Dívida direta do Estado diminui em setembro para 270,5 mil milhões
“Em 30 de setembro de 2021, o saldo da dívida direta do Estado cifrou-se em 270.498 milhões, diminuindo 0,88% face a agosto de 2021", de acordo com Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida.
A dívida direta do Estado diminuiu 0,88% em setembro face a agosto, para 270.498 milhões de euros, segundo números divulgados esta terça-feira pelo IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública.
“Em 30 de setembro de 2021, o saldo da dívida direta do Estado cifrou-se em 270.498 milhões de euros, diminuindo 0,88% face a agosto de 2021. Esta variação ficou a dever-se, essencialmente, à redução do saldo de BT [Bilhetes do Tesouro], explicado pela amortização do BT 17SEP2021 no valor de 2.594 milhões”, lê-se no Boletim Mensal do IGCP, hoje divulgado.
“Por sua vez, o saldo de OT [Obrigações do Tesouro] manteve-se inalterado”, acrescenta.
De acordo com o IGCP, o saldo de Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo (CEDIC) aumentou em 35 milhões de euros e os saldos de Certificados de Aforro (CA) e Certificados do Tesouro (CT) registaram incrementos de 18 milhões e de 57 milhões de euros, respetivamente.
Quanto às contrapartidas das contas margem recebidas no âmbito de derivados financeiros, registaram um aumento de 14 milhões de euros.
“Adicionalmente, o stock de dívida aumentou em 68 milhões de euros, pelo efeito decorrente das flutuações cambiais da generalidade dos instrumentos de dívida denominados em moeda não euro avaliados ao câmbio do último dia de agosto”, refere a entidade dirigida por Cristina Casalinho.
O instituto refere ainda que, “incorporando o efeito cambial favorável da cobertura de derivados, correspondente ao valor nocional dos swaps de cobertura de capital, que ascendeu a 448 milhões de euros em setembro, o valor total da dívida após cobertura cambial situou-se em 270.050 milhões de euros, diminuindo em 0,9% face ao mês precedente”.
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