Recorde de subsídios de desemprego não abala Wall Street. Sobe há três sessões
O recorde de pedidos de subsídio de desemprego nos EUA não abala Wall Street. As bolsas norte-americanas registam ganhos pelo terceiro dia consecutivo.
Nem a perspetiva de uma eventual recessão nos EUA e o número recorde dos pedidos de subsídio de desemprego abalam as bolsas norte-americanas. Wall Street recupera pelo terceiro dia consecutivo, depois de o Senado ter aprovado um plano estímulos de grande escala, no valor de dois biliões de dólares, para relançar a maior economia do mundo.
O S&P 500 abriu a sessão a avançar 1,27% para 2.507,07 pontos, mas já ganha 2,5%, ao mesmo tempo, Dow Jones chegou a somar 1,44% para 2.505,07 pontos, mas já passa a barreira dos 2%. Já o tecnológico Nasdaq valoriza 1,22% para 7.474.17 pontos.
A perspetiva de uma recessão e o aumento de casos de infeção pelo novo coronavírus parecem não abalar o sentimento dos investidores. Os EUA “podem estar em recessão”, mas o progresso no controlo da disseminação do vírus será determinante para que a economia possa reabrir completamente, alertou Jerome Powell, presidente da Reserva Federal americana. “O primeiro passo é ter controlar a propagação do vírus e depois retomar a atividade económica“, sinalizou.
Esta quinta-feira o Departamento do Trabalho divulgou um número preocupante: os EUA registaram um aumento recorde dos pedidos de subsídio de desemprego, dado que a maioria dos setores estão parados. Os dados apontam para 3,28 milhões pedidos, na semana terminada a 21 de março, de acordo com a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês). É um número recorde que se situa quase cinco vezes superior ao anterior recorde, registado em 1982, com 695 mil pedidos.
Pedidos de subsídio disparam
Para fazer face ao impacto económico da pandemia, o Senado aprovou esta quarta-feira um pacote de estímulos de dois biliões de dólares. Este plano histórico terá ainda que ser aprovado pela Câmara dos Representantes, de maioria democrata.
Também esta quinta-feira o Governo americano anunciou que a economia cresceu 2,3% em 2019.
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