Prazo para pagar IMI alargado até final de junho

Devido a constrangimentos no acesso ao portal da Finanças, provocados pelo apagão, o Governo decidiu também prorrogar até 16 de junho a entrega da declaração de IRC Modelo 22.

Contribuintes têm mais um mês para pagar a primeira ou única prestação do Impostos Municipal sobre Imóveis (IMI). Devido a falhas no acesso ao portal das Finanças, que se têm sentido desde o apagão, o Governo decidiu alargar o prazo de 31 de maio para 30 de junho. Também a data limite para a entrega da declaração de IRC Modelo 22 foi prorrogada até 16 de junho, segundo nota enviada esta quinta-feira pelo Ministério das Finanças às redações.

“A Autoridade Tributária informou o Governo da existência de constrangimentos técnicos que têm condicionado a emissão das notas de cobrança do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI),referentes ao ano 2024. Considerando que estes constrangimentos impossibilitaram o envio atempado de um conjunto alargado de notas de cobrança do IMI, o qual se encontra a decorrer, o Governo decidiu prorrogar, para todos os contribuintes, o prazo para o pagamento da primeira prestação do IMI ou, se for o caso, da prestação única deste imposto até ao final do mês de junho”, de acordo com o comunicado do Ministério das Finanças.

Para além disso, e “tendo em conta as referidas dificuldades temporárias no acesso ao portal das Finanças e a proximidade dos novos prazos para o cumprimento das obrigações fiscais em matéria de IVA, que afetaram os trabalhos das empresas e dos contabilistas para o preenchimento da declaração de rendimentos do IRC (Modelo 22), o Governo decidiu, também, alargar o prazo para o cumprimento desta obrigação até ao dia 16 de junho“, indica o ministério, tutelado por Joaquim Miranda Sarmento. O prazo para a submissão deste formulário terminaria a 31 de maio. A extensão do período para o cumprimento desta obrigação declarativa era uma das exigências da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC).

O Ministério sublinha que, “tal como anunciou, logo no dia 29 de abril, o Governo tem vindo a acompanhar a evolução dos trabalhos para repor a normalidade no funcionamento dos sistemas informáticos da Autoridade Tributária (AT), na sequência da interrupção geral de fornecimento de energia elétrica que afetou toda a Península Ibérica, e a avaliar os respetivos efeitos para o cumprimento das obrigações fiscais, procedendo aos ajustamentos do calendário fiscal que se justificam”.

Neste sentido, o Governo já alargou o prazo para a comunicação de faturas de abril até esta sexta-feira, dia 9, depois da denúncia da Ordem dos Contabilistas relativamente a falhas persistentes no Portal das Finanças.

Adicionalmente, foram prorrogados “até 26 de maio os prazos relativos à entrega das declarações do IVA, referentes ao mês de março, pelos sujeitos passivos integrados no regime mensal, e ao 1.º trimestre, pelos contribuintes do regime trimestral” de forma a “permitir que o pagamento do respetivo IVA possa ser efetuado até 30 de maio, sem quaisquer acréscimos ou penalidades”, indicou o Ministério das Finanças numa resposta enviada ao ECO.

A Ordem dos Contabilistas Certificados tinha denunciado na segunda-feira falhas no Portal das Finanças, uma semana após o apagão do sistema elétrico, alertando para os impactos no cumprimento fiscal e exigindo compensação de prazos.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou no dia 28 de abril, durante cerca de 10 a 11 horas, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

A Rede Europeia de Gestores de Redes de Transporte de Eletricidade anunciou na semana passada a criação de um comité para investigar as causas do ‘apagão’ “excecional e grave” na Península Ibérica.

(Notícia atualizada às 10h31)

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Fraude abriu portas no SEF e na AIMA a pelo menos dez mil imigrantes

  • ECO
  • 8 Maio 2025

Imigrantes pagavam milhares de euros a rede que prometia, em troca, acesso a contrato de trabalho, NIF, número da Segurança Social e de utente do SNS, tradução e certificação de registos criminais.

Uma rede dedicada a prestar serviços de acesso fraudulento a documentação ajudou mais de dez mil imigrantes a receberem em Portugal a autorização de residência ou a beneficiarem de uma facilitação no seu processo, primeiro, no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), e, após a extinção deste, na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).

Segundo o Público (acesso pago), a rede foi descoberta através de uma investigação conduzida pela Diretoria da Polícia Judiciária do Centro, que na quarta-feira deteve 13 pessoas pela suspeita da prática de vários crimes, nomeadamente de auxílio à imigração ilegal, falsificação de documentos, corrupção e branqueamento de capitais. Entre os detidos estão uma advogada e uma técnica superior do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

Alguns imigrantes na origem pagavam 15 mil euros para ver todo o processo tratado por esta rede“, sendo que “muitos deles ficavam endividados”, disse Avelino Lima, que dirige a Diretoria da PJ do Centro. No grupo com uma atividade “devidamente estruturada”, suspeito de ter lucrado milhões de euros desde 2022, “os portugueses tinham uma preponderância”, mas também havia estrangeiros que operavam em Portugal, acrescentou. Aos imigrantes, era-lhes prometido contrato de trabalho e acesso com facilidade a número de identificação fiscal, número da Segurança Social, número de utente do Serviço Nacional de Saúde, tradução e certificação de registos criminais.

Sobre a técnica superior da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a PJ descreve-a, de acordo com o Expresso (acesso pago), como uma “toupeira” que era importante neste esquema milionário que aliciava imigrantes da América do Sul e de países hindustânicos. A suspeita, que fazia atendimento ao público, mas cessou atividade na quarta-feira, usaria o denominado selo branco que dava um grau de fiabilidade superior a processos de nacionalidade, de autorização de residência e de vistos, com o qual “estaria a validar documentos que não eram verdadeiros, com o fim de legalizar imigrantes sem documentação”.

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A medida de João Miranda para o próximo Governo

  • ECO
  • 8 Maio 2025

O ECO pediu a várias personalidades uma medida essencial para o próximo Governo. A proposta de João Miranda, fundador da Frulact e presidente da Two4three, é um plano para reindustrializar o país.

O país necessita que o próximo governo promova um acordo entre os partidos do arco da governação, para a construção de uma estratégia para o país para os próximos 15 a 20 anos. Há áreas críticas como são a educação, a saúde, a competitividade e a justiça, às quais se podem juntar a transição energética ou a transformação digital e tecnológica, que não se compadece de medidas avulso, ou então, medidas que são revertidas a cada dois ou quatro anos, e que são os maiores causadores do atraso português em relação aos seus congéneres europeus.

Constrói-se e destrói-se novas estratégias ao ritmo da alternância política e governativa, que são o reflexo da irresponsabilidade partidária e cegueira ideológica, que vão condicionando a construção de um caminho e uma visão de futuro para o nosso país!

Na impossibilidade de haver esse acordo, e se tivesse de priorizar uma medida, gostava de ouvir falar de forma séria e consistente, num plano para a verdadeira re-industrialização do país!

Falou-se muito há uns anos dessa necessidade, mas nada se fez de relevante, e parece que esta necessidade deixou de ser prioritária, e a indústria deixou de ser sexy, tal como já foi apelidada.

O desenvolvimento tecnológico acontece agora de forma exponencial, e para além disso, acontece também de forma transversal. A vida útil dos recursos técnicos de produção é cada vez mais curta, atingindo a obsolescência num período cada vez mais curto, e um pequeno atraso na sua atualização ou reinvenção pode implicar perdas imediatas de produtividade e consequentemente de competitividade, que trará como reflexo a erosão gradual do nosso tecido empresarial e industrial.

Da indústria metalomecânica à têxtil, da indústria alimentar ao calçado, seja qual for a indústria, necessita dessa atualização constante para continuar a ser uma verdadeira alavanca na criação de emprego e riqueza, e recuperar o peso e relevância que já teve no PIB Português até ao início deste século.

João Miranda / Presidente da Two4three

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Maioria das suspeitas de corrupção que chegam ao MENAC são arquivadas

De acordo com o Relatório Anual de Atividades de 2024 do MENAC, já enviado para o Ministério da Justiça e Assembleia da República, os 405 arquivamentos estão “alinhados com as tendências”.

Das 504 denúncias de corrupção comunicadas ao Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC) em 2024, 80% são arquivadas, revelando “dificuldades em investigar e o peso das denúncias anónimas”.

De acordo com os dados do Relatório Anual de Atividades de 2024 do MENAC, já enviado para o Ministério da Justiça e a Assembleia da República, os 405 arquivamentos estão “alinhados com as tendências” neste tipo de criminalidade, de “investigação particularmente complexa e difícil” e praticada por pessoas de “grande racionalidade e frieza”, que coloca “grandes cuidados na dissimulação dos seus atos e na ocultação ou destruição das provas” para evitar o sucesso de uma investigação.

“Não podem deixar de se incluir igualmente, nesta explicação para a tendência de arquivamento, algumas situações de denúncias, nomeadamente anónimas, que na realidade não se associam à ocorrência de qualquer crime, na medida em que têm unicamente o propósito de “incomodar”, por colocar sob suspeita, nomes de pessoas relativamente às quais existem outros diferendos, ou por meras inimizades, ou ainda por motivos tão fúteis como a inveja ou em circunstâncias de concorrência política ou contratual”, aponta ainda o relatório.

De acordo com este balanço, das 152 denúncias recebidas no ano passado, 118 diziam respeito a entidades públicas e 34 a entidades privadas. Dessas, apenas 19 denúncias foram encaminhadas para a PGR “por indícios de ilicitude criminal”, 66 foram encaminhadas para a entidade administrativa competente por ser apenas matéria contraordenacional e 67 foram arquivadas.

Nas decisões judiciais que são comunicadas ao MENAC, corrupção (34,3%), peculato (16,7%), prevaricação (12,7%), abuso de poder (10,5%), participação económica em negócio (8,9%), branqueamento (7,3%) são os principais tipos de crime associados aos processos.

Quanto a entidades associadas, a maioria (85%) das decisões diz respeito a autarquias e entidades municipais (261), mas na administração central, associada a 117 processos, 47 dizem respeito a forças e serviços de segurança, 14 à área da saúde, 11 à gestão patrimonial e de recursos, educação e área tributária têm nove casos cada e a área da justiça regista seis decisões judiciais.

O relatório destaca ainda que os procedimentos iniciados com base em denúncias anónimas “parecem tender fortemente para decisões finais de arquivamento”, por serem “geradoras de menor eficácia para o sucesso na recolha de elementos de prova dos crimes denunciados”, conclusão que o MENAC também retira para denúncias de autor identificado.

“Esta verificação, sobretudo para as situações de anonimato, pode explicar-se muito simplesmente pelo facto de as denúncias se apresentarem vagas ou muito escassas quanto a indicações concretas sobre a localização de elementos de probatórios ou, pelo menos, de linhas de pesquisa que permitam chegar a esses elementos”, lê-se no relatório.

O relatório identifica ainda como principais áreas de risco para a prática destes crimes, tendo em conta os processos com matéria probatória, “a decisão administrativa, o exercício de funções públicas delegadas, a gestão financeira e tesouraria, a gestão patrimonial e a contratação pública”.

“Os fatores de risco que mais lhes estão associados compreendem o deficiente controlo sobre: o exercício de poderes discricionários, o exercício de funções públicas delegadas, conflitos de interesses, e gestão de bens materiais e financeiros das entidades”, acrescenta-se.

O Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC) é uma entidade administrativa independente, criada em 2021, e que tem por missão a promoção da transparência e da integridade na ação pública e de fiscalização das políticas de prevenção da corrupção e crimes económicos conexos (como lavagem de dinheiro, peculato, abuso de poder, entre outros). Tem como objetivo garantir que as políticas de prevenção da corrupção sejam eficazes.

Ministra da Justiça, Rita Alarcão JúdiceLusa

Alterações ao MENAC: a grande aposta de Rita Júdice

A 16 de abril, Marcelo Rebelo de Sousa promulgou o diploma que altera o Mecanismo Nacional Anticorrupção e estabelece o regime geral de prevenção da corrupção — a grande aposta da ministra da Justiça, Rita Júdice — mas com reservas por considerar que este órgão continua “demasiado governamentalizado”.

O Presidente decidiu promulgar o diploma, “apesar das dúvidas que ainda suscita, e, sobretudo do vício original de se tratar de Mecanismo demasiado governamentalizado”. A justificação deve-se “ao recuo do Governo no regime da liderança do referido Mecanismo, à necessidade de não adiar um sinal, mesmo insuficiente, no domínio do combate à corrupção e ao facto de o diploma só entrar em vigor depois das eleições parlamentares”, explica a nota divulgada no site da Presidência da República.

Em fevereiro, o Governo aprovou o diploma para a prevenção da corrupção que prevê que o MENAC passe a ter um conselho de administração com três elementos e um quadro de pessoal próprio.

Assim, a direção do MENAC passa a ser assegurada por um órgão colegial (um conselho de administração com três elementos, sendo um deles o presidente) que recebe as competências atualmente exercidas exclusivamente por um presidente. O CA recebe também as competências relativas à gestão interna, administrativa e de recursos humanos, financeira e patrimonial. Os membros do conselho de administração do MENAC são designados por Resolução do Conselho de Ministros, sob proposta do ministro da Justiça, ouvidos o presidente do Tribunal de Contas e o Procurador-Geral da República.

O mandato dos membros do CA tem a duração de quatro anos, renovável por igual período, bem como os do conselho consultivo, do secretário-geral (cujo estatuto é clarificado) e do fiscal único (que passa a existir). Os membros do CA só podem ser destituídos pelo Conselho de Ministros, com motivo justificado, após audições ao presidente do Tribunal de Contas e do Procurador-Geral da República. Por outro lado, é alargada a intervenção do conselho consultivo – a composição passa a incluir todos os órgãos de controlo setorial e regional, um representante do presidente do Tribunal de Contas e outro das organizações não governamentais da área da investigação de combate aos fenómenos da corrupção.

Passa a ser obrigatória a comunicação ao MENAC das decisões de arquivamento, de acusação, de pronúncia ou de não pronúncia e das decisões de absolvição ou condenação relativas aos crimes de corrupção (e crimes conexos) conforme anteriormente previsto em relação ao Conselho de Prevenção da Corrupção. Passa também a prever-se o envio à Assembleia da República do relatório anual do MENAC (e não apenas ao Governo).

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+M

Portugal conquista quase dezena e meia de prémios nos Eventex 2025

  • + M
  • 8 Maio 2025

A Desafio Global arrecadou seis prémios, a Gr8 Events quatro, a Filosofia Creative Group duas e a Ocubo e a New Sheet Brand um cada.

  1. Entre ouro, prata e bronze, foram 14 as distinções arrecadadas por empresas portuguesas na mais recente edição dos Eventex Awards, iniciativa que, desde 2009, premeia os melhores eventos e experiências de marketing a nível mundial e que visa “celebrar a criatividade, inovação e efetividade na indústria“.

A Desafio Global foi a que mais distinções conquistou, num total de seis. O projeto NRM@HUB — Charged to Lead, desenvolvido para a Toyota Motor Europe, arrecadou três ouros nas categorias “brand experience — automotive”, “brand engagement event” e “european event”.

Já o Deloitte IRGA Awards 2024, para a Deloitte, recebeu dois ouros, nas categorias “B2B event” e “use of AI”, enquanto o projeto das Conferências do Estoril 2024 – Time to ReThink, promovido pela Nova School of Business & Economics e a Nova Medical School, foi premiado com a distinção prata na categoria “conference”.

Por seu lado, a GR8 conquistou quatro prémios. Com o evento NTT Data Emojination, arrecadou a distinção de bronze na categoria de “celebration event” e com o evento XXVII ANOC General Assembly, a de prata na categoria “association meeting” e o bronze na categoria “conference”. Além disso, conquistou ainda o bronze na categoria “event concept” com o evento Linha Amarela, encontro de colaboradores do Banco Montepio.

Com o evento Cyber Beast Party, o Filosofia Creative Group conseguiu duas distinções, o ouro na categoria “B2B event e a prata nas categorias “customer engagement event” e “partner engagement event”.

Já a Ocubo também conseguiu o bronze na categoria “cultural event”, com um evento para a Fundação de Serralves, enquanto a New Sheet Brand conseguiu o ouro na categoria de “municipal event” com o evento municipal “Noitada Portimão”.

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PS com pior resultado da semana e com mais indecisos do que a AD em nova sondagem diária

  • ECO
  • 8 Maio 2025

Se as eleições fossem agora, o PS teria apenas 26,1% dos votos. Distância dos socialistas para a coligação entre PSD e CDS vai nos 8,8 pontos, a mais elevada desde o início da sondagem.

Depois da queda registada na terça-feira, a Aliança Democrática (AD) recupera uma décima, para os 34,9%, beneficiando, por outro lado, do recuo de meio ponto nas intenções de voto do PS, que regista o pior resultado da semana, de 26,1%, na sondagem diária da Pitagórica para a TSF, o Jornal de Notícias e a TVI/CNN Portugal. A distância entre as duas maiores forças políticas está em 8,8 pontos e também é a mais alta desde que a sondagem começou, no dia 2 de maio.

O Chega também desce ligeiramente para os 16,7%, enquanto a Iniciativa Liberal mantém os 6,8%. À esquerda, só o Livre sobe para os 3,9%; a CDU desce para 3,2% e o BE para 2,1%. Também a cair, o PAN tem 0,5% de intenções de voto. Estes resultados são obtidos num contexto em que ainda há 18% de indecisos, sendo que os socialistas têm a maior percentagem (19%).

A amostra da sondagem da Pitagórica continua a ser de 800 inquéritos, mas as 200 entrevistas recolhidas a 2 de maio foram substituídas por outras 200 recolhidas a 6 de maio. Um movimento que se repetirá até às vésperas da ida às urnas.

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Internacionalização e inovação são pilares para o crescimento das PME em Portugal

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  • 8 Maio 2025

O terceiro episódio do podcast Heróis PME, uma iniciativa da Yunit Consulting com o apoio do ECO, debateu o tema da internacionalização e os seus desafios.

Em Portugal, as Pequenas e Médias Empresas (PME) representam 99% do tecido empresarial, mas apenas 15% exportam regularmente. Num mundo cada vez mais globalizado e com transformações tecnológicas constantes, a inovação e a internacionalização tornaram-se elementos cruciais para o sucesso e crescimento destas empresas. No entanto, e como sublinha Andreia Jotta, o processo de internacionalização é complexo e exige mais do que apenas a vontade de expandir para novos mercados. “Ganhar a confiança dos parceiros e dos clientes internacionais exige, na minha perspetiva, quatro coisas fundamentais: uma estratégia bem delineada, tempo, conhecimento e capacidade de investimento robusta”.

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A diretora de desenvolvimento de negócio na Yunit Consulting, que participou no terceiro episódio do podcast Heróis PME, acrescenta ainda que muitas empresas não planeiam este percurso de forma estruturada, o que pode comprometer o sucesso da internacionalização. É por isso que, na sua opinião, é essencial que estas organizações identifiquem uma proposta de valor diferenciadora e que estudem os mercados-alvo antes de avançar para o exterior. “Muitas empresas têm aquela sensação, por exemplo, de que exportar para os PALOP ou para o Brasil é mais fácil, mas acredito e sei que não é”. Além de todos estes constrangimentos, a capitalização e o financiamento são igualmente desafios constantes para as empresas que ambicionam internacionalizar-se.

Foco, adaptação e impacto local

A Innovation Makers, representada nesta conversa pelos seus partners Francisco Chaves e Ricardo Portela, é um exemplo de sucesso neste processo, tendo sido vencedora na categoria Internacionalização do Prémio Heróis PME em 2024. Ao contrário do percurso mais comum, a empresa iniciou a sua atividade com o primeiro cliente fora de Portugal, o que lhe permitiu sedimentar posteriormente a presença em diversos mercados.

Ricardo Portela detalha a evolução da empresa: “Atualmente, a Innovation Makers é uma empresa de tecnologia que trabalha maioritariamente para a área financeira, bancos, empresas que processam pagamentos, e utilities, e muito focada em produto”. A empresa aposta em produtos digitais e soluções de backoffice, como gestão de pagamentos e de cartões, adaptando-se às necessidades dos clientes e garantindo flexibilidade e escalabilidade.

Um dos pontos-chave do sucesso da Innovation Makers é, segundo os partners, a capacidade de adaptação e a preocupação com o impacto local nos mercados onde se instala. Francisco Chaves sublinha a importância de as empresas “não irem apenas com o espírito mercantilista e de deixar algum valor nos locais onde fazem negócios”. Neste caso, a empresa que fundou investe, em Angola, na formação de equipas locais e na democratização dos serviços bancários, contribuindo para o desenvolvimento das comunidades. Este foco no equilíbrio e na criação de valor partilhado é reconhecido pelos clientes, que valorizam o compromisso da Innovation Makers com o desenvolvimento local.

Liderança e mindset na internacionalização

Ken Gielen, responsável da marca ActionCOACH Portugal, recorda a importância da liderança e do mindset na internacionalização. “Internacionalizar significa deixar o footprint, a marca, toda a goodwill, e tudo aquilo que envolve a internacionalização”. Para o especialista, a adaptação é fundamental: “O mindset do líder é ser inovador, é de adaptar”. O Business Coach defende igualmente que a inovação e a internacionalização exigem uma liderança que inspire e que promova a mudança. “A necessidade faz o engenho”, afirma, recordando como a pandemia de 2020 impulsionou a inovação e a adaptação das empresas.

Esta adaptação é resultado da aprendizagem com os erros ou, como prefere chamar-lhe Ken Gielen, “oportunidades” de melhoria. No processo de internacionalização, a falta de foco, a ausência de uma estratégia clara, e a relutância em procurar ajuda são alguns dos obstáculos identificados. É preciso não esquecer, sublinha o responsável da ActionCOACH, que “sozinho posso correr depressa, mas em equipa, ou em conjunto com outros, posso ir mais longe”.

Os partners da Innovation Makers reconhecem que a falta de foco inicial foi um dos seus maiores desafios. “Tentámos escalar depressa demais, e isso levou a situações em que acabámos por investir tempo e recursos em oportunidades que, na verdade, não deram frutos”. A empresa aprendeu a importância de definir prioridades e de alinhar as oportunidades com a estratégia e o core business.

Em jeito de conclusão, os participantes nesta conversa não têm dúvidas de que para que mais PME portuguesas tenham sucesso na internacionalização, é fundamental criar um ambiente que minimize o risco associado a este processo. A capacitação das equipas, a aposta na digitalização e na inovação, e a definição de uma estratégia alinhada com os objetivos da empresa, são passos essenciais.

Além disso, relativamente ao financiamento, que é, muitas vezes, um entrave a dar este passo para fora, Andreia Jotta recorda que existem apoios disponíveis para as PME, nomeadamente os fundos europeus do Portugal 2030 e os incentivos à exportação. “Dentro do Portugal 2030 e do sistema de incentivos à competitividade empresarial, existe um fundo muito vocacionado para a exportação e não tanto a internacionalização”, destaca. Este fundo, que deverá reabrir no final de setembro, oferece incentivos até 315 mil euros, com 40% a fundo perdido. A juntar a estes apoios financeiros, a responsável da Yunit Consulting recorda o papel importante de instituições como a AICEP e a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa na prestação de apoio estratégico às empresas no processo de internacionalização.

Os participantes do debate deixaram ainda alguns conselhos às PME que pretendem internacionalizar-se. Ricardo Portela enfatiza a importância do foco na estratégia e no mercado-alvo. Ken Gielen defende que “pedir ajuda é um ponto forte” e que a colaboração é fundamental para o sucesso. Francisco Chaves sublinha a necessidade de ter capacidade financeira e de planear a internacionalização a longo prazo. Já Andreia Jotta aconselha as empresas a construirem uma base sólida no mercado interno, a terem paciência e resiliência, e a não perderem o foco na inovação porque a internacionalização é um caminho desafiante, mas com o planeamento adequado, apoio estratégico e financeiro, e uma mentalidade de adaptação e inovação, as PME portuguesas podem conquistar novos mercados e impulsionar o seu crescimento.

Veja, abaixo, o episódio completo:

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Acompanhe toda a conversa no Spotify ou na Apple Podcasts.

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João Massano toma posse como bastonário da Ordem dos Advogados

  • Lusa
  • 8 Maio 2025

Tomam também posse António Jaime Martins como presidente do Conselho Superior e Pedro Madeira de Brito como presidente do Conselho Fiscal. Ministra da Justiça presenta na cerimónia.

João Massano toma posse esta quinta-feira como novo bastonário da Ordem dos Advogados (OA), cargo em que sucede a Fernanda de Almeida Pinheiro, depois de uma segunda volta em que conquistou 54,58% dos votos.

A cerimónia tem início pelas 17h00 no Salão Nobre da sede da Ordem dos Advogados, em Lisboa, e contará com a presença da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, e da secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Maria Clara Figueiredo.

Para além de João Massano, que toma posse como bastonário e presidente do Conselho Geral da OA, tomam também posse António Jaime Martins como presidente do Conselho Superior e Pedro Madeira de Brito como presidente do Conselho Fiscal.

Os novos órgãos sociais da OA tomam posse para o triénio 2025-2027.

A 31 de março, na segunda volta das eleições, a Lista R, de João Massano, alcançou 54,58% dos votos (9.541 votos), enquanto a Lista U, de Fernanda da Almeida Pinheiro, ficou pelos 45,42% (7.941).

As eleições para bastonário da OA foram antecipadas pela atual incumbente, Fernanda de Almeida Pinheiro, depois da entrada em vigor dos novos Estatutos, que criaram novos órgãos na estrutura e a necessidade de nomear os seus representantes.

Esta situação levou a uma contestação interna que Fernanda de Almeida Pinheiro considerou ser divisiva para a classe, o que as eleições, defendeu, permitem sanar.

João Massano apresentou no seu programa de candidatura a ideia de que é necessário voltar a unir a classe, com o responsável regional da OA a apontar responsabilidades à atual bastonária no sentimento de desunião que critica.

Nomeadamente, aquando da apresentação da sua candidatura, criticou a criação de divisões entre quem aderiu ou não ao protesto das defesas oficiosas ou entre os que trabalham em grandes escritórios de advocacia e os que são profissionais liberais em nome próprio.

Em entrevista à Lusa, já depois da sua eleição, o novo bastonário disse ter entre as suas prioridades instituir previsibilidade no pagamento aos advogados oficiosos, propondo a definição de um calendário mensal, e uma nova revisão dos Estatutos da Ordem, nomeadamente no que diz respeito ao pagamento dos estágios.

Na altura deixou ainda críticas à direção cessante da OA por ter comunicado publicamente a abertura de um processo de averiguações por eventual procuradoria ilícita à empresa do primeiro-ministro Luís Montenegro, a Spinumviva, sem qualquer confirmação de suspeitas, acusando a bastonária cessante de aproveitamento eleitoral.

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Hoje nas notícias: Imigrantes, garantia pública e SNS

  • ECO
  • 8 Maio 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Milhares de imigrantes terão recebido em Portugal autorização de residência ou beneficiado de uma facilitação no seu processo graças a uma rede dedicada a prestar serviços de acesso fraudulento a documentação que abria portas no SEF e na AIMA. Aos mil milhões de euros iniciais, o Governo juntou 200 milhões extras em garantias para ajudar os jovens a comprarem casa, sendo que 58 milhões deste valor já foi atribuído ao Montepio. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Fraude abriu portas no SEF e na AIMA a pelo menos dez mil imigrantes

Uma rede dedicada a prestar serviços de acesso fraudulento a documentação ajudou mais de dez mil imigrantes a receberem em Portugal a autorização de residência ou a beneficiarem de uma facilitação no seu processo, primeiro, no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), e, depois da sua extinção, na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA). A rede foi descoberta através de uma investigação conduzida pela Diretoria da Polícia Judiciária do Centro, que na quarta-feira deteve 13 pessoas pela suspeita da prática de vários crimes – auxílio à imigração ilegal, falsificação de documentos, corrupção e branqueamento de capitais. Entre os detidos estão uma advogada e uma técnica superior do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Banca já está a usar dinheiro extra da garantia pública

Os bancos já estão a utilizar o dinheiro extra da garantia pública criada para ajudar os jovens na aquisição da primeira casa. Aos mil milhões de euros atribuídos inicialmente, o Governo juntou outros 200 milhões que ficaram de reserva, mas por pouco tempo. Um montante de 55 milhões de euros foi agora adjudicado ao Banco Montepio, enquanto três milhões foram entregues à UCI. Ou seja, 29% do montante adicional sai do extra, ficando a sobrar 142 milhões para eventuais novos pedidos que possam surgir.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Despesas do SNS disparam com salários e medicamentos

A despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) continua a crescer, tendo aumentado 11,4% no primeiro trimestre do ano, o que corresponde a mais 394 milhões de euros face ao período homólogo. Os custos com pessoal, inflacionados pelas valorizações remuneratórias e pelos incentivos pagos aos profissionais de saúde, e os gastos com medicamentos são os principais responsáveis pelo acréscimo da despesa. O saldo do SNS situou-se em 199,6 milhões de euros negativos, uma deterioração de 212 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado.

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Sondagem: PS com pior resultado da semana e com mais indecisos do que a AD

Depois da queda registada na terça-feira, a Aliança Democrática recupera uma décima, para os 34,9%, beneficiando, por outro lado, do recuo de meio ponto nas intenções de voto do PS, que regista o pior resultado da semana: 26,1%. Na sondagem diária da Pitagórica, o Chega também desce ligeiramente para os 16,7%, enquanto a Iniciativa Liberal mantém os 6,8%. À esquerda, o Livre sobe para os 3,9%, mas a CDU desce para os 3,2% e o BE para os 2,1%. Também a descer, o PAN tem 0,5% de intenções de voto.

Leia a notícia completa na TSF (acesso livre)

MNE poupa 32.906 euros em IMT na compra de apartamento de luxo

O ministro dos Negócios Estrangeiros poupou 32.906 euros no Imposto Municipal sobre Transações Onerosas (IMT) na compra a pronto de um apartamento T1 no empreendimento Beato Quarter, na zona oriental de Lisboa, por 580 mil euros. Paulo Rangel declarou a aquisição do imóvel numa declaração de alteração enviada à Entidade para a Transparência (EpT). A isenção no pagamento do imposto resulta, segundo explicou o governante, da aplicação de uma norma do Código do IMT segundo a qual está isenta do IMT a compra de imóveis classificados como património de interesse público, como é o caso do novo Conjunto Urbano do Convento do Beato, no qual está integrado o T1 adquirido por Rangel.

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Abreu Advogados tem cinco novos sócios contratados e uma consultora

Firma anuncia entrada de Miguel Rodrigues Leal e Catarina Mascarenhas e promove 4 sócios contratados: André Modesto Pinheiro, Isabel Pinheiro Torres, Guilherme Mata da Silva e Paulo Amaral Basílio.

A Abreu Advogados reforça a sua equipa, com a integração de Miguel Rodrigues Leal, como sócio contratado na área do Direito Financeiro, e de Catarina Mascarenhas, como consultora da Área de Prática de Propriedade Intelectual e Tecnologias de Informação. A sociedade anuncia ainda a promoção de quatro novos sócios contratados: André Modesto Pinheiro, Isabel Pinheiro Torres, Guilherme Mata da Silva e Paulo Amaral Basílio. Áreas do Financeiro, Tecnologia e TMT, Público e Ambiente, Contencioso e Arbitragem são as apostas.

“A entrada do Miguel Rodrigues Leal e da Catarina Mascarenhas contribuem para o enriquecimento da equipa Abreu e de duas áreas fundamentais para o desenvolvimento do nosso negócio. São áreas de reconhecida importância no mercado e não tenho dúvidas de que estas duas entradas vêm abrir novas oportunidades, perspetivas de futuro e acompanhamento personalizado dos nossos clientes e das tendências do mercado. Consideramos que o Miguel e a Catarina partilham dos mesmos valores e cultura da sociedade e que vêm complementar o trabalho já desenvolvido pelas nossas equipas”, frisa Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu Advogados.

Catarina Mascarenhas, nova consultora da Área de Prática de Propriedade Intelectual e Tecnologias de Informação

Sobre as progressões dentro da Abreu, Inês Sequeira Mendes, sublinha: “a valorização do talento jovem e a promoção com base no mérito e desempenho sempre fizeram parte da estratégia da Abreu Advogados. A promoção do André, da Isabel, do Guilherme e do Paulo assentam nessa estratégia de crescimento interno. São profissionais altamente qualificados, com conhecimento abrangente e multidisciplinar nas suas áreas de prática, mostrando rigor, dedicação e excelência em todas as etapas do processo jurídico, especialmente no contacto próximo com os clientes”.

Para Miguel Rodrigues Leal, novo sócio contratado da Abreu Advogados, “a integração na Abreu Advogados é reflexo de um perfeito alinhamento de objetivos e valores: a procura inegociável da qualidade de serviço e o estabelecimento de relações próximas com Clientes e com os agentes do mercado em geral. Junto-me a uma robustíssima equipa de Financeiro, dotada de profissionais de excelência e com invulgares qualidades humanas, a que procurarei dar o meu contributo para a contínua afirmação do escritório como uma referência em Portugal nesta área de prática.”

Miguel Rodrigues Leal, novo sócio contratado da Abreu Advogados

“Estou muito entusiasmada por me juntar a uma Sociedade que se tem afirmado pela sua disrupção a vários níveis, a começar na prestação de serviços jurídicos na área de propriedade intelectual e tecnologias, uma área que acompanho deste o início da minha carreira. É algo que tipicamente só encontramos em sítios que perceberam cedo que a inovação constante é a condição de sustentabilidade e prosperidade dos grandes escritórios e de prestação de serviço de qualidade aos clientes, mantendo aquilo que mais nos caracteriza como advogados, a proximidade e confiança. A Abreu junta o que sempre me moveu na profissão: talento, inovação e garra. E é isso que eu também espero trazer a esta casa”, refere Catarina Mascarenhas, nova consultora da Abreu Advogados.

“Tenho de agradecer o reconhecimento e a confiança que a Abreu depositou em mim. Estou ciente que esta nova etapa é um desafio muito interessante e estou motivada para continuar a traçar o caminho que tenho feito até hoje, norteada pelos valores da Abreu, contribuindo para o desenvolvimento integral da sociedade”, menciona Isabel Pinheiro Torres, nova sócia contratada da Abreu Advogados.

“É um orgulho muito grande ter o reconhecimento e a confiança da sociedade no meu trabalho, especialmente porque comecei como estagiário na Abreu Advogados e pude acompanhar e fazer parte do seu crescimento desde 2008, mantendo desde o início uma total sintonia com os seus valores, propósito e cultura da sociedade”, refere Paulo Amaral Basílio, novo sócio contratado da Abreu Advogados.

“Esta promoção representa a continuidade de uma relação longa e um caminho feito em conjunto com a Abreu, que teve início em 2003, quando comecei o meu estágio. Tem sido um privilégio ter a oportunidade de crescer profissionalmente numa sociedade tão importante no mercado nacional e será igualmente um privilégio contribuir com a Abreu nos muitos desafios a enfrentar no futuro”, explica Guilherme Mata da Silva, novo sócio contratado da Abreu Advogados

Guilherme Mata da Silva integra a Abreu Advogados desde 2022

“É um grande orgulho, cinco anos após ter decido juntar-me a este projeto, ser nomeado sócio contratado. É gratificante ver o quanto a Abreu Advogados tem crescido nos últimos anos e é entusiasmante ver as potencialidades que temos à nossa frente. Este voto de confiança e uma motivação extra para continuarmos a dar o nosso melhor, de forma a conseguirmos prestar um serviço de excelência junto dos nossos Clientes”, afirma André Modesto Pinheiro, novo sócio contratado da Abreu Advogados.

Quem são os novos sócios contratados e consultora?

André Modesto Pinheiro integra a Abreu Advogados desde 2019 e desenvolve predominantemente a sua atividade nas áreas de Direito Financeiro e de Venture Capital, com especial enfoque em operações de financiamento de aquisição (acquisition finance), financiamento imobiliário, investimento em start-ups e preparação de rondas de investimento, private equity e venture capital.

Guilherme Mata da Silva integra a Abreu Advogados desde 2022, trabalhando essencialmente nas áreas de Direito Público e Ambiente, com especial enfoque nas áreas de ambiente, energia e transportes. Intervém em assuntos relacionados com licenciamento de atividades, avaliação de impacto ambiental, sistemas públicos de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais, resíduos, cumprimento de legislação ambiental, due diligence em contexto de operações de aquisição de empresas, e outras áreas do Direito Público.

Isabel Pinheiro Torres integra a Abreu Advogados desde 2010, exercendo a sua atividade essencialmente nas áreas de direito financeiro e societário. Tem particular intervenção em operações de financiamento e em matéria regulatória, incluindo em processos de autorização de entidades reguladas junto das entidades de supervisão, bem como em assessoria em matérias relacionadas com serviços e produtos bancários, serviços de intermediação financeira, instrumentos derivados, serviços de pagamento e atividade seguradora.

Isabel Pinheiro Torres integra a Abreu Advogados desde 2010

Paulo Amaral Basílio integra a Abreu Advogados desde 2008, tendo iniciado a sua atividade na área de contencioso e arbitragem, onde geriu diversas equipas e assegurou o patrocínio de várias empresas, quer nacionais quer internacionais, tendo aprofundado os seus conhecimentos nas áreas de processo civil, processo executivo, imobiliário, insolvência e restruturação de empresas. Tem atuado em arbitragens e processos judiciais nos mais variados setores de atividade, incluindo banca, seguros, infraestruturas, media e publicidade, energia, consumo e telecomunicações.

Paulo Amaral Basílio integra a Abreu Advogados desde 2008

Miguel Rodrigues Leal trabalha essencialmente nas áreas de Direito Bancário e Financeiro. Tem experiência na assessoria a investidores, devedores e entidades financiadoras num amplo leque de atividades, nomeadamente em operações de financiamento imobiliário, corporate finance, project finance e infraestruturas, private debt, reestruturações, aquisições de créditos non-performing e emissões de dívida.

Intervém em operações de fusões e aquisições e na negociação de parcerias em setores regulados, acompanhando frequentemente instituições em temas regulatórios, especialmente nas áreas dos serviços financeiros, pagamentos, serviços de investimento, fundos e regulação do mercado de valores mobiliários.

Transita da Uría Menéndez, onde trabalhou nos escritórios de Lisboa e de Londres e foi um dos responsáveis pela área de Direito Bancário e Financeiro em Lisboa.

André Modesto Pinheiro integra a Abreu Advogados desde 2019

Catarina Mascarenhas é especialista em direito digital, tecnologia e propriedade intelectual, tendo desenvolvido a sua atividade em diversos setores e participado em múltiplos projetos em clientes-chave no domínio das comunicações eletrónicas, tecnologias, banca, energia, saúde, media e entretenimento e infraestruturas.

Tem particular intervenção em assuntos relacionados com tecnologia, consumo, mercados digitais, media & entretenimento, cibersegurança, privacidade, dados pessoais e publicidade, em Portugal e mercados internacionais, articulando a sua atuação com equipas multidisciplinares, seja no contexto de transações ou no acompanhamento recorrente ao cliente, que vão desde a assessoria jurídica recorrente, apoio em projetos ou realização de auditorias jurídicas.

Conta com experiência em assessoria em IP transacional, bem assim no apoio à elaboração e execução de programas de compliance relacionados com o DORA, NIS2, IA e DAS, em coordenação com as equipas internas de empresas em diversos setores e em articulação com as estratégias e procedimentos internos, de acordo com os requisitos legais e regulatórios aplicáveis e com as melhores práticas de governança. É também membro da Direção da Caixa de Previdência dos Advogados, Solicitadores e Agentes de Execução.

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Segundo dia de greve na CP volta a ter 100% de adesão

  • Lusa
  • 8 Maio 2025

"Tal como no primeiro dia de greve a adesão é de 100%. Não houve desenvolvimentos. Não houve cedências nem da parte do Governo, nem da parte da CP, portanto a greve mantém-se", diz sindicato.

A adesão ao segundo dia de greve dos trabalhadores da CP – Comboios de Portugal era às 07:30 de 100%, com toda a circulação parada, disse à Lusa fonte sindical.

Tal como no primeiro dia de greve a adesão é de 100%. Não houve desenvolvimentos. Não houve cedências nem da parte do Governo, nem da parte da CP, portanto a greve mantém-se“, disse à agência Lusa Júlio Marques, da Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), que integra os 14 sindicatos que convocaram a greve.

A agência Lusa aguarda um balanço por parte da CP — Comboios de Portugal.

Esta paralisação foi convocada contra a imposição de aumentos salariais “que não repõem o poder de compra”, pela “negociação coletiva de aumentos salariais dignos” e pela “implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado”, segundo os sindicatos (14).

Na quarta-feira, a CP lamentou o impacto que a greve está a ter na vida dos passageiros e disse ter contestado, junto do Tribunal da Relação de Lisboa, a ausência de serviços mínimos.

“A CP — Comboios de Portugal lamenta os graves transtornos e impactos que as greves em curso estão a trazer ao dia a dia de todos os seus clientes”, afirmou, em comunicado, acrescentando estar consciente dos danos causados.

A circulação de comboios está hoje a sofrer perturbações, que se devem continuar a sentir até 14 de maio, devido a greves de trabalhadores da CP, convocadas por vários sindicatos.

O Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social não decretou serviços mínimos para esta greve, uma decisão que a empresa adiantou na quarta-feira ter contestado junto do Tribunal da Relação de Lisboa, tendo em conta que a paralisação afeta o acesso ao trabalho, saúde e educação.

A greve de quarta-feira e quinta-feira foi convocada pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), a Associação Sindical Independente dos Ferroviários da Carreira Comercial (ASSIFECO), a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), o Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Públicas (FENTCOP), o Sindicato Nacional dos Ferroviários do Movimento e Afins (SINAFE), o Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia (SINDEFER), o Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários das Infraestruturas e Afins (SINFA), o Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Transportes e Indústria (SINTTI), o Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA), o Sindical Nacional de Quadros Técnicos (SNAQ), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), o Sindicato dos Transportes Ferroviários (STF) e o Sindicato dos Trabalhadores do Metro e Ferroviários (STMEFE).

A esta paralisação junta-se a que foi convocada pelo Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) e a convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI).

Serão assegurados os serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e das instalações, os serviços de emergência, os comboios de socorro e todas as composições que tenham iniciado a sua marcha deverão ser conduzidas ao seu destino.

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IGNITE Copilot lança uma ronda de financiamento de 500.000 euros para acelerar o seu plano de crescimento e expansão na América Latina

  • Servimedia
  • 8 Maio 2025

A startup Ignite propõe uma estratégia de crescimento a dois anos que tem também como objetivo consolidar a sua posição no mercado espanhol, onde opera há uma década.

IGNITE Copilot, a ‘EdTech’ criadora de IA para professores e centros educativos em Espanha, adaptada à regulamentação em vigor, a Lomloe e alinhada com os padrões internacionais de educação, lançou esta primavera uma ronda de financiamento de meio milhão de euros com o objetivo de acelerar o seu crescimento e expansão para os mercados internacionais.

A startup sediada em Sant Cugat del Vallès, coloca o foco da sua estratégia de expansão na América Latina: Colômbia, México, Chile e Peru são os seus mercados prioritários nesta fase. Com esta operação, o IGNITE Copilot pretende também consolidar a sua posição no nosso país onde, desde 2024, mais de 14.000 professores em Espanha e países da América Latina experimentaram o seu potencial, destacando especialmente a redução de horas gastas em tarefas administrativas e a oportunidade de orientar o ensino para uma aprendizagem verdadeiramente competente.

O IGNITE Copilot propõe uma estratégia com um horizonte de 2026 com uma primeira fase que, este ano, visa alcançar acordos com parceiros estratégicos em Espanha e a sua abertura no mercado latino-americano. Olhando para 2026, o objetivo é consolidar a sua posição no mercado espanhol, por um lado, e alcançar acordos estratégicos com parceiros na LATAM, além de adicionar novos mercados neste continente, para além dos quatro inicialmente previstos para este ano.

Para o fundador e CEO do IGNITE Copilot, Ignacio Aso, “até agora, a operação tem sido gerida com contribuições de capital dos sócios fundadores; mas para alcançar os desafios que nos propusemos e para o fazer de forma sólida, precisamos de reforçar o nosso músculo financeiro. Isto também nos permitirá uma implementação muito mais rápida, especialmente no que respeita à nossa entrada na América Latina. Estamos à procura de parceiros românticos em tecnologia e educação, para melhorarmos juntos a eficiência e a produtividade do ensino”.

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