Lojas e restaurantes pedem desconto de 40% nas rendas até dezembro

Os estabelecimentos de comércio, serviços e restauração pedem uma redução de 40% nas rendas até dezembro, mas também a suspensão da taxa liberatória para os senhorios.

Os estabelecimentos de comércio, serviços e restauração continuam a alertar para a situação em que se encontram devido à pandemia. Assim, as três associações que representam o setor uniram-se e pedem uma redução de 40% nas rendas entre abril e dezembro, mas também isenções fiscais para os senhorios, nomeadamente a suspensão da taxa liberatória.

Num comunicado conjunto, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e a Associação das Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) dizem, em comunicado, ser uma questão de “justiça” que os custos com as rendas possam ser “repartidos entre empresas, senhorios e o Estado”.

Embora aplaudam a aprovação recente no Parlamento de suspensão da renda fixa nos centros comerciais até março de 2021, estas três associações sublinham que “importa também encontrar soluções para apoiar os estabelecimentos de comércio, serviços e restauração que estiveram encerrados ou cuja atividade esteve e ainda se encontra altamente restringida por imposição legal”.

Assim, afirmando que a maioria das empresas não consegue suportar os custos que existiam antes da pandemia, estes estabelecimentos pedem uma “redução de 40% do montante das rendas entre 1 de abril e 31 de dezembro de 2020”, refere o comunicado. Ao mesmo tempo defendem a “suspensão, no mesmo período, da taxa liberatória a que estão sujeitos os senhorios em termos de IRS”.

Para as associações, esta é uma “proposta que reparte os sacrifícios” e que “pode dar um contributo fundamental para a viabilidade económica destas empresas e para a manutenção de um grande número de postos de trabalho”.

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