Cresce o apoio à moeda única. 80% dos cidadãos aplaudem o euro
A mais recente sondagem do Eurobarómetro mostra ainda que 84% dos cidadãos da zona euro consideram que a moeda única facilita a comparação de preços e a realização de compras em outros países da UE.
A grande maioria dos cidadãos, que vivem nos países da zona euro, acreditam que ter a moeda única é algo positivo para a União Europeia. A mais recente sondagem do Eurobarómetro veio mostrar ainda que o apoio ao euro é agora mais elevado do que nunca, tendo atingido um máximo histórico.
Os dados divulgados esta quinta-feira mostram que 80% dos questionados, no âmbito deste estudo, consideram que ter o euro é uma coisa boa para a União Europeia como um todo, percentagem que desce para os 70% quando questionados se isso se trata de algo bom para o próprio país. No último Eurobarómetro, o apoio era de 76% e 65%, respetivamente.
O Eurobarómetro indica também que a moeda única facilita várias transações dentro do bloco europeu — por exemplo, 84% dos cidadãos da euro-área (mais 4 pontos percentuais face ao último barómetro), consideram que o euro facilita a comparação de preços e a realização de compras noutros países da União Europeia. Por sua vez, 81% dos inquiridos refere que o euro torna mais fácil a realização de negócios em outros países do bloco, uma subida na ordem dos 2 pontos percentuais face à última atualização.
Apesar do apoio à moeda única, só 30% acreditam que o euro os faz sentir mais europeus (face aos anteriores 28%) e 69% dos inquiridos diz que nada mudou com a entrada em circulação do euro, valor que se manteve estável face ao anterior Eurobarómetro.
O Eurobarómetro veio ainda dar conta de que o uso das moedas e das notas de euro é uma tarefa bastante simples para os cidadãos. A quase totalidade dos inquiridos, 90%, dizem que as notas de euro são fáceis de distinguir e manusear, percentagem que desce para os 84% quando perguntados se o mesmo acontece no caso das moedas. Por sua vez, as moedas de valor mais baixo são as que oferecem mais dificuldades.
E quando inquiridos mais especificamente sobre a abolição das moedas de um e dois cêntimos, uma proporção significativa dos inquiridos (67%) responde positivamente. Isto numa altura em que mais de seis em cada dez inquiridos (63%) pensam que há o número certo de moedas de euro com diferentes valores, enquanto 31% acredita que existem demasiadas.
Neste contexto, mais de dois terços das pessoas residentes na zona euro (67%) considera que é necessário existir mais coordenação entre Estados a nível de reformas e políticas económicas, com 8% a pensar que deveria existir uma menor coordenação.
Por sua vez, uma percentagem significativa (82%) dos inquiridos concorda que existe a necessidade de instituir reformas significativas para melhorar o desempenho da economia. Uma percentagem mais baixa (53%) acha que a existência de reformas desta natureza noutros países da zona euro facilitaram a ocorrência de reformas nos seus próprios países.
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