Estudo conclui que Airbnb gerou 39 mil empregos em Portugal

Em 2019, os quase 345 mil empregos gerados no conjunto da UE através do Airbnb tiveram um impacto económico de 19 mil milhões de euros. Só em Portugal, foram gerados cerca de 39 mil empregos diretos.

As viagens realizadas com recurso ao Airbnb sustentaram quase 345 mil empregos na União Europeia (UE), o equivalente a uma contribuição para o PIB de 19 mil milhões de euros, de acordo com o estudo realizado pela Oxford Economics para a empresa. Em Portugal, a plataforma de reserva de alojamento gerou cerca de 39 mil empregos diretos.

Em 2019, os 344 mil empregos gerados no conjunto dos Estados-membros através do Airbnb tiveram um impacto económico de 19 mil milhões de euros, sendo que em França foi o país do bloco comunitário que mais contribuiu para esta fatia, com 81 mil empregos diretos, seguida de Espanha (62 mil empregos), Portugal (38,7 mil empregos) e Itália (35 mil empregos).

As conclusões estão plasmadas no estudo divulgado esta sexta-feira pela Oxford Economics, a pedido da plataforma de reserva de alojamento, que revelam que o número de empregos gerado pelo Airbnb está a crescer: “O número de empregos na UE apoiados por viagens na plataforma aumentou para 5,1 empregos por 1.000 hóspedes em 2020, em comparação com 4,7 por 1.000 hóspedes em 2019”, sinaliza o comunicado divulgado pela empresa. Este crescimento está a impulsionado pelo aumento dos gastos dos hóspedes e por estadias mais longas.

Com a imposição dos lockdowns e a aplicação de medidas restritivas, o setor das viagens foi um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19. Nesse contexto, o estudo revela ainda que a categoria de “destino e as noites nas grandes cidades” recuaram 62% em 2020, face à queda de 46% registada para outros locais do setor.

As estadias para fora das grandes cidades estão a aumentar, em comparação com a indústria de viagens em geral. E Portugal não foge à tendência. “Entre 2019 e 2020, a maioria das reservas na Airbnb em Portugal passou de urbana para predominantemente rural. Portugal registou um aumento acentuado do índice de turismo rural nas estadias na Airbnb, sinalizando um forte movimento de reservas longe das zonas urbanas para mais zonas rurais“, adianta a plataforma, em comunicado.

Além da alteração das preferências de viagens, verifica-se também uma alteração na duração das estadias. O estudo revela que as estadias de longa duração de 28 dias ou mais “são a categoria de maior crescimento por duração de viagem na Airbnb e representaram 20% das noites brutas reservadas no terceiro trimestre de 2021, contra 14% no terceiro trimestre de 2019″, lê-se no mesmo.

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