Caldeira Cabral: “Janeiro foi um bom mês em termos de exportações”
O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, garantiu esta sexta-feira que existem indicadores que apontam para que janeiro tenha sido "um bom mês em termos de exportações".
O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, garantiu esta sexta-feira que, para Portugal, “janeiro foi um bom mês em termos de exportações”. “O crescimento das exportações em novembro e em dezembro do ano passado, mas já em todo o segundo semestre do ano passado, demonstram sinais muito positivos que se continuam a verificar, por exemplo, em janeiro deste ano”, indicou, à margem do 11º Encontro COTEC Europa, a decorrer em Madrid.
Declarações que surgem depois de o Instituto Nacional de Estatística ter divulgado esta quinta-feira que as exportações de bens aumentaram 0,9% no ano passado, uma desaceleração face ao crescimento de 3,7% que tinha sido registado em 2015. O valor ficou também aquém do das importações, que cresceram 1,2%, o que também corresponde a uma desaceleração face aos 2,2% que tinham crescido em 2015. Os dados mostram que este foi o pior crescimento das exportações portuguesas de bens desde 2009, ano em que contraíram 18,4%.
Questionado sobre a viabilidade de acelerar o crescimento económico, Caldeira Cabral disse ser “possível crescer mais”. “O crescimento já subiu para 1,6% no terceiro trimestre. Tivemos um dos maiores crescimentos em cadeia da União Europeia e no quarto trimestre, os números são muito promissores e demonstram que está a continuar a haver uma aceleração do crescimento ao longo de 2016 que queremos que se prolongue por 2017″, avançou.
Recorde-se que o próprio Presidente da República, na sua primeira grande entrevista após um ano de mandato, admitiu que Portugal iria superar a meta de crescimento fixada pelo Executivo em 1,2%. O crescimento, o ano passado poderá ter ficado em 1,3 ou 1,4%, porque tudo aponta para que, no quarto trimestre de 2016, a tendência de aceleração da economia se consolide.
No quarto trimestre, os números são muito promissores e demonstram que está a continuar a haver uma aceleração do crescimento ao longo de 2016.
Acerca da saída do Reino Unido da União Europeia, o ministro da Economia salientou que “as empresas portuguesas têm relações há muito tempo com o Reino Unido e vão continuar a tê-las”, adaptando-se às “novas circunstâncias”. “As empresas estão atentas, estão a preparar planos de contingência como também no Governo estamos a trabalhar nesse sentido, mas há muito por definir e é um trabalho que tem de ser feito entre o Reino Unido e a União Europeia”, concluiu.
O ECO viajou para Espanha a convite da COTEC Portugal
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