Fórum para a Competitividade prevê abrandamento da economia já a partir do primeiro trimestre

Perda de dinamismo do consumo privado e impacto negativo do menor crescimento dos parceiros comerciais nas exportações deverão travar a economia portuguesa este ano e no próximo.

O Fórum para a Competitividade prevê um abrandamento da economia já a partir do primeiro trimestre devido à degradação profunda do cenário internacional. Depois de crescer 1,9% em 2024, a evolução do PIB deverá afrouxar para 1,5% a 2% este ano e 1,4% a 2% em 2026.

Se o quarto trimestre do ano passado foi “muito forte”, com um crescimento em cadeia de 1,5%, nos três primeiros meses “a economia terá desacelerado”, afirma a nota de conjuntura divulgada esta quinta-feira pelo Fórum para a Competitividade.

No primeiro trimestre, o consumo privado parece ter mantido um dinamismo significativo, mas não tão dinâmico como no final do ano, enquanto o setor da construção terá mantido um bom desempenho. Já as exportações começaram o ano de forma favorável, mas com uma volatilidade significativa”, refere o relatório de perspetivas empresariais referente ao primeiro trimestre.

O relatório assinala que “o cenário internacional degradou-se profundamente desde Janeiro, sobretudo devido às medidas do novo presidente dos EUA“, com os “avanços, recuos e suspensões” a lançarem uma “elevada incerteza”.

O consumo deverá abrandar com a economia, enquanto o investimento terá dificuldade em beneficiar da diminuição das taxas de juro, devido à elevada incerteza.

Fórum para a Competitividade

O gabinete de estudos, dirigido pelo economista Pedro Braz Teixeira, salienta que “a revisão em baixa das previsões de crescimento para os nossos parceiros comerciais deverá afetar as nossas exportações, para além dos desafios colocados pelas tarifas, que incluem a tentativa da China de substituir os EUA pelo mercado europeu”. “O consumo deverá abrandar com a economia, enquanto o investimento terá dificuldade em beneficiar da diminuição das taxas de juro, devido à elevada incerteza”, acrescenta.

No plano nacional, o relatório refere ainda a “incerteza política”, que poderá ser dissipada após as eleições legislativas de 18 de maio. No entanto, sublinha que face à provável inexistência de um governo com maioria parlamentar, a capacidade reformista estará limitada.

Considerando estes fatores, o Fórum para a Competitividade estima um abrandamento do crescimento, de 1,9% em 2024 para entre 1,5% e 2,0% em 2025, estabilizando entre 1,4% e 2,0% em 2026.

Uma previsão em linha com as que têm sido avançadas pelas entidades internacionais. O FMI reviu esta semana em baixa o crescimento do PIB português para 2% este ano e 1,7% no próximo, menos três décimas que em outubro.

Depois da forte queda da inflação homóloga no primeiro trimestre, de 3% em dezembro para 1,9% em março, o Fórum para a Competitividade estima um alívio da taxa média este ano e no próximo. De 2,4% em 2024, a inflação deverá abrandar para entre 2% e 2,3% em 2025 e entre 1,9% e 2,2% em 2026.

Precisaríamos das tão faladas reformas estruturais para fazer crescer o PIB potencial. A aparente boa ou razoável conjuntura económica tem mascarado na economia portuguesa os sérios problemas estruturais que persistem.

Numa perspetiva mais de médio e longo prazo, o relatório refere que “a economia portuguesa estacionou num crescimento à volta dos 2%”, condicionada pelo fraco crescimento do PIB potencial. “Precisaríamos das tão faladas reformas estruturais para fazer crescer o PIB potencial. A aparente boa ou razoável conjuntura económica tem mascarado na economia portuguesa os sérios problemas estruturais que persistem”, acrescenta.

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Bruxelas aprova apoio de 612 milhões de Portugal às eletrointensivas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 24 Abril 2025

A Comissão Europeia deu aval a uma medida de Portugal para apoiar com até 612 milhões de euros as indústrias com consumos intensivos de eletricidade. Haverá 319 empresas elegíveis.

A Comissão Europeia anunciou esta quinta-feira a aprovação de um regime de auxílio estatal de Portugal destinado a reduzir os custos da eletricidade às empresas com utilização intensiva de energia, com um orçamento de 612 milhões de euros até abril de 2035, confirmando uma notícia avançada em março pelo ECO/Capital Verde.

“O regime destina-se a reduzir o risco de estas empresas de elevada intensidade energética deslocalizarem as suas atividades para países fora da UE com políticas climáticas menos ambiciosas”, justifica o Executivo comunitário num comunicado divulgado esta quarta-feira.

Ao abrigo deste programa, segundo a Comissão Europeia, as empresas beneficiárias terão acesso a uma redução de 75% a 85% no custo da eletricidade, consoante a exposição ao risco. No entanto, o desconto não poderá conduzir a um preço da eletricidade abaixo dos 0,5 euros por MWh (megawatt-hora).

No âmbito do regime, os beneficiários terão de aplicar certas recomendações de auditoria energética, cobrir pelo menos 30% do consumo de eletricidade com fontes de energia renováveis — através de contratos de longo prazo, investimentos em autoconsumo ou outras iniciativas de sustentabilidade energética –, ou investir pelo menos 50% do auxílio em projetos que conduzam a reduções substanciais das emissões de gases com efeito de estufa das suas instalações.

Portugal implementou várias taxas para financiar políticas ambientais, como a produção de eletricidade a partir de fontes de energia renováveis, o apoio à eficiência energética e as tarifas sociais e a promoção da produção de eletricidade em regiões isoladas. Com este regime de auxílios estatais, as taxas de imposição serão reduzidas para as empresas com utilização intensiva de energia.

Para aprovar este regime, Bruxelas verificou que:

  • “facilita o desenvolvimento de certas atividades económicas que dependem fortemente da eletricidade e que estão particularmente expostas à concorrência internacional”;
  • é uma medida “necessária e adequada para contribuir para a realização dos objetivos do Clean Industrial Deal” e “proporcional, uma vez que os montantes individuais de auxílio não excedem o montante máximo de auxílio permitido”;
  • e “os efeitos positivos do regime compensam os eventuais efeitos negativos sobre a concorrência e o comércio na UE”.

“Este regime permite a Portugal apoiar empresas particularmente expostas ao comércio internacional e que dependem fortemente da eletricidade para as suas atividades. O regime mantém os incentivos para uma descarbonização efetiva da economia portuguesa, reduzindo ao mínimo as distorções da concorrência. Reforça igualmente a competitividade das empresas apoiadas, em conformidade com os objetivos do Clean Industrial Deal”, afirmou a vice-presidente executiva da Comissão para a Transição Limpa, Justa e Competitiva, Teresa Ribera, citada no comunicado.

Também em comunicado, o Governo revela que o número estimado de consumidores elegíveis é de 319 empresas, com um apoio anual previsto de, pelo menos, 60 milhões de euros através da isenção parcial dos Custos de Interesse Económico Geral (CIEG). O estatuto em causa aplica-se a setores como as cerâmicas, o vidro, a metalomecânica e os têxteis.

A tutela detalha que “as reduções podem atingir um limite máximo de 75% ou, em determinados casos, 85%, caso as instalações demonstrem que pelo menos 50% do seu consumo de eletricidade provém de fontes renováveis e que pelo menos 10% desse consumo seja assegurado por um contrato de longo prazo ou 5% seja proveniente de autoconsumo renovável”.

Para serem elegíveis, as empresas devem cumprir determinados critérios, tais como o consumo mínimo anual de energia elétrica de 1 GW; o consumo anual nos períodos horários de vazio normal e supervazio igual ou superior a 40% e ter um grau de eletrointensidade anual igual ou superior a 1 kWh/euro de valor acrescentado bruto.

“Este é um compromisso da maior importância para que possamos ter um equilíbrio entre competitividade industrial e responsabilidade ambiental, em linha com o PNEC 2030 – Plano Nacional de Energia e Clima 2030”, realça a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, citada na nota do Executivo.

Já o ministro da Economia, Pedro Reis, destaca o reconhecimento do estatuto do cliente eletrointensivo por parte da Comissão Europeia como “um forte impulsionador do crescimento da economia portuguesa”. “A aposta na redução dos custos da energia para setores estratégicos, em particular na indústria, representa um reforço na competitividade
nacional e mais um passo no caminho da necessária transição energética”, acrescentou.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h05)

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PJ deteve três administradores de insolvência e um advogado no Grande Porto

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

"Os detidos estão fortemente indiciados pela prática de vários crimes, nomeadamente corrupção, insolvência dolosa, falsificação de documentos e branqueamento de capitais", avança a PJ.

A Polícia Judiciária (PJ) deteve na zona do Grande Porto três administradores de insolvência e um advogado suspeitos de vários crimes económicos, incluindo corrupção e branqueamento de capitais, informou esta quinta-feira aquele órgão de polícia criminal.

Em comunicado, a PJ esclareceu que realizou na zona do Grande Porto uma operação policial, na qual foram detidos três administradores de insolvência e um advogado, com idades entre 51 e 77 anos, no âmbito de um inquérito titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto.

“Os detidos estão fortemente indiciados pela prática de vários crimes, nomeadamente corrupção, insolvência dolosa, falsificação de documentos e branqueamento de capitais, delitos que terão sido praticados, pelo menos, desde 2016 até à atualidade”, referiu a mesma nota.

Segundo a Judiciária, a investigação incide sobre a atuação concertada dos suspeitos, intervenientes em processos de insolvência e/ou de recuperação de empresas, no âmbito das suas funções profissionais.

De acordo com a investigação, os arguidos desenvolveram um esquema criminoso que permitiu beneficiar os insolventes e viabilizar a apropriação de património pelos próprios ou a favor de terceiros, em prejuízo dos credores.

“No esquema eram envolvidas pessoas singulares e/ou coletivas da sua confiança, que se apresentavam com créditos fictícios e documentação forjada, nomeadamente contratos que têm por objeto os respetivos bens imóveis ou alvarás de estabelecimento, créditos esses imediatamente reconhecidos sem estarem devidamente demonstrados”, acrescentou a PJ.

Para além de permitirem a apropriação imediata de bens móveis ou imóveis, estes créditos fictícios asseguravam a aprovação dos planos de recuperação, para que os devedores pudessem tirar proveito dos seus efeitos, suspendendo a ação dos reais credores e dissipando o património existente.

Os detidos vão ser presentes ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

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Empresários alemães recusam-se a ceder ao pessimismo

A confiança empresarial na Alemanha em abril superou as previsões dos analistas, embora as expectativas permaneçam sombrias, revelando um ambiente de retoma tímida num clima de instabilidade.

O nível de confiança dos empresários alemães na maior economia europeia registou uma melhoria ténue em abril, com o índice a subir para 86,9 pontos, ficando assim acima dos 86,7 registados em março e superando as previsões dos analistas, que apontavam para 85,2 pontos.

Este resultado representa um aumento de cerca de 2% face às estimativas do mercado, sinalizando uma resiliência inesperada na economia alemã, apesar do contexto de incerteza crescente e com “a economia alemã a preparar-se para a turbulência”, refere Clement Fuest, presidente do Instituto Ifo, em comunicado.

Segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Ifo, a avaliação das empresas sobre a situação atual melhorou, com o subíndice das condições atuais a fixar-se em 86,4 pontos (face aos 85,7 do mês anterior e acima dos 85,4 previstos). Mas o subíndice das expectativas para os próximos seis meses recuou ligeiramente para 87,4 pontos, ainda assim superando largamente a previsão dos analistas (85 pontos), embora abaixo dos 87,7 registados em março.

O sentimento entre as empresas na Alemanha melhorou ligeiramente. As empresas estavam mais positivas quanto à situação atual, mas as expectativas tornaram-se mais sombrias”, sublinha Clemens Fuest.

Os dados revelam ainda desempenhos díspares por setores, com a indústria transformadora e o comércio a mostrarem uma queda da confiança por parte dos empresários, enquanto os serviços e a construção destacaram-se pela positiva.

No setor da construção, o clima empresarial atingiu mesmo o seu nível mais elevado desde maio de 2023, graças a uma melhoria significativa das expectativas dos empresários. Contudo, a situação atual ainda é vista como negativa, com a falta de encomendas a persistir como principal entrave.

Apesar da ligeira subida do índice global, o ambiente de negócios permanece desafiante na Alemanha. “A incerteza entre as empresas aumentou”, refere Clemens Fuest, destacando a dificuldade das empresas em antecipar o futuro próximo, num contexto de abrandamento económico global e desafios geopolíticos. Além disso, tanto a avaliação da situação atual como as expectativas dos empresários alemães continuam abaixo da média de longo prazo, mantendo a economia alemã numa fase de “crise”, referem os dados do Ifo.

O desempenho da economia alemã é particularmente relevante para Portugal e para o resto da União Europeia, dado o peso da Alemanha nas cadeias de valor industriais e nas exportações intraeuropeias. Uma estabilização, ainda que modesta, do sentimento empresarial pode ser um sinal de esperança para a retoma económica no espaço europeu, mas o elevado grau de incerteza pode gerar novas dificuldades.

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De olho numa Switch 2? Consola deverá estar esgotada durante meses

  • Joana Abrantes Gomes
  • 24 Abril 2025

Só no Japão a loja da Nintendo recebeu 2,2 milhões de inscrições no sorteio de pré-encomendas, um número muito acima das consolas que estarão disponíveis para entrega a 5 de junho, avisou a marca.

A consola Nintendo Switch 2 foi apresentada no dia 2 de abrilNintendo

A Nintendo recebeu 2,2 milhões de inscrições no sorteio de pré-encomendas da nova consola Switch 2 no Japão, mas não irá conseguir satisfazer toda essa procura.

Só no mercado japonês o número de pedidos da nova versão da consola na My Nintendo Store excedeu largamente as expectativas iniciais da marca, sendo bastante superior à quantidade de consolas disponíveis para serem entregues no dia 5 de junho, anunciou a marca.

“O número está muito além das expectativas”, o que “não só indica que a Switch 2 estará esgotada no lançamento como também que o dispositivo, provavelmente, será difícil de obter nos meses seguintes”, disse Serkan Toto, fundador da empresa de consultoria Kantan Games, citado pela Reuters.

O lançamento da sucessora da Switch vai, assim, testar a capacidade da empresa japonesa de gerir a sua cadeia de abastecimento, num momento de grande incerteza comercial, devido à guerra comercial iniciada pelos EUA.

A empresa anunciou a Switch 2 pouco antes de Donald Trump ter anunciado as “tarifas recíprocas”, e chegou a interromper o arranque das pré-encomendas nos EUA por esse motivo. Entretanto, a marca japonesa já confirmou que manterá o preço da consola nos 449,99 dólares no mercado norte-americano.

Segundo a Reuters, a Nintendo Switch vendeu 2,7 milhões de unidades a nível global no seu mês de lançamento em 2017 e, desde então, já foram vendidas mais de 150 milhões de unidades.

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China nega estar a negociar acordo comercial com os EUA

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês desmente Casa Branca: "Não foram iniciadas quaisquer negociações ou consultas" com os EUA para pôr fim à guerra comercial.

A China assegurou esta quinta-feira que “não foram iniciadas quaisquer negociações ou consultas” com os EUA para pôr fim à guerra comercial, desmentindo assim as informações divulgadas nos últimos dias pela imprensa e fontes oficiais norte-americanas.

“São notícias falsas”, reagiu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun, em conferência de imprensa. Guo sublinhou que esta guerra comercial “foi iniciada pelos EUA” e reiterou que a posição de Pequim “sempre foi consistente e clara”.

“Se se trata de lutar, lutaremos até ao fim; se se trata de dialogar, a porta está aberta”, acrescentou o porta-voz, sublinhando que “qualquer diálogo ou negociação deve basear-se na igualdade, no respeito mútuo e na reciprocidade”.

As declarações surgem depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter manifestado na quarta-feira otimismo quanto à possibilidade de chegar a um acordo com a China, tendo mesmo avançado que as tarifas sobre as importações chinesas – atualmente em 145% – “serão substancialmente reduzidas”.

Questionado sobre o assunto, Guo insistiu que, se Washington quer resolver o conflito, “deve abandonar a sua abordagem de pressão máxima, parar de fazer ameaças e envolver-se num diálogo com a China em termos iguais”.

O porta-voz acusou os EUA de “abusar das tarifas” e de “minar seriamente as regras da Organização Mundial do Comércio”, em detrimento dos “interesses comuns dos povos de todo o mundo”.

O conflito comercial entre as duas potências, que se intensificou no início de abril, suscitou preocupações em organismos como a OMC, que alertou esta semana para o facto de a criação de blocos comerciais antagónicos entre os EUA e a China poder provocar perdas até 7% do PIB mundial.

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Grupo Mais lança empreendimento “Bela Vista” no mercado

  • ECO
  • 24 Abril 2025

O Grupo Mais lança empreendimento "Bela Vista" no mercado, com 79 apartamentos de tipologias T2 e T3, construídos em Fátima.

Empreendimento “Bela Vista – Fátima”

Criado em 2015, em Fátima, e inicialmente com atividade na mediação imobiliária, o Grupo Mais dedica-se agora principalmente à área da construção e promoção. Um dos empreendimentos mais recentes é o “Bela Vista”, localizado numa das zonas “mais privilegiadas” desta cidade, constituído por 79 apartamentos modernos, de tipologias T2 e T3.

Proximidade e localização estratégica deste empreendimento aos principais pontos de Fátima, como escolas e comércio, são algumas das mais-valias apontadas pela empresa de construção civil.

Cada apartamento foi projetado com atenção aos detalhes para garantir o máximo de conforto e funcionalidade, com acabamentos de qualidade e ambientes amplos e luminosos“, descreve o Grupo Mais.

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China vai suspender sanções a eurodeputados com vista a acordo de investimento

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

Segundo um porta-voz da presidente do Parlamento Europeu, “as discussões com as autoridades chinesas continuam e estão na fase final”.

A presidente do Parlamento Europeu anunciou que a China vai levantar as sanções impostas a eurodeputados devido a disputas sobre violações dos direitos humanos, numa altura em que tenta reavivar um acordo de investimento com a Europa.

Um porta-voz de Roberta Metsola confirmou na quarta-feira a decisão, noticiada inicialmente pela imprensa alemã, num período em que a guerra comercial lançada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está a reaproximar a China e a Europa.

Pequim impôs sanções contra vários eurodeputados em 2021, depois de a União Europeia (UE) ter imposto sanções a algumas entidades chinesas devido a alegadas violações dos direitos humanos contra a minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigur, em Xinjiang, no extremo noroeste da China.

O Parlamento Europeu recusou-se então a ratificar o Acordo Global de Investimento UE-China, que teria aprofundado os laços comerciais entre as duas partes.

No entanto, o regresso ao poder de Donald Trump parece estar a reaproximar os dois lados, perante as posições antagónicas do líder norte-americano face à aliança transatlântica e à guerra comercial contra o resto do mundo.

As discussões com as autoridades chinesas continuam e estão na fase final“, afirmou o porta-voz de Metsola. “A presidente informará os líderes dos grupos assim que as autoridades chinesas confirmarem oficialmente o levantamento das sanções. O Parlamento Europeu sempre teve a intenção de levantar as sanções e retomar as relações com a China”, acrescentou.

Entre os visados pelas sanções está o alemão Reinhard Bütikofer (Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia), antigo líder da delegação do Parlamento Europeu para as relações com a China, que entretanto abandonou o cargo de eurodeputado.

Michael Gahler (Alemanha), Miriam Lexmann (Eslováquia), Raphaël Glucksmann (França) e Ilhan Kyuchyuk (Bulgária) continuam no Parlamento Europeu e também foram alvo das sanções.

As sanções da UE contra entidades chinesas continuam em vigor.

Além dos eurodeputados, a China sancionou dois comités ligados à UE, três deputados nacionais, o grupo de reflexão (think tank) Mercator Institute for China Studies, a Alliance of Democracies Foundation e dois académicos.

Noutro sinal de reaproximação, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, devem visitar Pequim em junho para uma cimeira com os líderes do país asiático.

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Hoje nas notícias: “Cartel da banca”, IRS e vinho do Douro

  • ECO
  • 24 Abril 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os juízes da Relação de Lisboa recusaram anular o acórdão sobre o “cartel da banca”, pelo que o caso fica agora nas mãos do Tribunal Constitucional. Desde 2014 que o contributo do IRS para a carga fiscal não era tão baixo como em 2024, tendo atingido os 6,2% do PIB. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Tribunal da Relação passa a bola ao Constitucional sobre o “cartel da banca”

O Ministério Público (MP) queria que o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) reapreciasse o processo do “cartel da banca”, por considerar que o acórdão que declarou os factos prescritos estava mal fundamentado e padecia de inconstitucionalidades. No entanto, numa resposta datada do dia 9 de abril, os três juízes que assinaram a decisão rejeitam voltar atrás para anular o seu próprio acórdão e emitir um novo, pelo que o caso passa agora para a alçada do Tribunal Constitucional, a última instância onde o processo pode ser apreciado. Aqui, o que será discutido é se a prescrição declarada pela Relação e a forma como foi decidida respeitou ou não a Constituição à luz do princípio do primado do direito da União Europeia — isto é, na relação entre o Direito europeu e o português). Os juízes-conselheiros terão de tomar uma decisão rapidamente se quiserem salvaguardar que parte do processo não prescreva mesmo este ano.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Peso do IRS na carga fiscal ao nível mais baixo desde 2014

Na última década, o contributo do IRS para a carga fiscal nunca foi tão baixo como em 2024, tendo atingido os 6,2% do PIB, enquanto as contribuições para a Segurança Social atingiram o seu nível mais elevado neste período. A conclusão resulta da análise aos dados recolhidos pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) no âmbito da avaliação às contas das administrações públicas de 2024. Olhando só para o ano passado, a UTAO indica que as medidas de política de alívio fiscal do IRS determinaram a evolução deste imposto, cujo peso na economia recuou 0,7 pontos percentuais, constituindo o maior contributo individual para a variação do indicador da carga fiscal nesse ano.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Produtores do Douro desesperam por soluções para excedentes de vinho

O Conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) reúne-se esta quinta-feira para debater a grave situação da região. Em dois anos, o Douro perdeu mais de 26 milhões de euros, correspondentes às 26 mil pipas de vinho do Porto que não foram produzidas em 2023 e 2024, sendo que este ano se aponta para um corte de 20 mil pipas. Embora o valor exato ainda seja uma incógnita, 2025 será de revisão em baixa do benefício (a quantidade de mosto a beneficiar, ou seja, a receber aguardente, para vinho do Porto), já que as vendas estão em queda e ainda há 8.500 pipas de 2024 dentro de portas. Fora o excedente crónico, estimado em 50 mil pipas ao ano, na região.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

EDP avança para tribunal arbitral contra a Colômbia

A EDP vai avançar para tribunal arbitral contra a Colômbia depois de ter anunciado a saída deste mercado no final de 2024 devido a obstáculos regulatórios e também à aprovação de legislação pelo Governo que impactou as receitas previstas para os projetos. “Os primeiros passos dados para iniciar o processo de arbitragem inserem-se nesse contexto, para chegar a um termo para a resolução de responsabilidades ainda associadas” aos projetos eólicos Alpha e Beta (500 MW), que estavam previstos para a região de La Guajira, no norte do país, conhecida por ter bons recursos eólicos, “e à presença no país”, disse fonte da empresa. Para tentar reaver parte do dinheiro, a EDP Renováveis já colocou à venda as 90 turbinas da Vestas que tinha encomendado para o projeto, que serão leiloadas em maio pela Escrapalia.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Moradores em colégio de Sintra têm de sair até maio

A Câmara Municipal de Sintra decidiu que os cerca de 100 residentes que têm estado a viver no antigo Externato Novos Rumos, em Massamá, têm até 11 de maio para sair do local. Se não cumprirem, a autarquia vai proceder ao seu despejo. Além disso, quem explora o edifício como alojamento terá de cessar atividade nesta altura. Os moradores foram notificados da decisão no dia 7 de abril, depois de, em 18 de março, a antiga escola ter sido alvo de uma ação de fiscalização. O edifício não tinha licenciamento para habitação e quem lá vive não tem condições de salubridade.

Leia a notícia completa no Público (ligação indisponível).

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Negócio do Bankinter em Portugal cresce 20% no primeiro trimestre

O grupo espanhol viu os lucros totais crescerem quase 35%, com o resultado antes de impostos em Portugal a aumentar quase 20%, para 56 milhões de euros.

Portugal teve um peso ligeiramente abaixo de 15% nos resultados do Bankinter no primeiro trimestreHugo Amaral/ECO

O Bankinter lucrou no primeiro trimestre 270,1 milhões de euros, o que representa um crescimento de 34,5% face ao mesmo período do ano passado. O negócio em Portugal conseguiu um resultado antes de impostos de 56 milhões de euros, crescendo 19% e representando um contributo ligeiramente inferior a 15% para as contas do grupo.

“O Grupo Bankinter gerou um forte crescimento das receitas provenientes do negócio típico com clientes, resultado de uma estratégia comercial diversificada e muito focada em produtos e serviços […] com maior retorno para o cliente e também para o banco, através de comissões. Isto permitiu compensar a pressão que a conjuntura de descida de taxas de juro gerou sobre a margem de juros”, explica o banco num comunicado.

“Apesar do crescimento no volume de crédito”, a margem financeira do Bankinter encolheu 6,4% no primeiro trimestre, em termos homólogos, regressando aos 541 milhões de euros. Mas a margem bruta, que agrupa a totalidade das receitas, cresceu mais de 11% no trimestre, para 732 milhões, com o “peso notável” do “bom desempenho das comissões”, que ascenderam a 234 milhões até março, mais 9,8%.

Sobre a operação em Portugal, que é a segunda geografia mais importante para o grupo depois de Espanha, o Bankinter destaca a “forte tendência de crescimento em todas as rubricas da conta de resultados” — “especialmente” o “crescimento significativo” dos recursos de clientes, de 19%, para 9.000 milhões de euros. Enquanto isso, a carteira de crédito do Bankinter Portugal soma 10.000 milhões de euros, informa o banco no mesmo comunicado.

Do lado dos gastos operacionais, o Bankinter informa que no presente ano “pretende-se que todos os trimestres tenham uma sazonalidade semelhante para evitar concentrações elevadas de custos na segunda parte do exercício, como vinha a ocorrer em anos anteriores como consequência principal do peso dos incentivos variáveis relativos aos excelentes resultados alcançados”.

“Por isso, os custos do primeiro trimestre de 2025 adaptam-se a esta circunstância e situam-se apenas em 2,3% acima da média trimestral de 2024, valor muito contido apesar de ser superior à do primeiro trimestre de 2024″, remata a instituição.

O Bankinter é cotado na bolsa de Madrid, onde as suas ações acumulam ganhos de cerca de 33% desde o início do ano.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h23)

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Heróis PME, a iniciativa que celebra o sucesso do tecido empresarial

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  • 24 Abril 2025

A 7.ª edição do prémio Heróis PME já arrancou. Em 2025 as candidaturas cresceram 22% e a participação de startups triplicou. Os vencedores são conhecidos em junho.

A edição deste ano do prémio Heróis PME, iniciativa da Yunit Consulting com o apoio do ECO, que visa reconhecer o esforço e a capacidade de adaptação de micro, pequenas e médias empresas (PME), já está em marcha. As candidaturas encerraram a 11 de abril, com um crescimento de 22% face à edição anterior, e as histórias de inovação e de resiliência estão agora a ser analisadas pelo júri. Os finalistas serão anunciados em maio, e os vencedores conhecidos a 27 de junho, no Dia Internacional das PME, durante uma gala.

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Esta é já a 7ª. edição da iniciativa que, à semelhança da edição anterior, conta com três subcategorias de avaliação no Prémio Heróis PME Geral: Micro, Pequena e Média Empresa. Categorias que complementam as restantes quatro – “Fator S(Sustentabilidade)”, “Transformação Digital”, “Internacionalização” e “Startup”.

Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting, revela que, desde 2017, o prémio Heróis PME já recebeu mais de 600 candidaturas e distinguiu cerca de 70 empresas, mostrando a diversidade geográfica e setorial do tecido empresarial português. Dos projetos a concurso tem sido igualmente notório o aumento das histórias relacionadas com a sustentabilidade, nos seus três pilares, muitas de setores tradicionais, desmistificando a ideia de que apenas as grandes empresas ou tecnológicas estão aptas a inovar neste domínio, disse ainda o promotor da iniciativa que participou numa conversa, em formato de podcast, que, à semelhança das edições anteriores, complementa a iniciativa. “Queremos destacar histórias autênticas, de superação, de impacto local. Mais do que números, valorizamos a alma e a coragem dos empresários”, explica.

Além disso, a iniciativa serve igualmente de plataforma de partilha para as PME que incorporam boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) nas suas operações. “Começámos a integrar critérios ligados à sustentabilidade antes mesmo de ser tendência. Queremos reconhecer quem, de forma estruturada ou orgânica, assume o impacto como parte do modelo de negócio”, sublinha Bernardo Maciel.

A sustentabilidade, que outrora surgia como critério acessório, é hoje um fator determinante no processo de avaliação. Além de uma categoria própria, os princípios ESG são agora transversais a todas as restantes — uma adaptação à crescente exigência do mercado, da regulação e da sociedade. “Queremos dar palco a quem transforma os desafios da sustentabilidade em oportunidades de inovação e diferenciação”, explica Susana Pascoal, diretora de marketing da Vitória Seguros. “Muitas destas empresas nasceram já com este ADN, encarando a sustentabilidade como parte do seu valor competitivo”, acrescentou a representante da seguradora que patrocina o prémio desde a primeira edição, e que também marcou presença no primeiro episódio do podcast.

O prémio Heróis PME mostra ainda uma evolução no perfil dos empresários. Hoje são mais jovens, mais preparados, e com um mindset voltado para a gestão profissional, a internacionalização e a responsabilidade social. “As PMEs estão na linha da frente da transição ambiental e digital. Muitas vezes com menos recursos, mas com maior flexibilidade e agilidade, têm capacidade de incorporar práticas sustentáveis com criatividade e pragmatismo”, nota Rui Pedro Pinto, do Novo Banco, instituição que também patrocina a iniciativa, e que marcou presença nesta conversa.

Uma história de impacto real

Entre os vencedores da edição de 2024 do prémio Heróis PME, destaca-se a Code for All, liderada por João Magalhães. A empresa, fundada em 2015, atua na requalificação de profissionais para o setor tecnológico, promovendo a empregabilidade e a adaptação ao mercado de trabalho digital.

Além da vertente de formação para adultos, a empresa desenvolveu a plataforma UBU, usada em escolas públicas para promover competências em ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática (STEAM). Em 10 anos, já impactou mais de 350 mil crianças em 20 países. “O impacto está no centro do nosso modelo. Crescemos com foco na escalabilidade, mas sempre com uma missão social clara”, afirma o CEO, que partilhou o projeto e a sua experiência empresarial neste podcast.

João Magalhães destaca ainda o reconhecimento do prémio Heróis PME que, na sua opinião, “valida que é possível fazer crescer um negócio e gerar impacto real ao mesmo tempo”. O prémio, assume também, “foi essencial para dar força à nossa equipa, à nossa comunidade e para abrir novas portas”.

Mais do que prémios, um ecossistema de valor

Para Rui Pedro Pinto e Susana Pascoal, apoiar esta iniciativa é uma extensão natural do compromisso das instituições que representam com o setor empresarial. “Estas empresas são 99% do tecido empresarial português. O prémio não é só uma distinção – é um selo de qualidade, uma fonte de inspiração e uma ferramenta de crescimento”, destaca a diretora de marketing. “Estar próximo das PME é estar próximo da economia real. Estas histórias inspiram e comprovam que o crescimento e a inovação não são exclusivos das grandes empresas”, complementa Rui Pedro Pinto.

O prémio também reflete a evolução do ecossistema empreendedor: empresas mais jovens, com formação sólida, gestão profissional, foco na internacionalização e visão estratégica sobre sustentabilidade e transformação digital. A verdade é que, como refere Rui Pedro Pinto, as PME estão na linha da frente da transição ambiental e digital. “Muitas vezes com menos recursos, mas com maior flexibilidade e agilidade, têm capacidade de incorporar práticas sustentáveis com criatividade e pragmatismo”.

Em jeito de mensagem final, os participantes do primeiro episódio do podcast Heróis PME são unânimes: candidatar-se ao prémio Heróis PME é mais do que tentar ganhar – é um exercício de validação, estruturação e orgulho. “O prémio tornou-se uma plataforma de validação estratégica para empresas que procuram crescer, escalar ou internacionalizar”, aponta Bernardo Maciel, uma opinião partilhada por João Magalhães que acrescenta: “O processo ajuda a refletir sobre a jornada da empresa. E num mundo onde comunicar é essencial, esta visibilidade pode fazer toda a diferença”.

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