Candidaturas para Inov Contact arrancam em setembro. É a primeira edição híbrida
A 25.ª edição do programa de estágios internacionais sofreu algumas alterações, adaptando-se a um contexto imprevisível. As candidaturas abrem a 15 de setembro e os estágios arrancam em janeiro.
Depois de terem estado suspensos devido à pandemia da Covid-19, o Inov Contacto está de volta. E a 25.ª edição do programa de estágios internacionais sofreu algumas alterações, adaptando-se a um contexto ainda de alguma imprevisibilidade. As candidaturas abrem a 15 de setembro e decorrem até ao final do mês. Há 200 vagas.
“Esta 25.ª edição 25 é um ponto de chegada, mas também um ponto de partida. De chegada porque é as bodas de prata do programa, é um acumular de todo este sucesso, experiência e de muita reflexão. E também de partida para aquilo que é o futuro. Esta é a primeira edição que está a ser pensada com possibilidades híbridas e novos formatos de trabalho”, revela Francisca Guedes de Oliveira, executive board member da Aicep Portugal, durante o webinar “Uploading the future: a próxima geração das competências internacionais”.
Ainda que admita que o Inov Contacto espera que no início de 2022, quando arrancam os estágios, a situação pandémica esteja já bastante mais controlada, Francisca Guedes de Oliveira diz que o programa tem agora maior flexibilidade. “Tivemos o cuidado de pensar esta edição com flexibilidade no sentido de ajustamento a um contexto infelizmente muito imprevisível. O que garantimos é que a edição vai funcionar.”
Desde o princípio, da fase de candidaturas, até ao momento em que os estagiários sabem para que país vão viajar, tudo foi adaptado e remodelado. Há uma nova metodologia de recrutamento e seleção para garantir a qualidade do matching entre a empresa e o talento, e, pela primeira vez, um campus em formato híbrido.
“Existe flexibilização da repartição do tempo de estágio afeto a cada fase (Portugal e estrangeiro). Temos capacidade para nos adaptarmos e reagirmos àquilo que possa ser ainda um contexto relativamente crítico. E não acho que se vá perder nada do ponto de vista do contacto e deste estabelecimento de rede. Antes pelo contrário, vai-se ganhar do ponto de vista de novas experiências”, continua a executive board member da Aicep Portugal.
Uma vez na geografia onde se localiza a empresa que recebe o estagiário, a mobilidade vai ser mista, alternando entre trabalho presencial e teletrabalho, sempre que se justifique. “Temos esta conversa com as empresas e as organizações alertam-nos que pode, a determinada altura, ser necessário haver ainda algum teletrabalho. Isso está completamente previsto nesta nova edição, garantindo que protegemos as empresas e, sobretudo, os estagiários da situação pandémica”.
Existem até 200 vagas, sendo que a área de formação académica pode ser qualquer uma. Os interessados podem submeter a sua candidatura entre 15 e 30 de setembro deste ano. A 25.ª edição arranca em janeiro de 2022.
Acompanhar a mudança, a Inov(ação)
“Quando eu falo do ponto de partida para aquilo que vai ser o futuro do Inov, é um ponto de partida que é para ser escalado. Quando estivermos a apresentar a 26.ª edição vão ver que a 25.ª edição deu-nos os inputs necessários para fazer uma coisa diferente, mais misturada e mais adaptada a jovens que viajam muito mais do que se viaja há dez ou vinte anos, que têm um conhecimento do mundo completamente diferente, têm um conjunto de competências digitais mais elevado e que, sobretudo, pensam menos em termos de carreiras e mais em termos de experiências, de desenvolvimento e de crescimento.”
As edições do futuro do programa de estágios internacionais poderão contar com uma vertente de mentoria, processos mais otimizados, nomeadamente o momento de candidatura e todo o acompanhamento dos estágios, e até com nómadas digitais. “É algo que queremos incorporar nos programas e estamos a pensar como podemos fazê-lo”, acrescenta Francisca Guedes de Oliveira.
O grande objetivo é, depois de 25 anos, mais de seis mil estagiários, 57 mil candidatos, 82 países em cinco continentes e 1.284 empresas associadas, acompanhar os tempos. Preparar o programa para a geração Z, muito mais conectada com o mundo.
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