Wall Street recupera. Johnson&Johnson vai testar vacina e soma quase 4%
Bolsas dos EUA recuperam, numa sessão que se espera de altos e baixos. Amazon, Apple e Microsoft, mas também a Johnson&Johnson, que se prepara para testar uma vacina para o Covid-19, sobem.
As bolsas dos EUA estão a prosseguir a trajetória de recuperação iniciada na semana anterior, apesar da volatilidade que continua instalada nos mercados de capitais. Os principais índices norte-americanos registam ganhos acima de 1%, numa sessão em que se antecipa de subidas e descidas, à medida que os investidores digerem as últimas notícias sobre o impacto do coronavírus na economia.
Depois de os futuros terem negociado em terreno misto, acompanhando o sentimento das principais praças europeias, Wall Street abriu a valorizar. O S&P 500 soma 1,17%, para 2.571,08 pontos, depois da valorização superior a 10% acumulada na semana passada. O industrial Dow Jones avança 1,01%, enquanto tecnológico Nasdaq ganha 1,26%.
A puxar pelos índices estão empresas como Amazon, Apple e Microsoft. A gigante fundada por Jeff Bezos recupera perto de 1,3%, para 1.924,71 dólares por ação, enquanto a fabricante do iPhone soma 1,76%, para 252,11 dólares. Já a tecnológica fundada por Bill Gates e liderada por Satya Nadella soma 3,31%, para 154,55 dólares cada título.
Também há destaques no setor farmacêutico, com a Abbott Labs a disparar 9,84% em bolsa, enquanto a Johnson & Johnson avança 3,91%, perante a notícia de que vai começar os testes de uma vacina para o novo coronavírus em humanos já a partir de setembro. Também efeito do novo coronavírus, as ações da Zoom Video continuam em forte alta: a empresa que gere um software de reuniões à distância soma mais 2,85%, numa altura em que uma parte significativa da população mundial ativa está em regime de teletrabalho.
A pandemia do coronavírus e as restrições que estão a ser impostas para a travar continuam a condicionar as negociações em Nova Iorque. Responsáveis da Casa Branca sinalizaram que as medidas para evitar a propagação da doença Covid-19, que implicam a quarentena e o encerramento de estabelecimentos não essenciais, poderão continuar em vigor por um longo período de tempo. Além disso, o presidente Donald Trump reforçou a recomendação de isolamento social à população, pelo menos por mais duas semanas.
Perante este sinal de que os EUA estarão dispostos a um prejuízo económico maior para travar um surto que já fez 2.500 vítimas no país, à semelhança de um largo conjunto de países da União Europeia, o preço do petróleo continua a cair face às expectativas de menor procura. O valor do barril de WTI chegou a cotar abaixo dos 20 dólares, estando agora a desvalorizar 6,37%, para 20,14 dólares, um mínimo de 2002.
Este deslize nos preços do petróleo está a castigar, sobretudo, as ações do setor petrolífero. A Chevron recua 1,57%, para 67,69 dólares, enquanto a perfuradora Exxon Mobil perde 1,65%, para 36,32 dólares.
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