“Chamo-me Peter”, ou direitos iguais para todos os nomespremium

Na Holanda há mais CEOs chamados "Peter" do que mulheres nessa posição. Esse facto motivou uma campanha que está a levar centenas de mulheres a mudarem de nome no LinkedIn. Agora, chamam-se "Peter".

Basta entrar no LinkedIn holandês, por estes dias, para uma pergunta surgir na cabeça do observador: "Como é que há tantas pessoas chamadas 'Peter' na minha timeline?" A resposta é simples: de 93 empresas listadas na Holanda, num total de 94 CEOs, apenas quatro são mulheres e, pasme-se, cinco chamam-se Peter. Ou seja: há mais CEO Peter do que mulheres nessa mesma posição. A esta sub-representação de género na liderança das empresas somam-se outras: apenas 12% dos membros dos "boards" destas empresas são mulheres; menos de 25% dos professores universitários são mulheres; apenas 37% dos elementos do Parlamento holandês são do sexo feminino; entre as 100 maiores empresas da Holanda, apenas 14% dos diretores-gerais são mulheres; e, finalmente, a gestão média ( mid-management)das grandes

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