Cabeleireiros, livrarias e stands reabrem já, restaurantes só dia 18. O que já se sabe do plano Governo
As lojas com 200 metros quadrados, cabeleireiros, livrarias e stands de automóveis vão poder reabrir já na segunda-feira. A 18 de maio, reabrem lojas até 400 metros. Em junho abrirá restante comércio.
É um plano de reabertura da economia por fases. Já esta segunda-feira voltam a abrir portas as lojas com 200 metros quadrados, cabeleireiros, livrarias e stands de automóveis. A 18 de maio, mediante a evolução da pandemia, poderão ser reabertas lojas maiores, mas também os restaurantes e cafés, ainda que com condicionantes. E será obrigatória a utilização de máscara.
O plano é “abrirem agora algumas lojas de rua, de formato mais reduzido, onde não há grandes aglomerações de pessoas. Depois, a 18 de maio, prevê alargar as lojas que podem abrir e em paralelo mais alguns negócios”, revelou Rui Rio, depois da reunião com o Executivo. Entre esses negócios estão os restaurantes, ainda que neste caso haverá regras específicas.
Numa primeira fase, será permitida a reabertura do pequeno comércio, designadamente as lojas com até 200 metros quadrados, assim como cabeleireiros, esteticistas, barbearias, livrarias, stands de automóveis e ainda desportos individuais desde que os balneários permaneçam encerrados.
Depois, a 18 de maio, poderão abrir também os espaços comerciais com até 400 metros quadrados, embora as câmaras municipais venham a ter uma prerrogativa especial que lhe dará competência para autorizar a abertura de lojas com áreas superiores, desde que se responsabilizem pela segurança. Nesta data também poderão abrir portas cafés, pastelarias e restaurantes, mas com condições. No plano educativo, regressam os 11.º e 12.º anos. E ainda as creches, embora o Governo mantenha os apoios aos pais que decidam continuar com os filhos em casa.
Finalmente, no início do mês de junho, está prevista a reabertura das restantes lojas e ainda do pré-escolar.
Uma fonte adiantou ao ECO que os ginásios, bares, e estabelecimento noturnos ainda não têm previsão de abertura. Por outro lado, eventos de massas, como festivais, estão proibidos até final de agosto.
Todo este calendário está dependente do risco de contágio do coronavírus e condicionado à evolução da pandemia no país, seguindo um modelo que já foi implementado na Europa, nomeadamente na República Checa. Rui Rio, presidente do PSD, adiantou que haverá sempre uma avaliação antes de se avançar para uma nova fase de abertura da economia.
“Antes de fazer o segundo passo, avaliar o que aconteceu no passado, e o mesmo no terceiro passo, em junho”, referiu Rui Rio, salientando que os sociais-democratas sugeriram ao Executivo a “utilização obrigatória de máscaras em espaços fechados”, sugestão que foi acolhida.
(Notícia atualizada pela última vez às 20h24)
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