Wall Street volta ao escritório. Índices recuam com aumento de casos de Covid-19
No dia em que traders e banqueiros puderam voltar aos escritórios, as bolsas norte-americanas recuam face ao aumento no número de casos de Covid-19 no país.
As bolsas norte-americanas iniciaram a semana de negociações oscilando entre ganhos e perdas, no dia em que os profissionais das finanças puderam voltar aos escritórios em Nova Iorque, perante o levantar das restrições implementadas para travar o novo coronavírus. Os sinais de retoma da economia estão a animar os investidores, mas o número de casos confirmados de Covid-19 está novamente a subir em algumas regiões dos EUA.
Depois de uma abertura com os três principais índices em terreno positivo, as bolsas rapidamente inverteram a tendência, acompanhando o recuo da generalidade das praças europeias. O S&P 500 perde 0,47%, o industrial Dow Jones desvaloriza 0,62% e o tecnológico Nasdaq cede 0,16% esta segunda-feira.
Os casos de coronavírus nos EUA aumentaram 15% nas últimas duas semanas e a Casa Branca admitiu que está a preparar-se para uma segunda vaga da pandemia no outono. Esta informação está a gerar nervosismo nos mercados, com o aumento das expectativas da necessidade de novas restrições semelhantes às de março e de abril a condicionarem as negociações nos mercados de capitais.
Algumas das ações mais penalizadas pela pandemia estão novamente em queda. É o caso da American Airlines, que recua 5,47%, isto depois de revelar que pode precisar de 3,5 mil milhões de dólares para fazer frente à crise. Ainda no setor dos transportes, a Norwegian Cruise Line perde quase 6%, enquanto a Carnival Corp, que é a maior operadora de cruzeiros do mundo, desvaloriza 4,71%.
Em sentido inverso e a travar a desvalorização estão os títulos da Apple. A empresa realiza esta segunda-feira a conferência anual de programadores WWDC, desta vez num formato virtual por causa da pandemia. A empresa ganha 0,94%, para 352,83 dólares cada ação.
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