EDP Renováveis cai mais de 2% e pressiona bolsa de Lisboa

EDP e EDP Renováveis estiveram sob pressão na sessão desta quinta-feira e arrastaram a bolsa de Lisboa para o vermelho. Europa também não teve um dia positivo.

A família EDP pressionou a bolsa de Lisboa na sessão desta quinta-feira, com a empresa de renováveis a cair mais de 2%. O PSI-20, o principal índice português, caiu 0,17% para 5.104,84 pontos.

Sete cotadas fecharam abaixo da linha de água, sendo que as maiores quedas foram protagonizadas pela EDP e EDP Renováveis: as ações fecharam em baixa de 0,86% e 2,37%, respetivamente. Entre os pesos pesados, também a Jerónimo Martins deslizou 0,25% para 15,82 euros.

Enquanto três cotadas encerraram sem qualquer variação (Mota-Engil, Semapa e REN), oito ações tiveram um desempenho positivo. Os CTT destacaram-se aqui, ao apresentar uma subida de 1,51% para 4,38 euros. A Nos também valorizou mais de 1%.

BCP e Galp, outras duas cotadas com grande peso no índice nacional, somaram 0,71% e 0,17%, respetivamente. O barril de petróleo está a valorizar em Nova Iorque e Londres, com subidas de 0,6%.

Lá por fora, com as atenções viradas para o Banco Central Europeu (BCE) e para as explicações de Christine Lagarde sobre o atual momento da economia da Zona Euro, o índice Stoxx 600 registou uma ligeira valorização, embora o cenário nas principais praças europeias tenha sido negativo, como aconteceu em Madrid e Milão.

O BCE manteve as taxas de juros e vai continuar com um ritmo elevado de compras de ativos. Lagarde disse que vai ter uma “mão firme” na política de estímulos e referiu que é cedo para discutir uma retirada pois pode travar a recuperação.

A instituição está mais otimista em relação à economia da Zona Euro, que deverá crescer 4,6% este ano e 4,7% no próximo ano, projeções que foram revistas em alta face a março.

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