Metro de Lisboa arranca expansão com contrato de 48,6 milhões de euros

Metro de Lisboa assinou o contrato referente à execução dos toscos entre o término da Estação Rato e a Estação Santos. Contrato foi adjudicado à Zagope por 48,6 milhões mais IVA.

O Metropolitano de Lisboa assinou, esta quarta-feira, o primeiro contrato no âmbito da concretização do plano de expansão do Metropolitano de Lisboa – Prolongamento das Linhas Amarela e Verde (Rato – Cais do Sodré). Este é referente à execução dos toscos entre o término da Estação Rato e a Estação Santos.

A empresa contratada foi a Zagope-Construção e Engenharia, pelo preço contratual de 48,6 milhões de euros mais IVA, revelou a empresa em comunicado.

Segundo a empresa pública, a “execução da Empreitada de Projeto e Construção dos Toscos, no âmbito da concretização do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa – Prolongamento das Linhas Amarela e Verde (Rato – Cais do Sodré)” é composta pelo Lote 1 – Execução dos toscos entre o término da Estação Rato e a Estação Santos e pelo Lote 2 – Execução dos toscos entre a Estação Santos e o término da Estação Cais do Sodré”, lê-se na nota.

“A presente empreitada tem o prazo global de execução de 960 dias, contados após a emissão de visto prévio pelo Tribunal de Contas”, explica a empresa.

O plano de expansão do Metropolitano de Lisboa tem como objetivo contribuir para a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável.

O ministro do Ambiente assegurou esta quarta-feira que a construção da linha Circular no Metropolitano de Lisboa, com o prolongamento das linhas Amarela e Verde, vai servir os lisboetas como quem vem de fora, pelo que “estranha” a polémica.

“Confesso que não consigo entender a polémica que se gerou. Este é um investimento fundamental para criar um grande anel entre o Cais do Sodré (linha Verde) e o Campo Grande (linha Amarela)”, afirmou o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Matos Fernandes, no âmbito da cerimónia de assinatura da primeira empreitada do plano de expansão da rede do Metropolitano de Lisboa.

Quanto ao anel que se vai criar com a linha Circular, o ministro disse que tem duas funções primícias, nomeadamente “criar mais oferta onde há mais procura, e havendo, obviamente, horas de ponta, mais contínua ao longo do dia”.

“Resolvido o problema de mobilidade no coração da cidade de Lisboa ou, se preferirem, no coração da Área Metropolitana de Lisboa, é mesmo tempo de começar a pensar em estender as linhas axiais”, declarou João Matos Fernandes, considerando que sem o prolongamento das linhas Amarela e Verde, entre as estações Rato – Cais do Sodré, “é impossível pensar-se na extensão” da rede do Metropolitano.

Para o ministro do Ambiente, o mais difícil num sistema de transportes coletivos é ser capaz de ajustar a oferta à procura, pelo que a construção da linha Circular pode “melhor servir não só quem circula em Lisboa como quem vem de fora de Lisboa”. “Vamos servir melhor o Cais Sodré, que é o mais importante pólo de transportes na cidade de Lisboa e em toda a Área Metropolitana, porque aí chegam vários dos navios que vem da Margem sul e aí acaba a linha de Cascais”, sustentou.

(Notícia atualizada às 20h10)

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