Mais três corpos encontrados no interior do iate naufragado ao largo da Sicília

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

Sobe assim para seis o número de vítimas mortais confirmadas do naufrágio do Bayesian, propriedade do magnata britânico da tecnologia Mike Lynch, 59 anos.

Os corpos de mais três vítimas do naufrágio de um iate de luxo ao largo da costa da Sicília, Itália, foram encontrados esta quarta-feira por mergulhadores no interior da embarcação, no fundo do mar, elevando para seis as mortes confirmadas.

Tal como os dois outros corpos que já haviam sido encontrados esta quarta e recuperados pelos mergulhadores das equipas de busca, os três cadáveres entretanto descobertos à tarde encontravam-se dentro do iate naufragado, cujos destroços se encontram a mais de 50 metros de profundidade, dificultando as operações de recuperação dos cadáveres. Os três corpos foram retirados com êxito e transportados para a morgue, para se proceder à sua identificação.

Com os cinco corpos, encontrados esta quarta nos destroços do veleiro, sobe assim para seis o número de vítimas mortais confirmadas do naufrágio do Bayesian, depois de na segunda-feira, poucas horas após o acidente, ter sido recuperado o corpo de um homem, mais tarde identificado como sendo Recaldo Thomas, que trabalhava a bordo como cozinheiro.

A bordo do Bayesian seguiam 12 passageiros e 10 membros da tripulação, tendo a guarda-costeira conseguido resgatar com vida 15 pessoas, entre as quais uma criança de apenas um ano de idade, enquanto sete pessoas foram dadas como desaparecidas, seis das quais já foram encontradas sem vida, pelo que resta localizar um desaparecido.

Entre os desaparecidos do naufrágio do veleiro de luxo na madrugada da passada segunda-feira, aparentemente causado por uma tromba de água que se criou durante uma violenta tempestade ao largo da Sicília, contavam-se o proprietário da embarcação, o magnata britânico da tecnologia Mike Lynch, 59 anos, e o presidente da Morgan Stanley International, Jonathan Bloomer.

Os restantes quatro passageiros que não conseguiram salvar-se são uma filha de Mile Lynch – Hannah, de 18 anos –, a mulher de Bloomer, Anne Elizabeth Judith Bloomer, e um advogado de Lynch, Chris Morvillo, e a sua mulher, Nada Morvillo.

De acordo com diversos órgãos de comunicação britânicos, o magnata Mike Lynch, que também era conhecido como “Bill Gates britânico”, tinha organizado o cruzeiro para festejar com a sua família, amigos e advogados a sua absolvição, em junho, num processo de fraude nos Estados Unidos, relacionado com a venda da sua empresa de software à Hewlett-Packard em 2011.

As autoridades locais já abriram uma investigação para determinar as causas precisas do acidente, tendo interrogado o capitão do Bayesian, James Catfield, 51 anos, durante cerca de duas horas, para perceber como o iate naufragou em apenas alguns minutos.

(Notícia atualizada às 17h59 com mais informação)

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“Cheque” extra para os reformados vai pagar IRS

Suplemento extraordinário será sujeito a retenção na fonte de IRS, adiantou ao ECO o Ministério das Finanças. "Bónus" será pago à maioria dos beneficiários a 8 de outubro.

O suplemento extraordinário que será pago em outubro aos portugueses com reformas mais baixas vai ser sujeito a tributação, confirmou ao ECO fonte oficial do Ministério das Finanças.

Ainda assim, a maioria dos beneficiários deverá receber efetivamente os valores anunciados pelo Governo, já que a taxa de retenção na fonte a aplicar ao suplemento será a que corresponder ao valor da pensão, e hoje só as reformas acima de 820 euros estão sujeitas a este tipo de desconto mensal.

“Tal como aconteceu em situações anteriores, nomeadamente em 2022, o suplemento de pensão será sujeito a retenção na fonte de IRS, aplicando-se uma taxa autónoma da aplicada aos rendimentos das pensões pagas em outubro”, explicou esta quarta-feira fonte do gabinete de Joaquim Miranda Sarmento, numa resposta enviada ao ECO.

Se se somasse o suplemento extraordinário à pensão, os reformados arriscariam ver a taxa de retenção de IRS agravar-se, daí que o Governo tenha decidido que o “brinde” fará um desconto autónomo.

Por outro lado, ao ECO, fonte oficial adianta que a taxa de retenção que será aplicada nestes casos será “a que corresponder ao valor da pensão referente nesse mês“.

Ora, de acordo com as tabelas em vigor, só as pensões acima de 820 euros são sujeitas a retenção na fonte de IRS. Quer isto dizer que os pensionistas aos quais foi prometido o “brinde” de 200 euros (aqueles que têm reformas até 509,26 euros) vão receber efetivamente esse valor. Em causa estão 1,4 milhões de pensionistas, isto é, mais de metade do universo total de beneficiários (2,4 milhões).

Também alguns daqueles aos quais foi prometido um “bónus” de 150 euros (aqueles que têm reformas entre 509,27 euros e 1.118,52 euros) vão receber o valor prometido sem fazer descontos, uma vez que não estão sujeitos a retenção na fonte. Mas outros receberão um “brinde” líquido mais baixo do que o esperado, uma vez que o “cheque” será sujeito, nesses casos, a retenção na fonte.

De resto, o Ministério das Finanças vem assim confirmar o que já previam os fiscalistas ouvidos pelo ECO. “Claro que o suplemento está sujeito a tributação”, tinha dito Luís Leon, da ILYA, em declarações recentes ao ECO. “Faz-me total sentido que seja tributado como pensão (é essa a sua natureza)”, concordou Jaime Esteves, da J+Legal.

E João Espanha, da Broseta, tinha mesmo projetado que a retenção seria feita de forma autónoma, atirando: “Sempre são mais uns tostões para o bolso dos pensionistas no mês em que se vai discutir o Orçamento do Estado“. Conforme avançou o ECO, o suplemento será pago à maioria dos beneficiários a 8 de outubro, a poucos dias da apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2025, o que está previsto para o dia 10 desse mês.

De notar que o suplemento atribuído em 2022 aos reformados pelo então Governo de António Costa também foi sujeito a tributação. E também nesse caso foi aplicado um desconto autónomo, para evitar um agravamento das taxas de retenção.

Quanto ao “bónus” previsto para outubro deste ano, foi na semana passada que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, o anunciou. “Disse que, se tivéssemos condições financeiras, iríamos ajudar mais os pensionistas e reformados com pensões mais baixas. Vamos atribuir e pagar no próximo mês de outubro um suplemento extraordinário aos pensionistas que têm mais baixas pensões”, assinalou o chefe do Executivo.

Os portugueses com pensões até 509,26 euros receberão um “brinde” de 200 euros brutos. Para quem recebe reformas entre 509,26 euros e 1.018,52 euros, o suplemento será de 150 euros brutos. E as pensões entre 1.018,62 euros e 1.527,78 euros terão direito a um “cheque” de 100 euros brutos.

Esta medida irá custar 422 milhões de euros aos cofres públicos.

Notícia atualizada às 17h12

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China disponível para avançar com a Rússia “com mais firmeza”

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

O primeiro-ministro chinês sublinhou que o seu país, em face de uma "mudança da situação internacional", está disponível para avançar com a Rússia "com mais firmeza".

O Presidente russo, Vladimir Putin, recebeu esta quarta-feira no Kremlin o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, que assinou esta manhã um acordo de cooperação em investimentos no âmbito da sua visita oficial a este país. “Os nossos países desenvolveram planos conjuntos de grande escala nas esferas económica e humanitária, esperamos que para muitos anos”, disse Putin no início da reunião.

O líder russo, que visitou a China em maio passado, assegurou que as relações comerciais bilaterais estão a desenvolver-se “com sucesso”. Acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, Putin recordou que o dia 2 de outubro assinalará o 75.º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países e convidou Li a participar no Fórum Económico Oriental, que se realizará em setembro em Vladivostok, capital do Extremo Oriente russo.

Li sublinhou que esta é a sua primeira visita ao estrangeiro desde que assumiu a liderança do Conselho de Estado e recordou que a economia russa tem crescido de forma constante “nos últimos dois anos”, coincidindo com a guerra na Ucrânia, sob a direção “bem-sucedida” de Putin. “Estamos prontos para implementar plenamente os acordos convosco ao mais alto nível e expandir constantemente a cooperação multilateral mutuamente benéfica”, prometeu o primeiro-ministro chinês.

Li e o seu homólogo russo, Mikhail Mishustin, assinaram esta quarta, após negociações em Moscovo, um plano de cooperação de investimento e dois memorandos de cooperação nos transportes e na indústria química. O primeiro-ministro chinês sublinhou que o seu país, em face de uma “mudança da situação internacional”, está disponível para avançar com a Rússia “com mais firmeza” na linha definida pelos líderes de ambos os países para o bem do seu povo e também “para a justiça em todo o mundo”.

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Passe ferroviário vai ser “desastre financeiro” para CP, segundo a Comissão de Trabalhadores

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

A Comissão de Trabalhadores considera que o novo passe ferroviário constitui "mais uma grosseira violação" do contrato de serviço público.

A Comissão de Trabalhadores (CT) da CP considerou esta quarta-feira que o passe ferroviário de 20 euros mensais vai ser um desastre financeiro para a transportadora e mostrar a falta de capacidade para responder ao aumento da procura. “Para termos uma ideia do impacto financeiro deste Passe Nacional, 20 euros é menos que o bilhete de 2.ª classe num comboio Intercidades de Lisboa a Coimbra (21,3 euros em 2.ª classe; 26,85 euros em 1.ª classe)”, apontou a CT da CP – Comboios de Portugal, em comunicado enviado à imprensa.

Além do “desastre financeiro que tais decisões acarretarão”, os representantes dos trabalhadores consideraram também que a medida anunciada pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, na semana passada, vai levar a um aumento de procura e “provar, sem sombra de dúvida, que a CP não tem capacidade de resposta e a infraestrutura está em colapso”. A CT realçou que, atualmente, a CP não consegue contratar os trabalhadores necessários para assegurar o cumprimento do contrato de serviço público com o Estado e “espera meses por autorizações da tutela essenciais para garantir o serviço”.

Adicionalmente, a CT considerou que o novo passe ferroviário constitui “mais uma grosseira violação” do contrato de serviço público, que prevê que a transportadora seja compensada financeiramente como contrapartida pelas devidas obrigações e que o Estado possa alterar os parâmetros de serviço público definidos, na condição de notificar previamente a empresa, para que tenha tempo de fazer um estudo de viabilidade operacional e de impacto na compensação devida, estudo esse que, diz, tem de passar pela Autoridade de Mobilidade e Transportes (AMT).

“Pelo que apurámos, tal não foi feito, nem por este Governo com o Passe Nacional anunciado, nem pelo anterior com o Passe Regional”, referiu a CT. Os representantes dos trabalhadores defenderam que uma forma de promover o transporte ferroviário seria declarar o interesse público no concurso de 800 milhões de euros para a compra dos 117 comboios urbanos e regionais, que está há quase 10 meses parada nos tribunais.

“Estes comboios são imprescindíveis para melhorar a oferta do serviço urbano, incluindo na Linha de Cascais onde as obras de reconversão avançam, correndo o risco de quando estarem terminadas não haver comboios para lá circularem”, sublinhou a CT. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou na semana passada, na Festa do Pontal, em Quarteira, distrito de Faro, que marca a ‘rentrée’ política do PSD, um passe ferroviário de 20 euros mensais que dará acesso a todos os comboios urbanos, regionais, inter-regionais e intercidades.

O passe está incluído num “plano de mobilidade” que será aprovado, com o objetivo de facilitar a utilização de meios de transporte sustentáveis, que não causem problemas ambientais, disse o primeiro-ministro. O Governo ainda não avançou mais detalhes, como, por exemplo, se vai compensar a CP pela perda de receita com esta medida, quando entra em vigor e como vai ser feita a gestão dos bilhetes.

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Bandeiras vermelhas nas praias de Quarteira e Vilamoura por possível contaminação com águas residuais

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

A decisão foi tomada depois de uma descarga de águas residuais na Marina de Vilamoura, no concelho de Loulé.

As bandeiras vermelhas estão içadas desde esta quarta-feira de manhã nas praias de Quarteira e de Vilamoura, no Algarve, devido a uma possível contaminação com águas residuais na Marina de Vilamoura, revelou fonte da Capitania do Porto de Faro.

Segundo o comandante desta capitania, Mário Figueiredo, a decisão foi tomada depois de ter recebido uma comunicação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a dar conta de que a Estação Elevatória de Quarteira realizou uma descarga de águas residuais na Marina de Vilamoura, no concelho de Loulé.

“Estamos perante uma potencial contaminação da água [para banhos], daí termos içado as bandeiras vermelhas”, disse à agência Lusa Mário Figueiredo, referindo-se às praias a leste e a oeste da barra da Marina de Vilamoura. Segundo a autoridade marítima, a APA “desaconselhou a prática de banhos nas praias contíguas”.

O comandante aguarda agora pelas análises à água que a APA está a realizar antes de voltar a autorizar o banho aos vários milhares de pessoas que se encontram de férias na região. “Quero acreditar que a APA vai ser célere na confirmação desta situação”, acrescentou.

Por outro lado, a autoridade marítima afirmou que a interdição “não tem nada a ver” e é um “caso distinto” da decisão tomada na terça-feira de interditar a ida a banhos na praia de Fuseta-Ria, no concelho de Olhão, e em Armação de Pera, no município de Silves, também no Algarve, por contaminação microbiológica na água.

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CIM Médio Tejo reforça incentivos à utilização de transporte público rodoviário

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

A partir de setembro, os utilizadores do transporte público rodoviário nos municípios do Médio Tejo vão ter novos descontos, incluindo a gratuitidade em alguns serviços.

A partir de 1 de setembro, a utilização dos autocarros Meio – Para Andar no Médio Tejo “vai ser totalmente gratuita para as pessoas com mais de 65 anos que disponham de passe mensal”, avança a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo, com sede em Tomar (Santarém). O “acesso gratuito é alargado a toda a população nos transportes urbanos das cidades de Abrantes, Tomar, Ourém e Fátima, através do passe urbano”.

As medidas foram anunciadas, esta quarta-feira, para os transportes públicos nos 11 municípios da CIM do Médio Tejo e nos concelhos da Sertã e Vila de Rei (CIM da Beira Baixa). Vêm reforçar o estímulo à utilização dos transportes rodoviários na região. Desde abril deste ano os passes são gratuitos para todos os estudantes até aos 23 anos.

A CIM Médio Tejo indica ainda que “estão previstos descontos em todas as assinaturas de linha” e no passe geral da rede Meio a partir de setembro.

Na aquisição do novo passe de rede Meio vai ser possível viajar em todo o Médio Tejo por apenas 40 euros por mês”, refere a CIM, acrescentando que, para passes de menor distância, os utilizadores vão pagar 10 euros por mês, até quatro quilómetros, e 20 euros por mês, até 28 quilómetros.

A CIM Médio Tejo estabelece um comparativo com os valores praticados, com o passe geral a baixar de 100 euros para 40 euros por mês, e “os descontos, em algumas linhas, e face às tarifas aplicadas, a ultrapassarem, nos dias de hoje, os 75%”.

Na aquisição do novo passe de rede Meio vai ser possível viajar em todo o Médio Tejo por apenas 40 euros por mês.

Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo

A nossa CIM tem vindo a reforçar a sua atuação no domínio da mobilidade e dos transportes, tendo hoje um largo conjunto de competências nesta área e projetos de grande dimensão e impacto na qualidade de vida das nossas populações”, refere o presidente da CIM Médio Tejo, Manuel Jorge Valamatos, citado na nota.

As medidas anunciadas entram em vigor no dia 1 de setembro e terão impacto nos concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha.

A CIM do Médio Tejo é Autoridade de Transportes, sendo os serviços abrangidos pela marca Meio, como o de transporte público regular de passageiros, de âmbito municipal, intermunicipal e inter-regional, a par do transporte público urbano das cidades de Abrantes, Ourém, Fátima e Tomar, incluindo os serviços aBusa, TUFO e TUTomar, respetivamente.

O Transporte Público Meio é cofinanciado pelo Fundo Ambiental, no âmbito do programa Incentiva +TP.

A nossa CIM tem vindo a reforçar a sua atuação no domínio da mobilidade e dos transportes.

Manuel Jorge Valamatos

Presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo

A CIM Médio Tejo tem uma área territorial que abrange 11 concelhos (Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha) com uma população de 210 mil habitantes [em 31 dezembro a população era de 228 mil habitantes com Sertã e Vila de Rei] e tem uma área territorial de 1.639 km² [em 31 dezembro de 2022 a área era 2.283 km² com Sertã e Vila de Rei].

Os municípios da Sertã e de Vila de Rei passaram em 2023 a integrar a CIM Beira Baixa, mas mantêm com a CIM Médio Tejo interação em alguns projetos, como é o caso do transporte público de passageiros.

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Há mais pessoas a receber complemento solidário após mudança de regras

Número de idosos a receber complemento solidário voltou a aumentar em julho. Face ao mesmo mês de 2023, houve um salto de quase 12%, o que é explicado pela recente flexibilização do acesso.

mais reformados a receber o complemento solidário para idosos (CSI). Em julho, mais de 145 mil beneficiaram desta prestação, o que corresponde a um salto homólogo de 11,6%. A explicar esse disparo está a recente flexibilização do acesso a este apoio, que assegura que os pensionistas portugueses têm, pelo menos, 600 euros de rendimento disponível por mês.

“O número de beneficiários de CSI foi de 145.479 em julho de 2024. Em relação ao mês anterior, verificou-se um crescimento de 2,7% (mais 3.824 beneficiários) e, na variação face ao período homólogo, registou-se um aumento de 15.085 titulares (11,6%)”, explica o boletim estatístico publicado pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho.

Para perceber estes dados há que recordar as recentes mudanças feitas pelo Governo a esta prestação social. Até junho, em alguns casos, os rendimentos dos filhos eram considerados no apuramento do apoio a receber pelos idosos, mesmo que os progenitores não recebessem qualquer valor dos seus descendentes.

Tal significava que alguns reformados não tinham acesso ao CSI. Mas o Governo decidiu retirar essa regra, pelo que desde junho que o rendimento dos filhos está fora da equação, o que ajuda a explicar, então, o aumento dos beneficiários assinalado pelos dados agora divulgados.

Por outro lado, de acordo com o boletim estatístico, dos 145 mil beneficiários registados em julho, a maioria (65,8%) eram mulheres. O CSI abrange os idosos mais vulneráveis e, em Portugal, as mulheres ainda recebem as pensões mais magras, fruto, nomeadamente, do fosso salarial que enfrentam durante a vida ativa. Daí que esta seja uma prestação especialmente pertinente, numa altura em que ainda não se conseguiu resolver a desigualdade de género no mercado de trabalho.

Quanto ao valor médio do complemento solidário para idosos, em julho fixou-se em 231,09 euros, mais 49,5% do que o período homólogo. Tal é justificado também pela mudanças recentes a este apoio: o montante de referência desta prestação passou de 550 euros para 600 euros em junho.

O CSI serve, como o seu nome indica, para complementar os outros rendimentos do beneficiário. São apurados os rendimentos do beneficiário, que são confrontados com o valor de referência. A diferença entre esses dois montantes corresponde ao valor da prestação que é paga pela Segurança Social.

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De saída do cargo, Inspetor-geral de Finanças vai para o Conselho Consultivo das Fundações

Joaquim Miranda Sarmento designou António Ferreira dos Santos como representante do Ministério das Finanças na instituição que foi contra a extinção da Fundação Berardo. O cargo não é remunerado.

O inspetor-geral de Finanças, António Ferreira dos Santos, que terá de abandonar o cargo antecipadamente por força da reforma do Estado, foi nomeado pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, para o Conselho Consultivo das Fundações, segundo o despacho publicado esta quarta-feira em Diário da República. Estas funções não são remuneradas, segundo os estatutos da instituição.

O diploma indica que “já decorreu o período de duração do mandato do anterior membro do Conselho Consultivo das Fundações que representa o Ministério das Finanças”, por isso, “cumpre proceder à sua substituição”.

Assim, Miranda Sarmento decidiu designar “António Manuel Pinto Ferreira dos Santos como representante do Ministério das Finanças no Conselho Consultivo das Fundações” para um mandato único e não renovável de cinco anos, até 2029.

O inspetor-geral da Inspeção-Geral de Finanças, António Manuel Ferreira dos Santos. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSAANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

Ferreira dos Santos irá suceder a Vítor Miguel Rodrigues Braz, cujo mandato terminou em 2023. O atual inspetor-geral de Finanças afirmou, em declarações ao ECO, que “os últimos inspetores-gerais de Finanças têm sido designados como membros representantes do Ministério das Finanças no Conselho das Fundações”. “Vítor Braz também era, até 2021, inspetor-geral de Finanças”, sublinhou. Nesse ano, Ferreira dos Santos assumiu aquelas funções na Inspeção-Geral de Finanças (IGF).

Os restantes membros do Conselho Consultivo das Fundações também já deveriam ter saído no ano passado, designadamente o presidente, Artur Santos Silva, e ainda Guilherme d’Oliveira Martins e José Miguel Júdice. Estas três personalidades de reconhecido mérito são nomeadas pelo primeiro-ministro. Há ainda outro elemento, Fernanda Rodrigues, escolhida pelo Ministério do Trabalho, cujo período de funções também já findou.

O Conselho Consultivo das Fundações funciona no âmbito da Presidência do Conselho de Ministros e é responsável por: emitir pareceres sobre “atos administrativos relativos às fundações; pronunciar-se sobre os resultados de ações de fiscalização às fundações; emitir parecer sobre qualquer assunto relativo às fundações, a pedido da entidade competente para o reconhecimento; e tomar posição, por sua iniciativa, sobre qualquer assunto relativo às fundações da competência da entidade competente para o reconhecimento”, de acordo com a página do Governo. De lembrar que, no final de 2022, esta entidade foi contra a extinção da Fundação Berardo. Ainda assim, o então Governo de António Costa avançou com a sua liquidação.

Os membros do Conselho Consultivo “não são remunerados, sem prejuízo do direito ao pagamento de despesas com as deslocações, decorrentes das funções exercidas, nos termos previstos para a generalidade dos trabalhadores em funções públicas”, de acordo com os seus estatutos.

Governo afasta Ferreira dos Santos do cargo de inspetor-geral de Finanças

Para já, o Governo apenas designou a substituição do membro representante do Ministério das Finanças, António Ferreira dos Santos, que terá de sair do cargo de inspetor-geral de Finanças antecipadamente a 1 de novembro devido à reestruturação dos serviços da Administração Pública. A sua comissão de serviço iria terminar em 2026, mas o decreto-lei do Governo, que aprova a nova orgânica do Estado, determina a cessação automática das suas funções.

“Nos termos da lei, quando um órgão entra em reestruturação, os cargos dirigentes cessam até se completar a reestruturação e podem manter-se em funções até que essa reforma se conclua”, explica António Ferreira dos Santos.

O diploma estabelece a cessação automática mas também prevê “que os titulares dos cargos dirigentes mantêm-se em funções até à conclusão dos respetivos processos de fusão ou reestruturação”. Ou seja, as comissões de serviço até podem terminar, mas os diretores ou inspetores-gerais podem permanecer em funções durante mais tempo, como o caso de Ferreira dos Santos.

O ainda inspetor-geral de Finanças já tinha declarado ao ECO que “permanecerá em funções durante um período mais alargado, até pelo menos 2025, até que os serviços sejam reestruturados”, posição que ainda mantém. “Acredito que irei ficar mais tempo no cargo de inspetor-geral de Finanças e eventualmente até ao fim da comissão de serviço, porque o processo de reestruturação ainda vai demorar”, reforçou.

Considero que não faz sentido acabar com o cargo de inspetor-geral de Finanças, mas o diploma não é claro com a questão da reestruturação e fusão das funções de inspeção do Estado.

António Ferreira dos Santos, inspetor-geral de Finanças

Na Inspeção-Geral de Finanças “haverá dois momentos diferentes no processo de reestruturação”, refere Ferreira dos Santos. “Em primeiro lugar, as funções de auditoria, controlo interno e inspeção da secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros e da secretaria-geral da Economia serão asseguradas pela Inspeção-Geral de Finanças”, detalha o mesmo dirigente.

“Numa segunda fase, que se presume que ocorra em 2025, a Inspeção-Geral de Finanças terá um outro papel, enquadrado no sistema de controlo interno global do Estado. Ou seja, deverei continuar em funções até este momento”, conclui.

Questionado se a função de inspetor-geral será eliminada, uma vez que o Governo tenciona cortar com o cargo de 79 dirigentes, Ferreira dos Santos destaca que o decreto-lei, que define a primeira fase da reforma do Estado, indica apenas que haverá um “processo de reforma das funções inspetivas do Estado”.

“Considero que não faz sentido acabar com o cargo de inspetor-geral das Finanças, mas o diploma não é claro com a questão da reestruturação e fusão das funções de inspeção do Estado. Essa matéria será clarificada em diploma próprio, em 2025 ou 2026. Mas, no que depender de mim, e espero ser consultado sobre o assunto, direi que o cargo de inspetor-geral de Finanças deverá manter-se, independentemente das funções e da abrangência”, defende António Ferreira dos Santos.

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Ucrânia: Mar 2030 lança aviso de 14 milhões para compensar operadores

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

As candidaturas decorrem até ao final de setembro e a dotação de fundo disponível é de 14 milhões de euros. A taxa máxima de cofinanciamento é de 70%.

O programa Mar 2030 lançou um aviso, com 14 milhões de euros de fundo, para compensar os operadores do setor da transformação e comercialização dos produtos da pesca e da aquicultura pelos custos adicionais devido à guerra na Ucrânia.

O apoio em causa destina-se a “compensar os operadores do setor da transformação e comercialização dos produtos da pesca e da aquicultura pelos custos adicionais não compensados pelo Mar 2020 e que foram incorridos em 2022, em consequência da agressão militar da Rússia contra a Ucrânia”, lê-se no aviso.

As candidaturas decorrem até ao final de setembro e a dotação de fundo disponível é de 14 milhões de euros. A taxa máxima de cofinanciamento é de 70%.

Podem candidatar-se a este apoio as pequenas e médias empresas da transformação e comercialização dos produtos de pesca e aquicultura, que tenham apresentado uma candidatura que foi aprovada, “cobrindo, no entanto, apenas parcialmente o período da compensação, no programa Mar 2020”.

O programa Mar 2030 conta com uma dotação de 539,9 milhões de euros, entre o valor do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura (FEAMPA) e a contrapartida nacional.

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Planeamento do inverno no SNS está a ser feito com “seis, sete meses de antecedência”

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

A ministra da Saúde diz que o inverno "é uma altura muito difícil" para o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Governo está a tentar "perceber quais são as escalas que precisam de maior reforço".

A ministra da Saúde assumiu esta quarta-feira que o plano de inverno do Serviço Nacional de Saúde está a ser trabalhado com “seis, sete meses de antecedência” para antecipar os problemas num período que é “sempre de grande pressão” nos serviços.

“O inverno é uma altura muito difícil. Se o verão é um momento de grande pressão, o inverno é um momento de uma pressão muito maior e ainda mais significativa”, disse Ana Paula Martins, adiantando que o Ministério da Saúde, a direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a Direção-geral da Saúde e as Unidades Locais de Saúde (ULS) estão a “trabalhar com seis, sete meses de antecedência para preparar o mais cedo possível” e conseguirem “os melhores resultados possíveis” para as populações.

A governante falava aos jornalistas em Tondela, no distrito de Viseu, onde inaugurou obras de requalificação da Unidade de Saúde Familiar (USF) Cândido de Figueiredo, em Canas de Santa Maria e o Polo do Caramulo da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Campo de Besteiros, num investimento de mais de meio milhão de euros.

Ana Paula Martins disse que o objetivo deste trabalho é que se “consigam antecipar todos os problemas que são diferentes ao longo do país, porque o país não é todo igual” e ter “as melhores escalas possíveis de recursos humanos”.

Naturalmente há sempre um nível de incerteza na Saúde, que não nos permite nunca — isso é completamente impossível — garantir que tudo corre 100%.

Ana Paula Martins

Ministra da Saúde

Questionada sobre a falta de recursos humanos e como é que isso se resolve, a ministra disse que é “exatamente com seis, sete meses de antecedência para perceber quais são as escalas que precisam de maior reforço” e que o tempo é “muito importante” para esse planeamento.

“Naturalmente há sempre um nível de incerteza na Saúde, que não nos permite nunca — isso é completamente impossível — garantir que tudo corre 100%. Agora se não começarmos a trabalhar com antecedência não vai correr de certeza”, disse.

Questionada sobre se as escalas que precisam de maior reforço já estão identificadas, a governante disse que “as ULS estão a fazer esse trabalho, porque esse trabalho é das ULS, dos seus diretores clínicos, dos seus diretores de serviço e dos seus diretores de serviço de urgência”.

A governante reforçou que o inverno, “por natureza, é um período muito difícil” além do verão, porque se juntam “outras situações nomeadamente ao nível das infeções respiratórias que atingem os mais velhos”.

“Daí a campanha de vacinação ser o mais possível antecipada, mas o que quero dizer é que o inverno é sempre um momento de grande pressão sobre os serviços de saúde e que nós, este ano, assim que entrámos, começámos a tratar do plano de inverno”, rematou.

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Prior Velho: Fidelidade vai pagar a quem tiver seguros de incêndio

A companhia avisou os agentes que acionou um plano de apoio aos clientes, oferecendo apoio jurídico mesmo aos segurados sem apólice de incêndio e mesmo sem ser a seguradora do edifício.

Os peritos da Fidelidade colocaram-se à porta do armazém utilizado para recolha de veículos no aeroporto de Lisboa, localizado no Prior Velho, que na sexta-feira ardeu, causando perda total ou parcial de mais de 200 veículos.

Um meio móvel, com peritos da GEP, estacionou na entrada do edifício no Prior Velho para assegurar a assistência em viagem dos segurados Fidelidade.

Fonte da seguradora, que informou esta quinta-feira os seus agentes sobre os procedimentos perante os seus clientes, afirmou “que até ao momento não foi possível saber com exatidão o número de clientes do Grupo Fidelidade afetados”, mas desde o início “foi enviada para o local do incêndio uma viatura posto móvel de emergência da Fidelidade com um supervisor da GEP, empresa de peritagens do Grupo Fidelidade, que dará todo o apoio necessário”.

O primeiro passo da Fidelidade foi prestar de forma imediata assistência em viagem, disponibilizando os meios para que os clientes tenham as condições necessárias para chegar até sua casa ou ao seu destino. Simultaneamente, vai proceder rapidamente à abertura dos processos de apólices com danos próprios e com cobertura de incêndio.

Fonte oficial da Fidelidade, que tem mais de dois milhões de veículos segurados em Portugal, garante que os veículos com apólices de danos próprios com cobertura de incêndio serão indemnizados pela companhia. Embora o processo continue em averiguação pela Polícia Judiciária, assim que forem apuradas as responsabilidades, competirá às seguradoras reclamar junto de empresas ou outras seguradoras a compensação pelas indemnizações pagas.

No entanto, a Fidelidade decidiu facultar a cobertura de “apoio jurídico a todos os clientes mesmo que tenham apenas apólice com cobertura de responsabilidade civil, por forma a garantir um acompanhamento da situação em defesa dos seus interesses”.

No edifício sinistrado funcionava a Aeroparques, com atividade de estacionamento de veículos recolhidos e devolvidos no aeroporto de Lisboa, utilizando o primeiro piso, coberto, e o segundo piso, descoberto – onde se desenvolveu o incêndio –, enquanto a empresa logística UPS ocupava o piso térreo.

O apuramento de responsabilidades, segundo várias fontes, poderá ser da seguradora do veículo que aparentemente provocou o incêndio, da proprietária ou da empresa que explora o parque, tendo ainda de ser considerado os processos de licenciamento de utilização como parque, e a existência ou não de seguros das instalações. A PJ continua em investigações.

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Demitiu-se responsável da Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade Alfredo da Costa

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

O responsável da especialidade de Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade Alfredo da Costa, Carlos Marques, apresentou a demissão do cargo.

O conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) de São José confirmou hoje que aceitou o pedido de demissão do responsável da especialidade de Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade Alfredo da Costa (MAC).

Numa resposta enviada à Lusa, o conselho de administração agradece o trabalho desenvolvido por Carlos Marques e informa que o médico “continuará a exercer funções como especialista nos quadros da maternidade”.

A notícia da demissão de Carlos Marques foi avançada pela Rádio Renascença, que revelou que o responsável escreveu uma carta à presidente da ULS de São José, Rosa Valente de Matos, alegando “elevada sobrecarga de trabalho, numa altura em que a maternidade bate recordes de partos”.

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