DGS passa a recomendar “sem reservas” utilização da vacina da AstraZeneca para maiores de 65 anos

A vacina da AstraZeneca vai passar a ser administrada a maiores de 65 anos. A recomendação da DGS foi mudada esta quarta-feira, após inicialmente não recomendar o seu uso nos mais velhos.

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca vai passar a ser recomendada também para os maiores de 65 anos. Até ao momento, a recomendação passava por evitar que a vacina fosse administrada a essa franja da população por não haver dados científicos suficientes. A DGS atualiza ainda as recomendações do plano de vacinação, incluindo na fase 1 as pessoas com trissomia 21 e anunciando que os professores e o pessoal não-docente das escolas serão vacinados.

“A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualiza hoje a Norma relativa à vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca, de forma a permitir a sua utilização sem reservas a partir dos 18 anos, dada a sua segurança, qualidade e eficácia comprovadas, tal como foi aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos“, revela a autoridade de saúde em comunicado enviado esta quarta-feira, mudando a norma em vigor.

A Direção-Geral de Saúde explica que “esta decisão tem suporte na divulgação de dados conhecidos nos últimos dias, que indicam que a vacina da AstraZeneca é eficaz em pessoas com mais de 65 anos”. Houve novos estudos que mostraram agora, “com base em metodologias científicas robustas”, que esta vacina é eficaz em pessoas com 70 ou mais anos, “quer na prevenção da COVID-19, quer na redução das hospitalizações por esta doença”.

A DGS atualizou também os grupos prioritários, incluindo na fase 1 as pessoas com trissomia 21, “pelo risco acrescido de evolução para COVID-19 grave”.

A autoridade de saúde confirma ainda que vão ser vacinados os professores e os profissionais não-docentes das escolas e “das respostas sociais de apoio à infância dos setores público, privado e social e cooperativo, de acordo com o plano logístico que será implementado”.

A possibilidade de os profissionais das escolas serem vacinados mais cedo já tinha sido admitida pela ministra da Saúde, Marta Temido, numa entrevista à SIC e é agora confirmada por um documento oficial da DGS. “É uma hipótese que está a ser analisada, e não só em Portugal mas noutros países também“, disse Temido, acrescentando que “quando falamos de serviços essenciais — e a escola é um serviço essencial — poderá fazer sentido que os adultos que trabalham nesses locais tenham uma vacinação diferenciada”.

(Notícia atualizada às 10h23 com mais informação)

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