vir a converter-se em contratos permanentes. Para conseguir contratar rapidamente, a empresa vai reduzir o tempo do processo de recrutamento de duas semanas para 24 horas.

“Sabemos que milhões de americanos, que normalmente estão empregados, estão temporariamente sem trabalho nesta fase e, ao mesmo tempo, sentimos uma forte procura nas nossas lojas. Queremos que as pessoas considerem a Walmart como uma forma de ganhar um dinheiro extra e prestar um serviço vital à comunidade“, sublinha na mesma nota o CEO da Walmart, Doug McMillon.

Mais de 500 milhões em bónus

A empresa adiantou ainda que, para premiar a “dedicação” e o “trabalho árduo” em tempo de crise, tem mais 500 milhões de dólares para distribuir pelos 2,2 milhões de trabalhadores que emprega em todo o mundo. Para os trabalhadores a full-time, o bónus será de 300 dólares — o equivalente a 277 euros –, e quem tem contrato a part-time vai receber 150 dólares, cerca de 140 euros, já no início do próximo mês.

Esta semana, a empresa de e-commerce Amazon anunciou que está a planear contratar mais 100 mil funcionários para os armazéns e entregas, numa altura em que regista um aumento no número de encomendas devido ao coronavírus. Por cá, também a Multipessoal anunciou que está à procura de trabalhadores para assegurar os serviços mínimos em cadeias de distribuição. Esta sexta-feira, o Lidl anunciou a contratação de mais 500 pessoas para reforçar as equipas das suas lojas e entrepostos, de norte a sul, de forma a “dar a melhor resposta possível aos cidadãos no atual contexto do país”.

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