Speak quer cidades mais inclusivas. Torna gratuito acesso a grupos de intercâmbio de idiomas

A partir de agora é possível aprender dezenas de idiomas na plataforma portuguesa sem qualquer custo. Português, italiano, japonês, hindi e bahasa são alguns deles.

A Speak tornou o acesso aos seus grupos de intercâmbio de línguas gratuito para migrantes, refugiados e locais. A partir de agora é possível aprender dezenas de idiomas na plataforma portuguesa sem qualquer custo. Com este medida, a startup pretende mitigar a exclusão social de migrantes e refugiados. Nos últimos dois anos cerca de 18.000 pessoas participaram em grupos de línguas e culturas da Speak. O objetivo é trazer mais 10.000 pessoas para a plataforma até ao final do ano, incluindo pessoas refugiadas.

“Esperamos chegar a mais de 10.000 pessoas até ao final do ano e continuar a trabalhar com pessoas refugiadas em diversos países europeus, além de Portugal, nomeadamente Grécia, Reino Unido, Espanha, Itália, Alemanha, Holanda e Bélgica. E fora da Europa, na Síria e México, por exemplo”, adianta Mariana Brilhante, cofundadora da startup de impacto social, à Pessoas.

Qualquer pessoa pode inscrever-se para aprender uma língua ou ajudar outros a aprenderem a sua língua e conhecerem mais da sua cultura (os buddies).

“Eu já passei pela dificuldade de me integrar numa nova cidade e sei quão difícil que isso é. E há pessoas que vêm de contextos mais complicados, como é o caso das pessoas refugiadas que são obrigadas a deixar os seus países”, partilha Hugo Menino Aguiar, cofundador & CEO da Speak, em comunicado.

Ao eliminar o custo dos grupos de línguas podemos expandir o acesso e alavancar a boa vontade coletiva da comunidade Speak para concretizar a nossa missão: criar cidades mais diversas e inclusivas.

Hugo Menino Aguiar

Cofundador & CEO da Speak

“Saber a língua e conhecer pessoas locais é fundamental quando falamos em sentir que pertencemos à cidade ou local onde vivemos. Ao eliminar o custo dos grupos de línguas podemos expandir o acesso e alavancar a boa vontade coletiva da comunidade Speak para concretizar a nossa missão: criar cidades mais diversas e inclusivas”, continua.

Quebrar discriminação. Criar laços de amizade

Os grupos de intercâmbio de línguas, compostos por entre sete a 10 elementos, fomentam a partilha de experiências e vivências, ao mesmo tempo que há a aprendizagem da língua. “Esta experiência segue uma metodologia própria que facilita a criação de redes de suporte informal, relações de amizade, reciprocidade, ajuda mútua, respeito e confiança”, esclarece Mariana Brilhante.

Presente em 23 cidades, no ano passado, cerca de 30 línguas foram ensinadas e aprendidas através da Speak. Português, espanhol e italianos são alguns dos idiomas mais procurados, mas há também quem aprenda árabe, hindi, bahasa, farsi, ucraniano e japonês.

“A comunidade Speak desconstrói preconceitos e quebra as barreiras da discriminação social, enquanto promove laços de amizade. Tudo isto é essencial para o processo integração numa nova comunidade”, refere a empresa.

Fundada em 2014, em Portugal, a Speak foi uma das vencedoras do “European Google Impact Challenge” e ficou em 3.º lugar no “Chivas Venture Tournament”, em 2019.

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