Maria Luís: “A CGD nunca incumpriu nenhuma das exigências regulatórias”
A antiga ministra das Finanças sublinha que todas as avaliações feitas por entidades regulatórias dão conta dos "muitos progressos que foram feitos" na situação do banco público.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) cumpriu sempre, ao longo dos últimos anos, todas as exigências das entidades reguladoras, incluindo os rácios de capital. Quem o garante é Maria Luís de Albuquerque, que está esta tarde a ser ouvida na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à gestão do banco público.
“À data, a CGD cumpria todos os requisitos. Mesmo no cenário de stress cumpria o rácio exigido. A Caixa nunca incumpriu o rácio exigido, ainda que estes tenham vindo a aumentar”, referiu a antiga ministra das Finanças, em resposta a deputado bloquista Moisés Ferreira.
Pouco depois, João Almeida, deputado do CDS, voltou a perguntar se a equipa de gestão da CGD sinalizou, em algum momento, que a discrepância previsões/realidade punha em causa a execução do plano de recapitalização de 2012 ou o cumprimento das exigências a que a Caixa estava sujeita.
Maria Luís Albuquerque voltou a frisar: “A Caixa Geral de Depósitos nunca incumpriu nenhuma das exigências regulatórias. O acompanhamento era feito em permanência, até porque relação entre Direção Geral da Concorrência e a CGD é intermediada pelo Ministério das Finanças. Para além disso, havia reuniões regulares com a a administração da CGD”.
A antiga ministra das Finanças nota ainda que “todas as avaliações são unânimes em reconhecer os muito progressos que foram feitos” na situação da CGD. “Se pergunta se deixámos todos os problemas do país resolvidos, a resposta é não. Mas nunca colocámos a situação da CGD em perigo, correndo o risco de incumprir algumas das suas obrigações”, salientou.
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