Mota-Engil fecha contrato de 165 milhões de euros no Peru

Construtora reforça presença no Peru ao fechar um contrato para a construção do Porto de Callao. Negócio está avaliado em cerca de 200 milhões de dólares (165,4 milhões de euros).

A Mota-Engil fechou mais um contrato na América do Sul. A construtora portuguesa adjudicou um contrato no Peru para a construção do Porto de Callao, no valor de cerca 200 milhões de dólares (aproximadamente 165,4 milhões de euros à taxa de câmbio atual).

“A Mota-Engil informa sobre a adjudicação, à sua subsidiária Mota-Engil Peru, de um novo contrato por parte da DPWorld, uma importante empresa de logística mundial a operar no Peru, num montante de cerca de 200 milhões de dólares norte americanos”, diz a construtora liderada por Gonçalo Moura Martins em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em causa está a construção da Fase 2B do Porto de Callao, no Peru, cuja obra terá inicio imediato. Este projeto vai durar dois anos e nove meses (33 meses).

Com esta adjudicação, a construtora portuguesa “reforça significativamente a sua carteira de encomendas com clientes privados multinacionais e potencia a recuperação do volume de negócios do grupo numa região especialmente afetada pela atual crise pandémica”, assinala a nota de imprensa.

De sublinhar que na divulgação dos resultados ao mercado referentes a 2020, quando apresentou prejuízos de 20 milhões, a empresa tinha destacado que a “América Latina foi a região mais afetada pela Covid-19”. Na altura, a construtora destacou pela negativa os negócios no Peru, México e Brasil “devido a medidas exigentes de confinamento e paragens”.

Este novo contrato junta-se a outros já divulgados no Peru. Em novembro do ano passado, a Mota-Engil anunciou que fechou três contratos no valor global de 125 milhões no Peru com uma “importante empresa mineira privada”. Em causa estava a construção de uma barragem e sistema de gestão de água, assim como o estudo e construção de um hospital.

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