Conselho Superior da Magistratura nomeia os novos juízes presidentes para cinco comarcas

O Conselho Superior da Magistratura deliberou, em reunião plenária realizada a 6 de maio, nomear os novos juízes presidentes das comarcas de Aveiro, Braga, Faro, Lisboa e Porto.

O Conselho Superior da Magistratura deliberou, em reunião plenária realizada a 6 de maio, nomear os novos juízes presidentes das comarcas de Aveiro, Braga, Faro, Lisboa e Porto. Relativamente à comarca de Bragança, foi decidido que a presidência será assegurada, em regime de acumulação, pela juíza presidente da comarca de Vila Real. Foi ainda deliberado prorrogar as comissões de serviço dos atuais juízes presidentes até 31 de agosto, de forma a assegurar a transição de funções. As novas nomeações produzem efeitos a partir de 1 de setembro de 2025.

Na Comarca de Lisboa foi nomeada a juíza de direito Cláudia Pedro Loureiro. Iniciou funções em março de 2000, em Lisboa. Desde 2003 exerce funções na área cível, também na Comarca de Lisboa, estando atualmente colocada no juízo central cível de Lisboa.

Na Comarca do Porto foi nomeada a juíza de direito Ana Cristina Rodrigues Alves Nogueira Guedes da Costa. Iniciou funções judiciais em julho de 2000, no Tribunal da Comarca de Vila do Conde. Esteve nos tribunais de Valpaços, Lamego, Santa Maria da Feira e Santo Tirso. Coordenou, desde 2014, várias secções nas áreas cível, de comércio, de família e menores e criminal. Desde 2022, está colocada no juízo central cível de Vila Nova de Gaia.

Na Comarca de Aveiro foi nomeado o juiz de direito Carlos Alberto Casas Azevedo. Iniciou funções judiciais em julho de 1999, no Tribunal da Comarca de Ovar. Está colocado, desde 2017, em Santa Maria da Feira, tendo coordenado várias unidades da instância central e local.

Na Comarca de Braga foi nomeada a juíza de direito Filipa Isabel Afonso Gomes Freitas Aguiar. Iniciou funções judiciais em julho de 2001, no Tribunal da Comarca de Ílhavo. Exerceu nos tribunais de Guimarães, Ponte de Lima, Marco de Canaveses, Valongo, Vila Nova de Famalicão e Braga.

Na Comarca de Bragança foi deliberado confiar a presidência, em acumulação com a de Vila Real, à juíza desembargadora Maria Hermínia Néri de Oliveira. A decisão teve por base o regime de acumulação previsto para comarcas de menor dimensão, nos termos definidos no aviso de abertura do procedimento. Esta acumulação vigora até à realização do próximo movimento judicial e posterior abertura de novo procedimento, uma vez que os candidatos admitidos não reuniam todos os requisitos exigidos.

Na Comarca de Faro foi designado Paulo Renato de Freitas Belo. Iniciou funções judiciais em julho de 2001, no Tribunal Judicial de Braga. Em 2011 cumpriu uma comissão de serviço no Supremo Tribunal de Justiça. Desde 2014, encontra-se colocado em Portimão, primeiro na secção cível e, desde 2021, no juízo do trabalho. Exerce atualmente também funções no juízo central criminal de Portimão, em regime de acumulação.

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“Um dia vamos ter de pôr cobro a isto.” Direito à greve ‘descarrila’ campanha eleitoral e até Marcelo entra a bordo

Montenegro vê greve "injusta" na CP e avisa que “um dia vamos ter de pôr cobro a isto". Pedro Nuno fala em “ameaça inaceitável”. Alterar a lei da greve? “Depois logo veremos”, responde Marcelo.

Ao segundo dia de greve na CP, novamente com uma adesão de 100% nas contas dos sindicatos, a paralisação dos comboios em todo o país contamina em definitivo a campanha eleitoral. Luís Montenegro falou numa greve “absolutamente injusta” e avisou que “um dia vamos ter de pôr cobro a isto”. Pedro Nuno Santos fala numa “ameaça inaceitável” por parte do candidato da AD e avisa: “não passarão”. E até o Presidente da República fez questão de entrar neste debate.

Na linha do que dissera na véspera o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, que a classificou como uma “greve política” e acusou os sindicatos de “parar o país por interesse político” a pensar nas eleições, o candidato da AD insistiu esta quinta-feira de manhã com a “convicção que, depois de visto todo o processo negocial, houve critérios de natureza político-partidária, eventualmente ligados ao contexto eleitoral, que acabaram por ser preponderantes para a greve”.

Em declarações aos jornalistas na Figueira da Foz, à margem de uma ação de campanha para as legislativas de 18 de maio que até teve como tema a habitação, Luís Montenegro referiu que esta é “uma greve absolutamente injusta” e que, “entre o prejuízo causado à vida das pessoas e a discussão laboral, que é legítima, há uma desproporção enorme”. “Francamente, um dia vamos ter de pôr cobro a isto”, acrescentou o primeiro-ministro.

Mesmo salientando que “não [quer] com isto ofender o direito à greve”, o líder da coligação de direito referiu que “há que ponderar todos os interesses que têm de ser assegurados por parte dos poderes públicos”. “O direto à greve não está em causa. Os efeitos da greve é que não podem ser de tal forma desproporcionais, que todos os outros cidadãos têm uma compressão dos seus direitos. Também há o direito a trabalhar, também há o direito a circular”, frisou.

O presidente do PSD, Luis Montenegro, conversa com Pedro Santana Lopes, presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, durante uma ação de campanha para as eleições legislativas.MIGUEL A. LOPES/LUSA 8 maio, 2025

Poucos minutos depois, a partir da Covilhã, o secretário-geral do PS falou em “autoritarismo” e disse ser “inaceitável que um primeiro-ministro, em plena greve, use da ameaça”. “A forma como o Governo tem de lidar com uma greve, que não conseguiu impedir pela negociação, é ameaçar com a alteração à lei. Isto é muito preocupante. (…) Lida muito mal com algumas das maiores conquistas da nossa liberdade, como o direito de os trabalhadores reivindicarem melhores condições remuneratórias”, resumiu.

“Esta declaração do primeiro-ministro é um insulto à democracia. Há uma greve a decorrer com adesão de 100% dos trabalhadores da CP. O Governo falhou na negociação e agora quer responsabilizar os sindicatos e os partidos. É chantagear, ameaçar os trabalhadores portugueses todos com uma alteração à lei da greve. Isso é inaceitável e quero dizer que não passarão”, completou Pedro Nuno Santos.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, durante um contacto com a população na Covilhã, no âmbito da campanha para as eleições legislativasJOSÉ SENA GOULÃO/LUSA 8 maio, 2025

Já questionado em Braga sobre estas declarações de Luís Montenegro, o líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, assumindo-se como “um lesado da CP”, mostrou-se igualmente “disponível” para avaliar alterações legislativas, sem pôr em causa o direito à greve. “Não há leis intocáveis”, sublinhou, notando que o partido defende a liberalização do mercado ferroviário, depois de o mesmo ter acontecido no rodoviário, para criar “competição e concorrência”.

Segundo fonte sindical, a adesão ao segundo dia de greve dos trabalhadores da CP é total, com toda a circulação parada. “A adesão é de 100%. Não houve desenvolvimentos. Não houve cedências nem da parte do Governo, nem da parte da CP, portanto a greve mantém-se”, disse à Lusa Júlio Marques, da Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), que integra os 14 sindicatos que convocaram a greve.

Esta paralisação foi convocada contra a imposição de aumentos salariais “que não repõem o poder de compra”, pela “negociação coletiva de aumentos salariais dignos” e pela “implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado”, segundo os sindicatos.

O Executivo, pela voz do ministro que tutela os transportes, já argumentou que existe um acordo entre os sindicatos e a administração da CP, mas que não pode ser executado porque o Governo se encontra em gestão. “O acordo estava estabelecido, o Governo não o pode executar por uma questão puramente legal, pela circunstância de ser um Governo de gestão”, afirmou Pinto Luz.

Alterar a lei da greve? “Depois logo veremos”, diz Marcelo

A partir do Palácio de Belém, furando o silêncio a que se tem submetido nas últimas semanas sobre temas da atualidade, Marcelo Rebelo de Sousa já se pronunciou sobre a hipótese de alterar a lei da greve, notando que “neste momento a questão não se põe”. Porquê? “Ainda não temos Parlamento, depois logo veremos”, frisou.

“As greves são uma forma de chamada de atenção em período eleitoral porque os debates políticos envolvem as questões laborais e sociais. Não é por acaso que em períodos pré-eleitorais o número de greves sobe um bocado”, analisou o chefe de Estado. Sobre se isso implicará mudar a Constituição, respondeu que “a lei da greve conheceu alterações ao longo do tempo, mas não é uma questão que está em cima da mesa”.

Sobre o facto de Montenegro ter admitido implicitamente essa hipótese, Marcelo disse que “cada um faz a campanha como quer e assume as responsabilidades para o futuro”. “Limito-me a verificar analiticamente que, em período pré-eleitoral e eleitoral, há maior incidência de conflitos laborais e que ganham maior expressão no período eleitoral – e é natural que eu os protagonistas comentem de um lado e do outro”, rematou.

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SRS Legal assessora o BPI Imofomento na aquisição de um imóvel afeto a uma loja da Obramat

A equipa de advogados neste processo foi composta pela sócia Neuza Pereira de Campos e o associado José Pinto Santos, ambos do Departamento de Direito Imobiliário da SRS Legal.

A SRS Legal assessorou o BPI Imofomento, fundo de investimento imobiliário aberto gerido pelo BPI Gestão de Ativos, na aquisição de um imóvel afeto a uma loja da Obramat (grupo Aldea), em Alfragide.

A equipa de advogados neste processo foi composta pela sócia Neuza Pereira de Campos e o associado José Pinto Santos, ambos do Departamento de Direito Imobiliário da SRS Legal.

O ativo trata-se de uma grande superfície comercial destinada aos profissionais da construção civil, que será também a sede da Obramat em Portugal.

Em comunicado, o BPI Gestão de Ativos refere que “esta aquisição reforça a posição do fundo no segmento comercial através da aquisição de uma unidade cuja construção terminou em março deste ano, e se localiza numa das melhores zonas comerciais de Portugal, em Alfragide” e que esta localização, aliada às suas características únicas, “sublinha o compromisso do BPI Imofomento em investir em ativos que não só proporcionam rentabilidade, mas que também representam o futuro do mercado imobiliário comercial em Portugal”.

Neuza Pereira de Campos, líder do Departamento de Direito Imobiliário da SRS Legal, afirma: ”foi com satisfação que assessorámos o BPI Imofomento nesta operação, que se distingue pela relevância do ativo e pela sua componente estratégica. A aquisição deste ativo, pela sua dimensão, localização e natureza, representa um investimento alinhado com as dinâmicas atuais do mercado e com os objetivos de valorização sustentável de um portefólio de ativos. Esta operação é um exemplo claro do nosso compromisso em apoiar os nossos clientes na concretização de investimentos estratégicos e de alta qualidade”

O portefólio comercial do BPI Imofomento aposta especialmente em localizações de grande procura, em particular Lisboa, Alfragide e Porto. Atualmente, o fundo detém três centros comerciais, uma grande unidade de retalho e duas grandes superfícies destinados a profissionais.

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Sage e Amazon Web Services aceleram IA nas áreas de contabilidade e compliance

A Sage está a trabalhar com a Amazon Web Services (AWS) no desenvolvimento de soluções inovadoras de inteligência artificial adaptadas às necessidades de contabilidade e compliance das PME.

A Sage e a Amazon Web Services (AWS) estão a desenvolver soluções inovadoras de inteligência artificial (IA) para responderem às necessidades de contabilidade e compliance das pequenas e médias empresas (PME).

“Ao tirar partido de serviços de IA da AWS, como o Amazon Bedrock, e de chips de IA desenvolvidos especificamente para este fim, como o AWS Trainium e o AWS Inferentia, a Sage conseguiu acelerar o desenvolvimento, escalar a inovação e disponibilizar soluções com IA de forma mais eficiente“, indica a empresa num comunicado.

“Esta colaboração garante que a Sage pode testar, aperfeiçoar e implementar rapidamente modelos de IA adaptados às complexidades da contabilidade e do compliance, para que os clientes possam aceder mais facilmente às soluções da Sage, obter informações relevantes atempadas e gerir as suas finanças com maior precisão e eficiência”, acrescenta.

No último ano, esta parceria permitiu à Sage desenvolver e implementar “com sucesso Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs) e Modelos de Linguagem de Pequena Escala (SLMs) específicos para contabilidade e compliance”, melhorando a “precisão, fiabilidade e eficiência das soluções financeiras com IA” e “permitindo que as PME operem com maior confiança e eficácia”.

Entre os principais avanços, a empresa destaca o aumento da confiança com IA especializada, ao garantir que as respostas geradas são relevantes para questões financeiras e de compliance e “prevenindo informações imprecisas ou enganosas”, mas também a expansão da assistência financeira baseada em IA, ajudando a melhorar o Sage Copilot – assistente com IA da Sage – “permitindo-lhe fornecer informações relevantes em tempo real, automatizar fluxos de trabalho e reduzir a carga de tarefas financeiras manuais”.

“A nossa colaboração com a AWS permite-nos desenvolver e escalar soluções de IA que respondem diretamente aos desafios enfrentados pelas PME“, afirma Amaya Souarez, EVP, Cloud Services & Operations da Sage.

Além de impulsionar modelos contabilísticos com IA, a Sage diz ainda estar a utilizar a tecnologia da AWS para transformar a forma como as PME acedem e interpretam informação financeira. O objetivo é que as empresas possam encontrar mais rapidamente a informação financeira certa e aceder a informações relevantes e atualizadas.

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Portugal é dos países europeus que menos atrai imigrantes altamente qualificados

Portugal é dos países da UE que menos atribui autorizações de residência para talento altamente qualificado, estudantes e investigadores. Já a Alemanha é a campeã europeia.

Portugal é um dos países europeus que menos está a conseguir atrair talento estrangeiro altamente qualificado. De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat, em 2023, foram atribuídas na União Europeia (UE) 89 mil autorizações de residência e trabalho a estrangeiros qualificados, das quais apenas 26 em Portugal. Na vizinha Espanha, foram atribuídas 370 destas autorizações. E na Alemanha, mais de 69 mil.

“Em 2023, cerca de 89 mil trabalhadores altamente qualificados com origem extra-UE receberam um cartão azul da UE, uma autorização de trabalho e residência destinada às pessoas altamente qualificadas que venham de países fora do bloco comunitário”, informa o gabinete de estatísticas, numa nota publicada esta manhã.

Entre os vários Estados-membros, a Alemanha destaca-se, com 69 mil destas autorizações. Ou seja, 78% dos cartões azuis da UE concedidos em 2023 foram atribuídos pela Alemanha. Seguem-se a Polónia, com sete mil autorizações (8% do total comunitário), e França, com quatro mil autorizações (4% do total da União Europeia).

Já do outro lado da tabela, o Chipre ocupa o pior lugar, com zero cartões azuis da UE atribuídos a talento altamente qualificado. Na base do ranking, estão ainda a Hungria (17 autorizações) e a Eslováquia (24 autorizações).

Não muito longe desses países está Portugal, país onde foram atribuídas apenas 26 cartões azuis da UE em 2023, menos um do que no ano anterior.

Ainda recentemente, na Conferência Anual do Trabalho, César Araújo, presidente da Associação Nacional das Industrias de Vestuário e de Confeção (ANIVEC), apelou à regulação da imigração, deixando claro que o país precisa, sim, das mãos que vêm de fora, mas estas têm de ser qualificadas. “Não queremos quadros de baixa qualificação. Queremos quadros de alta qualificação, que nos venham ajudar na transformação. Temos de regular a imigração e trazer quadros de valor acrescentado”, salientou.

Por outro lado, quanto à origem do talento que está a chegar ao Velho Continente, o Eurostat dá conta que foi aos cidadãos da Índia que foram atribuídos mais cartões azuis da UE (21 mil ou 24% do total referido), seguindo-se os cidadãos da Rússia (nove mil ou 11% do total) e da Bielorrússia (cinco mil ou 6% do total).

Alemanha atrai 144 mil estudantes. Portugal menos de mil

Também no que diz respeito à atração de estudantes e investigadores extra-UE, Portugal não é dos países que sai melhor na fotografia. No total, em 2023, foram atribuídas 979 autorizações a cidadãos de fora do bloco comunitário para estudar e fazer investigação em Portugal, muito abaixo das quase dez mil que tinham sido atribuídas em 2022.

Em contraste, no conjunto da União Europeia, foram concedidas 451 mil destas autorizações em 2023, acima das cerca de 422 mil que tinham sido registadas em 2022.

Já entre os vários países, a Alemanha destaca-se, com 144 mil autorizações (32% do total europeu), seguindo-se França (117 mil ou 26% do total), e Espanha (55 mil e 12% do total).

“Os principais recetores foram os cidadãos da Índia (50 mil ou 11% do total da UE), da China (47 mil ou 10%), de Marrocos (22 mil ou 5%) e dos Estados Unidos (21 mil ou 5%).

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Atenção, eleitores. Inscrições para voto antecipado em mobilidade terminam hoje

Inscrições para votar antecipadamente em mobilidade no dia 11 de maio arrancaram no domingo e terminam esta quinta-feira. Até ontem, cerca de 241 mil eleitores já se tinham inscrito.

As inscrições para o voto antecipado em mobilidade para as legislativas de 18 de maio terminam esta quinta-feira. Todos os eleitores recenseados no território nacional que optem por esta mobilidade irão depositar o seu voto nas urnas a 11 de maio.

A inscrição poderá ser feita através da internet (www.votoantecipado.pt) ou por carta, endereçada à Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, Praça do Comércio, Ala Oriental, 1149-015 Lisboa. No entanto, a missiva terá de ser recebida até esta quinta-feira, comunicando o nome completo, a data de nascimento, o número de identificação civil, a morada, a mesa de voto onde pretende votar e o endereço de correio eletrónico e/ou o contacto telefónico, explica a Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Os cidadãos que se inscrevam assim para o voto em mobilidade deverão, no dia 11 de maio, dirigir-se à mesa de voto no município por si escolhido, identificar-se (“de preferência através do Cartão de Cidadão”) e indicar a freguesia onde está recenseado.

Em caso de dúvidas sobre a freguesia onde está recenseado, poderá fazer uma consulta através de três meios:

  • Na Internet
  • Através de SMS (gratuito) para 3838, com mensagem RE (espaço) número de BI/CC (espaço) data de nascimento = aaaammdd
    Exemplo: RE72386718 19820803
  • Na junta de freguesia do seu local de residência.

Entre o dia de início das inscrições, domingo, e quarta-feira, cerca de 241 mil eleitores inscreveram-se na modalidade de voto antecipado em mobilidade, indicou fonte da Administração Eleitoral da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) à Lusa. Os distritos com maior número de inscritos são Lisboa (72.904), seguido do Porto (39.220) e Setúbal (20.843).

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Ações de Luís Filipe Vieira no Benfica foram compradas por investidor norte-americano

  • ECO
  • 8 Maio 2025

Participação de 3,28% foi leiloada a 7,07 euros por ação, o que perfaz um investimento de 5,33 milhões de euros. Benfica pediu nulidade da venda, devido ao seu direito de preferência.

O bloco de 753.615 ações de Luís Filipe Vieira no Benfica, que foram a leilão semana, foram compradas por um investidor dos EUA, avança o Record. A posição de 3,28% na SAD benfiquista foi vendida por 7,07 euros por ação, o que representa um investimento de 5,33 milhões de euros.

O jornal desportivo avança que a posição foi comprada por Jean-Marc Chapus, através da Plural Markets, uma compra que já foi contestada pelo clube das Águias, que também participou no leilão.

“O Sport Lisboa e Benfica informa que, através da sua participada Benfica SGPS, tomou parte no leilão das ações tituladas por Luís Filipe Vieira, tendo apresentado uma oferta adequada e sido informado de que as referidas ações foram vendidas a um outro licitante por 7,07 euros“, disse o clube em comunicado.

“O Sport Lisboa e Benfica informa que, através da sua participada Benfica SGPS, tomou parte no leilão das ações tituladas por Luís Filipe Vieira, tendo apresentado uma oferta adequada e sido informado de que as referidas ações foram vendidas a um outro licitante por 7,07 euros”, adianta o clube em comunicado. O Benfica adiantou ainda que, “até ao momento, não recebeu qualquer notificação quanto ao seu direito de preferência, pelo que, cautelarmente, já requereu a nulidade da venda”.

O valor de venda das ações ficou muito acima do preço de mercado. As ações seguiam a negociar nos 3,8 euros por ação, esta quarta-feira. Ou seja, tendo por base este valor de cotação, o preço pago implica um prémio de 86%.

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Lucros da CP caem para metade em 2024, gastos com pessoal disparam

Lucros da empresa de comboios caíram pelo segundo ano. 2024 ficou marcado pelo início do Passe Ferroviário de 20 euros, e por um aumento de 15 milhões nos custos com pessoal.

A CP – Comboios de Portugal fechou o ano passado com um resultado líquido de 1,8 milhões de euros, metade dos lucros de 3,6 milhões reportados em 2023, segundo dados provisionais a que o ECO teve acesso. Esta quebra de rentabilidade ocorreu num ano em que os gastos com pessoal aumentaram 15 milhões de euros, face ao período homólogo. Apesar da forte descida dos lucros, a empresa de comboios, que apresentou em 2022 o primeiro resultado positivo da sua história, conseguiu fechar o último exercício com rentabilidade positiva pelo terceiro ano.

As vendas da empresa aumentaram de 267,6 milhões de euros, em 2023, para 302,8 milhões, em 2024, num ano marcado pela entrada em vigor do chamado Passe Verde, no valor de 20 euros. A empresa será compensada pelo Governo pela quebra de receitas associadas ao novo título, que vendeu mais de 100 mil passes nos três primeiros meses, até um limite de 23,7 milhões de euros.

O novo passe ferroviário verde tem levado a um aumento do número de passageiros da empresa, mas, pelo menos para já, este crescimento não está a refletir-se em maiores lucros para a companhia. Uma situação que o Executivo espera que se reverta em breve.

Segundo defendeu recentemente o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, “a manter-se esta tendência, a CP não precisará dos 19 milhões de euros que o Governo lá colocou no Orçamento do Estado para precaver essa potencial perda de receita, a CP vai aumentar a sua receita e não vai precisar de um único euro daquele investimento extra”.

Custos com pessoal voltam a subir

Os gastos com pessoal foram a rubrica mais “pesada” nas contas da CP. Segundo os dados provisionais da transportadora, estes custos aumentaram 15 milhões de euros, passando de 160,5 para 175 milhões no final de 2024, colocando pressão nas contas da empresa de comboios.

Já este ano, a administração da CP, liderada por Pedro Moreira, decidiu aplicar unilateralmente aumentos de 34 euros nos salários até 2.631 euros e de 1,7% nos iguais ou superiores, decisão reprovada pelos sindicatos. Estes aumentos decididos unilateralmente estão, aliás, no centro da greve dos comboios que arrancou esta quarta, dia 7 de maio, e dura até dia 14 de maio.

Os sindicatos estão contra a imposição de aumentos salariais “que não repõem o poder de compra”, pela “negociação coletiva de aumentos salariais dignos” e pela “implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado”, segundo os sindicatos. A greve que está em curso paralisou a empresa afetando mais de 700 mil passageiros, apesar de o Governo ter comunicado formalmente aos sindicatos que estava limitado nas suas decisões por estar em gestão, aceitando um aumento correspondente ao valor fixado em devido tempo por despacho e que não poderia ultrapassar os 4,7%.

A CP fechou o ano de 2024 com capitais próprios positivos de 388 milhões de euros, face aos 362,7 milhões reportados no exercício anterior. Já o passivo baixou de 366,9 milhões para 269,5 milhões de euros.

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Mudanças na Adolfo Domínguez: Filha do fundador reforça poderes

  • ECO
  • 8 Maio 2025

Adriana Domínguez ficará com a todas as funções executivas da Adolfo Domínguez. Quadro da Inditex será o novo diretor-geral

A empresa têxtil espanhola Adolfo Domínguez anunciou esta quinta-feira mudanças na sua organização. Adriana, a filha mais velha do fundador, assumirá todas as funções executivas, após a saída de Antonio Puente do cargo do cargo de CEO. Foi também comunicada a nomeação de um novo diretor-geral, Iñigo de Llano, até agora na Inditex.

O CEO Antonio Puente apresentou a sua demissão do cargo “com efeitos imediatos”, de acordo com o comunicado da empresa galega à Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV).

Na mesma nota, a empresa agradece o contributo de Antonio Puente durante os últimos anos e o “compromisso com a transformação da companhia”. Anunciou ainda a contratação de Iñigo de Llano como diretor-geral (encarregado da operação diária da empresa).

O novo diretor-geral trabalhava há mais de 20 anos na Inditex, onde foi diretor de negócio nos EUA, Austrália, Reino Unido e Irlanda, e, mais recentemente, diretor internacional da Inditex na Europa.

Adriana Domínguez, 49 anos, é presidente da empresa desde a saída do pai, Adolfo Domínguez Fernández, em 2020. É economista de formação e também presidente do Observatório de Têxteis e da Moda de Espanha.

A Adolfo Domínguez garante que, com as alterações, “inicia uma nova etapa para reimpulsionar a sua operação, continuando a reforçar o seu posicionamento de marca a nível global”.

De acordo com o jornal espanhol Expansión, a empresa conseguiu este anos a sua melhor faturação em 10 anos: 136, 5 milhões de euros – um crescimento de 7,8% entre março de 2024 e fevereiro de 2025. A tendência de crescimento verifica-se há três anos consecutivos. Cresceu 25,4% nas vendas online e abriu 25 novas lojas. A Europa é o seu principal mercado, com Espanha e Portugal a liderarem as vendas.

A Adolfo Domínguez começou como uma pequena alfaiataria em Ourense, Galiza, em 1950. Em 1976 transformou-se numa marca que, segundo os próprios, vestiram “ a vanguarda social que instaurou a democracia em Espanha”. Tem 19 lojas em Portugal.

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Sai de novo fumo negro no Vaticano. Ainda não foi eleito o novo Papa

  • Joana Abrantes Gomes
  • 8 Maio 2025

Os cardeais não conseguiram eleger o novo Papa durante a manhã do segundo dia do conclave. Escolha tem de obter dois terços de 133 votos.

Depois de um primeiro dia sem consenso, também ainda não foi na manhã desta quinta-feira que os 133 cardeais reunidos em conclave na Capela Sistina chegaram a acordo sobre o sucessor do Papa Francisco. À tarde haverá mais duas rondas de votações, se o novo Sumo Pontífice não for eleito na primeira delas.

As votações realizadas às 9h30 e às 11 horas não obtiveram os dois terços de votos necessários para eleger um novo Papa, estando previstas mais duas rondas para as 16 e as 18 horas.

Se ao fim de 33 votações não houver consenso, a 34.ª votação será limitada aos dois candidatos mais votados na última ronda, bastando então uma maioria simples.

Apenas 133 cardeais com menos de 80 anos têm direito a voto, dos quais 108 foram nomeados pelo Papa Francisco. Durante o processo, os cardeais permanecem em isolamento, sem qualquer contacto com o exterior.

António Marto (bispo emérito da Diocese de Leiria-Fátima), Américo Aguiar (bispo de Setúbal e principal responsável pela organização da Jornada Mundial da Juventude, em 2023, em Lisboa), Tolentino Mendonça (prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação da Santa Sé) e Manuel Clemente (patriarca emérito de Lisboa) são os cardeais portugueses presentes.

Recorde-se que após as votações os boletins são queimados e que, por cada votação falhada, é libertado fumo negro da Capela Sistina. Quando o próximo Papa for eleito com sucesso, sairá fumo branco.

(Notícia atualizada às 11h11)

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Euribor desce e a três meses para um novo mínimo desde dezembro de 2022

  • Lusa
  • 8 Maio 2025

Com as alterações desta quinta-feira, a taxa a três meses, que baixou para 2,138%, ficou acima da taxa a seis meses (2,134%) e da taxa a 12 meses (2,036%).

A Euribor desceu esta quinta-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a quarta-feira, no prazo mais curto para um novo mínimo desde dezembro de 2022.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 2,138%, ficou acima da taxa a seis meses (2,134%) e da taxa a 12 meses (2,036%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, caiu hoje, ao ser fixada em 2,134%, menos 0,012 pontos.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março indicam que a Euribor a seis meses representava 37,65% do ‘stock’ de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,39% e 25,67%, respetivamente.

No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor recuou, ao ser fixada em 2,036%, menos 0,003 pontos do que na quarta-feira.

A Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março passado, também desceu hoje, para 2,138%, menos 0,012 pontos e um novo mínimo desde 30 de dezembro de 2022.

Em abril, as médias mensais da Euribor caíram fortemente nos três prazos, mas mais intensamente do que nos meses anteriores e no prazo mais longo (12 meses).

A média da Euribor a três, seis e a 12 meses em abril desceu 0,193 pontos para 2,249% a três meses, 0,183 pontos para 2,202% a seis meses e 0,255 pontos para 2,143% a 12 meses.

Em 17 de abril, na última reunião de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) desceu a taxa diretora em um quarto de ponto para 2,25%.

A descida, antecipada pelos mercados, foi a sétima desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 05 e 06 de junho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Empresa portuguesa de bicicletas elétricas suspeita de ser epicentro de fraude aduaneira em larga escala

Procuradoria Europeia fez buscas em Portugal, Alemanha, Bélgica e Países Baixos. Em causa estão suspeitas de esquema de importação para evitar pagamentos de direitos antidumping.

A Procuradoria Europeia (EPPO) no Porto está a liderar uma investigação sobre suspeitas de uma fraude aduaneira em larga escala relacionada com a importação de bicicletas elétricas da China. Foram realizadas 16 buscas em escritórios e empresas em Portugal, na Bélgica, Alemanha e Países Baixos, na quarta-feira, com o objetivo de recolher provas.

De acordo com a informação divulgada esta quinta-feira pela Procuradoria-Europeia, a investigação, com o nome de código Pedelecs, revelou que, desde 2020, uma empresa portuguesa importa e-bikes de fornecedores chineses, em partes separadas, com o objetivo de contornar o pagamento de direitos antidumping aplicáveis ​​à importação de bicicletas elétricas totalmente montadas.

“Para esse efeito, as remessas foram deliberadamente declaradas incorretamente às autoridades aduaneiras”, refere a instituição com sede no Luxemburgo.

A Procuradoria, que corresponde ao Ministério Público da União Europeia, detalha que as bicicletas elétricas foram totalmente projetadas na China a pedido de vários revendedores europeus e, em seguida, enviadas desmontadas para a empresa portuguesa para montagem. “Uma vez montadas, as bicicletas elétricas foram revendidas aos revendedores europeus na Bélgica, Alemanha e Holanda, que haviam feito originalmente os pedidos aos fornecedores chineses“, explica.

A instituição estima prejuízos de 2,25 milhões de euros com o esquema para o orçamento da União Europeia.

As 16 buscas foram realizadas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (Direção de Serviços Antifraude Aduaneira), pelo Serviço de Investigação Aduaneira Alemão (Zollfahndungsamt) em Munique, pela Polícia Federal Belga (OCDEFO/CGEFID) e pelo Serviço de Informação e Investigação Fiscal Holandês (FIOD).

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