Flexibilidade. Uma palavra-chave na liderança

Perante os tempos em que vivemos, os líderes devem estar preparados, para muitas vezes, terem de mudar o rumo em cima do acontecimento. Flexibilidade é crucial na liderança de hoje, e do amanhã.

Há várias condições necessárias, mas não suficientes, para fazer um líder, e uma delas é a flexibilidade. Um líder tem de ser flexível nas decisões, na capacidade de resposta ao imprevisto, na gestão de pessoas. E nos tempos incertos em que vivemos, de transformação e até de caos, esta competência é absolutamente crítica.

A flexibilidade está associada, sobretudo, à gestão de startups, mas hoje todas as empresas têm de ter as características que fazem o sucesso das que acabam de chegar ao mercado. E os seus gestores têm de estar preparados para mudar de rumo em cima do acontecimento, perante os desafios concretos que se apresentam.

Em entrevista ao ECO/Pessoas, o selecionador nacional Fernando Santos abre a porta da Cidade do Futebol e revela os segredos e bastidores da preparação para o próximo campeonato europeu, que começa no dia 11 de junho. Nesta conversa, o selecionador-engenheiro detalha o que é a sua liderança e como está a preparar a competição. “Organização, sim. Eu tenho tudo organizado até ao fim do Campeonato da Europa. Mas, tem de haver sempre flexibilidade por parte do líder”.

A flexibilidade é uma competência de gestão, de selecionadores e de gestores. É por isso que é difícil perceber a decisão do Governo de impor o teletrabalho de forma obrigatória até ao final do ano, quando o próprio Governo antecipa a imunidade de grupo – leia-se a vacinação de mais de 60% da população – até agosto.

A decisão de impor o teletrabalho de forma obrigatória, e contra a opção de empregadores e trabalhadores, é o oposto de flexibilidade, e tem um enorme potencial de criação de tensões dentro das organizações. No contexto da pandemia, o teletrabalho foi uma escapatória, de urgência, para limitar os riscos de contaminação da Covid-19. Foi uma aprendizagem rápida, para o curto prazo.

Agora, passado mais de um ano sobre o primeiro confinamento, as organizações já perceberam o potencial e as limitações do teletrabalho, já desenvolveram mecanismos e processos, já criaram até a função de head of remote. E precisam da flexibilidade deste novo regime de trabalho, de forma voluntária e em consenso.

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