Berardo visado em nova ação. BCP mete processo de 2,2 milhões contra Metalgest

Banco avançou com novo processo na Madeira contra empresa ligada a Berardo. Ação de 2,2 milhões visa a Metalgest, que também foi constituída arguida no caso que investiga fraude à banca.

Joe Berardo voltou a ser visado numa ação judicial por parte de um dos bancos credores das suas empresas. Desta vez, foi o BCP a colocar um processo no valor de 2,17 milhões de euros contra a sociedade Metalgest.

Esta será a primeira ação contra empresas do universo de Berardo desde a detenção do comendador madeirense, no final do mês passado. Joe Berardo foi constituído arguido e saiu em liberdade mediante o pagamento de uma caução de cinco milhões no caso que investiga a sua relação com a banca, que reclama mais de 1.000 milhões de euros em dívidas em incumprimento.

A ação do BCP contra a Metalgest (também integra uma lista de mais de uma dezena de arguidos entre particulares e coletivos) deu entrada esta segunda-feira no tribunal da Comarca da Madeira, no Funchal, de acordo com o portal Citius. Contactado pelo ECO, o banco liderado por Miguel Maya não comentou a petição.

O BCP não é o único banco com ações contra sociedades de Joe Berardo. Em meados de abril também o Novo Banco avançou com um processo de execução no valor de 3,5 milhões de euros contra a Metalgest e ainda a Fundação José Berardo.

No entanto, uma das ações mais relevantes em curso será mesmo aquela que Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP e Novo Banco avançaram em outubro passado contra a Associação Coleção Berardo, a dona das obras de arte do empresário madeirense e cujos títulos de participação se encontram penhorados. Conforme avançou o ECO na altura, os três bancos querem confirmar em tribunal a penhora das obras de arte para efeitos de execução das dívidas, algo que até hoje não conseguiram tendo em conta a complexidade de todo o processo.

Antes dessa ação, em abril de 2019, Caixa, BCP e Novo Banco haviam avançado com um processo de execução contra o próprio empresário madeirense e as sociedades Metalgest, Moagens Associadas e Fundação José Berardo, exigindo cerca de 962 milhões de euros por dívidas em incumprimento.

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