ADSE tem 105.507 novos beneficiários com alargamento a trabalhadores com contrato individual
"A média de idades dos novos beneficiários titulares é de 39 anos", adianta ADSE. A maioria destes novos beneficiários "pertence a entidades do setor da Saúde".
A ADSE tem 105.507 novos beneficiários, após o período extraordinário de adesão voluntária dos trabalhadores públicos com contrato individual de trabalho (CIT). Este prazo para os funcionários públicos abrangidos neste alargamento se inscreverem prolongou-se por oito meses, de 9 de janeiro a 9 de setembro.
Entre os novos beneficiários, 67.934 são titulares e 37.573 familiares. “A média de idades dos novos beneficiários titulares é de 39 anos, sendo que a esmagadora maioria destes novos beneficiários pertence a entidades do setor da Saúde”, adiantou fonte oficial do subsistema de saúde dos funcionários públicos ao ECO.
Esta média de idades mais jovem “traz muita tranquilidade relativamente ao futuro” e é uma “lufada de ar fresco na ADSE”, segundo defendeu a presidente do Conselho Diretivo do subsistema, ao ECO, no início deste mês (quando a média era já esta). “Ajuda muito a sustentabilidade”, admite, mas traz também “responsabilidade acrescida” para não “defraudar expectativas”.
Manuela Faria apontou que houve uma “adesão massiva”, sendo a expectativa ainda que aumentasse nos últimos dias do prazo. O último balanço apontava para cerca de 103 mil novos beneficiários, pelo que o subsistema terá recebido cerca de duas mil inscrições nas últimas duas semanas deste período.
Em causa estão os trabalhadores públicos com contrato individual de trabalho celebrado antes de 9 de janeiro de 2021, bem como os seus familiares. “Os trabalhadores que não se inscreverem até esta data, não voltarão a ter outra oportunidade”, avisou a ADSE, numa nota publicada na sua página.
Ainda assim, a presidente do Concelho Diretivo recordou que, com as novas regras, os próximos trabalhadores públicos que entrarem com CIT já vão poder inscrever-se normalmente na ADSE, sendo este período extraordinário para aqueles que já tinham celebrado o contrato e não o puderam fazer antes.
De sublinhar ainda que quando foi anunciado o alargamento, a ministra da Administração Pública sinalizou que o universo potencial de beneficiários era de 100 mil, ao qual acrescia os familiares. “Se todos os 100 mil trabalhadores aderissem e se inscrevessem, estimamos que representasse sensivelmente cerca de 67 milhões de euros por ano para a ADSE”, adiantou a ministra, na altura. Não se atingiu a marca dos 100 mil novos beneficiários titulares, mas os 67 mil que se inscreveram já terão impacto no subsistema.
A ministra tinha também já sinalizado que se esperava que o setor da saúde, nomeadamente com os hospitais EPE, fosse significativo nas novas inscrições. Este alargamento abrangeu ainda trabalhadores das universidades e de outras entidades incluídas no âmbito de aplicação da Lei Geral de Trabalho em Funções Públicas.
(Notícia atualizada pela última vez às 14h45)
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