5G volta a atirar Nos ao tapete. Cai 1% e pesa na bolsa de Lisboa

A bolsa de Lisboa negoceia esta sexta-feira em terreno negativo penalizada não só pela telecom, mas também pelas energia e retalho. Por toda a Europa, a sessão está a ser de correções.

Numa altura de incerteza sobre o futuro do 5G, a Nos tem sido vista com cautela pelos investidores. Após a última sessão ter sido positiva, a telecom voltou a negociar em terreno negativo esta sexta-feira, pesando no PSI-20. Penalizadaotambém pela Galp Energia e Sonae, o índice de referência nacional cede 0,21% para 4.360,89 pontos.

A empresa liderada por Miguel Almeida cai 1% para 2,89 euros por ação, depois de ter anunciado que vai avançar com uma providência cautelar no Tribunal Administrativo de Lisboa para forçar a Anacom a tirar a licença de 5G da Dense Air. O 5G já tinha levado, no início da semana, a um corte na recomendação das ações.

Além da Nos, também a Sonae negoceia em terreno negativo, a perder 0,8% para 0,63 euros por ação, enquanto a Jerónimo Martins avança 0,91% para 14,35 euros. Ambas terão a atividade afetada nos próximos fins de semana devido ao recolher obrigatório, mas a dona da cadeia Pingo Doce — que esteve especialmente envolta em polémica — tem um negócio menos exposto ao mercado nacional.

Na energia, a EDP desliza 0,20% para 4,54 euros, a EDP Renováveis perde 0,11% 17,80 euros (a aliviar dos máximos históricos tocados nas últimas sessões) e a Galp Energia desvaloriza 0,6% para 8,586 euros. O BCP avança 0,42% para 0,0949 euros.

Lisboa acompanha a tendência negativa na Europa causada pelo agravamento no número de casos de Covid-19. O Stoxx 600 e o francês CAC 40 caem 0,2%, o britânico FTSE 100 perde 0,7%, o alemão DAX desliza 0,1% e o espanhol IBEX 35 desvaloriza 0,5%. Ainda assim, as bolsas europeias deverão fechar a segunda semana consecutiva de ganhos.

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