Lá fora nas notícias: combustíveis, carvão e Intel

Cerca de 4 mil estações de serviço espanholas ameaçam fechar portas antes da Páscoa. Fim das importações de carvão russo poderá fazer subir ainda mais preços de energia. Intel sai da Rússia.

Cerca de quatro mil estações de serviço espanholas ameaçam fechar portas antes da Páscoa. A Comissão Europeia prepara-se para pôr fim às importações de carvão russo, contudo, a decisão poderá levar a uma subida ainda mais expressiva dos preços de energia a nível global. No plano empresarial, a Intel anunciou a suspensão de operações na Rússia, enquanto a Volkswagen vai cortar os modelos de motor a combustão e aposta nos novos carros. Surto de Covid em Xangai aumenta pressão sobre risco de interrupção nas cadeias de abastecimento globais.

El Economista

Cerca de quatro mil estações de serviço espanholas ameaçam fechar portas antes da Páscoa

A Confederação Espanhola de Estações de Serviço (CEES) alertou o Governo espanhol que se não responder aos pedidos do setor, nomeadamente esclarecendo qual será o tratamento fiscal e contabilístico do desconto de 20 cêntimos por litro de combustível aos clientes, a atual situação pode inviabilizar a continuação da venda de combustível. “Se se trata de um desconto no preço, ou seja, de um subsídio, precisamos que o confirmem por escrito, com menção expressa das implicações fiscais que esta circunstância terá para os nossos clientes que solicitem fatura”, sinaliza a confederação, que agrega mais de 4 mil estações de serviço.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo e espanhol)

Bloomberg

Fim das importações de carvão russo ameaça fazer subir ainda mais preços de energia a nível global

A Comissão Europeia prepara-se para propor um novo pacote de sanções à Rússia, incluindo a proibição das importações de carvão russo na região, em resposta às atrocidades alegadamente cometidas pelas forças armadas russas em Bucha, na Ucrânia. Contudo, dado que a Rússia é o principal fornecedor europeu de carvão e dado que parece existir uma alternativa clara para compensar esse comércio, a decisão poderá conduzir a um efeito “dominó” fazendo escalar ainda mais os preços da energia, segundo a Bloomberg.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Reuters

Intel suspende operações na Rússia

A fabricante de chips norte-americana Intel anunciou que suspendeu as operações na Rússia, juntando-se ao vasto leque de empresas que abandonaram o país na sequência da invasão russa à Ucrânia. “Intel continua a unir-se à comunidade global na condenação da guerra da Rússia contra a Ucrânia e apela a um rápido regresso à paz”, sinaliza fonte oficial da empresa, em comunicado. Esta decisão surge depois de no mês passado, a fabricante de chips ter interrompido o envio de novos produtos para a Rússia e Bielorrússia.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Financial Times

Volkswagen corta modelos e aposta nos carros caros

A Volkswagen vai cortar os modelos de motor a combustão até final da década e vender menos carros para se concentrar na produção de veículos mais rentáveis. “A meta chave não é crescer. Estamos (mais focados) na qualidade e nas margens, do que no volume e na quota de mercado”, declarou o CFO do fabricante alemão, Arno Antlitz, em entrevista. Antlitz adiantou que a Volkswagen vai reduzir a gama de carros a gasolina e gasóleo, de pelo menos mais de 100 modelos em todas as marcas, em 60% na Europa nos próximos oito anos. A Volkswagen vai dar prioridade aos modelos mais caros, como a Audi e Porsche.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

The Guardian

Surto de Covid em Xangai aumenta pressão sobre risco de interrupção nas cadeias de abastecimento globais

O surto de Covid em Xangai, na China, continua “extremamente severo”, tendo levado as autoridades chinesas a impor um confinamento que abrange cerca de 26 milhões de pessoas. O bloqueio ameaça devastar a economia do país e causar fortes interrupções nas cadeias de abastecimento globais que já estão sobre elevada pressão. Embora esteja abaixo de outros valores já registados a nível internacional, este é o pior surto na cidade desde que o vírus surgiu em Wuhan em janeiro de 2020. Em março, a atividade dos serviços da China contraiu ao ritmo mais acentuado em dois anos e os economistas apontam que a interrupção das cadeias de abastecimento globais “continua a ser um risco grande e crescente”.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Lá fora nas notícias: combustíveis, carvão e Intel

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião