Dona da Lemon Jelly dá prémio de 500 euros a mais de 400 trabalhadores
O grupo Procalçado, de Vila Nova de Gaia, um dos maiores do setor do calçado, justifica a compensação extra pelo “reconhecimento do esforço e compromisso demonstrados ao longo deste ano”.
O grupo Procalçado, que é responsável pelas marcas For Ever, WOCK e Lemon Jelly, anunciou esta quarta-feira que vai atribuir um prémio no valor de 500 euros aos mais de 400 trabalhadores, além do habitual cabaz de Natal.
A empresa sediada em Pedroso, no concelho de Vila Nova de Gaia, justifica esta oferta como o “reconhecimento do esforço e compromisso demonstrados ao longo deste ano, determinantes para responder com sucesso ao difícil momento social e económico”, diz em nota enviada às redações.
Fundada em 1973 por José Ferreira Pinto, que nessa altura lançou no mercado a marca de solas For Ever, a Procalçado é atualmente uma das maiores empresas portuguesas do setor do calçado, gerando uma faturação anual de 24 milhões.
Além do cabaz natalício, o plano de benefícios do grupo inclui seguro de saúde, um bolo na data de aniversário, desconto na aquisição de produtos das marcas própria ou um prémio de recrutamento para premiar a “referenciação bem-sucedida de novos elementos para a equipa”.
A indústria nortenha diz ter ainda um conjunto de protocolos com condições exclusivas com parceiros da comunidade e destaca a aposta na formação e no desenvolvimento das equipas e a promoção de diferentes iniciativas, como concursos criativos, para “estimular as suas pessoas”.
Esta é mais uma empresa a anunciar publicamente a atribuição de um prémio anual. A israelita Shamir, que tem uma fábrica de lentes graduada em Vila do Conde e emprega um total de 300 pessoas em Portugal, vai atribuir um bónus de 450 euros a cada colaborador.
No setor têxtil, o grupo Polopiqué, no início de 2021 atribuiu um prémio de 200 euros aos colaboradores. Um bónus associado a um reconhecimento por algo que os funcionários fizeram em prol da empresa, tendo ainda aumentado o salário mínimo dos colaboradores, como noticiou o ECO.
Como o ECO noticiou, no próximo ano, a Jerónimo Martins vai aumentar entre 7% e 25% os salários de entrada dos colaboradores do grupo dono do Pingo Doce e do Recheio, um investimento de 22 milhões de euros no reforço das remunerações de entrada, abrangendo cerca de 26 mil colaboradores.
O Lidl também se prepara para investir 7,5 milhões em salários, estimando-se uma subida média de 3% nas renumerações da cadeia alemã, valor a que se soma 5 milhões de euros no aumento de horas do pessoal em part-time. A Sonae MC e a Mercadona não adiantam valores, mas admitem uma atualização salarial para 2022.
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