Hoje nas notícias: Costa Silva, Mexia e Ramalho
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
A visão de António Costa Silva sobre a presença do Estado na economia continua a marcar a atualidade, com o gestor a desdobrar-se em entrevistas para explicar o que defende, e como defende, depois de ter sido escolhido pelo Governo para desenhar o plano de retoma da economia portuguesa. Mas outros dois gestores estão nas notícias esta quarta-feira: António Mexia, que foi confrontado com quatro crimes de corrupção; e António Ramalho, que diz que o “custo reputacional” do Novo Banco está prestes a chegar ao fim.
“Sou absolutamente contra as visões estatizantes ou coletivistas da economia”
A frase “é preciso mais Estado na economia” tem marcado a atualidade. Foi dita por António Costa Silva, gestor designado pelo Governo para desenhar o plano de retoma da economia portuguesa no pós-crise, e rebatida pelo presidente do PSD, Rui Rio, que considerou ser preciso “menos Estado”. Agora, em entrevista ao Público, Costa Silva continua a explicar em mais detalhe a sua visão: “Sou absolutamente contra as visões estatizantes ou coletivistas da economia”, garantiu. “O que pus no plano é um pacto entre o Estado e as empresas a dizer claramente o que o Estado pode fazer e o que as empresas podem fazer”, explicou, um dia depois de reiterar, noutra entrevista, que “se o Estado não intervém na economia, a economia entra em estado de coma”.
Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado).
Mexia confrontado com quatro crimes de corrupção
Durante a audiência com o juiz Carlos Alexandre e dois procuradores, António Mexia foi confrontado com quatro crimes de corrupção ativa e um crime de participação económica em negócio. Os crimes de corrupção têm a ver com os negócios praticados com Manuel Pinho, enquanto o crime de participação económica em negócio é relativo à adjudicação da construção da barragem do Baixo-Sabor ao consórcio do Grupo Lena/Odebrecht. Durante a audiência, o atual presidente executivo da EDP recusou falar, limitando-se a ler uma declaração.
Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).
António Ramalho: “Custo reputacional” do Novo Banco termina este ano
A história repete-se ano após ano, desde a venda do Novo Banco ao fundo Lone Star: a administração ativa o mecanismo de capital contingente, negociado no âmbito do contrato assinado com o Fundo de Resolução; o Estado injeta dinheiro no banco e a polémica acontece. Só que agora, com este mecanismo prestes a esgotar-se, o presidente executivo do Novo Banco considera que este “custo reputacional” deverá ter fim este ano: “O custo reputacional que o Novo Banco suporta anualmente só terminará com o sucesso da reestruturação que este ano se pretende concluir”, afirma o gestor.
Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
Faltam chegar 887 ventiladores a Portugal
O Ministério da Saúde comprou 1.151 ventiladores à China, mas só chegaram 264 a Portugal, o equivalente a cerca de 23% do total da encomenda. Cada um destes ventiladores custou, em média, 18.200 euros ao Estado, o que perfaz um total de 20,9 milhões de euros. Os restantes 887 ventiladores que faltam chegar estão retidos na China: 443 na Embaixada de Portugal em Pequim e 444 não foram sequer entregues à embaixada.
Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).
Parlamento alarga proteção a diabéticos e hipertensos
O Parlamento caminha no sentido de alargar a proteção a doentes diabéticos e hipertensos no atual contexto de pandemia. PSD, PCP e BE entendem que as pessoas com estas comorbilidades e que não tenham condições para estar em teletrabalho devem ter o direito de ter as faltas justificadas na entidade empregadora, ao abrigo de um regime especial. Um diploma do Governo previa inicialmente que fosse assim, mas foi depois alterado pelo Executivo. Agora, estes partidos tencionam pedir uma apreciação parlamentar para forçar a inclusão destas pessoas no direito às faltas justificadas. Além disso, o PAN também vai apresentar uma iniciativa do mesmo tipo e o CDS também estará de acordo, pelo que deverá estar reunido o consenso para alterar o diploma governamental.
Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).
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