Digital Nomad Village: a nova vila para nómadas digitais na Madeira
O Digital Nomads Madeira, uma parceria entre a Startup Madeira e o governo regional, quer pôr a Madeira no mapa dos nómadas digitais. O projeto-piloto arranca no Funchal com o Digital Nomad Village.
O teletrabalho é a nova forma de trabalhar para milhares de pessoas mas não mudou muito para os nómadas digitais. Para criar mais uma alternativa para estes trabalhadores, nasceu o Digital Nomads Madeira, um projeto de parceria entre o governo regional da Madeira e da Startup Madeira, que tem como objetivo criar condições para atrair nómadas digitais de todo o mundo para o arquipélago, colmatando a quebra no turismo e potenciando as vantagens da ilha. O primeiro passo arranca com o projeto-piloto, o Digital Nomad Village, uma vila para os nómadas digitais no município de Ponta do Sol, no Funchal.
“A Madeira tem as condições perfeitas para atrair nómadas digitais com a sua beleza natural, atividades na natureza, cultura e fantásticas condições climáticas durante todo o ano. Urgia a criação de uma estratégia integrada de atração deste mercado para o arquipélago de forma a dar a conhecer a Madeira como um dos melhores locais no mundo para trabalhar remotamente”, explica a organização do projeto, em comunicado oficial.
Além de criar um novo local de trabalho para os nómadas digitais, o projeto espera ter impacto na economia local, colmatando a redução de turistas e a sazonalidade do mercado turístico. “A vila tem as condições perfeitas para nómadas que procuram o sol e um estilo de vida tranquilo rodeados de natureza e será a primeira vila nómada do mundo. A beleza natural da vila, o acesso ao mar, à natureza e a excelente internet são os cartões de visita desta bela vila para atrair nómadas digitais de todos os pontos do globo”, lê-se ainda no comunicado.
Na Ponta do Sol, os nómadas digitais terão acesso a um espaço de coworking gratuito, ajuda na reserva de apartamentos ou hotéis, pequenos eventos, atividades desportivas e o contacto com uma comunidade de trabalhadores remotos para criar oportunidades de negócio e networking com a comunidade local. O período mínimo de estadia será de um mês, podendo chegar até aos 6 meses.
O projeto foi impulsionado por Gonçalo Hall, cofundador da Remote Europe e nómada digital, em parceria com a Startup Madeira e governo regional da Madeira.
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