Mais de metade da linha de apoio às microempresas de turismo já foi usada
Linha de Apoio a Microempresas do Turismo abrange atividades de alojamento turístico, restauração e bebidas, animação turística, agências de viagens e organização de eventos tem dotação de 90 milhões.
A Linha de Apoio a Microempresas do Turismo já aprovou 6.337 operações, que vão receber um financiamento de 50 milhões de euros. De acordo com o balanço feito pelo Ministério da Economia, ao ECO, isto significa que mais de metade da dotação da linha já foi utilizada (55%).
“A Linha de Apoio a Microempresas do Turismo, abrangendo, nomeadamente, as atividades de alojamento turístico, de restauração e bebidas, da animação turística, das agências de viagens e da organização de eventos passou a ter uma dotação orçamental de 90 milhões de euros”, recorda fonte oficial do Ministério da Economia.
O recurso a este apoio, assegurado por saldos de gerência do Turismo de Portugal, surge na sequência do forte impacto da pandamia. Em julho até houve uma recuperação face ao mês anterior, graças ao turismo interno, mas ainda assim houve uma quebra homóloga de 60%. Em julho, Portugal recebeu um milhão de hóspedes, responsáveis por 2,6 milhões de dormidas, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística. Não é pois de estranhar que o Turismo esteja entre os princiais setores que se candidataram aos apoios desenhados para a fase da retoma da economia: o incentivo à normalização da atividade empresarial e o apoio à retoma progressiva.
Esta linha, que é gerida diretamente pelo Turismo de Portugal, foi lançada em março, com uma dotação inicial de 60 milhões de euros, mas depois acabou por ser reforçada para 90 milhões, no final de agosto, tendo em conta a forte procura em virtude dos impactos da pandemia no setor. Foi, precisamante, para colmatar esses efeitos que a linha foi criada.
As 6.337 operações já aprovadas são levadas a cabo por empresas ou empresários em nome individual, com menos de dez postos de trabalho e cujo volume de negócios anual, ou balanço total anual, não exceda os dois milhões de euros. O apoio financeiro é calculado tendo em conta o número de trabalhadores existentes na empresa em fevereiro deste ano, multiplicando por 750 euros por cada trabalhador e pelo período de três mês, até ao montante máximo de 20 mil euros por cada empresa. Além disso, este apoio não vence juros e é reembolsado em três anos, com um período de carência de um ano.
O último balanço desta linha de tesouraria, para minimizar o impacto da redução da procura na atividade turística devido à Covid-19, dava conta de mais de 5.000 empresas que tinham recebido luz verde para obter este apoio, com um financiamento associado de cerca de 40 milhões de euros, no espaço de pouco mais de dois meses.
Esta linha é
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