Dados do desemprego e tecnológicas penalizam Wall Street
As bolsas norte-americanas acompanharam a tendência de quedas que se observou na Europa. Dados do desemprego e as ações das empresas tecnológicas pressionaram as bolsas do outro lado do Atlântico.
As praças norte-americanas voltaram às perdas, após quatro sessões consecutivas com ganhos. Wall Street acompanhou a tendência de quedas que se observou na Europa, mesmo depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter anunciado um reforço do carregamento da “bazuca”. Além disso, os dados do desemprego, bem com, as ações das empresas tecnológicas pressionaram as bolsas do outro lado do Atlântico.
O índice de referência S&P 500 desvalorizou 0,41% para 3.110,22 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valorizou 0,05% para 26.281,82 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq caiu 0,77% para 9.608,10 pontos.
Apesar de os índices norte-americanos estarem em queda, as perdas são substancialmente menores do que as registadas nos meses anteriores. “Desde o pico do índice S&P 500 em 19 de fevereiro até o mercado em baixa em 23 de março, as ações perderam 33,9%”, detalhou Ryan Detrick, analista de mercado na LPL Financial, em declarações à Reuters. “Agora, 50 dias depois, as ações subiram 39,6%, para o maior rali de 50 dias desde que o S&P 500 mudou para 500 ações em 1957.”
Os investidores estão a “digerir” os dados revelados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho sobre número de norte-americanos que pediram apoio no desemprego, que caiu na última semana pela primeira vez desde meados de março. Os novos pedidos de subsídio de desemprego totalizaram os 1,87 milhões de euros na semana que terminou a 30 de maio, abaixo dos 2,1 milhões da semana anterior. Os economistas sondados pela Reuters apontava para pedidos na ordem dos 1,8 milhões.
Além disso, os títulos das principais empresas de tecnologia pressionaram o mercado norte-americano. As ações do Facebook e Netflix caíram mais de 1,6%, ao passo que a Amazon fechou recuou 0,7%. Já a Alphabet, dona da Google, e a Apple caíram mais de 0,8%.
No cenário europeu, apesar deste alívio dado pelo reforço da injeção do BCE em mais 600 mil milhões de euros de compras que vão concretizar-se até ao ao final de junho do próximo ano, totalizando 1,35 biliões de euros., os investidores continuam preocupados com a dimensão incerta do impacto económico do coronavírus na economia europeia.
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