Reclamações online disparam durante confinamento
Durante o confinamento, os portugueses recorreram ao Livro de Reclamações Eletrónico, que viu o número de queixas aumentar 171% no primeiro trimestre.
Em altura de confinamento, os consumidores apostaram nos meios que tinham à disposição digitalmente para formalizar queixas. O número de reclamações no Livro de Reclamações Eletrónico (LRE) no primeiro semestre de 2020 aumentou 171% face ao mesmo período do ano anterior, revela o Jornal de Negócios (acesso pago).
Foram mais de 82 mil as queixas registadas entre janeiro e junho deste ano, enquanto, no ano passado, o número se fixou nas 30,3 mil. A maioria das reclamações foi dirigida ao setor das comunicações, algo que tem sido uma tendência no país há vários anos e não mudou com os portugueses mais tempo em casa, em teletrabalho e com as crianças a ter aulas à distância, e mais dependentes das telecomunicações.
O aumento das compras online, numa altura em que a maioria das lojas estava de portas fechadas, também ajudou a motivar mais queixas. O Portal da Queixa recebeu cerca de nove mil queixas relacionadas com o comércio eletrónico, número que representa um aumento de 213%, adianta o Diário de Notícias (acesso livre).
As compras nos supermercados online, tendência que aumentou durante esta época de pandemia, também viram um aumento nas reclamações, de 254%. Ainda assim, foram as entregas de correios e encomendas que concentraram o maior número de queixas (14.014, mais 137%), algo que era também já comum antes da pandemia, sendo que os CTT lideraram as reclamações.
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