Três alvarinhos vencem “grande medalha de ouro” no concurso dos vinhos verdes. Veja todos os premiados

Concurso organizado pela comissão de viticultura da região demarcada premiou 79 vinhos verdes em 12 categorias. Em prova cega estiveram um total de 268 amostras, mais 9% do que na edição anterior.

O Concurso de Vinhos da Região Demarcada dos Vinhos Verdes premiou 79 vinhos em 12 categorias, entre as mais de 260 amostras recebidas. Em destaque estiveram o Alvarinho Deu-la-Deu Reserva 2023, o Quinta das Pirâmides Reserva Alvarinho 2021 e o Dona Paterna Alvarinho Bruto 2021, que venceram a Grande Medalha de Ouro da edição 2025.

Promovido anualmente pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) e com o apoio da CA Seguros, o concurso registou nesta edição um aumento de 9% nas inscrições face ao ano anterior. Os vencedores foram conhecidos na noite de quarta-feira, numa cerimónia que teve como palco a Casa dos Vinhos Verdes – Palacete Silva Monteiro, no Porto.

Dora Simões, que acaba de ser reconduzida para um novo mandato à frente da comissão de viticultura, até 2027, destacou o crescimento das categorias de vinhos com estágio e espumantes nesta edição, “mostrando que a Região dos Vinhos Verdes está a apostar em segmentos premium que registam uma afirmação crescente no mercado”.

Novos Órgãos Sociais da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) para o mandato 2025-27: Óscar Meireles (vogal do Comércio), Dora Simões (presidente da direção executiva), Luís Braga da Cruz (presidente do Conselho Geral) e Armando Fontainhas (vogal da Produção)

Em prova cega estiveram um total de 268 amostras, entre as quais o júri, composto por 45 elementos, destacou três produtos com a Grande Medalha de Ouro, 15 na categoria Ouro e 61 na categoria Prata. Veja a lista completa de vinhos premiados.

Grande Medalha de Ouro

  • Alvarinho Deu-la-Deu Reserva 2023
  • Quinta das Pirâmides Reserva Alvarinho 2021
  • Dona Paterna Alvarinho Bruto 2021

Ouro

Grandes Vinhos Jovens:

  • Vinho Verde Branco | Quinta da Cardenha Escolha Alvarinho-Loureiro 2024
  • Vinho Verde Branco | Tongobriga Colheita Selecionada Loureiro Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Alvarinho Deu-la-Deu Reserva 2023
  • Vinho Verde Alvarinho | Alvaianas Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Casa de Vilacetinho Alvarinho 2023
  • Vinho Verde Alvarinho | Quinta D’Amares Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Avesso | Abcdarium Avesso 2024
  • Vinho Verde Varietal | Quinta de Linhares Azal 2024
  • Vinho Verde Tinto | Adega de Monção Palheto 2024;

Grandes Vinhos com Estágio:

  • Vinho Verde | Casa de Vilacetinho Reserva Avesso 2020
  • Vinho Verde | Quinta da Raza Avesso-Alvarinho Colheita Selecionada 2022
  • Vinho Verde Alvarinho | Quinta das Pirâmides Reserva Alvarinho 2021
  • Vinho Verde Alvarinho | Encostas de Melgaço Alvarinho 2021

Vinhos Espumantes:

  • Espumante de Vinho Verde | Dona Paterna Alvarinho Bruto 2021
  • Espumante de Vinho Verde | Encostas de Melgaço Alvarinho Reserva Bruto 2022

Prata

Grandes Vinhos Jovens:

  • Vinho Verde Branco | Adega de Monção Escolha 2024
  • Vinho Verde Branco | Arca Nova 2024
  • Vinho Verde Branco | Areal Premium 2024
  • Vinho Verde Branco | Azevedo Loureiro-Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Branco | Barrete 2024;
  • Vinho Verde Branco | Curvos Escolha 2024
  • Vinho Verde Branco | Pecado Capital Premium Alvarinho & Avesso 2024
  • Vinho Verde Branco | Quinta de Gomariz Grande Escolha 2024
  • Vinho Verde Branco | Quinta de Linhares Premium 2024
  • Vinho Verde Branco | Quinta dos Encados Grande Escolha 2024
  • Vinho Verde Branco | Só Vinha (O) 2024
  • Vinho Verde Arinto | Areal Arinto 2024
  • Vinho Verde Arinto | Dom Diogo Colheita Selecionada Arinto 2024
  • Vinho Verde Arinto | Encosta da Cesta Grande Escolha Arinto 2024
  • Vinho Verde Arinto | Modestu’s Arinto 2024
  • Vinho Verde Arinto | Solar da Pena Colheita Selecionada Arinto 2024
  • Vinho Verde Loureiro | Casa da Senra Loureiro 2024
  • Vinho Verde Loureiro | Flor de Linho Loureiro 2024
  • Vinho Verde Loureiro | Quinta de Gomariz Colheita Selecionada Loureiro 2024
  • Vinho Verde Loureiro | Quinta de Linhares Loureiro 2024
  • Vinho Verde Loureiro | Quinta do Montinho Herança Indivisa Loureiro 2023
  • Vinho Verde Loureiro | Quinta do Montinho Loureiro 2024
  • Vinho Verde Loureiro | Quinta do Regainho Reserva Loureiro 2024
  • Vinho Verde Loureiro | Quinta do Regainho Reserva Loureiro 2023
  • Vinho Verde Loureiro | Quinta dos Encados Loureiro 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Abcdarium Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Aveleda Solos de Xisto Alvarinho 2023
  • Vinho Verde Alvarinho | Dona Natércia Reserva Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Encostas de Melgaço Alvarinho 2023
  • Vinho Verde Alvarinho | Encostas de Melgaço Único Reserva Alvarinho 2023
  • Vinho Verde Alvarinho | Flor de Linho Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Marquês de Lara Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Messala Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Quinta de Gomariz Colheita Selecionada Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Avesso | Curvos Avesso 2024
  • Vinho Verde Avesso | Quinta de Gomariz Colheita Selecionada Avesso 2024
  • Vinho Verde Varietal | Dom Diogo Colheita Selecionada Padeiro 2024
  • Vinho Verde Varietal | Foral de Atei Azal 2024
  • Vinho Verde Varietal | Quinta da Levada Azal 2024
  • Vinho Verde Varietal | Quinta de Gomariz Colheita Selecionada Padeiro 2024
  • Vinho Verde Rosado | Raza Escolha 2024
  • Vinho Verde Tinto | Fedelho Premium Vinhão 2024
  • Vinho Verde Tinto | Quinta D’Amares Palhete Vinhão 2024
  • Vinho Verde Tinto | Quinta do Outeiro de Baixo Reserva Vinhão 2023
  • Vinho Regional Minho | Só Vinha (O) Sauvignon Blanc 2024;

Grandes Vinhos com Estágio:

  • Vinho Verde | Adega de Ponte de Lima Reserva Loureiro 2022
  • Vinho Verde | Areal Superior Alvarinho-Loureiro 2022
  • Vinho Verde | Curvos Reserva Avesso 2021
  • Vinho Verde | Marquês de Lara Reserva Branco 2020
  • Vinho Verde | Quinta do Tamariz Grande Escolha Branco 2022
  • Vinho Verde | Vale do Homem Estagiado em Barrica Escolha Branco 2022
  • Vinho Verde Alvarinho | Alvarinho Deu-la-Deu Premium 2020
  • Vinho Verde Alvarinho | Encosta do Grandinho Alvarinho 2021
  • Vinho Verde Alvarinho | Encostas de Melgaço Único Alvarinho 2021
  • Vinho Verde Alvarinho | Milagres Alvarinho 2021
  • Vinho Verde Alvarinho | Portal do Fidalgo Alvarinho 2015

Vinhos Espumantes:

  • Espumante de Vinho Verde | Encosta da Capela Alvarinho Reserva Extra Bruto 2022
  • Espumante de Vinho Verde | Casa Senhorial do Reguengo Velha Reserva Bruto 2019
  • Espumante de Vinho Verde | Castas de Monção Reserva Bruto 2022
  • Espumante de Vinho Verde | Encosta da Cesta Loureiro Bruto 2022
  • Espumante de Vinho Verde | Solar da Pena Reserva Bruto 2021

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cooperativa ibérica investe 9 milhões em centro de produção de abacates em Tavira

  • ECO
  • 18 Junho 2025

A unidade de Tavira, que funcionava apenas como ponto de receção da fruta nacional, passa agora a realizar todo o ciclo logístico e produtivo em território nacional, com 25 novos postos de trabalho.

Num investimento que supera os nove milhões de euros, a Trops, uma organização especializada na produção e comercialização de abacate e manga, ampliou as suas instalações em Tavira. O investimento pretende permitir à filial portuguesa calibrar e embalar fruta, tornando este entreposto numa “localização estratégica”. Com esta aposta, a Trops vai criar 25 novos postos de trabalho no armazém algarvio, num total de 30 funcionários.

Até agora, a unidade de Tavira funcionava exclusivamente como ponto de receção da fruta dos produtores nacionais, sendo depois necessário o seu envio para o centro de produção de Málaga, em Espanha, para processamento. Agora, com esta ampliação das instalações datadas de 2020, o ciclo logístico e produtivo passa a estar completo em território nacional, “reforçando a eficiência, a sustentabilidade e a competitividade do setor frutícola português”, refere em nota de imprensa.

Com este investimento, a organização, que conta com mais de quatro mil produtores associados (120 dos quais são portugueses), procura “estar próxima dos agricultores portugueses, garantindo-lhes apoio em todos as etapas do seu ciclo produtivo”.

Além disso, o objetivo passa também por “oferecer aos associados um modelo integral que cobre a produção, a organização e a comercialização, com uma forte ênfase na qualidade, sustentabilidade, inovação tecnológica, procurando garantir uma comercialização justa e proporcionando fruta de excelência junto do consumidor”.

“Acreditamos profundamente no potencial agrícola do sul de Portugal e no valor dos seus produtores. Este investimento representa mais do que uma ampliação física — é um passo firme na consolidação da presença da Trops no Algarve, num modelo de proximidade, inovação e valorização da produção nacional. Queremos crescer lado a lado com os agricultores portugueses, garantindo-lhes um canal de comercialização justo e sustentável”, diz José Linares, presidente da Trops, citado em comunicado.

Victor Luque, Jose Linares e Duarte Pereira

Já Víctor Luque, diretor-geral da Trops, aponta que esta inauguração é um “marco estratégico” para a cooperativa. “Trata-se de um investimento que reforça o nosso compromisso com a inovação, sustentabilidade e o crescimento da produção nacional. É também uma forma de apoiar diretamente os produtores locais e gerar emprego na região, contribuindo para o desenvolvimento económico e social de Tavira e do Sotavento algarvio”, acrescenta.

Na sua campanha mais recente, a produção portuguesa associada à Trops ultrapassou os 11 milhões de quilos de abacate, representando cerca de 40% da produção total da organização na Península Ibérica, gerando mais de 30 milhões de euros em volume de negócios.

Atualmente, esta organização de produtores tem mais de 1.000 hectares de produção de abacate no sul de Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PGR mantém movimento de magistrados, sindicato avança com formas de luta

  • Lusa
  • 18 Junho 2025

Alterações visam permitir uma maior acumulação aos que "podem fazer um bocadinho mais", com o objetivo de dar maior flexibilidade de gestão face à falta de magistrados, indica Amadeu Guerra.

O Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), sob proposta do procurador-geral da República (PGR), decidiu manter o movimento de magistrados contestado pelo sindicato, que vai avançar com formas de luta para o travar.

Em declarações aos jornalistas, à saída da cerimónia de lançamento do Centro de Conhecimento dedicado à investigação e promoção do Direito e dos Direitos da Criança da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, o PGR Amadeu Guerra disse que, por proposta sua, o CSMP decidiu manter o movimento de magistrados, que produz efeitos a partir de 1 de setembro, mas com “uma nuance” que pretende evitar arbitrariedade e sobrecarga na distribuição de serviço.

Estas alterações visam impedir sobrecarga de trabalho para magistrados que já estejam “no limite”, como reconheceu o PGR, mas permitir uma maior acumulação aos que “podem fazer um bocadinho mais”, com o objetivo de dar maior flexibilidade de gestão face à falta de magistrados.

“O Conselho aprovou, numa outra nuance, para dar um bocado mais de segurança aos magistrados e para eles saberem que o órgão, que é o CSMP, que os coloca, é a entidade que dá a última palavra relativamente à colocação, para não haver arbitrariedade de quem quer que seja colocá-los, indevidamente e sem necessidade, a trabalhar mais”, disse Amadeu Guerra.

Segundo as alterações aprovadas esta quarta-feira, qualquer acréscimo de funções aos procuradores decidido por um coordenador de comarca tem de passar por uma hierarquia de aprovação até ser ratificado, devendo ser comunicado pela comarca ao procurador-geral regional respetivo e por este ao CSMP, tendo sido um dos pedidos do sindicato que Amadeu Guerra disse ter sido considerado relevante pelo CSMP.

Ainda assim, em comunicado, o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), que na terça-feira se reuniu com o PGR para pedir a anulação deste movimento, já veio “lamentar profundamente” a decisão de o manter e, perante “uma posição irredutível por parte do CSMP e da Procuradoria-Geral da República, e com o diálogo claramente esgotado” declara-se “forçado a recorrer a formas de luta para travar esta decisão”.

Quais? Terá de ser a Assembleia-Geral extraordinária do sindicato, agendada para sábado, a decidir, mas no final da reunião de terça-feira com o PGR, o presidente do SMMP, Paulo Lona, mantinha todas as possibilidades em aberto, incluindo uma greve.

“O SMMP entende que o procedimento em causa – cuja anulação era esperada -, sendo da competência do CSMP, exige responsabilidade institucional e sensibilidade às consequências práticas e humanas desta decisão. Trata-se de uma deliberação com impacto profundo na organização do Ministério Público – concretamente com a especialização – e na vida pessoal e profissional de inúmeros magistrados”, defendeu o sindicato em comunicado.

Esta quarta-feira, Amadeu Guerra, que não se pronunciou sobre a possibilidade de vir a enfrentar uma greve de procuradores, manifestou compreender as preocupações dos magistrados e os impactos nas suas vidas pessoais e familiares, afirmando ter ele próprio passado por isso.

“Eu sei que eles estão sobrecarregados, alguns já não podem mais, é verdade, vamos sempre parar ao mesmo, falta de magistrados. Se houvesse mais 50 ou 100 magistrados, nós não estávamos a passar por isto”, disse o PGR, que acrescentou que falou com a ministra da Justiça sobre a matéria e sobre a necessidade de abrir mais cursos de formação.

Ainda assim, segundo o PGR já se candidataram ao movimento de magistrados cerca de 950 procuradores, mas em esclarecimentos adicionais à Lusa, Paulo Lona referiu que “parte destes 950 procuradores que concorreram são auxiliares ou o estão a fazer pela primeira vez, pelo que são obrigados a concorrer”.

A grande maioria, embora eventualmente não concordando com o movimento, fazem-no na expectativa de serem colocados em melhor lugar”, disse.

O aviso para o próximo movimento de magistrados do Ministério Público foi contestado pelo SMMP, que acusou o CSMP de espetar “o último prego” na especialização dos procuradores ao querer ter profissionais que acumulam as áreas cível, criminal e de família e menores.

Em causa está o aviso publicado a 04 de junho em Diário da República que inclui lugares a ocupar pelos procuradores a partir de setembro em vários departamentos e tribunais em simultâneo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rodrigo Viana de Freitas reeleito presidente da International Public Relations Network

  • + M
  • 18 Junho 2025

A rede internacional de agências de relações públicas e comunicação independentes, com cerca de 50 membros de mais de 30 países, vai continuar a ter uma liderança portuguesa por mais três anos.

Rodrigo Viana de Freitas foi reeleito por unanimidade presidente da International Public Relations Network (IPRN), uma das maiores redes mundiais de agências de relações públicas. O português vai assim assumir um segundo e último mandato, de três anos.

Com 51 anos, Rodrigo Viana Freitas é CEO da Central de Informação, tendo sido eleito em 2022, em Cartagena, Colômbia, para um primeiro mandato de três anos.

“A mudança de sede, já efetivada, para Bruxelas e a afirmação da reputação da rede a nível internacional, através da produção de estudos setoriais e parcerias internacionais, foram marcos que levaram a que o atual presidente da rede fosse o único candidato para um segundo e último mandato de três anos”, refere-se em nota de imprensa.

Na convenção que decorreu no Porto foram também eleitos como membros do board para o próximo ano Ashwani Singla (India), Carina Almeida (Brasil), Ko Fujii (Japão), Michelle Mekky (EUA), Nicole Ann Capper (África do Sul) e Philippe Beck (Luxemburgo).

As próximas reuniões da rede terão lugar em Roma (2026) e Tóquio (2027). A IPRN tem atualmente cerca de 50 membros em mais de 100 grandes cidades e mais de 30 países ao redor do mundo, distribuídos por cinco continentes. Representa todos os setores da indústria e tem um volume de negócios acumulado de cerca de 150 milhões de dólares, com mais de 1.000 colaboradores e 4.000 clientes entre as diferentes agências.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comercial conquista liderança de downloads de podcasts em maio. SIC Notícias lidera em ouvintes

  • + M
  • 18 Junho 2025

O podcast “Extremamente Desagradável” voltou à liderança. Seguem-se o "Mixórdia de Temáticas" e “O Homem que Mordeu o Cão“, agora na terceira posição.

A Comercial foi a marca líder em termos de downloads de podcasts no mês de maio, com 4.355.708 dowloads. A rádio do grupo Bauer Media registou assim cerca de mais 920 mil downloads do que o Observador (3,42 milhões de downloads), a segunda marca do ranking, que perde assim a primeira posição que tinha conquistado em abril. Segue-se a Renascença (3,14 milhões) no terceiro lugar da mais recente edição do Pod_Scope, ranking mensal de podcasts lançado pela Marktest.

Já em termos de ouvintes, é a SIC Notícias que volta a somar o maior alcance médio semanal, com cerca de 359 mil, seguida do Expresso (316 mil) e Observador (307 mil).

No que diz respeito a podcasts, o Extremamente Desagradável”, da Renascença, voltou à liderança, depois de a ter perdido na última edição para O Homem que Mordeu o Cão“, da Rádio Comercial, que caiu agora para a terceira posição. No segundo lugar surge “Mixórdia de Temáticas“, programa de Ricardo Araújo Pereira que regressou recentemente à Rádio Comercial, seis anos depois.

Enquanto “Extremamente Desagradável” conseguiu mais de 2,4 milhões de downloads e de 217 mil ouvintes semanais durante o mês de maio, “Mixórdia de Temáticas” registou mais de dois milhões de downloads e cerca de 144 mil ouvintes semanais. Já “O Homem que Mordeu o Cão“ teve mais de 1,2 milhões de downloads e cerca de 89 mil ouvintes.

Os podcasts “Blitz Posto Emissor” (Expresso), “Bem-vindo a mais um episódio de.” (Rádio Comercial), “Assim Vamos Ter de Falar de Outra Maneira” (SIC), “Contas-Poupança” (SIC Notícias), “Isto É Gozar Com Quem Trabalha” (SIC), “Programa cujo nome estamos legalmente impedidos de dizer” (SIC Notícias) e “Expresso da Manhã” (Expresso) completam o top 10 da quinta edição do Pod_Scope, um serviço de medição de áudio digital lançado pela Marktest, agregado mensalmente num ranking, e que integra os grupos Bauer Media, Impresa, Observador e Renascença Multimédia.

No ranking de publishers, a liderança continua a ser do Grupo Impresa, que acumulou 6,91 milhões de downloads ao longo do mês de meio, mais dois milhões em relação ao mês anterior. A segunda posição é da Bauer Media (4,55 milhões), seguindo-se o Grupo Renascença Multimédia (3,57 milhões) e o Observador (3,42 milhões), que caiu assim duas posições em relação a abril.

O Pod_Scope Rank apresenta o Top 200 dos resultados auditados dos acessos a podcasts, por ouvintes localizados em Portugal, destes quatro editores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fed revê em alta projeções para inflação e corta crescimento do PIB dos EUA para este ano

Banco central dos EUA coloca a inflação nos 3% este ano, enquanto o PIB deverá crescer apenas 1,4%. Enquanto isso, a Fed continua a prever cortes de 50 pontos base das Fed Funds este ano.

No seguimento da decisão anunciada esta quarta-feira de manter as Fed Funds inalteradas, o banco central dos EUA reviu também em baixa as suas previsões para a economia dos EUA, num cenário que alguns analistas descrevem como “modestamente estagflacionário”.

De acordo com o comunicado divulgado esta quarta-feira, os membros do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC) continuam a prever cortes nas taxas de juro na ordem dos 50 pontos base até ao final deste ano, mantendo assim a projeção feita em março.

No entanto, a Fed reduziu significativamente o ritmo de cortes previstos para 2026, apontando agora para uma redução de apenas 25 pontos base, quando anteriormente projetava cortes de 50 pontos base para o próximo ano. Esta revisão sugere um prolongamento da batalha contra a inflação e um caminho mais lento para o regresso à meta de 2%.

A Fed elevou as suas previsões para a inflação, antecipando agora que o índice de preços de gastos com consumo (PCE) atinja os 3% no final de 2025, um aumento significativo face aos 2,7% projetados em março.

As novas projeções económicas revelam um abrandamento mais acentuado do crescimento do PIB norte-americano, que deverá ficar-se pelos 1,4% em 2025, uma revisão em baixa face aos 1,7% previstos em março. Este ajustamento reflete as crescentes preocupações com o impacto das tarifas impostas pela administração Trump e as incertezas geopolíticas que continuam a pairar sobre a economia global.

Simultaneamente, a Fed elevou as suas previsões para a inflação, antecipando agora que o índice de preços de gastos com consumo (PCE) atinja os 3% no final de 2025, um aumento significativo face aos 2,7% projetados em março. “As expectativas de inflação a curto prazo aumentaram recentemente”, referiu Jerome Powel, presidente da Fed no decorrer da conferência de imprensa que se seguiu ao anúncio da decisão do FOMC.

Apesar de o presidente da Fed notar que “a incerteza económica diminuiu, mas continua a ser elevada”, tanto a revisão em alta da inflação como a revisão em baixo do PIB refletem as preocupações da Fed com o impacto inflacionário das novas tarifas sobre produtos importados e a recente subida dos preços do petróleo devido às tensões no Médio Oriente.

“Estamos a começar a ver alguns efeitos das tarifas” referiu Jerome Powell, sublinhando ainda que “esperamos mais nos próximos meses”, apontando ainda para que “vamos aprender mais sobre tarifas durante o verão.”

Quanto ao mercado laboral, a autoridade monetária norte-americana prevê agora uma taxa de desemprego de 4,5% até ao final do ano, ligeiramente acima dos 4,4% anteriormente projetados em março. Este aumento, ainda que modesto, sinaliza um esperado enfraquecimento do mercado de trabalho, consistente com o abrandamento da atividade económica.

Estas revisões das projeções económicas surgem num contexto de crescente pressão política, com o presidente Donald Trump a criticar duramente o presidente da Fed, Jerome Powell, chegando mesmo a chamá-lo de “estúpido” e “politizado”, poucas horas antes do anúncio da decisão.

Apesar destas pressões, a Fed mantém a sua postura cautelosa, sinalizando que continuará a monitorizar atentamente os dados económicos antes de avançar com qualquer corte nas taxas de juro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fidelidade tem ‘shortlist’ com três candidatos à entrada no capital da Luz Saúde

CVC, KKR e Macquarie foram as escolhidas para a segunda ronda. Após receber ofertas vinculativas, a decisão deve ser tomada no próximo mês porque o plano passa por fechar o negócio antes de agosto.

A lista de pré-selecionados para a entrada no capital da Luz Saúde conta com três candidatos. Na segunda ronda para vender uma participação minoritária no grupo privado de saúde, a Fidelidade colocou a CVC, o fundo de investimento norte-americano KKR e o australiano Macquarie na shortlist, confirmou o ECO.

Na liderança do trio, mais bem posicionado, pode mesmo estar o grupo financeiro Macquarie, com sede em Sidney, de acordo com a informação avançada pela Mergermarket.

As próximas semanas serão decisivas, uma vez que a seguradora detida pela Fosun tem um calendário que prevê a receção de ofertas vinculativas (binding offers) em julho, de forma a fechar o negócio ainda antes de agosto.

A Fidelidade está disposta a vender uma posição entre os 30% e os 49%. Contactada pelo ECO, o não prestou comentários.

Esta venda arrancou na sequência da tentativa frustrada de levar o grupo liderado por Isabel Vaz para a bolsa, no ano passado. O antigo plano de alienar por IPO acabou por ser suspenso devido às “condições gerais de mercado” serem de “incerteza gerada pelo recrudescimento do conflito no Médio Oriente”. Portanto, “impeditivas de uma correta valorização do ativo”.

Nos últimos meses, a Fidelidade tem estado a receber ofertas não vinculativas (non-binding offers) pela Luz Saúde, de forma a conseguir obter uma avaliação superior a mil milhões de euros para o grupo hospitalar. A vertente internacional é privilegiada, tanto que a seguradora já tinha enviado cartas-convite a mais de uma dezena de potenciais investidores. Entre eles, as sociedades de private equity internacionais KKR e Macquarie, mas também a PureHealth Holding de Abu Dhabi.

Os brasileiros da Rede D’Or São Luiz SA, os britânicos da Intermediate Capital Group (ICG) ou os franceses da Ardian também estiveram a analisar este ativo, segundo a plataforma de M&A e a agência financeira Bloomberg. A norte-americana Advent International também recebeu o memorando informativo, como avançou o ECO.

Os memorandos informativos, durante as fusões e aquisições, servem para dar aos potenciais compradores as informações essenciais e elaboradas sobre a empresa à venda. No início deste processo, a Fidelidade contratou o banco de investimento Natixis.

No ano passado, a Luz Saúde contribuiu com um resultado líquido positivo de 37,7 milhões de euros para o grupo Fidelidade, o que representou um crescimento homólogo de 21%. Em 2024, as receitas da Luz Saúde subiram 10% para os 730 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fed ignora Trump e mantém taxas de juro inalteradas no intervalo 4,25%-4,5%

A Reserva Federal norte-americana (Fed) voltou a manter inalteradas as Fed Funds pela quarta reunião seguida, como era largamente antecipado pelos analistas e pela generalidade do mercado.

A Reserva Federal norte-americana (Fed) decidiu manter as taxas de juro no intervalo entre 4,25% e 4,50% pela quarta reunião consecutiva do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC), confirmando as expectativas amplamente consensuais dos mercados financeiros.

Segundo dados da plataforma CME FedWatch Tool, os traders de taxas de juro apontavam para uma probabilidade de 99.9% de a Fed não mexer nas taxas de juro, ao mesmo tempo que continuam a antecipar que o banco central só venha a mexer nas Fed Funds em setembro ou depois disso.

A decisão, anunciada esta quarta-feira após dois dias de deliberações, prolonga uma pausa iniciada em janeiro, após o banco central ter reduzido as taxas num total de 100 pontos base na reta final do ano passado. Em comunicado, o FOMC revela que a decisão foi feita por unanimidade pelos 12 membros do comité de política monetária da Fed, demonstrando que o consenso que existe dentro do comité de política monetária do FOMC relativamente à estratégia atual.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

A decisão surge num contexto de crescimento económico da economia americana, mas com inflação ainda acima do objetivo de 2%. No comunicado divulgado, o FOMC reconhece que “os indicadores recentes sugerem que a atividade económica continuou a expandir-se a um ritmo sólido”, embora admita que “a inflação permanece algo elevada”.

Enquanto tivermos o tipo de mercado de trabalho que temos e a inflação a descer, o certo a fazer é manter as taxas (…) o mercado de trabalho não está a clamar por uma redução das taxas de juro.

Jerome Powell, presidente da Fed

Conferência de imprensa de 18 de junho 2025 no seguimento da reunião do FOMC

Sobre o caminho futuro, apesar de os membros do FOMC manterem a previsão de cortes de 50 pontos base nas Fed Funds ainda este ano, Jerome Powell, presidente da Fed, no decorrer da conferência de imprensa que se seguiu ao anúncio da decisão, referiu que “ninguém tem grande convicção nas projeções da trajetória das taxas”, destacando que “podemos defender qualquer uma das trajetórias das taxas nas projeções, mas sublinhou que, “provavelmente, chegaremos a um ponto em que os cortes nas taxas serão apropriados.”

Porém, Jerome Powel salientou que “enquanto tivermos o tipo de mercado de trabalho que temos e a inflação a descer, o certo a fazer é manter as taxas”, sublinhando inclusive que “o mercado de trabalho não está a clamar por uma redução das taxas de juro.” Além disso, salientou que “em comparação com setembro de 2024, quando reduzimos as taxas, a previsão de inflação para o ano atual é de uma inflação mais elevada devido às tarifas.”

O banco central americano mantém uma avaliação positiva do estado da economia, destacando que “a taxa de desemprego permanece baixa” e que “as condições do mercado de trabalho permanecem sólidas”. Esta avaliação contrasta com algumas preocupações manifestadas por analistas sobre um possível abrandamento económico, mas o FOMC prefere aguardar por mais dados antes de alterar o rumo da política monetária.

A instituição liderada por Jerome Powell sublinha ainda no seu comunicado que “a incerteza sobre as perspetivas económicas diminuiu, mas permanece elevada”, refletindo as dúvidas que ainda pairam sobre o impacto das políticas da administração Trump, nomeadamente as tarifas comerciais, na evolução futura dos preços.

Paralelamente à manutenção das taxas de juro, a Fed confirmou que “continuará a reduzir as suas participações em títulos do Tesouro e dívida de agências e títulos hipotecários garantidos por agências”.

O comité de política monetária da Fed reafirmou também o seu compromisso com os objetivos de “alcançar o máximo emprego e inflação à taxa de 2% no longo prazo”, acrescentando que “o Comité está atento aos riscos de ambos os lados do seu duplo mandato”. Esta linguagem equilibrada sugere que a Fed está preparada para atuar em qualquer direção, dependendo da evolução dos dados económicos.

Para futuras decisões, o banco central indica que irá “avaliar cuidadosamente os dados que forem chegando, as perspetivas em evolução e o equilíbrio de riscos” antes de considerar “a extensão e o momento de ajustamentos adicionais ao intervalo-alvo das Fed Funds”. Para Jerome Powell, “tomaremos uma decisão mais inteligente se esperarmos alguns meses”, referiu o presidente da fed na conferência de imprensa.

Paralelamente à manutenção das taxas de juro, a Fed confirmou que “continuará a reduzir as suas participações em títulos do Tesouro e dívida de agências e títulos hipotecários garantidos por agências”. Esta política de redução gradual do balanço, iniciada há vários meses, visa normalizar as condições monetárias após o período de estímulos extraordinários implementados durante a pandemia.

Os mercados reagiram com moderação à decisão, que estava já largamente descontada pelos investidores, com os principais índices norte-americanos a manterem o mesmo comportamento de alta que estavam a registar antes do conhecimento da decisão da Fed, enquanto as yields das obrigações soberanas dos EUA permanecerem a corrigir ligeiramente.

Porém, assim que arrancou a conferência de imprensa de Powell o comportamento das ações e das obrigações inverteu, com o índice acionista S&P 500 a passar de uma valorização acima de 0,8% para chegar a negociar em terreno negativo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Férias podem ficar mais caras. Hoteleiros estimam subida do preço médio no verão

  • Lusa
  • 18 Junho 2025

A maioria dos associados da Associação da Hotelaria de Portugal estima que, neste verão, haja um aumento do preço médio, tendo reservas confirmadas este mês entre 50% e 89%.

A maioria dos associados da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) estima que, neste verão, haja um aumento do preço médio, tendo reservas confirmadas este mês entre 50% e 89%, de acordo com os resultados de um inquérito.

Assim, junho é, até à data de fecho do inquérito, “o mês com o maior número de reservas ‘on the books’ [confirmadas], entre os 50% e os 89%”, disse a AHP, em comunicado.

julho e setembro “apresentam níveis de reservas mais moderados, entre os 20% e os 69%, enquanto agosto — tradicionalmente o mês mais forte do verão – regista taxas de reserva mais contidas, entre os 20% e os 49%”.

De acordo a AHP, no Algarve, “junho e julho já ultrapassaram os 70% de reservas, sendo apenas setembro o mês com as reservas mais baixa, abaixo dos 50%”.

A associação indicou ainda que o Algarve, os Açores e a Madeira “surgem como as regiões com melhor desempenho em termos de reservas para o verão, acima da média nacional, ainda que haja disparidades dentro dos próprios territórios”.

Segundo a AHP, quando questionados sobre como estimam que será a taxa de ocupação neste verão, em comparação com o ano passado, “43% dos inquiridos acha que será ‘melhor’ ou ‘muito melhor’, 42% acha que será ‘igual’ e 15% indica que será ‘pior'”.

Já em relação ao preço médio (ARR) “63% acha que será ‘melhor’ ou ‘muito melhor’, 27% acha que será ‘igual’ e 10% acha que será ‘pior'”.

Por fim, relativamente aos proveitos totais, “67% acha que serão ‘melhores’ ou ‘muito melhores’, 21% acha que serão ‘iguais’ e 12% acha que serão ‘piores'”.

No que diz respeito aos mercados emissores, o nacional “continua a ser mencionado por 76% dos inquiridos como estando entre os três principais”, com o Reino Unido mencionado por 55% dos inquiridos e os EUA por 45%.

Em termos regionais destaca-se a Madeira, “onde o Reino Unido surge no Top3 para o maior número de inquiridos (97%)”, sendo que “em 2024, o mercado mais mencionado era a Alemanha, indicada por 95% dos inquiridos”.

Já no Algarve, “Espanha é mencionada por menos inquiridos este ano (15%) do que no ano passado (55%), sendo também visível uma redução na região Norte, com 62% dos inquiridos a mencionar este mercado em 2025, sendo que era apontada por 86%, em 2024”.

Segundo os resultados do inquérito, o Booking mantém-se como “o principal canal de reservas no cômputo nacional, apontado por 95% dos hoteleiros inquiridos, seguido dos websites próprios, para 87%, e da Expedia, para 39%”.

A AHP deu ainda conta dos resultados da Páscoa, com a taxa de ocupação do fim de semana a atingir os 75%, “com crescimentos expressivos na Madeira (85%), no Alentejo (77%) e no Algarve (75%)”.

“No entanto, a taxa de ocupação (TO) apurada noutras regiões já revela sinais de possível contenção, se comparada com os resultados do inquérito de 2024, como é o caso do Oeste e Vale do Tejo, que desceu para 59%, face aos 64% registados no mesmo inquérito de 2024”.

Paralelamente, “a acompanhar esta quebra, o ARR da região caiu 12%, fixando-se nos 100 euros”, sendo que, “também nas regiões Norte e Centro registaram-se descidas na TO, ambas de -2 p.p. [pontos percentuais], situando-se nos 70% e 65%, respetivamente”.

A AHP indicou que, na Páscoa, “o preço médio por quarto (ARR) nacional foi de 151 euros, mais 5% face a 2024, mas com grandes variações regionais”, sendo que a Grande Lisboa liderou com 180 euros, seguida da Madeira (169 euros) e do Alentejo (156 euros)”.

O inquérito Balanço Páscoa & Perspetivas Verão 2025 foi realizado entre 26 de maio e 01 de junho, pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas, junto de 284 empreendimentos turísticos associados da AHP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

OpenAI denuncia que Meta está a oferecer bónus para ‘roubar’ trabalhadores

  • Lusa
  • 18 Junho 2025

A Meta terá oferecido valores milionários a dezenas de investigadores de empresas líderes em IA. Objetivo é criar uma nova equipa para construir a plataforma de IA mais avançada do mundo.

O CEO da OpenAI, Sam Altman, denunciou que os seus trabalhadores receberam da Meta ofertas de bónus de 100 milhões de dólares (86 milhões de euros) para trocar a empresa pela dona do Facebook.

Esta informação acontece numa altura de grande concorrência entre as tecnológicas em termos de estratégias de inteligência artificial (IA). Sam Altman adiantou que “até agora” nenhum dos trabalhadores aceitou.

A Meta começou a fazer ofertas enormes para muitas pessoas da nossa equipa“, disse Altman no podcast Uncapped, que foi para o ar na terça-feira e é apresentado pelo seu irmão.

No programa, Altman explicou que a dona do Facebook, Instagram e WhatsApp estava a oferecer “bónus de contratação de 100 milhões de dólares” e que a Meta os considerava a “sua maior concorrente”. “Pelo menos, até agora, nenhum dos nossos melhores funcionários decidiu aceitar a oferta“, disse o executivo da tecnológica dona do ChatGPT.

Altman observou que os esforços da Meta para avançar na corrida da IA “não funcionaram tão bem quanto eles esperavam” e é por isso que está a optar por uma tática mais “agressiva”. E acrescentou: “há muitas coisas que respeito na Meta como empresa, não acredito que seja uma empresa que se destaque pela inovação”.

Na semana passada, a Meta, liderada por Mark Zuckerber, anunciou que irá pagar 14.300 milhões de dólares (12.216 milhões de euros) para comprar 49% da startup Scale AI e contratar o seu CEO, Alexandr Wang.

Como parte do acordo, Wang – que há sete anos, aos seus 21, se tornou no multimilionário mais jovem do mundo – irá responder diretamente ao CEO da Meta, e permanecerá na equipa de diretores da Scale. Wang também deverá liderar um novo laboratório de IA da Meta, que será responsável pelo desenvolvimento da “superinteligência”.

Segundo o New York Times, a Meta terá oferecido valores milionários a dezenas de investigadores de empresas líderes em IA como a OpenAI e Google, e são vários o que aceitaram.

O objetivo de Zuckerberg, segundo os media especializados, é criar uma nova equipa de “superinteligência” dedicada a construir a plataforma de IA mais avançada do mundo, um hipotético sistema de IA que supera as capacidades do cérebro humano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Que soluções para a cidade? Movimento Juntar Lisboa! tenta encontrar as respostas que levará a Carlos Moedas

Gonçalo Reis, promotor do "think tank" dedicado a Lisboa, indica que o grupo gostaria de ver aplicadas as propostas saída da reflexão do grupo. Próximo encontro dedicado ao Urbanismo e Habitação.

Um grupo de cidadãos de Lisboa está a promover encontros temáticos em torno das problemáticas do urbanismo, habitação, mobilidade, inovação, transportes e segurança, entre outros, numa lógica de “think tank”, sob a liderança de Gonçalo Reis. No segundo encontro deste grupo, batizado de Juntar Lisboa!, o ex-presidente da RTP e atual administrador não executivo da empresa pública de cultura de Lisboa, EGEAC, resumiu ao ECO/Local Online que desta iniciativa “estão a sair alguns caminhos, ideias e embriões de propostas” para Lisboa.

O arranque em ano autárquico não foi um acaso, admite o responsável: “em anos como este, de eleições, as pessoas estão particularmente predispostas a discutir, a enfrentar, a pensar, a equacionar estes temas e, portanto, isso também creio que explica a boa adesão que temos vindo a ter”.

Questionado sobre a futura apresentação de ideias às várias candidaturas a Lisboa, Gonçalo Reis responde de forma mais restritiva e pormenoriza que “este grupo planeia, por exemplo, ter um diálogo com a coligação dos Novos Tempos. Achamos que o Executivo liderado pelo Carlos Moedas está a fazer um caminho positivo, numa lógica de inovação, numa lógica de desenvolvimento e numa lógica de abertura da cidade. Sabemos que é muito recetivo a este tipo de contribuições e sim, planeamos no fundo ir partilhando alguns dos tópicos, das propostas, das ideias que estão a ser aqui elaboradas com esse Executivo”.

Em anos como este, de eleições, as pessoas estão particularmente predispostas a discutir, a enfrentar, a pensar, a equacionar estes temas e, portanto, isso também creio que explica a boa adesão que temos vindo a ter.

Gonçalo Reis

Promotor do movimento Juntar Lisboa!

Um ninho de ideias e propostas

Gonçalo Reis explica que o Juntar Lisboa! se posiciona “no terreno das ideias e das propostas. Pretendemos reunir profissionais e académicos com provas dadas, cabeça aberta e com perspetivas frescas e com alguma lógica de inovação, [para] tentar que haja circulação de boas práticas. Também gostaríamos que algumas destas ideias venham ser aplicadas. Esperemos que sim”.

O primeiro encontro do Juntar Lisboa! debruçou-se sobre cultura e turismo, enquanto no segundo momento, decorrido nesta terça-feira num bar sobranceiro ao rio Tejo, se falou de inovação e tecnologia. Entre as intervenções, ouviu-se Paula Franco, bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados, pedir o investimento em literacia financeira dos jovens. Noutra intervenção, Miguel Eiras Antunes, partner da Deloitte, propôs a criação da competição de bairro mais limpo de Lisboa como forma de assegurar uma cidade salubre. O orador do debate ocorrido nesta terça-feira acredita no potencial da competição para esta se tornar numa disputa saudável, à imagem das marchas populares.

Nesta hora e meia de debate, houve também o desafio aos órgãos da câmara para que incentivem os seus funcionários a tornarem-se empreendedores por conta própria. O autor da ideia, Rui Paiva, fundador da WeDo Technologies, puxou da sua experiência pessoal de empreendedor para dizer que aqueles que aceitassem pensar nos problemas da organização e apresentassem soluções poderiam ser ajudados pela própria câmara a fundar a sua empresa. O próprio município tornar-se-ia no primeiro cliente dessa nova empresa nascida pelas mãos do funcionário da câmara, que assim ganharia a base de sustentação para o seu lançamento no mundo empresarial.

“Isto é um grupo de cidadãos da sociedade civil com provas dadas e com competências, que se juntam para debater os principais temas e as questões que se colocam à cidade, e para tentar definir propostas, caminhos, iniciativas, linhas de atuação que sejam interessantes”, resume Gonçalo Reis. Entre os intervenientes estão académicos, empreendedores, profissionais liberais, gestores, arquitetos, urbanistas, juristas, pessoas dos setores público e privado e com experiências a nível nacional, internacional e local. “É deste diálogo e deste cruzamento de perspetivas que podem sair temas relevantes”.

O movimento ainda não chegou ao ponto da formalização de ideias e detalhe de propostas concretas, centrando-se, para já, na reflexão, discussão e apresentação de possíveis caminhos para o que a cidade deve ser, acentua o responsável do Juntar Lisboa.

O próximo encontro terá lugar a 24 de junho e versará sobre Urbanismo e Habitação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tribunal declara inconstitucional imposto adicional sobre a banca

Juízes do Palácio de Ratton consideraram que o adicional de solidariedade sobre a banca, criado na pandemia, viola o princípio da igualdade tributária.

O Tribunal Constitucional declarou a inconstitucionalidade do imposto adicional sobre a banca, com o qual o Governo estava a contar uma receita de 40 milhões de euros este ano, segundo um acórdão divulgado esta quarta-feira.

“Em face do exposto, decide-se declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, das normas contidas nos artigos 1.º, n.º 2, 2.º e 3.º, alínea a), do Regime que cria o Adicional de Solidariedade sobre o Setor Bancário, contido no Anexo VI da Lei n.º 27-A/2020, de 24 de julho, por violação do princípio da proibição do arbítrio, enquanto exigência de igualdade tributária, decorrente do artigo 13.º, e do princípio da capacidade contributiva, ínsito nos artigos 13.º e 103.º, n.º 1, parte final, todos da Constituição da República Portuguesa”, lê-se no acórdão.

Em causa está o imposto adicional de solidariedade sobre o setor bancário (ASSB), criado em 2020 pelo Governo de António Costa, para ajudar a financiar a Segurança Social na resposta à crise provocada pela pandemia de Covid-19.

O Ministério Público pediu ao tribunal a fiscalização sucessiva do ASSB depois de nos últimos meses se terem acumulado 32 decisões, entre acórdãos e decisões sumárias, que concluíram pela inconstitucionalidade do imposto.

Embora este desfecho fosse o mais esperado, nem todos os juízes do Palácio de Ratton votaram a favor da declaração de inconstitucionalidade: quatro dos 12 juízes votaram vencidos.

No Orçamento do Estado deste ano, o Governo prevê que renda mais 40,8 milhões de euros. Sendo que, desde a introdução em 2020, o ASSB já deu uma receita de mais de 180 milhões aos cofres públicos.

O Tribunal Constitucional já tinha declarado no início deste mês a inconstitucionalidade de uma norma do ASSB, relativa ao cálculo do imposto relativo ao primeiro semestre de 2020, por violação do princípio da proibição da retroatividade dos impostos. Com a decisão conhecida agora, coloca um ponto final no ABBS.

Já antecipando este desfecho, a Associação Portuguesa de Bancos (APB) já tinha declarado ao ECO que o fim do adicional é o “Estado de Direito a funcionar”. “Quer as sucessivas decisões judiciais, quer este pedido, confirmam o que sempre foi o entendimento do setor sobre o assunto. É simplesmente o Estado de Direito a funcionar”, referiu a associação.

(Notícia atualizada às 18h29)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.