Hoje nas notícias: Salário mínimo, emprego e rendas

  • ECO
  • 17 Setembro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Daniel Bessa, contesta a mais-valia de aumentar o salário mínimo no quadro atual, considerando que para que pudesse de facto ajudar este teria de subir até aos “mil euros por mês”. A entrevista ao antigo ministro da Economia é um dos destaques no dia em que é também noticiado que o Parlamento deve estender até ao final do ano a proteção às rendas e o travão aos despejos, e que os pareceres sobre os horários desfasados que Governo quer impor para travar a propagação da pandemia são arrasadores.

Daniel Bessa. “Aumentar o salário mínimo não vai ajudar nada”

Daniel Bessa, antigo ministro da Economia de António Guterres, diz que o próximo Orçamento do Estado tem de “mitigar a desgraça” imposta pela pandemia, mas considera que aumentar o salário mínimo não dá garantias. “O pior dos momentos para aumentar o salário mínimo é aquele em que o desemprego tende a explodir, porque se o desemprego tende a explodir, e isso é um problema, aumentar o salário mínimo não vai ajudar nada”, diz em entrevista à Renascença/Público, acrescentando que tal só ajudaria se fossem “mil euros por mês”. Leia a notícia completa na Rádio Renascença (acesso livre).

Parlamento estende proteção às rendas até final do ano

O PCP e o Bloco de Esquerda apresentaram dois projetos-lei para estender — até final de 2021 e até ao final do ano, respetivamente — as regras criadas no âmbito da pandemia que travam o fim dos contratos de arrendamento e dos despejos. Estas propostas serão debatidas esta quinta-feira em Plenário e o PS admite que há margem para avançar com o prolongamento desta proteção até ao final do ano, que termina no final deste mês. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Apoios para criar emprego geram procura cinco vezes maior que oferta

Foi a 15 de julho que arrancou o +CO3SO, com uma dotação inicial de 90 milhões de euros que o Governo estimava que fosse permitir criar 1.600 postos de trabalho em todo o país. Contudo, a primeira fase recebeu 4.434 candidaturas, para uma procura de fundos de 487,5 milhões de euros, ou seja, cinco vezes mais do que a oferta disponível. O sucesso foi tal que a ministra da Coesão Territorial já já não consegue garantir que vá abrir a segunda fase. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

“Príncipe” da política portuguesa recebe luvas de 3,6 milhões de euros

A construtora brasileira Odebrecht, envolvida no caso Lava Jato, terá alegadamente pago a um político português, protegido com o nome de código “Príncipe”, luvas de mais de 3,6 milhões de euros. Estes pagamentos, que aconteceram entre setembro de 2008 e março de 2009, estão a ser investigados pelo Ministério Público no âmbito do Caso EDP e estarão relacionados com a obra da barragem do Baixo Sabor, que pertence à elétrica portuguesa e que foi construída pela Odebrecht e pelo Grupo Lena. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Pareceres arrasam horários desfasados que Governo quer impor

Os pareceres sobre os horários desfasados que o Governo quer impor devido à pandemia são arrasadores. Patrões e sindicatos criticam o projeto do Governo para mudar, obrigatoriamente, a organização do trabalho nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, implementando, por exemplo, horários desfasados nas empresas com mais de 50 trabalhadores ao serviço em simultâneo. Os pareceres que tinham de ser enviados ao Ministério do Trabalho pelos parceiros sociais, não apenas criticam o projeto como dizem que é “desnecessário” e “confuso”, como se pode ler no documento da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP). Leia a notícia completa na TSF (acesso livre).

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