Ironhack capta 16,5 milhões de euros. Quer alargar oferta no campus de Lisboa

A escola de tecnologia quer expandir a capacidade de aprendizagem remota e alargar a oferta formativa no campus de Lisboa, assim como crescer na área da formação para empresas.

A escola Ironhack fechou nova ronda de financiamento Série B de 16,5 milhões de euros (20 milhões de dólares), anunciou a empresa em comunicado. O investimento, liderado pelo fundo americano Lumos Capital e com a participação do Fundo Catalisador da Endeavor, e de outros investidores como a Brighteye e a Creas, vai servir para expandir a capacidade de aprendizagem remota e alargar a oferta formativa no campus de Lisboa, assim como permitir à empresa evoluir na área da formação das empresas.

“Esta ronda demonstra a nossa capacidade de crescimento e o sucesso da nossa oferta de formação remota e presencial adaptada às necessidades do mercado”, assinala Munique Martins, responsável pelo campus da Ironhack de Lisboa.

A Ironhack tem trabalhado, no país, “a reconversão de talento”. “A Ironhack será um elemento chave para ajudar a solidificar o mercado como um hub tecnológico, e para diminuir o desemprego, uma vez que nos permitirá aumentar a nossa oferta B2B e expandir as parcerias com grandes empresas portuguesas e startups, para aumentar o acesso à formação tecnológica – como é exemplo a parceria com a Fundação José Neves, que dá oportunidade aos alunos de fazerem o curso e só pagarem depois de estarem contratados, ou com a Zomato, onde a iniciativa de bolsas já ajudou a formar e empregar 50 alunos em 2020“, justifica ainda.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), estima-se que a pandemia da Covid-19 vá provocar um aumento do desemprego global em 25 milhões de pessoas. Com a aceleração digital motivada pela pandemia, a luta pelo talento especializado “em tecnologia e a necessidade de empregos mais resilientes” nunca foi tão elevada, refere o comunicado.

“De acordo com dados do Eurostat, é cada vez mais difícil para as empresas da EU preencherem vagas na área da tecnologia, sendo que em território português, 47% das empresas não o conseguem fazer. Desta forma, o investimento terá também impacto nas nossas principais missões: ajudar empresas a empregar talento tecnológico especializado mais rapidamente e manter o talento no país, requalificando-o e garantindo o acesso a melhores oportunidades de emprego. Por fim, ajudará a fortalecer o ensino remoto, dando acesso à experiência Ironhack a todos os cantos de Portugal, uma vez que já temos alunos da Madeira e Açores”, acrescenta Munique Martins.

Fundada em 2013, a Ironhack formou mais de 8.000 estudantes em todo o mundo e ajudou centenas de empresas a contratar talentos de topo à escala global, incluindo Visa, Capgemini, Siemens e Santander. Os últimos dados publicados pela escola (em julho de 2020), apontam para que 89% dos estudantes encontraram um emprego no prazo de 180 dias após a graduação. Em Portugal desde 2018, a escola já formou mais de 330 alunos. Em março, todos os cursos migraram para uma versão online, na sequência da pandemia de coronavírus.

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