Cavaco lembra ataques da esquerda a Sá Carneiro: “Tiveram efeitos contrários”

  • Luis Claro
  • 23 Abril 2025

"Os ataques à pessoa do primeiro-ministro feitos pelo PS e pelo PCP tiveram, afinal, efeitos contrários", recordou o ex-Presidente da República. Montenegro quer uma "maioria maior".

Cavaco Silva lembrou esta quarta-feira que Sá Carneiro não se deixou intimidar pelas “campanhas difamatórias” e continuou a trabalhar para desenvolver Portugal.

Na apresentação do sétimo volume dos textos de Sá Carneiro, no Centro Cultural de Belém, com Luís Montenegro na primeira fila, o ex-presidente da República não falou sobre o momento político atual, mas não deixou de lembrar que Francisco Sá Carneiro foi alvo de “campanhas movidas pela oposição” e que a AD “voltou a ganhar as eleições” em 1980 “reforçando a sua maioria”.

E continuou: “Os ataques à pessoa do primeiro-ministro feitos pelo PS e pelo PCP tiveram, afinal, efeitos contrários àquilo que eles esperavam”.

O antigo primeiro-ministro, entre 1985 e 1995, garantiu que aprendeu com Sá Carneiro e aplicou esses ensinamentos quando governou o país. “Esses ensinamentos não perderam atualidade. Sá Carneiro é a prova de que em Portugal a escolha do primeiro-ministro é decisiva”.

Luís Montenegro, que encerrou o encontro onde estiveram figuras como Paulo Rangel, António Capucho ou Guilherme Silva, defendeu que a “estabilidade faz falta” e mostrou-se convicto de que vai conseguir “uma maioria maior”.

Garantindo que é descendente da cultura política de Sá Carneiro e de Cavaco Silva, o recandidato a primeiro-ministro disse ter “a mesma coragem e a mesma ambição” dos seus antecessores.

Elogiando os governos de Sá Carneiro, Cavaco Silva, o presidente do PSD voltou a garantir que só aceita governar se vencer as eleições legislativas. “Orgulho-me de ter dito há um ano, e de agora reiterar: só aceito ser primeiro-ministro depois da legitimação direta do voto popular e da vitória do voto numa eleição legislativa”

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Governo aprovou mais apoios para docentes das Escolas Portuguesas no Estrangeiro

  • Lusa
  • 23 Abril 2025

Os professores nas Escolas Portuguesas no Estrangeiro passam a receber apoio à instalação e regresso, viagem de ida e regresso para o país onde ficam colocados, entre outros apoios.

Os professores que no próximo ano letivo iniciem funções nas Escolas Portuguesas no Estrangeiro (EPE) vão receber mais apoios que os atuais e os que já lecionam e continuem nestas escolas receberão uma compensação, anunciou esta quarta-feira o Governo.

Segundo um comunicado divulgado no final da reunião de Conselho de Ministros, o Governo aprovou um Decreto-Lei que “repõe a equidade, alargando os apoios a todos os docentes do ensino básico e do ensino secundário que, a partir do próximo ano letivo, lecionem nas EPE da rede pública”.

A nota do executivo português refere que, “atualmente, os apoios previstos para os docentes em mobilidade estatutária não são aplicados aos docentes dos quadros e aos docentes contratados”.

“Todos os docentes colocados nas EPE no próximo ano letivo passam a receber apoio à instalação e regresso, viagem de ida e regresso para o país onde ficam colocados, no início e na cessação de funções, para o docente e agregado familiar, viagem anual para o docente e agregado familiar, seguro de saúde para o próprio e agregado familiar, apoio ao custo de residência, que vai ter em conta o país onde os docentes são colocados”, prossegue.

Questionado pela Lusa, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação indicou que a medida visa “garantir a equidade entre os docentes do ensino básico e do ensino secundário que lecionem nas EPE da rede pública”, uma vez que “atualmente existem situações muito dispares entre docentes da mesma escola e entre professores de escolas diferentes, já que os apoios previstos para os docentes em mobilidade estatutária não são aplicados aos docentes dos quadros e aos docentes contratados”.

As alterações, que entram em vigor no próximo ano letivo, foram sujeitas a negociação sindical, no seguimento da qual o Governo fez uma revisão à sua proposta. Os docentes que no atual ano letivo (2024/2025) tenham sido colocados numa EPE, e que se mantenham em funções na respetiva escola no próximo ano letivo, receberão uma compensação equivalente a seis meses de apoio ao custo da residência, por verificação de alterações do custo de vida.

O Governo aprovou um conjunto de apoios e suplementos a estes docentes, como um apoio à instalação e regresso, equivalente ao dobro do valor do suplemento de apoio ao custo da residência, pago com a primeira e a última remuneração, seguros de saúde para o docente e respetivo agregado familiar, um prémio de permanência aos quatro anos de funções contínuas, pago uma vez, no mês seguinte a ter completado os quatro anos, equivalente ao valor da remuneração base.

Os descendentes destes docentes passam a estar isentos de matrículas, propinas e outras despesas devidas à frequência escolar.

Uma viagem de ida e regresso para o país do exercício das funções, no início e na cessação de funções, para o docente e para os membros do seu agregado familiar, que poderão realizar-se em datas distintas e uma viagem de ida para Portugal e de regresso ao país do exercício das funções, por cada ano civil de exercício de funções na escola que não coincida com o do início nem com o da cessação de funções, para si e para os membros do seu agregado familiar, em datas que poderão ser distintas, foram igualmente contempladas.

Em relação ao apoio ao custo da residência, pago 12 meses, este varia consoante “o custo de vida, o nível de risco e a insalubridade”, sendo em Angola, Brasil e Moçambique de 2.700 euros (diretor), 2.200 euros (subdiretor) e 1.850 euros (pessoal docente).

Em Cabo Verde e Timor-Leste os valores definidos são 2.200 euros (diretor), 1.800 euros (subdiretor) e 1.500 euros (pessoal docente). Em São Tomé o diretor irá receber 2.200 euros e o subdiretor 1.800 euros, enquanto o pessoal docente receberá 1.350 euros.

Em relação aos docentes colocados no presente ano letivo, a compensação será de 11.100 euros (Angola, Brasil e Moçambique), 9.000 euros (Cabo Verde e Timor) e 8.100 euros (São Tomé). O Governo definiu que, para “assegurar o compromisso, a continuidade e o retorno do investimento público, os docentes terão de exercer funções durante dois anos consecutivos na escola onde estão colocados”.

Os professores que não cumpram esta obrigação terão de devolver à escola as verbas pagas, até à data, do apoio à instalação no local de trabalho, exceto por motivo de força maior ou facto não imputável ao docente. Perde ainda o direito ao pagamento dos apoios relativos à viagem de regresso a Portugal, para si e para os membros do seu agregado familiar”, adiantou o Ministério da Educação, Ciência e Inovação.

O Decreto-Lei hoje aprovado determina ainda que os docentes colocados numa EPE com vínculo a quadro de agrupamento de escolas, de escola não agrupada ou de quadro de zona pedagógica, mantêm o seu lugar de origem, pelo período de quatro anos.

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Bruxelas avalia práticas da Google e X após multa de 700 milhões à Apple e Meta

  • Lusa
  • 23 Abril 2025

Bruxelas está a avaliar as práticas da Google, X, TikTok, Temu e Shein, após ter multado a Apple em 500 milhões de euros e a Meta em 200 milhões.

Bruxelas está a avaliar as práticas da Google, X, TikTok, Temu e Shein, após ter multado em 700 milhões de euros as tecnológicas Apple e Meta.

A Google recebeu um aviso, em março, de que poderá ser multada por favorecer os seus serviços nas pesquisas na internet e por impedir os programadores de aplicações de oferecerem serviços a utilizadores fora da Play Store.

Por outro lado, enfrenta acusações de práticas monopolistas no mercado publicitário.

Já a plataforma X de Elon Musk é acusada de violar a lei dos serviços digitais.

Bruxelas ainda não tomou uma decisão final sobre este caso, estando agora a estudar os argumentos apresentados pela empresa.

Está ainda a ser investigado o impacto da chinesa TikTok nas eleições presidenciais romenas de 2024, anuladas pelo Tribunal Constitucional.

A Comissão Europeia abriu ainda investigações contra as empresas de retalho online Temu e Shein devido à suspeita de que não estão a impedir a venda de produtos ilegais na União Europeia.

Bruxelas decidiu esta quarta-feira aplicar uma multa de 500 milhões de euros à gigante tecnológica Apple e de 200 milhões de euros à Meta por violação da Lei dos Mercados Digitais (DMA, na sigla inglesa).

No que respeita à Apple, o executivo comunitário concluiu que esta não cumpriu a sua obrigação de anti-steering ao abrigo da DMA, desencorajando os utilizadores a procurar serviços alternativos.

A Meta (detentora das plataformas Facebook, Instagram e Whatsapp) violou a obrigação da DMA de dar aos consumidores a escolha de um serviço que utilize menos os seus dados pessoais.

A Apple e a Meta são obrigadas a dar cumprimento às decisões da Comissão no prazo de 60 dias.

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Metro do Porto tem mais 62 milhões do PRR para expandir rede

Presidente da Metro do Porto já tinha alertado que o custo total da Linha Rubi, em construção entre Casa da Música e Santo Ovídio, ia subir em 50 milhões e ainda podia aumentar mais.

A Metro do Porto tem mais 62 milhões de euros para a expansão da rede, nomeadamente a linha Rubi e o Bus Rapid Transit (BRT) entre a Boavista-Império. A decisão foi tomada esta quarta-feira em Conselho de Ministros.

O Governo “aprovou uma Resolução do Conselho de Ministros que aumenta o valor global do investimento em 62 milhões de euros da Metro do Porto, S. A., no âmbito dos investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para a expansão da Rede de Metro do Porto nas linhas Casa da Música-Santo Ovídio (Linha Rubi) e BRT Boavista-Império”, lê-se no comunicado.

O presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, já tinha alertado, a 16 de abril, que o custo total da Linha Rubi do Metro do Porto, atualmente em construção entre Casa da Música e Santo Ovídio, ia subir em 50 milhões de euros e que o preço ainda podia aumentar. “O projeto global pode-se dizer que vai ficar, neste momento, mais caro 50 milhões de euros. E é preciso ter noção que, num projeto desta magnitude, provavelmente nem vai ser a última necessidade de alteração orçamental”, admitiu Tiago Braga.

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, na conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, disse que o Governo tinha aprovado um investimento de 52 milhões de euros para o Metro do Porto.

Mas o comunicado refere 62 milhões citando, contudo, mais projetos. Ou seja, além da expansão da linha Rubi, autoriza despesa para a manutenção do sistema de sinalização da mesma e no BRT Boavista-Império – e não a ligação até à Praça da Cidade do Salvador, a Rotunda da Anémona, em Matosinhos, como foi anunciado pela empresa em março de 2022.

O Conselho de Ministros aprovou ainda o reescalonamento da sua execução financeira destes investimentos.

Na reprogramação do PRR, que recebeu luz verde de Bruxelas no passado dia 11 de abril, o Governo manteve a expansão da linha rubi na componente de fundo perdido com a mesma descrição: “Construção de uma nova linha de 6,74 km em via dupla com oito novas estações entre Boavista/Casa da Música, no Porto, e uma nova estação a construir em Santo Ovídio (interface com a linha Amarela), em Vila Nova de Gaia”.

A execução deste investimento já estava prevista para 30 de junho de 2026, o prazo limite permitido no PRR. Há também uma parcela que é financiada via empréstimos, mas o documento de aprovação da reprogramação não tem os valores associados a cada investimento.

Já a conclusão do BRT foi adiada para junho de 2025, de acordo com o mesmo documento.

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Inquérito sobre subidas de preços inquieta a Reserva Federal dos EUA

Empresas já estão a ser avisadas pelos fornecedores que preços vão aumentar. Compra de carros nos EUA subiu, com os consumidores a anteciparem aumentos de preços devido à subida das taxas.

As perspetivas em torno da economia norte-americana pioraram, devido à crescente incerteza causada pelas tarifas anunciadas pela administração Trump e vão levar a um aumento dos preços dos bens que chegam ao país, conclui o Livro Bege da Reserva Federal dos EUA, divulgado esta quarta-feira.

O mais recente inquérito do banco central às empresas sobre a economia mostra ainda que muitas empresas já foram avisadas pelos fornecedores que os preços vão subir, com os consumidores a comprarem mais carros antes das tarifas, ao passo que o turismo está a baixar.

O relatório divulgado pela entidade presidida por Powell revela que “a atividade económica pouco mudou desde o relatório anterior, mas a incerteza em torno da política comercial internacional foi generalizada nos relatórios“.

As empresas apontam quebras no consumo, excluindo automóveis, cujas vendas aumentaram, com os consumidores a acelerarem os negócios para evitar aumentos de preços, devido às tarifas de 25% anunciadas para o setor. Já o setor do consumo observou quebras, com vários distritos a reportaram “uma queda nos visitantes internacionais”.

O relatório revela ainda que as empresas estão a antecipar um aumento dos custos e “muitas empresas já receberam notificações de fornecedores a informarem que os custos vão aumentar“, sendo que a maioria admite que vai passar estes aumentos aos consumidores.

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Mortágua critica Governo por “gastar mais dinheiro em armas”

  • Lusa
  • 23 Abril 2025

"Perante o preço das casas a subir, perante urgências fechadas e problemas na saúde", disse Mariana Mortágua, o Governo "decide que o investimento a fazer é em armamento".

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, considerou esta quinta-feira que “não faz sentido” que o Governo entenda “gastar mais dinheiro em armas”, isento das regras do défice, num país “com tantas necessidades de investimento”.

“Perante o preço das casas a subir, perante urgências fechadas e problemas na saúde”, disse Mariana Mortágua, em Beja, o Governo “decide que o investimento a fazer é em armamento”.

“E, portanto, se há uma área que vai isentar das regras do défice, é o armamento. Ora, não faz nenhum sentido que, num país onde há tantas necessidades de investimento, e nós hoje estamos em Beja e sabemos como isso é verdade, na ferrovia, na habitação, na saúde, se entenda que [a prioridade seja] gastar mais dinheiro em armas”, argumentou. A coordenadora do BE falava em Beja, numa iniciativa com imigrantes e ativistas e na inauguração da sede do partido para as eleições legislativas de 18 de maio.

Questionada pelos jornalistas, a dirigente do Bloco de Esquerda reagia às declarações feitas pelo primeiro-ministro que confirmou que Portugal pediu em Bruxelas para que seja acionada a cláusula de salvaguarda, excetuando das regras orçamentais europeias, designadamente da contabilização para efeitos de défice, investimentos a realizar em Defesa nos próximos anos.

Esta linha seguida pelo executivo português foi assumida por Luís Montenegro em declarações à porta da Nunciatura Apostólica da Santa Sé, em Lisboa, onde assinou o livro de condolências pela morte do Papa. Perante os jornalistas, o primeiro-ministro referiu que o Governo já teve a ocasião de informar o PS, a maior força política da oposição, sobre o procedimento que o executivo pediu junto da Comissão Europeia para ativar a cláusula salvaguarda.

Para Mariana Mortágua, “entender que a prioridade é gastar dinheiro em armas é o mesmo que dizer às pessoas que a saúde, que a habitação, que a educação não são uma prioridade e que não vão ter o investimento que é necessário”. E, “é preciso neste tempo, em que há unanimismos em torno desta corrida para a guerra errada e que não é baseada em factos, que alguém diga a verdade e que alguém diga o que tem que ser dito”.

“Nós não precisamos de mais armas. Nós precisamos de mais casas, de mais camas de hospital, de mais professores, de mais escolas, de mais serviços públicos, de mais investimento”, contrapôs. Questionada pela Lusa sobre o facto de Luís Montenegro ter dito que o investimento em Defesa não vai comprometer o Estado social, a coordenadora do BE contrariou esta afirmação do primeiro-ministro: “É óbvio que põe”.

“Se há capacidade de investimento e se esse investimento não está a ser feito nas áreas prioritárias, quer dizer que os recursos que nós temos estão a ser desviados”, afirmou, questionando porque é que Portugal não faz antes investimentos que protejam o país no futuro em vez de entrar “nesta corrida absurda, que não tem qualquer racionalidade, ao armamento, que só vai alimentar uma indústria, alemã e francesa, ligada às armas e ao armamento”.

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Atlansia Portugal não está habilitada a conceder crédito, alerta Banco de Portugal

  • Lusa
  • 23 Abril 2025

O supervisor adverte que a Atlansia Portugal que tem vindo a atuar através da página na rede social Facebook.

O Banco de Portugal (BdP) avisou esta quarta-feira que a Atlansia Portugal não está habilitada a conceder crédito e lembrou que a lista de entidades autorizadas está disponível no seu site.

“O Banco de Portugal adverte que a entidade que tem vindo a atuar através da página na rede social Facebook acessível em https://www.facebook.com/profile.php?id=61574478548568 não está habilitada a exercer, em Portugal, qualquer atividade financeira reservada às instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal”, lê-se numa nota do supervisor financeiro.

Em causa está a concessão e a intermediação de crédito, bem como a prestação de serviços de consultoria relativamente a contratos de crédito. O banco liderado por Mário Centeno precisou que a concessão de crédito é uma atividade reservada às entidades habilitadas para o efeito, cuja lista pode ser consultada no seu site (www.bportugal.pt).

Ainda assim, disse ter conhecimento de situações em que o nome de entidades autorizadas é “indevidamente utilizado por terceiros em esquemas fraudulentos”. Em caso dúvida, o supervisor financeiro pode ser contactado através do e-mail [email protected].

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“Objetivo é que nasçam cada vez menos bebés em ambulâncias”, diz ministra da Saúde

  • Lusa
  • 23 Abril 2025

Ana Paula Martins reagiu também às críticas do ex-diretor executivo do SNS, defendendo que o plano de emergência e transformação da saúde não falhou.

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, afirmou esta quarta-feira que é preciso garantir que nasçam menos bebés em ambulâncias, mas afirmou que sempre houve situações semelhantes.

O objetivo é que nasçam cada vez menos bebés em ambulâncias, sobretudo através de gravidezes bem vigiadas. Se há uma área onde nos distinguimos nos últimos 45 anos é na área maternoinfantil e por isso o que temos é de conseguir garantir que esses indicadores se mantenham”, disse a ministra no final de uma visita ao Hospital de Santa Cruz, integrado na Unidade Local de Saúde de Lisboa Ocidental.

Questionada sobre os partos em ambulâncias noticiados nos últimos dias e os números que apontam para meia centena no ano passado, Ana Paula Martins referiu que sempre nasceram bebés em ambulâncias e vão continuar a nascer em alguns momentos, porque não é possível evitar em algumas circunstâncias.

“Mas naturalmente que não é de forma alguma o nosso objetivo”, declarou. Ana Paula Martins reagiu também às críticas do ex-diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, em entrevista à Antena 1, defendendo que o plano de emergência e transformação da saúde não falhou. “O plano está em desenvolvimento e tem uma grande parte das medidas preconizadas já atingidas”, sublinhou a ministra.

Fernando Araújo defendeu, na entrevista, a demissão de Ana Paula Martins. “Compreendo que o ex-diretor executivo, que se demitiu e bateu com a porta à direção executiva, por sua vontade, também não tinha um plano, pleno menos não o reconheço”, retorquiu a ministra.

“É surpreendente que o ex-diretor executivo apareça agora a toda a hora, quando não aparecia quando era diretor executivo, mandava sempre alguém por ele. Agora pelos vistos todos os dias dá entrevistas”, expressou a ministra desafiando o atual cabeça de lista do PS pelo circulo do Porto: “Gostava era que ele debatesse com o Dr. Paulo Rangel e não desertasse dos debates, que foi aquilo que fez”.

Sobre o encerramento recorrente de urgências, a ministra admitiu que há uma preocupação com a Península de Setúbal, mas insistiu que há sempre profissionais a trabalhar em urgência hospitalar, mesmo que um determinado serviço esteja sem capacidade de resposta.

A ministra visitou esta quarta o Hospital de Santa Cruz, pelos 45 anos da unidade e a apresentação de um sistema que permite registar o equipamento usado pelos profissionais, sem que tenham de perder tempo com registos manuais.

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Trump critica “declarações inflamadas” de Zelensky sobre a Crimeia

  • Lusa
  • 23 Abril 2025

"Ninguém está a pedir a Zelensky que reconheça a Crimeia como território russo, mas se ele a quer, por que não lutou por ela há 11 anos", questiona o presidente dos EUA.

O Presidente dos Estados Unidos criticou as declarações do homólogo da Ucrânia, nas quais negou reconhecer a soberania russa na Crimeia, anexada pela Rússia em 2014. “Ninguém está a pedir a [Volodymyr] Zelensky que reconheça a Crimeia como território russo, mas se ele a quer, por que não lutou por ela há 11 anos, quando foi entregue à Rússia sem um tiro disparado?”, escreveu Donald Trump, numa mensagem na rede Truth Social.

Na terça-feira, Zelensky excluiu qualquer cedência de território ucraniano à Rússia em qualquer acordo, antes das conversações que estão a decorrer em Londres com representantes norte-americanos, europeus e ucranianos. “Não há nada para falar – é a nossa terra, a terra do povo ucraniano”, afirmou Zelensky.

Na mesma rede social, Trump acrescentou que “esta declaração é muito prejudicial para as negociações de paz com Rússia”, lembrando que a decisão foi tomada durante o mandato do antigo Presidente norte-americano Baracl Obama e que “nem é um ponto em discussão”. O Presidente norte-americano acrescentou que “declarações inflamadas como a de Zelensky” estão a dificultar a resolução da guerra.

“A situação da Ucrânia é terrível – ele pode ter paz ou pode lutar por mais três anos antes de perder o país todo”, escreveu Trump, referindo-se a Zelensky.

O reconhecimento da Crimeia como território russo surgiu como uma das opções que a Ucrânia terá provavelmente de aceitar em troca de um acordo de paz para pôr fim à guerra que começou em fevereiro de 2022.

O Presidente norte-americano tem insistido que, se ele tivesse chegado à Casa Branca em 2020, a guerra na Ucrânia nunca teria acontecido e que o mais rápido processo de paz para este conflito passará sempre pela mediação dos Estados Unidos.

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Debate entre Rui Tavares e Inês Sousa Real visto por 21 mil telespectadores

  • + M
  • 23 Abril 2025

O debate mais visto destas duas semanas, recorde-se, continua a ser o que colocou frente a frente Pedro Nuno Santos e André Ventura, seguido por quase 1,094 milhões de telespectadores.

O frente a frente entre Rui Tavares e Inês Sousa Real, o único debate que decorreu nesta terça-feira, foi acompanhado por cerca de 21 mil telespectadores. Transmitido apenas na RTP3, o debate foi transmitido às 18h15.

O debate mais visto destas duas semanas, recorde-se, continua a ser o que colocou frente a frente Pedro Nuno Santos e André Ventura, seguido por quase 1,094 milhões de telespectadores, mais cerca de 36 mil do que os que assistiram ao frente a frente entre Mariana Mortágua e Pedro Nuno Santos.

Veja aqui o calendário de todos os debates.

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PRR vai ter novo concurso para apoiar inovação industrial

Candidaturas arrancam a 24 de abril e processam-se de acordo com a modalidade de projetos simplificados, com apoio até 300 mil euros por empresa única, atribuídos ao abrigo do Regime de Minimis.

O IAPMEI anunciou a abertura de um novo concurso para apoiar a implementação de soluções tecnológicas de indústria 4.0. As candidaturas abrem esta quinta-feira e estão em causa 30 milhões de euros. Cada empresa pode ter um apoio de 300 mil euros.

“Considerando a forte adesão registada no primeiro aviso lançado no âmbito desta medida (Aviso 01/C16-i04/2023) e concretizada com sucesso a reprogramação do PRR – que permitiu reforçar os montantes de apoio às empresas em mais de 250 milhões de euros – o lançamento deste segundo aviso representa uma renovada aposta no apoio à inovação empresarial”, sublinha em comunicado a instituição liderada por José Pulido Valente.

Mais de 1.250 empresas ficaram de fora do primeiro concurso que disponibilizava 60 milhões de euros para apoiar projetos de investigação industrial, desenvolvimento experimental e de inovação e implementação de soluções tecnológicas avançadas. Muitas decidiram contestar a exclusão já que esta foi feita com base em critérios que não constavam do aviso, tal como o ECO avançou.

O Governo via com bons olhos avançar com um reforço da dotação deste concurso no âmbito do exercício de reprogramação do PRR. Mas estava dependente da luz verde de Bruxelas, que chegou a 11 de abril. No entanto, a opção não foi reforçar, mas antes lançar um novo concurso.

São elegíveis empresas de “qualquer dimensão ou forma jurídica”, do continente e cuja atividade principal seja a indústria. “As candidaturas arrancam já no próximo dia 24 de abril e processam-se de acordo com a modalidade de projetos simplificados, com apoio até 300 mil euros por empresa única, atribuídos ao abrigo do Regime de Minimis”, detalha o IAPMEI em comunicado.

“O período para apresentação decorre até às 19h de 22 de maio de 2025, ou até à receção do número de candidaturas limite apurado em função da dotação orçamental”, acrescenta a mesma nota.

Recorde-se que no concurso anterior a contestação das empresas assentou no facto de candidaturas terem sido consideradas como “Não Selecionada” por falta de dotação orçamental, tendo as candidaturas aprovadas sido selecionadas tendo por base a data e hora da sua submissão.

Critério que, neste caso em particular, não se encontrava previsto no Aviso. O que estava previsto é que o período para a receção de candidaturas decorreria entre a data de publicação (30/11/2023) e 20 de dezembro de 2023.

O objetivo deste novo concurso é “apoiar projetos de investigação industrial, desenvolvimento experimental e de inovação organizacional e de processos, que se materializem em investimentos na implementação integrada de soluções tecnológicas de indústria 4.0, em processos industriais, com incorporação de tecnologias digitais avançadas”.

O IAPMEI detalha que os projetos de investimento candidatos devem demonstrar a aplicação de tecnologias digitais avançadas na transformação de processos ou operações industriais pré-existentes, que se enquadrem, pelo menos, num dos seguintes domínios de ação:

  • Transição digital dos processos operacionais, incluindo a produção e a gestão e o planeamento logístico;
  • Soluções para armazenamento, gestão e tratamento avançados de dados;
  • Soluções de inteligência artificial aplicadas ao processo de produção;
  • Representações digitais e modelização virtual (gémeos digitais), simulação e modelização industrial;
  • Esboço e fabrico aditivo;
  • Projetos de realidade aumentada, realidade virtual e visão artificial aplicados aos processos;
  • Robótica colaborativa e cognitiva, interface homem-máquina, sistemas de ciberfísica;
  • Sensores e eletrónica avançada, Internet das coisas, soluções de computação em nuvem e periférica;
  • Infraestruturas de rede, comunicação e computação avançada associadas a processos;
  • Software inovador, interoperabilidade dos sistemas.

Recorde-se que no primeiro concurso foram submetidas mais do quádruplo de candidaturas (1.660) face às que foram aprovadas (408), o que representa “um montante total de investimento superior a 365 milhões de euros”, segundo noticiou o próprio IAPMEI.

Como este tipo de projetos é de execução muito rápida – muitas vezes em causa está a compra de um ou dois equipamentos – há o risco de para algumas empresas a solução de avançar com um segundo concurso, em vez de reforçar a dotação do já existente pode já vir tarde. Esta rapidez também pode ter uma vantagem: uma vez atribuído o apoio (a fundo perdido) a execução surge quase de imediato.

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Chega propõe salário mínimo em 1.150 euros até 2029

  • Lusa
  • 23 Abril 2025

O Chega propõe “aumentar o salário mínimo nacional para 1.000 euros até 2026 e 1.150 euros até 2029 e criar um programa de apoio às empresas" com custos fixos operacionais superiores a 30%.

O Chega volta a propor aumentar o salário mínimo para 1.150 euros até 2029 e, “posteriormente”, equiparar as pensões mínimas a esse valor. O programa eleitoral do partido para as eleições legislativas de 18 de maio, com o mote “Salvar Portugal”, foi apresentado por André Ventura num hotel em Lisboa. O discurso de apresentação das medidas durou uma hora e meia e, ao contrário do que tinha sido anunciado pelo presidente do partido há uns dias, não houve direito a perguntas dos jornalistas.

Uma das medidas passa por “aumentar o salário mínimo nacional para 1.000 euros até 2026 e 1.150 euros até 2029 e criar um programa de apoio às empresas que demonstrem um peso de custos fixos operacionais superior a 30%, por forma que estas consigam fazer face ao aumento dos salários a pagar”. Atualmente, o salário mínimo nacional está fixado em 870 euros. No programa eleitoral para as eleições legislativas de 18 de maio, o Chega propõe também “assegurar o aumento da pensão mínima”.

Numa primeira fase, deve igualar-se ao valor do IAS [Indexante dos Apoios Sociais] e, posteriormente, ao valor do SMN [salário mínimo nacional]”, lê-se no documento, que não concretiza uma data. Na apresentação do programa eleitoral, que durou mais de uma hora, o presidente do Chega considerou que “este é um desafio”.

Não podemos continuar a ter a miséria que temos por esse país fora. Pobreza nos mais velhos gera pressão sobre os serviços de saúde, sobre os serviços de habitação, gera despovoamento, gera desertificação, gera destruição social”, sustentou. André Ventura defendeu que isso será possível “com um cenário macroeconómico realista, com um crescimento económico realista, mas também com a reestruturação que é preciso fazer nos serviços, de forma realista”.

“Nós temos hoje um peso de despesa à volta do Estado, daquele Estado desnecessário e supérfluo, que é chocante mesmo para os padrões europeus. Em organismos que multiplicam competências, em observatórios, em fundações, em institutos, em nomeações políticas, nós temos hoje um cenário de despesa absoluta que temos que começar a cortar. Isto vai significar menos clientelismo político, mas vai significar também menos despesa”, sustentou.

Incentivos à construção de habitação acessível e IVA a 6%

O Chega propõe ainda incentivos à construção de habitação acessível através de parcerias entre o setor público e setor o privado e a redução do IVA para 6%.

Uma das medidas do programa visa “estimular e incentivar a construção de habitação acessível por meio de parcerias entre o setor público e privado, utilizando terrenos públicos com concessão de 90 anos e estabelecendo rendas a custos controlados”. O Chega propõe também “IVA reduzido (6%) para serviços de projeto e construção de imóveis destinados a habitação”.

No programa eleitoral, o partido propõe também aumentar dos 35 para os 40 anos a isenção de IMT e Imposto de Selo na compra da primeira habitação até 400 mil euros e isenção de IMI para imóveis de “habitação própria permanente” com o mesmo valor.

Outras propostas no que toca à habitação passam por “desburocratizar o licenciamento urbanístico, garantindo o deferimento tácito sempre que os prazos máximos definidos sejam ultrapassados” e por “reduzir prazos de tramitação dos pedidos de licenciamento, com metas realistas, monitorização regular e garantia da alocação de recursos adequados”.

Nas próximas legislativas, o Chega propõe também que sejam lançados “concursos públicos para empresas privadas interessadas em desenvolver projetos habitacionais em terrenos públicos” e “isenção de IMT e IMI para quem construir ou reabilitar imóveis para arrendamento acessível”.

Outra medida passa por reabilitar o património público e o “fim das medidas de controlo de preços do mercado do arrendamento”. Na próxima legislatura, o Chega quer também promover uma revisão da Lei dos Solos, permitindo maior transparência na reclassificação dos solos, sobretudo em zonas de reserva agrícola e ecológica”.

O partido quer ainda “alterar o pacote Mais Habitação, eliminando medidas penalizadoras que desincentivam o investimento no setor”, bem como rever a Lei das Rendas, “eliminando o congelamento imposto pelo regime anterior e garantindo atualização de rendas com base na inflação”.

O partido quer igualmente “tolerância zero para ocupações ilegais”, através do “reforço dos meios legais para a remoção imediata de ocupantes ilegais, com a intervenção das autoridades”, lê-se no programa. “Vamos garantir que os ocupas não terão descanso” porque “não há desculpa para ocupar as habitações de outras pessoas”, afirmou André Ventura no seu discurso, defendendo que é necessário agir “antes que o fenómeno se alargue ainda mais”.

Considerando que está em causa “um crime”, o presidente do Chega defendeu que o “Estado deve desocupar e prender o ocupa rapidamente”. O Chega pretende “simplificar o despejo por incumprimento de contrato, garantindo um processo judicial célere, com prazos máximos de decisão”.

Na saúde, o partido quer “reformar a Lei de Bases da Saúde, introduzindo novos modelos de gestão e parcerias público-privadas” e introduzir “botões de pânico” para os profissionais de saúde. O Chega quer revogar a lei da eutanásia e melhorar os cuidados continuados e controlar “a utilização indevida do SNS por estrangeiros não residentes”.

O partido propõe ainda alargar a licencia de parentalidade para 12 meses e isentar de IVA a alimentação para bebés.

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