Banco de Portugal impõe coimas de 14,3 milhões no terceiro trimestre
Supervisor liderado por Mário Centeno decidiu 31 processos de contraordenação no terceiro trimestre deste ano. Multas aplicadas ascendem aos 14,3 milhões, dos quais 5 milhões estão suspensos.
O Banco de Portugal aplicou coimas no valor de 14,3 milhões de euros relativas as decisões de processos de contraordenação que foram proferidas durante o terceiro trimestre deste ano. Deste montante, 5,05 milhões estão suspensos na sua execução, acrescenta o supervisor bancário liderado por Mário Centeno.
Segundo a Síntese da atividade sancionatória do Banco de Portugal, divulgada esta sexta-feira, o Banco de Portugal instaurou 36 processos de contraordenação entre julho e setembro deste ano, período durante o qual decidiu ainda 31 processos.
No que diz respeito aos casos de contraordenação decididos, a maior parte refere-se a infrações às regras em matéria de recirculação de numerário (nove processos) e a infrações de natureza prudencial (seis processos), de acordo com o supervisor financeiro.
Outros dois processos decididos pelo Banco de Portugal no decurso do terceiro trimestre respeitam a infrações a deveres relativos à prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo e há ainda uma decisão sobre infrações relacionadas com atividade financeira ilícita.
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