Apima estuda novos formatos de promoção internacional devido ao coronavírus

As restrições de concentrações de pessoas provocaram alterações aos modelos das feiras e encontros empresariais. Por isso, a Apima e a AICEP estudam novos formatos e canais de promoção internacional.

Face aos constrangimentos provocados pela pandemia de Covid-19, a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (Apima) e a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) estão a definir novos modelos de promoção internacional, assentes na tecnologia e no digital.

As restrições de concentrações de pessoas provocaram alterações aos modelos das feiras e encontros empresariais. Nesse sentido, a associação “está já a definir com a AICEP e demais entidades novos formatos e canais de promoção internacional, com um forte enfoque na tecnologia e no digital”, revela Gualter
Morgado, diretor executivo da Apima, em comunicado.

Além disso, e no âmbito da aceleração dos pagamentos relacionados com o programa Portugal 2020 anunciados pelo Governo, a Apima vai distribuir “nas próximas duas semanas, cerca de dois milhões de euros de incentivos” relativos a dois projetos conjuntos de internacionalização. Este montante será distribuído por mais de 200 milhões de empresas e inclui também o adiantamento relativo a feiras de janeiro e fevereiro deste ano.

Em comunicado, a associação revela ainda que no ano passado as exportações do cluster imobiliário atingiram os 1,83 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 32%. Este é considerado um valor recorde e, segundo à Apima, foi possível através da participação de 954 eventos nos últimos cinco anos, com um investimento total de 45 milhões de euros.

Assim, entre 2014 e 2019, verificou-se uma subida de vendas em mercados estrangeiros, nomeadamente no “francês (34%) e espanhol (25%), mas também na penetração em novos mercados, como o alemão e o americano”, aponta a associação.

Gualter Morgado destaca o facto de “as empresas nacionais se terem afirmado com base na qualidade dos produtos, na inovação e no design, e não no fator preço”, bem como, terem apostado na personalização e na customização dos produtos, permitindo que “este crescimento assente não só na consolidação das grandes indústrias, mas também no aumento do número de empresas exportadoras”, conclui.

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