Leitura do acórdão da Operação Éter marcada para hoje no Porto

  • Lusa
  • 11 Setembro 2024

A leitura do acórdão do processo da Operação Éter, relacionado com contratos ilícitos celebrados pela entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal, está agendada as 14h00 no Porto.

A leitura do acórdão do processo da Operação Éter, relacionado com contratos ilícitos celebrados pela entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal, está agendada para esta quarta-feira às 14h00 no Tribunal de São João Novo, no Porto. Os 29 arguidos aguardam há quase um ano pela conclusão do julgamento, que teve início em 9 de março de 2022 e as alegações finais terminaram em 21 de setembro de 2023.

O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) de 2009 a janeiro de 2019 é o principal arguido no processo, que se centra nos crimes alegadamente cometidos por Melchior Moreira através desta entidade, nomeadamente, em ofertas públicas de emprego, nas relações com o futebol, em ajudas de custo/fundo maneio, em férias no Algarve e nos negócios com a empresária da área da comunicação e também arguida Manuela Couto.

Em causa estão procedimentos de contratação de pessoal e aquisição de bens, a utilização de meios deste organismo público para fins pessoais e o apoio prestado a clubes de futebol, a troco de contrapartidas e favores pessoais a Melchior Moreira, que, segundo o Ministério Público (MP), tinha a “ambição de concorrer à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional”.

O processo denominado de Operação Éter tem 29 arguidos (21 singulares e oito entidades coletivas) e envolve cerca de centena e meia de crimes económicos, nomeadamente corrupção, peculato, participação económica em negócio, abuso de poder, falsificação de documento e recebimento indevido de vantagem.

Nas alegações finais, o MP pediu penas efetivas de prisão para três dos 21 arguidos singulares: Melchior Moreira, a empresária Manuela Couto (agora Manuela Sousa – ex-mulher do antigo presidente da Câmara de Santo Tirso Joaquim Couto) e Isabel Castro, à data dos factos uma das diretoras da TPNP, admitindo penas suspensas para os restantes arguidos.

O MP defendeu também a condenação do presidente do SC de Braga António Salvador e do ex-presidente do Vitória Sport Club (VSC), ambos por falsificação de documento, crime alegadamente cometido nos contratos de publicidade nas camisolas dos clubes, celebrados com a TPNP, mas defendeu a absolvição de Júlio Mendes de corrupção, uma vez que não houve “um toma lá, dá cá”, entre o então presidente do VSC e Melchior Moreira.

Em sentido inverso, a defesa de todos os arguidos pediu a absolvição dos respetivos constituintes, considerando que não ficou provado que tenham cometido qualquer crime pelos quais estão a ser julgados, apontando o dedo à investigação e “à narrativa” do MP.

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Kamala Harris promete corte fiscal para famílias jovens e pequenas empresas. Campanha democrata pede segundo debate

  • Lusa
  • 11 Setembro 2024

Propostas apresentadas pela atual vice-presidente e candidata dos democratas à Casa Branca incluem também a construção, com o setor privado, de mais três milhões de casas até ao final do mandato.

A candidata democrata Kamala Harris prometeu, no primeiro debate presidencial norte-americano com Donald Trump, uma “economia de oportunidades” com um corte fiscal de seis mil dólares para famílias jovens e 15 mil dólares para pequenas empresas.

“Fui criada na classe média e sou a única pessoa aqui esta noite que tem um plano para elevar as pessoas da classe média na América”, afirmou Kamala Harris no debate na terça-feira (madrugada de quarta-feira em Lisboa), ao ser questionada sobre o estado da economia.

A candidata reconheceu que as famílias estão a ter dificuldades com a escassez de habitação acessível e que é necessário construir mais: prometeu trabalhar com o setor privado para construir mais três milhões de casas até ao final do mandato.

Harris também cunhou o termo “IVA do Trump” para descrever o que serão os efeitos da taxa de 20% que o republicano quer impor a bens importados. “Isso resultaria em despesas de mais quatro mil dólares por ano” em média para as famílias, apontou a democrata, acusando-o de querer dar cortes de impostos aos ricos às custas da classe média.

“Trump deixou-nos o pior desemprego desde a Grande Depressão, a pior epidemia de saúde pública num século e o pior ataque à nossa democracia desde a guerra civil”, acusou Kamala Harris. “Estivemos a limpar a porcaria deixada por Trump“, continuou, afirmando que o opositor “não tem um plano” para as pessoas e que os economistas avaliaram negativamente a sua proposta de taxas. “A administração Trump resultou num dos défices mais elevados da história”, apontou.

Ao longo do debate, Kamala Harris regressou várias vezes à sua mensagem económica, dizendo que, ao contrário da “velha retórica” de Trump, ela tem um plano para tornar os bens mais baratos e a habitação mais acessível.

Questionada sobre a sua mudança de opinião quanto ao fracking, método de extração e hidrocarbonetos do solo, Harris garantiu que não irá bani-lo e que não o baniu enquanto vice-presidente. Esta é uma questão crucial na Pensilvânia, um estado decisivo onde os candidatos estão empatados.

“Eu dei o voto que aprovou a Lei de Redução da Inflação, que abriu novas licenças de fracking“, salientou Harris. “O que eu defendo é que precisamos de investir em fontes de energia diversas para reduzir a dependência de petróleo estrangeiro“, afirmou, lembrando o grande aumento da exploração petrolífera doméstica durante a administração Biden.

“Tenho um plano para a economia de oportunidades”, declarou, contrastando com o plano de Donald Trump de voltar a cortar os impostos às empresas e milionários.

Campanha de Kamala Harris pede segundo debate contra Trump

Logo após o fim do primeiro confronto entre ambos em Filadélfia, a campanha da vice-presidente norte-americana e candidata democrata, Kamala Harris, propôs um segundo debate presidencial contra o ex-presidente e adversário republicano, Donald Trump.

Sob luzes brilhantes, o povo americano pôde ver a escolha que enfrentará neste outono nas urnas: entre seguir em frente com Kamala Harris ou voltar atrás com Trump. Foi isso que eles viram esta noite e o que devem ver num segundo debate em outubro“, disse a presidente da campanha democrata, Jen O’Malley Dillon, em comunicado.

“A vice-presidente Harris está pronta para um segundo debate. Donald Trump está?”, questionou.

Na sala de imprensa logo após o debate de terça-feira, Trump não se comprometeu com mais debates, advogando que a vice-presidente só esta a pedir outro frente-a-frente porque “perdeu”. “A razão pela qual você faz um segundo debate é se você perder, e eles perderam“, disse Trump ao apresentador da Fox News Sean Hannity.

“Mas eu vou pensar sobre isso”, acrescentou, sobre a possibilidade de um segundo confronto com a candidata democrata. O candidato republicano admitiu ainda estar “muito feliz com o resultado” da sua prestação. “Simplesmente senti que tivemos uma ótima noite”, indicou o ex-presidente, considerando que este foi o seu “melhor debate”.

O debate histórico de terça-feira foi o primeiro entre Donald Trump e Kamala Harris e começou com um raro aperto de mãos, iniciado pela vice-presidente, que se apresentou pelo nome, num lembrete de que esta era a primeira vez que os dois políticos se encontravam pessoalmente. É também o primeiro aperto de mãos num debate presidencial desde 2016.

Sediado pela rede ABC News, o debate decorreu no National Constitution Center, em Filadélfia, e foi regido pelas mesmas regras que foram ditadas para o histórico debate de junho entre Trump e o atual Presidente e ex-candidato democrata, Joe Biden, que acabou por desistir da corrida após um fraco desempenho nesse confronto.

Os jornalistas da ABC News David Muir e Linsey Davis moderaram o debate — o único agendado até ao momento entre Donald Trump e Kamala Harris, pelo que poderá ter sido a primeira e única vez que os eleitores viram os dois políticos num frente-a-frente antes da eleição geral.

(Notícia atualizada às 10h14 com o pedido de um segundo debate pela campanha de Kamala Harris)

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Hoje nas notícias: Soares da Costa, KKR e autárquicas

  • ECO
  • 11 Setembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Num dia em que as capas dos jornais estão dominadas pelas declarações da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, em que considera que houve “desleixo e falta de comando” no caso da fuga de cinco reclusos na prisão de Vale dos Judeus, mas também pelas negociações do Orçamento do Estado, é ainda notícia o facto de o Ministério Público ter concluído que houve falência culposa na construtora Soares da Costa. Já o fundo KKR está a revender 700 milhões de euros da carteira de crédito malparado, conhecida como projeto “Nata”, que comprou em 2018 ao Novobanco por 1.750 milhões. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Ministério Público aponta para falência culposa na Soares da Costa

O Ministério Público considera que houve falência culposa na construtora Soares da Costa, que declarou insolvência com dívidas de 526 milhões de euros, e que Joaquim Fitas, que presidiu à empresa nos últimos oito anos, geriu “a seu bel-prazer os créditos para saldar”. O gestor vai a julgamento, mas o tribunal ainda não o conseguiu notificar. O Ministério Público qualificou a insolvência da empresa que já foi uma das maiores construtoras nacionais “como culposa”, e defende que é “necessário, proporcional e adequado” Joaquim Fitas ser proibido de exercer funções de gestão e condenado a indemnizar os credores da empresa.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Fundo KKR pôs à venda 700 milhões de malparado que comprou ao Novobanco em 2018

O fundo KKR está a revender 700 milhões de euros da carteira de crédito malparado, conhecida como projeto “Nata”, que comprou em 2018 ao Novobanco por 1.750 milhões. O consórcio Balbec-LX Partners, o fundo britânico LCM Partners e a Arrow Global são os únicos candidatos na corrida para avançar com propostas vinculativas, a ser entregues até 2 de outubro. A tranche colocada à venda corresponde a crédito secured (isto é, com garantias), o que significa que o “Nata” é, sobretudo, Real Estate.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Chega admite coligações com o PSD nas autárquicas

O secretário-geral do Chega, Rui Paulo Sousa, afirmou, em entrevista, que o partido ainda não delineou um objetivo concreto sobre o número de câmaras que quer conquistar nas eleições autárquicas do próximo ano. Mas, partindo do resultado das legislativas de março, o deputado do Chega assume que há “mais possibilidade de conquistar alguma câmara sozinhos” na zona sul do país, especialmente no Algarve ou parte do Alentejo. Já no Cento e Norte do país, Rui Paulo Sousa admite coligações do Chega “com partidos à direita”, nomeadamente com o PSD.

Leia a notícia completa na Rádio Renascença (acesso livre)

Famílias monoparentais e idosos são quem mais pede ajuda para pagar rendas

As famílias monoparentais, as pessoas que vivem sozinhas e os idosos são aqueles que mais pedem ajuda às câmaras, de acordo com um levantamento feito pelo Jornal de Notícias na Área Metropolitana do Porto. Maia, Porto, Gaia, Matosinhos, Arouca, Santo Tirso, Póvoa do Varzim e Vila do Conde são algumas das autarquias que têm apoios ao arrendamento, sendo que estes variam de acordo com os rendimentos das pessoas e das rendas.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível)

Casa mais cara de Portugal fica no Algarve e custa 27 milhões de euros

A casa mais cara em Portugal situa-se em Lagos, no Algarve, e está à venda por 27 milhões de euros, segundo o ranking elaborado pelo site Idealista. A moradia de luxo está integrada num lote de 3.200 metros quadrados, tem sete quartos e oito casas de banho, acesso a uma pequena ilha privada e a uma ponte romana e vista de mar a toda a volta, ficando junto a uma falésia. Tem ainda um spa, piscina exterior, elevador interno e um espaço para adega de vinhos.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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Concurso de armazenamento com 76 candidaturas e triplo da procura. Empresas pedem regulação que acomode novas baterias

O aviso lançado pelo Governo, e que encerrou esta semana, é bem recebido pelo setor. Mas falta ainda o regulamento regulatório adequado para este tipo de soluções proliferar, assinalam as energéticas.

O concurso de quase 100 milhões de euros para promover a flexibilidade e o armazenamento na rede elétrica fechou esta segunda-feira, com 76 candidaturas, que representam uma capacidade de armazenamento quase três vezes superior à do aviso, informa o Ministério do Ambiente e Energia. Os promotores consultados pelo ECO/Capital Verde aplaudem a iniciativa, mas deixam alertas quanto à necessidade de afinar a regulação e de trabalhar o licenciamento, de forma a ser menos demorado.

“Foram submetidas 76 candidaturas (…) que ascendem a uma capacidade de armazenamento quase três vezes superior à do aviso (500 MW)”, indica o Ministério do Ambiente e Energia, questionado pelo ECO/Capital Verde. As candidaturas seguirão agora para validação e as que forem consideradas válidas prosseguem para análise, de acordo com os termos do aviso.

O objetivo do aviso é investir 99,75 milhões de euros na instalação de pelo menos 500 megawatts (MW) de capacidade de armazenamento de energia na rede elétrica, sendo que o projeto deve estar concluído até ao final de dezembro de 2025. Os projetos serão apoiados até 20% dos custos elegíveis.

Entre os representantes do setor contactados pelo ECO/Capital Verde, é unânime a importância de lançar este procedimento. Soluções de flexibilidade e armazenamento são “essenciais na otimização da integração de energias renováveis” a rede e para a estabilidade da mesma, realça o diretor de Desenvolvimento de Negócio da Statkraft, João Schmidt. A Statkraft não participou este aviso, mas afirma-se atenta “a futuras oportunidades que possam surgir”.

Em relação a este concurso, alguns dos promotores apontam um calendário apertado. O aviso esteve aberto entre o dia 31 de julho e o dia 9 de setembro. A BNZ, apesar de ter apresentado três projetos, num total de 100 megawatts-hora (MWh), reconhece “alguns constrangimentos de agenda no que respeita ao convite à apresentação de candidaturas e ao curto prazo para apresentação das mesmas”. A mesma dificuldade acabou por travar a Endesa. “Infelizmente, o prazo concedido para a preparação de candidaturas inviabilizou a preparação pela Endesa de alguma proposta adicional”. Os projetos que tem atualmente nesta área não são compatíveis com o aviso, que exige a entrada em exploração até ao final de 2025.

"A probabilidade de faltar boa regulamentação para o desenvolvimento e implementação de projetos é alta.”

Luís Selva

Diretor-geral da BNZ

Apesar do mérito do incentivo, há dois desafios que o setor destaca como barreiras a que a indústria das baterias avance em Portugal. O setor assinala diversas dificuldades no que diz respeito à regulação. “A probabilidade de faltar boa regulamentação para o desenvolvimento e implementação de projetos é alta“, indica o diretor-geral da BNZ, Luís Selva, que considera fundamental haver “um protocolo de exploração bem definido, que facilite a implementação e adoção desta tecnologia”. A Endesa sublinha que falta ainda um enquadramento legal “claro” para as soluções de armazenamento com baterias, especialmente se desenvolvidas numa lógica stand alone (baterias que nascem para servir o sistema em vez de estarem associadas a uma produção ou cliente específicos).

A Endesa critica ainda a ausência de uma retribuição regulada para os serviços que as soluções de armazenamento podem prestar.

A elétrica espanhola critica ainda a ausência de uma retribuição regulada para os serviços que as soluções de armazenamento podem prestar. Uma bateria, além de armazenar e fornecer energia, pode ser usada para regular a frequência e tensão da rede ou pode ser chamada a contribuir quando, após por exemplo um apagão, a rede “recomeça” do zero. Fonte do setor, que preferiu não ser identificada, entende que um incentivo à operação seria mais interessante para os operadores do que um incentivo ao investimento, como é o caso deste aviso, tendo em conta a quebra que prevê no preço das baterias — o que pode anular o benefício aqui concedido num futuro próximo –, mas também numa ótica de previsibilidade de receitas.

"A introdução de novas tecnologias no fabrico de baterias, como de fluxo e de iões de sódio, deverá trazer soluções muito competitivas no mercado no médio prazo.”

Pedro Antão Alves

Diretor de Vendas da Helexia

A Helexia alerta precisamente para o preço atual das baterias, “que é ainda elevado pois compete com a indústria automóvel na absorção da produção”, que é maioritariamente baseada na tecnologia de iões de lítio e suas derivadas. “A introdução de novas tecnologias no fabrico de baterias, como de fluxo e de iões de sódio, deverá trazer soluções muito competitivas no mercado no médio prazo“, prevê Pedro Antão Alves, diretor de Vendas da Helexia em Portugal. Este promotor não participou neste aviso porque os destinatários são as centrais de produção de energia centralizada, embora assinale que tem capacidade de investir em projetos de armazenamento de energia.

Ainda numa ótica regulatória, o diretor de Desenvolvimento de Negócio da Statkraft defende que “o principal desafio poderá passar pela definição estratégica, pelo operador do sistema, de pontos de ligação ótimos para sistemas de armazenamento e flexibilidade”. Acredita também que será necessária uma modernização de sistemas de controlo e supervisão, garantindo uma gestão eficiente e otimização da operação da infraestrutura existente.

"O principal desafio poderá passar pela definição estratégica, pelo operador do sistema, de pontos de ligação ótimos para sistemas de armazenamento e flexibilidade.”

João Schmidt

Diretor de Desenvolvimento de Negócio da Statkraft

Por fim, surge um entrave já crónico na área das renováveis: a “morosidade” do licenciamento de energias renováveis e também de projetos de armazenamento, assinala a Endesa. “O principal desafio neste momento é simplificar e acelerar os processos de licenciamento“, afirma o diretor-geral da BNZ, Luís Selva. “Ainda há margem para simplificar processos”, reforça Schmidt.

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Mais de dois mil horários por ocupar deixam 117 mil alunos sem aulas

  • Lusa
  • 11 Setembro 2024

As escolas continuam à procura de professores para ocupar 2.228 horários submetidos desde segunda-feira. Disciplina de Informática com maiores dificuldades para contratar.

A um dia do arranque do ano letivo, as escolas ainda procuram professores para mais de dois mil horários que continuam vazios, a maioria anuais, deixando cerca de 117 mil alunos sem aulas a, pelo menos, uma disciplina.

Depois de conhecidos os resultados da segunda reserva de recrutamento, em que foram colocados 2.500 professores, as escolas continuam à procura de professores para ocupar 2.228 horários submetidos desde segunda-feira.

A contabilização, feita por Arlindo Ferreira, autor do blogue sobre educação “Blog DeAr Lindo” e diretor do Agrupamento de Escolas Cego do Maio, Póvoa de Varzim, inclui apenas os horários disponíveis na oferta de contratação de escola, o último recurso disponível para o recrutamento de professores.

Além destes, poderão somar-se ainda os horários a concurso em contratação de escola submetidos nas semanas anteriores e que ainda não foram preenchidos e aqueles que serão disponibilizados na próxima reserva de recrutamento, cujos resultados serão conhecidos na segunda-feira.

À semelhança dos anos anteriores, é para a disciplina de Informática que as escolas têm maiores dificuldades em contratar, mas o cenário é preocupante em quase todos os grupos de recrutamento, à exceção do pré-escolar e 1.º ciclo.

Para Informática, por exemplo, as escolas têm ainda, pelo menos, 126 horários vazios, mas há também 92 horários por preencher na disciplina de Português, 83 horários para professores de Matemática, 80 para docentes de Física e Química e 75 horários para História e de Geografia.

“Acho que (a situação) está pior neste momento”, disse o diretor escolar em comparação com o ano passado.

De acordo com a contabilização feita até às 17h30 de terça-feira, os mais de dois mil horários traduzem-se em cerca de 117 mil alunos sem aulas a, pelo menos, uma disciplina.

As aulas começam entre os dias 12 e 16 de setembro, num novo ano letivo que o ministro da Educação, Ciência e Inovação já admitiu que vai arrancar com “milhares de alunos sem aulas”.

O Governo aprovou, para este ano, um conjunto de medidas para tentar responder à falta de professores nas escolas, que passam pela possibilidade de contratar professores aposentados com uma remuneração extra ou de bolseiros de doutoramento.

Além do plano “+ Aulas + Sucesso”, o Governo vai criar um apoio a professores deslocados colocados em escolas para onde é difícil contratar docentes e vai realizar, ainda durante o 1.º período, um novo concurso de vinculação extraordinária para as escolas mais carenciadas.

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Fundação Endesa lança uma nova edição do RetoTech, o desafio tecnológico que promove a inovação e as vocações STEM entre os jovens

  • Servimedia
  • 11 Setembro 2024

O RetoTech, o desafio da Fundação Endesa para promover o empreendedorismo, a inovação tecnológica e as STEM entre os jovens, chega agora à sua décima edição em Espanha e à segunda em Portugal.

As escolas da Andaluzia, Aragão, Catalunha, Extremadura, Madrid, Ilhas Baleares, Ilhas Canárias e distrito de Lisboa (Portugal) podem apresentar as suas candidaturas até 4 de outubro no sítio Web da Fundação Endesa.

Com o RetoTech, a Fundação Endesa desafia professores e alunos a desenvolverem um projeto tecnológico durante o ano letivo, centrado na resolução de problemas do seu ambiente escolar ou social. Os professores de cada escola selecionada receberão formação centrada nos blocos do programa: robótica e programação.

Os critérios de avaliação incluirão a originalidade e a criatividade do projeto, a sua aplicabilidade a uma necessidade real, a sua competência técnica e a sua dimensão estética e artística.

Em Portugal, podem participar todas as escolas do 2º e 3º ciclos (5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos) do distrito de Lisboa. Todas as instituições de ensino que participaram na primeira edição do RetoTech podem voltar a participar no projeto.

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LALIGA visita a China acompanhando a delegação espanhola liderada por Pedro Sánchez para a reunião do Conselho Consultivo Empresarial China-Espanha

  • Servimedia
  • 11 Setembro 2024

No contexto da visita, a LALIGA assinou um acordo histórico com o China Media Group para a transmissão da LALIGA nas suas plataformas.

Javier Tebas, presidente da LALIGA, visitou Pequim numa viagem estratégica para a entidade que coincidiu com a visita do presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, para uma reunião do Conselho Consultivo Empresarial China-Espanha, do qual a LALIGA é membro fundador desde 2018.

No âmbito da visita, a LALIGA assinou um acordo estratégico de radiodifusão com o China Media Group (CMG), marcando o regresso do gigante dos media como parceiro oficial de radiodifusão da LALIGA na China. Este acordo foi formalizado numa cerimónia de assinatura em Pequim, com a presença de Javier Tebas, Presidente da LALIGA, e Shen Haixiong, Vice-Ministro do Departamento de Publicidade do Comité Central do Partido Comunista da China e Presidente e Chefe de Redação da CMG.

A LALIGA explicou que a assinatura assinala um marco importante nos seus esforços para expandir a sua presença no mercado chinês, “oferecendo conteúdos de futebol espanhol de primeira qualidade a milhões de adeptos apaixonados em todo o país. Os fãs chineses poderão desfrutar dos jogos da LALIGA em diferentes plataformas do China Media Group, proporcionando uma cobertura abrangente da época 2024/25 da LALIGA na China”.

Ainda no dia 9 de setembro, o Presidente da LALIGA, Javier Tebas, participou num almoço com o Primeiro-Ministro Li Qiang, juntamente com outros líderes empresariais chineses e espanhóis. Nessa mesma manhã, na presença do Ministro do Comércio Wang Wentao, Javier Tebas participou também na reunião executiva do Conselho Consultivo Empresarial China-Espanha, uma organização criada em 2018 da qual a LALIGA é membro fundador. Participaram nesta reunião outras empresas como a Gestamp, Alsa, Antolín, BBVA, Cepsa, Denodo, GRI Renewable Industries, Grupo Jorge, ISDIN, MONDRAGON, Nicolás Correa, Osborne, Roca ou Técnicas Reunidas.

Javier Tebas declarou que “esta visita é fundamental para a estratégia de internacionalização da LALIGA, na qual a China é uma região fundamental. Nesta temporada, o escritório da LALIGA na China comemora 10 anos de atividade, durante os quais foram construídas pontes culturais e económicas entre os dois países através do desporto. O nosso trabalho no país, com acordos como o assinado com a CMG, ou projetos de desenvolvimento do futebol de base, está perfeitamente alinhado com os esforços diplomáticos de Espanha para estreitar os laços com a China. Na LALIGA, acreditamos que o futebol pode ser um instrumento poderoso para construir pontes e promover a compreensão mútua a nível internacional”.

A cerimónia de assinatura contou também com a presença de altos representantes da CMG, da LALIGA e da Mediapro. A CMG esteve representada por Qi Zhuquan, membro do Conselho Editorial e diretor do Gabinete de Intercâmbio Internacional; Liang Jianzeng, diretor do Gabinete Editorial Geral; Xu Qiang, diretor do Centro de Programação Desportiva Juvenil; e Ma Zheng, diretor-adjunto da Programação Desportiva Juvenil. Por parte da LALIGA, estiveram presentes Sergi Torrents, Diretor-Geral do Gabinete da China, e Leticia De Zuloaga, Diretora de Comunicação Global. Em nome da MEDIAPRO, estiveram também presentes Tatxo Benet, Presidente e cofundador, e Pilar Jiménez, Diretora Geral da Ásia.

Este novo acordo baseia-se no Memorando de Entendimento (MOU), assinado em julho de 2024, durante uma visita de Shen Haixiong à sede da LALIGA em Madrid, que lançou as bases para uma cooperação mais estreita entre a CMG e a LALIGA. Tanto a LALIGA como a CMG estão empenhadas em promover o intercâmbio futebolístico entre a Espanha e a China, fomentando colaborações estratégicas “que elevem o desporto e aprofundem os laços culturais entre as duas nações”, concluiu a LALIGA.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 11 de setembro

  • ECO
  • 11 Setembro 2024

Ao longo desta quarta-feira, 11 de setembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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As universidades Alfonso X el Sabio, Pontificia Comillas e CUNEF promovem a diversificação e a especialização das licenciaturas em Madrid

  • Servimedia
  • 11 Setembro 2024

Segundo uma análise do Instituto Coordenadas de Gobernanza y Economía Aplicada (ICGEA).

A Região de Madrid dispõe de um modelo de ensino superior “plural e eficaz” que combina modernidade e tradição através das suas universidades públicas e privadas. O sistema universitário de Madrid integra os campi de 11 universidades privadas, centros que promovem a diversificação e a excelência educativa através de diplomas atualizados e modelos de formação concebidos para responder às necessidades de talento do mercado de trabalho.

“A Região de Madrid é uma referência europeia no ensino superior graças à diversificação e especialização das universidades que encontraram nesta região um espaço único de desenvolvimento. Com 11 instituições dedicadas ao ensino universitário, a região tornou-se uma referência na formação em domínios tão diversos como a gestão e o direito, o marketing, as finanças ou a engenharia. Estas universidades estão a promover modelos de formação que compatibilizam os dois pilares: o rigor e a qualidade do ensino e a resposta às necessidades do mercado que garantem níveis de empregabilidade sem precedentes; com abordagens eminentemente aplicadas que ajudam os estudantes a prepararem-se para a integração no mercado de trabalho”, afirmou Jesús Sánchez Lambás, vice-presidente executivo do Instituto Coordenadas.

Entre as universidades privadas da região, esta entidade destaca a Universidade Alfonso X el Sabio com a sua Faculdade de Negócios e Tecnologia e as licenciaturas no setor da saúde, com cursos de medicina veterinária e odontologia “onde dispõe de instalações de última geração ao nível dos centros mais exigentes”; a Universidade Pontifícia Comillas, “que é um modelo de prestígio no domínio das Tecnologias Industriais e da Administração de Empresas com as suas escolas ICAI e ICADE”; e a Universidade CUNEF, “que conseguiu posicionar-se muito bem pela sua excelência educativa nos domínios das Finanças e do Direito”.

MADRID

De entre as 11 universidades privadas da Comunidade de Madrid (Alfonso X el Sabio, Antonio de Nebrija, Camilo José Cela, CUNEF, ESIC, Europea de Madrid, Francisco de Vitoria, Internacional Villanueva, CEU San Pablo, UDIMA e Pontificia Comillas), o Instituto Coordenadas destaca cinco “pelo seu compromisso com a transformação da transmissão do conhecimento”.

A Universidade Alfonso X el Sabio é reconhecida como a universidade “da empresa” pelo seu trabalho para fazer evoluir o ensino universitário e alinhá-lo com a procura de talento por parte do mercado. “O modelo educativo promovido pela UAX prepara os estudantes para atuarem em qualquer ambiente de trabalho, presente e futuro. A sua Faculdade Business & Tech evolui a formação tradicional nos domínios dos negócios e da tecnologia, oferecendo aos estudantes uma visão integrada concebida em conjunto com grandes empresas. Também vale a pena destacar a formação oferecida no setor da saúde, especialmente nas licenciaturas de Medicina Dentária e Medicina Veterinária, para as quais dispõe de instalações de última geração, como o Hospital Clínico Veterinário ou as Clínicas de Medicina Dentária, recentemente digitalizadas”.

Quanto à Universidade Pontifícia Comillas, afirma que a universidade católica da Companhia de Jesus tem “grande projeção internacional” e que o seu modelo “aposta na pessoa, na inovação educativa e no compromisso ético e social”. É uma referência em engenharia, graças ao ICAI, a Escola Técnica Superior de Engenharia da universidade. Esta universidade possui também a escola ICADE, que reúne as faculdades de Direito e de Ciências Económicas e Empresariais, construindo licenciaturas mistas entre as mais procuradas no mercado”.

Relativamente à Universidade CUNEF, acrónimo de Colegio Universitario de Estudios Financieros, salienta que “é uma universidade que conseguiu posicionar-se internacionalmente nas áreas da banca e das finanças, nas quais goza de grande prestígio. Com um enfoque na formação de líderes empresariais e financeiros com uma forte componente aplicada, a universidade desenvolveu um modelo académico para responder aos desafios colocados pela tecnologia e por um mercado global, incorporando estudos em Engenharia Informática e Economia Digital”.

Refere-se também ao CEU San Pablo. “Esta universidade privada tem uma longa tradição de excelência nas áreas das ciências humanas, sociais e da saúde, com um forte enfoque na investigação e na inovação. A Universidade CEU San Pablo destaca-se pelo seu compromisso com a educação integral e os valores humanistas, e oferece aos seus estudantes numerosas oportunidades de intercâmbio internacional”, afirma.

Por último, cita a Universidade ESIC como uma “universidade privada criada a partir da prestigiada escola de marketing e negócios ESIC Business & Marketing School”, especializada nos domínios do marketing, da gestão empresarial e da comunicação. “Oferece programas orientados para o mercado de trabalho e tem fortes ligações com o mundo empresarial. Os seus programas internacionais e de intercâmbio são amplamente reconhecidos e valorizados pela comunidade estudantil a nível mundial”, conclui.

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eForum 2024 analisou a eficácia das acções relativas à crise climática e à sustentabilidade

  • Servimedia
  • 11 Setembro 2024

Maiorca acolheu a quarta edição do eForum 2024, um evento que reuniu mais de 20 especialistas para refletir sobre a eficácia das ações de combate às alterações climáticas.

Num ano em que foram batidos recordes históricos de temperatura, os especialistas analisaram se as respostas atuais estão à altura dos desafios globais, propondo soluções integradas e de longo prazo. José Luis Gallego, jornalista e comunicador ambiental, sublinhou a importância de um esforço global coordenado. Na sua intervenção, propôs a criação de uma cimeira que aborde simultaneamente as crises climática e da biodiversidade, sublinhando que só com uma abordagem holística é possível enfrentar eficazmente estes desafios.

Outro orador, o biólogo zoológico Guillermo Fandos, sublinhou o valor dos dados científicos como uma ferramenta fundamental para a conservação. De acordo com Fandos, a gestão correta da informação permitirá tomar melhores decisões e desenvolver políticas baseadas em provas para mitigar os efeitos das alterações climáticas e da perda de biodiversidade.

Do lado das empresas, Eva Garrell, diretora dos programas de impacto do B Lab Espanha e fundadora da Acción en Verde, destacou a relevância da digitalização e do desenvolvimento sustentável como motores de transformação. Garrell centrou-se na inteligência artificial como uma ferramenta crucial para gerir indicadores complexos de impacto ambiental, ajudando as empresas a adotar práticas mais sustentáveis.

Javier Cortés, consultor internacional para a Agenda 2030 e fundador da Coop&Co, alertou para os limites ambientais, sociais e financeiros derivados do crescimento económico pós-Segunda Guerra Mundial. Cortés sublinhou a importância da estabilidade e da empatia para enfrentar a crise climática e reafirmou a necessidade de as empresas assumirem uma maior responsabilidade social em consonância com os objetivos da Agenda 2030.

No que diz respeito ao turismo sustentável, Daniela Otero, presidente interina do Comité de Ética Global do Turismo da ONU, defendeu a necessidade de transformar o Código de Ética Global para o Turismo numa convenção internacional vinculativa para garantir o seu cumprimento. Daniela Otero defendeu ainda o desenvolvimento de estratégias locais de combate à saturação turística, adaptadas às características de cada destino, e a educação dos turistas para o respeito do património e dos recursos locais.

Os peritos concordaram que as políticas atuais têm de ser mais ambiciosas e mais bem coordenadas. O debate sobre a crise climática e a sustentabilidade continua, mas a necessidade de ações concretas e a longo prazo é mais urgente do que nunca. A colaboração intersetorial e o envolvimento da sociedade são fundamentais para alcançar uma mudança significativa.

O eForum 2024, inaugurado pela Presidente do Governo das Baleares, Marga Prohens, realizou-se no Es Baluard Museu de Palma com o apoio da Conselleria de Empresa, Empleo y Energía e da Fundació Mallorca Turisme. O evento, patrocinado pela Redeia, Adalmo, Ports de Balears, Urbia Services e Melchor Mascaró, e com o apoio de outras empresas comprometidas com a sustentabilidade, estabeleceu-se como uma plataforma essencial para o intercâmbio de ideias e soluções em torno da sustentabilidade e das alterações climáticas. Para além disso, a eMallorca Experience é membro do Compromisso da Fundação de Turismo de Maiorca.

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📹 Como se calcula o salário líquido? Veja o “Manual de sobrevivência para o trabalho”

ECO lança "Manual de sobrevivência para o trabalho", uma série de vídeos de um minuto que lhe dão os conhecimentos essenciais para navegar no mundo do emprego.

Todos os meses, o seu empregador paga-lhe um certo montante. Mas já reparou que o que lhe chega à carteira é um valor inferior? É a diferença entre o salário bruto e o salário líquido. No “Manual de sobrevivência para o trabalho” desta semana, o ECO explica-lhe como fazer as contas.

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5 coisas que vão marcar o dia

No dia de estreia (e despedida) da PGR Lucília Gago no Parlamento, parceiros sociais avaliam proposta de aumento do salário mínimo e portugueses ficam a saber quanto poderão subir as rendas em 2025.

Os temas da justiça e das privatizações da TAP e da ANA vão estar em destaque no regresso dos trabalhos à Assembleia da República, enquanto os parceiros sociais vão ouvir a proposta do Governo para aumentar o salário mínimo para 860 euros no próximo ano. Dados finais sobre a taxa de inflação relativa a agosto devem confirmar aumento de 2,2% nas rendas em 2025, se os proprietários assim o entenderem.

Primeira e última audição de Lucília Gago no Parlamento

Seis anos depois de ter iniciado o mandato e precisamente um mês antes de o terminar, a procuradora-geral da República Lucília Gago vai ao Parlamento esta quarta-feira de manhã, pela primeira e última vez, falar do relatório síntese relativo à atividade do Ministério Público do ano passado. Mas os deputados irão também abordar as várias polémicas ao longo do mandato que a colocaram no olho do furacão.

Parceiros sociais avaliam aumento do salário mínimo

Na reunião de Concertação Social marcada para esta quarta-feira, com a presença do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e da ministra do Trabalho, Maria do Rosário Ramalho, vai estar em cima da mesa o aumento do salário mínimo em cerca de 4,9% no próximo ano — acima da previsão do Governo para o crescimento nominal da economia, em torno dos 4,5%. Como o ECO avançou, o Executivo vai propor às confederações patronais e centrais sindicais um aumento para 860 euros em 2025.

Dados sobre inflação confirmam aumento das rendas em 2025

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta quarta-feira os dados definitivos relativos à inflação em agosto, depois de uma estimativa rápida ter mostrado que os preços dos bens e serviços que consumimos no dia-a-dia tiveram uma forte desaceleração no mês passado, com a taxa de variação homóloga a ficar abaixo dos 2%. Um valor que assume particular relevância também por servir de base ao cálculo do coeficiente de atualização anual das rendas dos diversos tipos de arrendamento, incluindo para habitação. A partir do dia 1 de janeiro, as rendas poderão subir perto de 2,2% se os proprietários assim o entenderem.

Privatizações da ANA e da TAP regressam ao crivo dos deputados

A privatização da ANA vai ser o prato forte na comissão parlamentar de Economia, com a audição, a pedido do PSD, do presidente e juiz relator do Tribunal de Contas, que no início deste ano divulgou um relatório com duras críticas ao processo de privatização da gestora aeroportuária conduzido pelo Governo de Passos Coelho. Na segunda parte da reunião serão também votados os requerimentos para audições sobre o relatório da IGF sobre a privatização da TAP, incluindo do ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, e da ex-ministra Maria Luís Albuquerque, proposta para comissária europeia.

Relatório sobre transição verde nos Planos de Recuperação e Resiliência

O Tribunal de Contas Europeu vai publicar esta quarta-feira à tarde um relatório sobre a vertente climática dos Planos de Recuperação e Resiliência (PRR). Os auditores examinaram em que medida o financiamento dos PRR contribuiu para a ação climática nos Estados-membros, analisando questões relacionadas com a metodologia de acompanhamento das despesas no domínio do clima, discrepâncias entre o planeamento e a prática e a apresentação de relatórios sobre as verbas efetivamente gastas.

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