Farfetch dispara 14% após acordo de 1,1 mil milhões com Alibaba e Richemont
A Farfetch, fundada pelo português José Neves, está a disparar mais de 14% em Wall Street, após ter fechado um acordo com o grupo chinês Alibaba e com a suíça Richemont no valor de 1,1 mil milhões.
A Farfetch, fundada pelo português José Neves, está a disparar mais de 14% em Wall Street, depois de ter fechado um acordo de parceria com o grupo de e-commerce chinês Alibaba e com a suíça Richemont no valor de 1,1 mil milhões de dólares.
As ações da Farfetch estão a subir 14,18% para 43,15 dólares, o valor mais elevado desde que entrou na bolsa, no dia 21 de setembro de 2018, depois de um IPO que avaliou a empresa em 20 dólares por ação.
Este desempenho surge depois de a Farfetch, uma plataforma online de comércio de artigos de luxo, ter anunciado esta quinta-feira que fechou um acordo de 1,1 mil milhões de dólares para “acelerar a digitalização da indústria do luxo”.
O contrato prevê um investimento de 600 milhões de dólares repartidos entre a Alibaba e a Richemont em obrigações convertíveis na Farfetch Limited, e ainda mais 500 milhões de dólares (repartidos pelas duas empresas) na Farfetch China, uma joint venture que incluirá um marketplace na região chinesa.
Esta sexta-feira, o banco de investimento americano Wells Fargo subiu o price target da Farfetch dos 20 dólares para os 42 dólares, uma subida superior a 100% na avaliação da empresa.
Farfetch brilha após acordo de 1,1 mil milhões
Fonte: Reuters
Neste momento, a Farfetch apresenta uma capitalização bolsista na ordem dos 12,84 mil milhões de dólares, cerca de 10,8 mil milhões de euros. É um valor de mercado superior ao das retalhistas nacionais Jerónimo Martins (8,5 mil milhões de euros) e Sonae (1,1 mil milhões) em conjunto.
Em 2019, a Farfetch registou um volume de negócios de cerca de dois mil milhões de dólares, ainda que tenha registado prejuízos de 374 milhões, uma subida de 140% face ao ano anterior.
(Notícia atualizada às 15h07)
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