Euribor caem a 3 e a 6 meses e sobem a 12 meses para novo máximo desde julho de 2020
Euribor a 3 e 6 meses descem para -0,493% e -0,402%, respetivamente, e sobe a 12 meses para 0,216%, um novo máximo desde julho de 2020. Invasão da Ucrânia tem agravado subida das Euribor.
As taxas Euribor desceram esta quinta-feira a três e a seis meses e subiram a 12 meses para um novo máximo desde julho de 2020.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, baixou esta quinta-feira para -0,402%, menos 0,009 pontos do que na sessão anterior, contra o atual máximo desde agosto de 2020, de -0,393%, verificado em 16 de março, e o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
A três meses, a Euribor também recuou, para -0,493%, menos 0,005 pontos do que na quarta-feira, quando tinha subido para um novo máximo desde agosto, de -0,482%, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.
Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou, ao ser fixada em -0,216%, mais 0,016 pontos e um novo máximo desde julho de 2020, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido na última reunião de política monetária (em 3 de fevereiro) que pode vir a subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na Zona Euro.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 6 de novembro e 5 de fevereiro, respetivamente.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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