Google Trends: Do país em estado de calamidade à seleção sem CR7
Cá dentro, Portugal regressou esta semana ao estado de calamidade. Lá fora, 17 milhões de americanos já votaram nas presidenciais. Nos negócios, Google vai formar 3.000 programadores em Portugal.
António Costa apresentou novas medidas para travar o aumento de casos de Covid-19. E foram essas medidas, bem como a perspetiva de obrigação de uso de máscara na rua e de instalação da Stayaway Covid que dominaram pesquisas do Google em Portugal, isto numa semana em que até Cristiano Ronaldo foi apanhado pela pandemia. O craque português viu-se forçado a abandonar os convocados de Fernando Santos.
O regresso do país ao estado de calamidade foi, incontornavelmente, o grande tema da semana nas pesquisas do Google. Com o aumento exponencial de novos casos de Covid-19 em Portugal, atingindo novos recordes consecutivos de casos diários de infeção, o Governo de António Costa foi obrigado a definir novas medidas para tentar controlar o avanço da pandemia.
Assim, na quarta-feira passada, o primeiro-ministro anunciou que a partir de quinta-feira, dia 15 de outubro, Portugal passava novamente para o estado de calamidade e anunciou um conjunto de medidas, mas nem todas foram bem recebidas pela generalidade dos portugueses, como foi o caso da obrigatoriedade de instalar a aplicação de contact tracing StayAway Covid.
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“Em toda a Europa, temos vindo a verificar um agravamento progressivo e consistente da situação da pandemia de Covid-19 desde meados de agosto. Infelizmente, Portugal não é exceção e podemos classificar a evolução da pandemia no nosso país como uma evolução grave”, disse António Costa, no mesmo dia em Portugal registou 2.072 novos casos de infeção por Covid-19, estabelecendo um novo recorde diário, que foi ultrapassado nos dias seguintes.
Até Ronaldo apanhou a Covid-19
A notícia de que mais um jogador da seleção portuguesa estava infetado com o novo coronavírus também não passou despercebida no top de pesquisas da semana passada, sobretudo quando falamos do nome de Cristiano Ronaldo. Na véspera do jogo frente à Suécia, a contar para a fase de grupos da Liga das Nações, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) confirmou que o internacional português tinha testado positivo ao coronavírus.
“Cristiano Ronaldo foi dispensado dos trabalhos da Seleção Nacional após teste positivo para Covid-19, pelo que não defrontará a Suécia”, dizia o comunicado no site da FPF. O jogador “está bem, sem sintomas e em isolamento”. No dia seguinte, o jogador seguiu viagem para Itália para prosseguir a recuperação junto da equipa médica da Juventus.
Cristiano Ronaldo foi o terceiro jogador da seleção nacional a acusar positivo no teste à Covid-19. O defesa central José Fonte já tinha acusado positivo na semana passada, assim como o guarda-redes Anthony Lopes, tendo ambos sido dispensados dos trabalhos da seleção.
Não há só vírus. Também houve Apple
A Apple anunciou esta semana o lançamento de quatro iPhones novos: o 12 Mini, o 12, o 12 Pro e o 12 Pro Max. A novidade foi apresentada um mês depois da marca norte-americana ter apresentado um novo iPad e Apple Watch. Em Portugal, os preços começam nos 829 euros (iPhone 12 mini 64 GB) e vão até aos 1.629 euros (iPhone 12 Pro Max 512 GB).
Nas redes sociais, as reações foram muitas à novidade apresentada pela Apple, mas quando se soube que a caixa do novo smarphone da Apple não incluem adaptador elétrico nem auscultadores foram muitos os utilizadores que quiseram mostrar o seu desagrado.
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Lá fora
- Filho de Trump também testou positivo à Covid-19. Barron Trump, de 14 anos, filho de Donald Trump e Melania Trump, também testou positivo à Covid-19. O anúncio foi feito por Melania Trump que disse o filho está assintomático.
- Pessoas com sangue tipo O correm menos risco de contrair Covid-19. Dois estudos publicados na última quarta-feira na Blood Advances sugerem que pessoas com sangue tipo O são menos vulneráveis à infeção pelo novo coronavírus.
- Mais de 17 milhões de americanos já votaram. Com as eleições presidenciais americanas cada vez mais próximas, agendadas para o dia 3 de novembro, cerca de 17 milhões de americanos já votaram através do voto por correspondência ou voto antecipado.
Nos negócios
- Facebook proíbe negar o Holocausto. O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou esta semana que qualquer conteúdo que “negue ou distorça o Holocausto” será eliminado. Em 2018, Zuckerber tinha defendido que a rede social não devia eliminar publicações a negar o Holocausto. Agora, dois anos depois, o responsável máximo pelo Facebook mudou de opinião. “A minha opinião sobre o tema evoluiu ao ver dados que mostram um aumento na violência anti-semita”.
- Pandemia “aumenta desigualdades”. “A pandemia vai reverter o progresso feito desde os anos 1990 em termos de redução da pobreza mundial e vai aumentar a desigualdade”, disse o FMI num documento divulgado na passada terça-feira.
- Google vai formar 3.000 programadores em Portugal. Até ao final do ano, a Google prevê 12 webinars sobre as fundações do Android, Tensor Flow, passando ainda por uma componente de Cloud e de Machine Learning. Até ao momento, mais de 83.000 portugueses foram formados em competências digitais através do programa da Google Atelier Digital, iniciado em 2016.
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