Nas notícias lá fora: default, automóveis e vacinas

  • ECO
  • 9 Março 2022

Agências de notação financeira preveem default "iminente" da dívida russa. Efeitos da guerra na Ucrânia já atingem indústria automóvel europeia.

A Rússia enfrenta corre o risco de enfrentar uma recessão sem precedentes na sua história, com as agências de notação financeira a preverem um default “iminente” da dívida do país. Os efeitos da invasão russa da Ucrânia também atingem a indústria automóvel do Velho Continente, sendo a fabricante francesa Renault a mais exposta ao conflito. Já o Chelsea, posto à venda na última semana pelo multimilionário russo Roman Abramovich, tem entre os interessados na sua compra um cofundador da sociedade norte-americana de investimento e capital privado Apollo.

El Economista

Rússia enfrenta um default “iminente” com invasão à Ucrânia

A Rússia enfrenta uma recessão sem precedentes na sua história recente, na sequência das pesadas sanções económicas impostas ao país liderado por Vladimir Putin em resposta à invasão da Ucrânia. As agências de notação financeira preveem um default “iminente” da dívida russa, sendo que o país corre o risco de enfrentar uma recessão ainda pior do que a provocada pela pandemia de Covid-19 ou pela crise de dívida da década de 1990.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Cinco Días

Indústria automóvel europeia sofre os efeitos da guerra na Ucrânia

As consequências da invasão russa da Ucrânia também se estão a fazer sentir na indústria automóvel europeia. Desde o início da guerra, fabricantes como a Volkswagen e a Renault, mas também empresas de peças para automóveis como a Nokian e a Faurecia sofreram quedas na bolsa. O grupo Renault é o mais exposto ao conflito, visto que a Rússia é o seu segundo mercado mais importante, tendo-se visto forçado a suspender a atividade na sua fábrica de Moscovo devido à falta de peças. Já os grandes fabricantes dos EUA mal sentem o impacto do conflito, com apenas a General Motors a sofrer um ligeiro declínio na sua valorização.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Ex-executivo da Apollo Josh Harris está a avaliar proposta para comprar o Chelsea

Entre os interessados na compra do Chelsea FC, que foi posto à venda pelo multimilionário russo Roman Abramovich na sequência da invasão russa da Ucrânia, estará Josh Harris, um bilionário norte-americano que cofundou a Apollo Global Management, sociedade americana de investimento e capital privado. Segundo pessoas informadas sobre os seus planos, Harris está a pesar uma oferta para a compra do clube inglês, mas ainda não avançou com uma proposta. A par com o executivo da Blackstone, David Blitzer, Harris detém uma carteira de participações desportivas, que inclui uma participação minoritária no clube inglês Crystal Palace, e é ainda dono da equipa de basquetebol Philadelphia 76ers.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês)

Bloomberg

Áustria anuncia suspensão da lei de vacinação obrigatória

O Governo austríaco anunciou esta quarta-feira a suspensão da lei de vacinação obrigatória contra a Covid-19, apenas um mês após a sua entrada em vigor. “Decidimos seguir o conselho da comissão de especialistas” e “suspender” o texto, que não é “proporcional” ao perigo apresentado pela variante Ómicron do SARS-CoV-2, anunciou a ministra dos Assuntos Europeus da Áustria, Karoline Edtstadler, durante uma conferência de imprensa em Viena. A vacinação obrigatória contra a Covid-19 foi imposta no início de fevereiro para todos os residentes na Áustria a partir dos 18 anos, com exceção dos recuperados recentemente, mulheres grávidas e pessoas com alergias comprovadas.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês)

Reuters

Reino Unido vai obrigar gigantes tecnológicas a combater fraude online

O Reino Unido disse na terça-feira que vai forçar as plataformas como o Google, Facebook e o Twitter a prevenirem anúncios fraudulentos pagos, depois de reguladores e grupos de consumidores apelarem a uma repressão mais forte deste tipo de esquemas online. O projeto de lei do Governo britânico incluirá uma exigência para que as plataformas melhorem a proteção contra criminosos que se fazem passar por celebridades ou empresas para roubar dados pessoais, vender investimentos financeiros inseguros ou invadir contas bancárias. O regulador das comunicações do país (Ofcom) será responsável por verificar se as plataformas criaram sistemas para prevenir e remover anúncios falsos.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

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