BEI apoia Santander a financiar eficiência energética nas casas portuguesas

  • Lusa
  • 27 Novembro 2024

O grupo BEI apoia o Santander num financiamento de 183 milhões. "Esta parceria ajudará a aumentar o financiamento para habitação energeticamente eficiente em Portugal", disse o diretor-geral do BEI.

O grupo BEI, composto pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) e pelo Fundo Europeu de Investimento (FEI), vai apoiar o Santander, permitindo um investimento de 183 milhões de euros em eficiência energética nas habitações em Portugal.

“A operação centrar-se-á na renovação de edifícios existentes para melhorar a sua eficiência energética, bem como na construção de novos edifícios que cumpram elevados padrões de eficiência energética”, destacou o grupo europeu, num comunicado, lembrando uma transação semelhante entre as duas partes em 2023.

Segundo o novo acordo, o grupo BEI fornecerá ao Santander 91,6 milhões de euros, permitindo que este último conceda 183 milhões de euros, ou seja, o dobro desse valor, em novos financiamentos. “Os beneficiários desse apoio serão indivíduos e associações de proprietários, juntamente com pequenas e médias empresas (PME) e empresas de média capitalização”, destacou o grupo BEI.

Os investimentos em causa podem ser de até 25 milhões de euros, com um máximo de 12,5 milhões de euros em financiamento por projeto e um prazo mínimo de dois anos. “Esta parceria ajudará a aumentar o financiamento para habitação energeticamente eficiente em Portugal”, disse o diretor-geral do BEI, Jean-Christophe Laloux, citado na mesma nota.

Já Amílcar Lourenço, administrador executivo do Santander em Portugal, sublinhou que esta nova parceria com o grupo BEI “representa o papel fundamental que o banco quer desempenhar junto dos seus clientes – particulares e empresas – no financiamento e na oferta das melhores soluções para as suas necessidades”, neste caso específico, a caminho da transição climática, detalhou.

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Israel restringe movimentos de pessoas no sul do Líbano

  • Lusa
  • 27 Novembro 2024

A população está proibida de se deslocar para as aldeias cuja evacuação o exército israelita ordenou no sul e, por outro lado, de atravessar o rio Litani.

O exército israelita anunciou esta quarta-feira a restrição noturna dos movimentos da população no sul do Líbano, poucas horas depois da entrada em vigor de uma trégua na guerra contra o movimento xiita libanês Hezbollah.

A população está proibida de se deslocar para as aldeias cuja evacuação o exército israelita ordenou no sul e, por outro lado, de atravessar o rio Litani, disse numa mensagem na rede social X o porta-voz do exército de língua árabe, Avichay Adraee.

O cessar-fogo, que entrou em vigor esta quarta e tem uma duração prevista de 60 dias, surge após dois meses de guerra aberta e aos mortíferos bombardeamentos aéreos israelitas.

Entre os vários termos do acordo, que se assemelha à Resolução das Nações Unidas 1701 adotada em 2006 após a última guerra entre o Hezbollah e Israel, está a retirada do Hezbollah para norte do rio Litani e o seu desarmamento, enquanto o exército libanês toma controlo do sul do Líbano.

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Casafari obtém financiamento de cinco milhões do BBVA Spark para ir às compras

"Estamos ativamente à procura de empresas com negócios complementares ao nosso", garante Nils Henning, CEO e cofundador da Casafari, ao ECO.

Fundadores da Casafari

A portuguesa Casafari, plataforma de serviços imobiliários dedicada aos profissionais do setor, fechou um acordo de financiamento (venture debt) de cinco milhões de euros com o BBVA Spark. Com esta nova injeção de capital, o objetivo passa por dar continuidade à expansão da startup na Europa, com compra de “empresas complementares” em mercados em que a Casafari já opera e em novos mercados “em 2025”.

“A Casafari continuará a crescer organicamente (através da sua oferta de produtos), expandindo-se para mercados novos e outros nos quais já opera. E também de forma inorgânica, através de aquisições e consolidação de mercado”, diz Nils Henning, CEO e cofundador da Casafari, ao ECO.

A startup já concluiu “duas aquisições de sucesso” — a Moonshapes (Portimão) e a Targomo (Berlim) — e “estamos ativamente à procura de empresas com negócios complementares ao nosso”, garante.

Mercados mira

Nesse sentido, “já a partir de 2025”, nos planos das empresas está “comprar empresas complementares em mercados nos quais já operamos (Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha), para consolidar o nosso estatuto de empresa com a mais completa e mais extensa base de dados de imobiliário na Europa, e em novos mercados, como Grécia, Polónia, Reino Unido, entre outros“, diz o CEO.

Com esta nova injeção de capital, eleva-se para 30 milhões de euros o capital já levantado pela startup fundada em 2018, cuja plataforma conta com mais de 60.000 utilizadores em Portugal, Espanha, Itália, França e Alemanha.

O investimento é o primeiro do BBVA Spark — divisão do banco espanhol BBVA para ajudar empreendedores e investidores de venture capital a escalar operações — em Portugal.

Atualmente com 150 colaboradores a nível global, dos quais 50 só em Portugal, a empresa está a reforçar a equipa. “Estamos sempre a recrutar, sim, porque queremos cativar o melhor talento. O perfil que procuramos são pessoas com ambição, uma mentalidade virada para o crescimento no setor da tecnologia e orientados para o cliente”, diz o CEO.

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EDP inicia construção de primeira central solar na Alemanha

  • Lusa
  • 27 Novembro 2024

A EDP não precisou o valor do projeto, mas adiantou que faz parte dos 300 milhões de euros que vai investir na Alemanha até 2026.

A EDP iniciou a construção da central solar de Ketzin, na Alemanha, que deverá entrar em operação em 2025, com capacidade para gerar energia suficiente para abastecer mais de 28.000 casas.

“A EDP, através da EDP Renováveis [EDPR], iniciou a construção do seu primeiro projeto de energia renovável em grande escala na Alemanha, materializando a ambição que estabeleceu para o desenvolvimento de energia limpa no país”, indicou, em comunicado, a elétrica.

Em resposta à Lusa, a EDP não precisou o valor do projeto, mas adiantou que faz parte dos 300 milhões de euros que vai investir na Alemanha até 2026, sendo o primeiro projeto, dentro deste investimento, a arrancar.

A central solar de Ketzin, que está localizada em Brandenburg, na Alemanha, tem uma capacidade instalada de 87 MWp (megawatts-pico) e deverá produzir anualmente energia suficiente para abastecer mais de 28.000 casas, evitando a emissão de, aproximadamente, 75.000 toneladas de dióxido de carbono.

O projeto, que deverá entrar em operação no próximo ano, foi desenvolvido através da Kronos Solar EDPR, que foi adquirida pela EDP em 2022, quando a empresa iniciou a operação na Alemanha. A Alemanha vai representar cerca de 20% do investimento europeu da EDP até ao final do seu atual plano de negócios e cerca de 25% até 2030.

“Com mais de cinco GWp [gigawatts-pico] de projetos solares em grande escala em diferentes fases de desenvolvimento e com uma equipa dedicada a impulsionar a energia eólica e outras tecnologias renováveis, a Alemanha tornar-se-á um dos mercados mais importantes para as ambições globais da EDP”, afirmou, citado na mesma nota, o presidente executivo da EDP para a Europa, Duarte Bello.

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Aeroporto Humberto Delgado vai para obras. O que muda?

  • ECO
  • 27 Novembro 2024

Contrato com consórcio de construtoras foi assinado esta quarta-feira. Obras de melhoria da infraestrutura vão custar 233 milhões.

A ANA assinou esta quarta-feira o contrato para as obras de melhoria do Aeroporto Humberto Delgado. Com um valor de 233 milhões de euros, a empreitada prevê a construção de uma nova zona de embarque e mais posições de estacionamento de aeronaves.

A obra, que deverá estar concluída em 2027, será realizada por um consórcio que junta a Mota-Engil, uma empresa do grupo Vinci, a Alves Ribeiro e a HCI Construções.

O auto de consignação foi assinado pelo diretor da Vinci para Portugal e Brasil, Thierry Ligonnière, pelo presidente da ANA Aeroportos, José Luís Arnaut, e pelo presidente da Mota-Engil, Carlos Mota dos Santos, numa cerimónia no Aeroporto Humberto Delgado.

A ANA detalha, em comunicado, que as obras incluem:

  • A ampliação do terminal 1 com a construção de uma nova zona de embarque, o Pier Sul, com 33 mil metros quadrados.
  • 10 novas pontes telescópicas de embarque, conhecidas vulgarmente como mangas.
  • 12 novas posições de estacionamento para aviões;
  • Ligação do Pier Central ao Pier Sul e reformulação do atual Pier Central;
  • Reformulação de todo o Busgate Sul.
  • Já este ano foi concluída a repavimentação do Taxiway e remodeladas várias áreas do aeroporto.

O investimento destina-se a “melhorar o conforto, a operacionalidade e o desempenho ambiental do Aeroporto de Lisboa”, afirma o CEO da ANA, Thierry Ligonnière.

Para já, não haverá qualquer aumento da capacidade da infraestrutura, que só acontecerá em futuras obras. Para essas, ao contrário das que agora vão avançar, será necessária a autorização da Agência Portuguesa do Ambiente.

A resolução do Conselho de Ministros prevê que o número de movimentos de aeronaves na Portela aumente de 38 para 45 por hora, elevando o número de passageiros para entre 40 e 50 milhões.

Esta quarta-feira foi também assinado um protocolo com a com a Força Aérea Portuguesa “para disponibilizar a utilização conjunta da placa militar do AT1 [Figo Maduro]”.

“Se dúvidas houvesse da vontade de a Força Aérea estar ao nosso lado, ficaram completamente dirimidas, e por isso hoje estamos aqui, mas também já estamos a dar os passos subsequentes, nomeadamente estamos, em conjunto, a pensar no novo Campo de Tiro da Força Aérea, absolutamente essencial para cumprir os nossos compromissos com a NATO, os nossos compromissos de defesa nacional”, referiu na cerimónia Miguel Pinto Luz, citado pela Lusa.

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Sindicatos e bancos acordam aumentos de 2,5% para 2025

Sindicatos afetos à UGT e os bancos subscritores do Acordo Coletivo de Trabalho chegaram a um princípio de acordo para aumentos de 2,5% dos salários para o próximo ano.

Os sindicados da banca afetos à UGT e os bancos subscritores do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) sobre o setor bancário chegaram a um princípio de acordo sobre o aumento de 2,5% das tabelas salariais e cláusulas de expressão pecuniária para 2025.

“Assim, os salários e pensões de 2025, bem como as cláusulas de expressão pecuniária, terão um aumento de 2,5%, percentagem acima da inflação prevista, o que proporciona um ganho real”, apontam o Mais Sindicato, Sindicato dos Bancários do Norte e o Sindicato dos Bancários do Centro num comunicado conjunto.

O acordo inclui ainda o aumento do subsídio de refeição para 11,6 euros e do plafond do crédito à habitação para 250 mil euros.

A reunião desta quarta-feira permitiu ainda concluir as negociações em relação a 2024. As duas partes chegaram a um acordo de 3% de aumento nas tabelas e cláusulas de expressão pecuniária.

A Caixa já tinha fechado o acordo com os sindicatos para aumentos de 3,2% este ano e 2,5% no próximo.

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Montenegro transmite a Guterres empenho para travar escalada de violência em Moçambique

  • Lusa
  • 27 Novembro 2024

O primeiro-ministro prometeu a António Guterres empenho do país para "garantir contenção", "capacidade de diálogo" de forma a travar uma escalada de violência em Moçambique.

O primeiro-ministro prometeu esta quarta-feira ao secretário-geral das Nações Unidas o empenho do Governo português em garantir “contenção, capacidade de diálogo” e trabalho para que não haja uma escalada de violência em Moçambique. Luís Montenegro falava no final de um encontro de cerca de uma hora com o secretário-geral da ONU, António Guterres, na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento (Lisboa).

O chefe do Governo disse ter transmitido a Guterres uma preocupação particular com “uma situação concreta que diz muito a Portugal e aos portugueses que é a situação que se vive em Moçambique”.

“Tive a ocasião de dizer ao senhor secretário-geral que nos empenharemos em poder garantir contenção, em poder garantir capacidade de diálogo, em poder garantir que não haja uma escalada de violência em Moçambique para que se ultrapasse, no respeito pelas instituições e pelos valores democráticos, o impasse que está criado e a conflitualidade nas ruas que infelizmente tem marcado os últimos dias naquele país amigo e irmão”, afirmou.

Pelo menos 67 pessoas morreram e outras 210 foram baleadas num mês de manifestações, desde 21 de outubro, de contestação dos resultados das eleições gerais em Moçambique, indica a atualização feita sábado pela Organização Não-Governamental (ONG) moçambicana Plataforma Eleitoral Decide.

O candidato presidencial Venâncio Mondlane tem convocado estas manifestações, que degeneram em confrontos com a polícia – que tem recorrido a disparos de gás lacrimogéneo e tiros para dispersar –, como forma de contestar a atribuição da vitória a Daniel Chapo, candidato apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), com 70,67% dos votos, segundo os resultados anunciados em 24 de outubro pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), que ainda têm de ser validados e proclamados pelo Conselho Constitucional.

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“Fábricas”: a nova marca que nasceu para agregar os eventos das Fábricas L e XL, da LX Factory

  • + M
  • 27 Novembro 2024

A agência de design britânica Holman Group foi a responsável pelo conceito criativo e pelo projeto de identidade da marca Fábricas, bem como pelo rebranding das marcas Fábrica L e Fábrica XL.

Os espaços Fábrica L e Fábrica XL, da LX Factory, e que foram alvo de um processo de requalificação, passam agora a apresentar-se ao mercado sob a marca “Fábricas”.

Esta marca umbrella surge com o objetivo de “agregar a oferta dos principais espaços de eventos da LX Factory”. Este é “o primeiro passo” na estratégia de desenvolvimento traçada pela ASM Global, empresa internacional da indústria dos eventos que entrou recentemente em Portugal.

Na verdade, as Fábricas são os dois primeiros espaços com gestão a cargo da multinacional no mercado português depois de esta ter anunciado, em junho, a expansão para Portugal. “Este passo foi dado no seguimento da conquista do importante contrato, válido para os próximos cinco anos, para gerir as operações da Fábrica L e Fábrica XL“, refere-se em nota de imprensa.

“O LX Fábricas é inspirador e está em linha com o que muitos dos principais espaços de eventos têm como missão: ser não apenas um local de eventos, mas um ponto de conexão cultural e artística com o público e a cidade ao seu redor”, diz Hugo Encarnação, diretor-geral dos espaços de eventos Fábricas, citado em comunicado, onde reconhece que “é desafiador, de facto, replicar o impacto e a autenticidade de experiências como os da ASM Global”.

A proposta de expandir o alcance para além dos eventos corporativos e incluir uma programação rica em concertos, festivais, arte e festas temáticas é um excelente caminho. É um projeto ambicioso, mas, com uma estratégia bem pensada e execução cuidadosa, o LX Fábricas pode, sem dúvida, refletir o carisma de Lisboa e consolidar-se como um centro de experiências únicas em Portugal”, acrescenta.

A agência de design britânica Holman Group foi a responsável pelo conceito criativo e pelo projeto de identidade da marca Fábricas, bem como pelo consequente rebranding das marcas Fábrica L e Fábrica XL. Os arcos característicos do traço arquitetónico dos espaços bem como a própria história da LX Factory serviram de inspiração para o projeto de criação de marca.

“O ícone presente no logótipo tem a forma dos arcos que se veem em toda a LX Factory e que envolvem os edifícios da Fábrica L e da Fábrica XL. Os arcos são preenchidos com um gráfico abstrato representando um carretel de fio, com linhas que se sobrepõem umas às outras. O ícone é construído a partir de uma série de círculos concêntricos que formam fios abstratos na forma dos arcos”, detalha a agência.

O evento de lançamento da nova marca Fábricas está marcado para o dia 10 de dezembro.

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Gaia e Ricardo Quaresma promovem bolsa para jovens

  • ECO
  • 27 Novembro 2024

A Bolsa Ricardo Quaresma irá dar um total de dez mil euros a 20 jovens entre os 12 e os 14 anos com bom aproveitamento escolar e desportivo. O prazo de candidatura dura até 20 de dezembro.

A Câmara Municipal de Gaia abriu as candidaturas para a Bolsa Ricardo Quaresma. A iniciativa destina-se a jovens entre os 12 e os 14 anos com bom aproveitamento escolar e desportivo. As candidaturas decorrem até 20 de dezembro.

“O município reconhece a importância de apoiar jovens, quer como contributo para a prática desportiva, quer como um importante fator de divulgação e promoção do concelho. Pelos resultados atuais, e pelo percurso que os anteriores vencedores têm feito, acredito que estamos perante jovens que irão orgulhar a cidade onde quer que cheguem nas suas carreiras, académicas e desportivas”, refere, em comunicado, Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Gaia.

O município vai atribuir 20 bolsas com um valor total de 10 mil euros, sendo que cada aluno receberá 500 euros. A iniciativa, segundo o município, já premiou 110 jovens.

Para se candidatarem, os jovens entre os 12 e 14 anos têm de residir em Vila Nova de Gaia há pelo menos dois anos e apresentar aproveitamento escolar e desportivo positivos.

A autarquia escolheu Ricardo Quaresma para ser o rosto desta bolsa de mérito académico e desportivo por considerar ser uma “referência nacional e internacional incontornável do desporto”. Com a bolsa, pretende-se ajudar as famílias a fazer face às despesas relativas à prática desportiva dos jovens estudantes.

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Ordem dos Advogados convoca eleições antecipadas

Em causa os novos Estatutos, em vigor desde abril, que recomendava essas eleições antecipadas já que estas alterações resultaram em novos órgãos que tomaram posse nos últimos meses.

A bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Fernanda de Almeida Pinheiro, anunciou a convocação de eleições antecipadas para todos os órgãos da instituição, incluindo o que lidera, o Conselho Geral (CG). “Este novo estatuto impunha a criação de novos órgãos e naturalmente esses dois órgãos tinha um regime transitório da norma previa duas opções: podíamos designar o órgão ou convocar eleições antecipadas até 31 de março de 2025”, diz a bastonária. A OA optou, à data, designar e dar posse ao Conselho de Supervisão e ao Provedor do Beneficiário dos Serviços.

“Como é de conhecimento público, o novo Estatuto da Ordem dos Advogados, aprovado pela Lei n.º 6/2024, de 19 de janeiro, trouxe mudanças estruturais profundas, incluindo a criação de novos órgãos e a necessidade de adaptação regulamentar. Perante o curto prazo imposto para a implementação do novo Estatuto, o Conselho Geral deliberou designar o Conselho de Supervisão, para cumprir a obrigação legal de criação deste órgão. Esta deliberação foi tomada no enquadramento da norma transitória do Estatuto, não só com o objetivo de permitir que os mandatos em curso chegassem tranquilamente ao fim, como também de evitar a entrada imediata de membros externos para outros órgãos, de acordo com a nova composição estatutariamente prevista”, explica a bastonária, em comunicado.

“Porém, tal decisão gerou alguma divisão na nossa classe, com críticas públicas àquela designação (incluindo de titulares de órgãos da Ordem), apresentação de recursos daquela deliberação e ameaças públicas de ações judiciais. A Ordem dos Advogados não pode viver refém de controvérsias internas, litígios judiciais ou debates infindáveis sobre a regularidade de atos administrativos. O cenário atual não só cria desconfiança e insegurança quanto aos atos praticados pelo Conselho de Supervisão, como compromete a capacidade da Ordem de se focar nos verdadeiros desafios da advocacia”, acrescenta.

O artigo 5.º, n.º 5, das disposições transitórias da Lei n.º 6/2024 permite à Ordem optar, no prazo de um ano, por antecipar o calendário eleitoral. Esta possibilidade visa assegurar a designação simultânea de todos os órgãos. Perante este contexto, o Conselho Geral deliberou convocar eleições antecipadas (a realizar em data a anunciar posteriormente), “por entender ser atualmente a única solução possível para clarificar e estabilizar a nossa Ordem”, disse a líder dos advogados.

A Ordem dos Advogados não pode viver refém de controvérsias internas, litígios judiciais ou debates infindáveis sobre a regularidade de atos administrativos. O cenário atual não só cria desconfiança e insegurança quanto aos atos praticados pelo Conselho de Supervisão, como compromete a capacidade da Ordem de se focar nos verdadeiros desafios da advocacia.

Fernanda de Almeida Pinheiro

Bastonária da Ordem dos Advogados

A advocacia enfrenta desafios maiores e mais urgentes: assegurar direitos sociais para a Advocacia, rever a tabela de honorários do Sistema de Acesso ao Direito, e defender a dignidade da nossa profissão. Não podemos permitir que os recursos da Ordem sejam desviados para litígios internos que não interessam à maioria da Advocacia. Contamos com a vossa participação ativa e com o vosso voto consciente neste momento crucial. Juntos podemos construir uma Ordem mais forte, mais coesa e mais alinhada com os valores que sempre nos distinguiram. A advocacia portuguesa merece nada menos do que o nosso melhor”, concluiu no comunicado.

“Mal sabia o Conselho Geral que iria criar uma celeuma imensa que deu origem a que vários advogados viessem a público criticar a legalidade desta decisão, alguns deles com responsabilidades dentro da nossa casa, e que ameaçam agora o CG com ações judiciais e de impugnação”, acusa a líder dos advogados, num vídeo enviado aos advogados, a que o ECO/Advocatus teve acesso. “O CG está seguro da sua deliberação mas também não queremos esta situação de constante acusação”.

A líder dos cerca de 37 mil advogados anunciou que se vai recandidatar nessas mesmas eleições, que terão de ser realizadas até o dia 31 de março de 2025. Segundo os estatutos, as eleições não poderiam ser apenas para os novos órgãos mas também para os restantes de toda a estrutura da OA, eleitos em janeiro de 2023.

Abertura do ano judicial 2023 - 10JAN23
Abertura do ano judicial 2023Hugo Amaral/ECO

“Posto isto, não temos alternativa senão fazer o que evitamos fazer porque seria melhor que os mandatos chegassem ao fim. Este CG desconhece qual o interesse subjacente a estas críticas mas não é concerteza em benefício da advocacia”, diz. “Temos vários desafios pela frente, a advocacia está num momento crucial e tem de estar calma e pacificada para conseguir de forma agregada defender os cidadãos da classe“.

A convocatória vai sair no início de dezembro.

Fernanda de Almeida Pinheiro, com 55 anos foi eleita bastonária da Ordem dos Advogados para o triénio de 2023 a 2025 em dezembro de 2022. Tornando-se assim a terceira mulher a ocupar o cargo de líder dos advogados, depois de Maria de Jesus Serra Lopes, em 1990, e de Elina Fraga, eleita em 2013. A advogada contabilizou 59,6% dos votos. Ou seja: 10.539 do total de votos, contra os 7.245 de Paulo Pimenta. No total, votaram 17. 783 advogados, num universo de quase 37 mil.

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Países bálticos, nórdicos e Polónia prontos a “aumentar sanções à Rússia”

  • Lusa
  • 27 Novembro 2024

Os países nórdicos, bálticos e a Polónia defenderam, em cimeira conjunta, que a “Europa deve assumir uma maior responsabilidade pela sua própria segurança".

Os países bálticos e nórdicos e a Polónia estão prontos para reforçar, com os seus aliados, as sanções à Rússia e aos Estados que apoiam a sua invasão da Ucrânia, declararam esta quarta-feira numa cimeira na Suécia.

Com os nossos aliados, estamos determinados a reforçar a nossa dissuasão e defesa (…) contra ataques convencionais e híbridos, e a reforçar as sanções à Rússia e àqueles que apoiam a agressão da Rússia, assim ameaçando a nossa segurança comum”, escreveram os sete signatários (Suécia, Finlândia, Dinamarca, Noruega, Letónia, Estónia e Polónia) num comunicado conjunto.

A Lituânia não participou nesta cimeira, uma vez que o seu Governo está em processo de formação. “As sanções ocidentais estão a funcionar apesar da propaganda russa, a economia russa está a afundar-se num desequilíbrio entre o aumento da despesa de guerra e o resto da economia em dificuldades”, declarou o primeiro-ministro sueco, numa conferência de imprensa em Harpsund, na Suécia.

Os sete países, fronteiriços ou próximos da Rússia e membros da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental), comprometem-se também a “reforçar o apoio” à Ucrânia, “em particular à indústria de defesa ucraniana, e investirão para colocar mais munições à disposição da Ucrânia”.

Os signatários do texto recordaram que são os maiores contribuidores per capita para a ajuda militar à Ucrânia. “A Europa deve assumir uma maior responsabilidade pela sua própria segurança”, argumentou o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, num comunicado separado, enquanto os países europeus se preocupam com a promessa do Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas.

Vários dos países signatários culpam regularmente a Rússia por estes “ataques híbridos” de que são alvo, tendo sido o último dos quais a rutura de dois cabos submarinos no mar Báltico. A Suécia abriu uma investigação sobre sabotagem e está a investigar o papel que terá desempenhado um navio chinês.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 – após o desmoronamento da União Soviética – e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

No terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

As tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguem o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk, e da recente autorização do Presidente norte-americano, Joe Biden, à Ucrânia para utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos para atacar a Rússia.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.

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Intermediários de crédito alertam para confusão com comissões bancárias

  • Lusa
  • 27 Novembro 2024

O presidente da ANICA, Tiago Vilaça, disse que “não se pode confundir as comissões que são mero preçário com as comissões relativas a serviços junto de entidades terceiras”.

A Associação Nacional dos Intermediários de Crédito Autorizado (ANICA) alertou para a confusão entre comissões cobradas pelos serviços dos bancos e as relativas a entidades terceiras, avisando para repercussões devido a alterações na amortização antecipada de crédito à habitação. Numa declaração enviada à Lusa, o presidente da ANICA, Tiago Vilaça, disse que “não se pode confundir as comissões que são mero preçário com as comissões relativas a serviços junto de entidades terceiras”.

Segundo o dirigente associativo, “quando contratualiza um empréstimo à habitação a 30 ou 40 anos, o banco vai fixar o valor desse financiamento com entidades externas”, indicando que se o cliente liquida antecipadamente altera os pressupostos iniciais e “há uma penalização do banco por entidades terceiras”.

Ou seja, “o banco tem uma penalização efetiva por terminar aquele contrato antes do termo”. Tiago Vilaça detalhou que “as comissões cobradas pelos bancos pelos serviços que prestam são preçário, os bancos podem geri-las como entenderem”, mas “as comissões relativas aos serviços que contratam a terceiros não dependem de si”.

O PS vai substituir a sua proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 sobre a eliminação de comissões no reembolso antecipado dos empréstimos à habitação a taxa fixa, prevendo que aquela comissão seja de 0,5%.

De acordo com o novo texto dos socialistas cujo pedido de substituição já foi submetido, a que a Lusa teve acesso, o valor da comissão a pagar pelo consumidor nos casos de reembolso antecipado parcial ou total “consta clara e expressamente do contrato e não pode ser superior a 0,5% a aplicar sobre o capital que é reembolsado”.

A medida determina ainda que esta comissão pode ser cobrada caso o reembolso ocorra num período em que é aplicável o regime de taxa fixa, salvaguardando assim que nos empréstimos a taxa mista, não há lugar a qualquer comissão se a amortização antecipada ocorrer no período em que o crédito tem taxa variável.

Segundo a ANICA, a proposta “é um enviesamento sobre a forma como funcionam os mercados”, referiu, salientando que “se assim for, os bancos não têm motivação para fazer contratos a taxa fixa e isso será pior para os clientes”.

O dirigente lembrou que “o custo que está em causa é o da cobertura da taxa de risco”, ressalvando que “ou os bancos não acautelam e arriscam – o que, com as exigências de capital e de gestão de risco atuais, não é viável – ou vão aumentar o preço da cobertura da taxa de juro de forma global”.

Em termos práticos, garantiu, “os bancos não vão ficar com este custo e vão encarecer a taxa fixa penalizando os consumidores, sobretudo os que levarem o contrato até ao final”. Tiago Vilaça explicou que “por isso é que, nos empréstimos a taxa fixa, as transferências de crédito entre bancos não se podem fazer quando se quer”, recordando que “as comissões de amortização antecipada também existem no crédito ao consumo”.

Para o dirigente associativo, “da mesma forma que a proposta salvaguarda que os bancos podem repercutir os demais encargos suportados pelo banco que lhes sejam exigíveis por terceiros (como pagamentos a conservatórias e impostos), também deveria salvaguardar a cobertura da taxa de juro porque esse é um custo do banco junto das entidades que o financiam nos mercados internacionais”.

Tiago Vilaça rematou que não acautelar esta questão “é não compreender como funcionam os mercados internacionais”.

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