Remote fecha ronda de 10 milhões de euros. Two Sigma Ventures lidera

Tecnológica simplifica processos de onboarding das empresas a partir de qualquer parte do mundo. Ronda vai permitir consolidar plataforma e entrar em 40 novos mercados até final do ano.

 

Os fundadores da Remote, Marcelo Lebre (ex-Unbabel) e Job van der Voort.D.R.

A Remote, startup de tecnologia que quer simplificar os processos globais de colocação de pessoas em empresas, acaba de anunciar ter concluído uma ronda de financiamento seed no valor de mais de 10,1 milhões de euros (11 milhões de dólares). Liderada pela Two Sigma Ventures, a ronda conta ainda com a participação dos fundos Index Ventures, General Catalyst, Liquid2, INKEF Ventures, Remote First Capital, e com investidores angel da GitLab e da HackerOne.

O financiamento servirá para expandir a plataforma de onboarding da Remote nos mercados onde já está presente, assim como avançar para 40 novos mercados até ao final deste ano, entre os quais o Canadá, a Alemanha, Estados Unidos e França, anunciou a empresa em comunicado.

Fundada em janeiro de 2019 por Marcelo Lebre (CTO) e Job van der Voort (CEO), a Remote surge com o “objetivo de simplificar a forma como as empresas contratam talento global”. “Com o rápido crescimento das trends em trabalho remoto, com um aumento sem precedentes dadas as circunstancias atuais, cada vez mais empresas procuram equipas distribuídas e globais de forma que trabalhem remotamente”.

“A Remote foi criada especificamente para resolver o maior problema destas empresas, a contratação de talento em qualquer lado do mundo de forma legal, e contratualmente válida. Assim sendo estamos hoje a preparar uma comunicação sobre os nossos planos”, esclarece Marcelo Lebre, em conversa com a Pessoas/ECO.

“Permitimos a qualquer empregador, tanto startups como grandes empresas, acelerar o crescimento do seu negócio e aceder a uma pool global de talento de forma simples e eficiente, especialmente durante estes tempos desafiantes e sem precedentes”, assegura Marcelo Lebre.

Com uma equipa de 20 pessoas espalhadas por vários países do mundo, os cofundadores têm a base em Portugal, assim como toda a equipa inicial. No entanto, a Remote já tem pessoas a trabalhar para a empresa de países como os Estados Unidos, Itália, Irlanda e Holanda.

“O shift para uma localização independente significa que muitas empresas vão começar a contratar talento em qualquer parte do mundo. Ao mesmo tempo, as companhias procuram construir uma equipa multinacional cada vez mais distribuída para conseguirem atingir os objetivos de negócio de forma cada vez mais eficiente e efetiva”, afirma a empresa em comunicado.

“Nos últimos anos, assistimos a uma mudança geracional para o trabalho remoto, mas as empresas rapidamente perceberam o quanto empregar pessoas em diferentes países é um processo complexo, difícil e consumidor de tempo. Folhas de pagamentos, benefícios e a adaptação de tudo às leis de trabalho locais rapidamente se torna muito arriscado para a maioria das startups e organizações. Resolver este problema globalmente e tornar possível empregar qualquer pessoa em qualquer país é extremamente poderoso”, afirma Villi Iltchev, partner da Two Sigma Ventures.

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