“A vida é analógica”, afirma a Goldenergy

  • + M
  • 16 Setembro 2024

Com criatividade interna e planeamento de meios da Nova Expressão, a campanha é lançada esta segunda-feira.

“A vida não é analógica” é a assinatura da campanha que a Goldenergy lança esta segunda-feira. Com esta campanha, idealizado pelo departamento criativo da marca e com produção da Bonzi, a empresa pretende reforçar a ideia de que a tecnologia não substitui a necessidade de interação entre pessoas e que haverá sempre alguém disposto a ouvir e ajudar.

“A Goldenergy, empresa portuguesa de eletricidade 100% verde, aposta neste novo anúncio publicitário, onde através do sentido de humor, da criatividade e do surrealismo quer passar a mensagem que a essência da marca é a proximidade, o atendimento humanizado, em que quem faz a diferença são as pessoas”, justifica Miguel Checa, CEO da Goldenergy, citado em comunicado.

Em tom humorístico, e num spot no qual o nome da marca dificulta a comunicação, campanha está presente em televisão (TVI, SIC e CMTV), em rádio (Rádio Comercial), nas redes sociais da Meta, no YoutTube, no TikTok e em mupis e outdoors na zona urbana de Lisboa, Porto e Vila Nova de Gaia (incluindo linhas de metro).

O planeamento é da Nova Expressão.

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Financiamento na mobilidade “sustentável” aumentou 42%

  • Capital Verde
  • 16 Setembro 2024

A mobilidade sustentável conta com investimentos de 21.000 milhões de dólares nas áreas das baterias, carregamentos e produção de automóveis elétricos, de acordo com a Oliver Wyman.

O financiamento para a mobilidade sustentável cresceu 42%, alcançando os 21.000 milhões de dólares, segundo um estudo divulgado pela Oliver Wyman, consultora de gestão, esta segunda-feira.

Este crescimento, segundo o relatório, deve-se ao aumento dos investimentos feitos em baterias, carregamentos, e na produção de veículos elétricos. As startups de fabrico de baterias contêm um investimento de “mais de 8 mil milhões de dólares em financiamento a nível mundial”, e são a “principal fonte de inovação” no mercado dos veículos elétricos, indica o relatório.

Já o financiamento europeu das startups na área da conectividade e na condução autónoma subiu para 1,6 mil milhões de dólares, em contramão com o verificado nos Estados Unidos. O Reino Unido posiciona-se mesmo como o terceiro maior centro mundial de veículos autónomos, a seguir à China e aos Estados Unidos.

No caso das startups de mobilidade, que obtiveram um financiamento de 39 mil milhões de dólares este ano, houve um decréscimo relativamente aos 83 mil milhões de dólares de 2021. No mapa europeu, este financiamento às startups de mobilidade diminuiu cerca de 15%, com um volume médio de financiamento de 27,5 milhões de dólares, não competindo com os Estados Unidos e a Ásia.

 

As causas apontadas pelo estudo para a dificuldade de financiamento nas startups ligadas ao mercado automóvel são “a incerteza económica global”, os conflitos atuais e as crises políticas.

Tendo em conta o descrito, de acordo com a consultora, é previsível que as futuras empresas emergentes vão surgir em três categorias: fabrico de baterias, já que são líderes na obtenção de financiamento, mas também no serviço de baterias (uma vez que este setor atraiu mais de 1,3 mil milhões de dólares em investimentos em 2023) e, por fim, na reutilização e reciclagem de baterias. Prevê-se que mais de 100 milhões de baterias sejam retiradas do mercado na próxima década e, até 2040, 40% das novas baterias de veículos elétricos serão fabricadas a partir de material reciclado.

 

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Sérvulo tem três novos sócios de capital

A Sérvulo & Associados nomeou três novos sócios de capital: Francisca Mendes da Costa, Pedro Fernández Sánchez e Teresa Pala Schwalbach.

Francisca Mendes da Costa, Pedro Fernández Sánchez e Teresa Pala Schwalbach são os novos sócios de capital da Sérvulo & Associados. A firma pretende apostar na “crescente valorização da excelência” da equipa.

“Estas nomeações resultam da reconhecida solidez jurídica em que alicerçaram as suas carreiras, de uma apurada visão estratégica e de fortes competências pessoais e profissionais. Estes advogados, que são hoje uma referência, a nível nacional e internacional, têm feito um caminho ímpar e diferenciador, que muito contribuiu para os resultados positivos que alcançámos nos últimos anos”, sublinha o managing partner Manuel Magalhães.

No escritório desde 2008, Francisca Mendes da Costa é sócia do departamento de Direito Público e co-responsável pela rede Sérvulo Latitude. A advogada possui uma vasta experiência na assessoria a entidades do setor público e privado na celebração e negociação de contratos públicos, designadamente no âmbito de parcerias público-privadas rodoviárias, ferroviárias e no setor da saúde, bem como na elaboração e acompanhamento de procedimentos de concursos públicos internacionais. Tem ainda especialização no domínio do contencioso e arbitragem de direito administrativo.

Pedro Fernández Sánchez é sócio no departamento de Direito Público e está na firma desde 2005. Tem sido responsável pela realização de dezenas de estudos e pareceres jurídicos a pedido de entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, nas áreas do Direito Constitucional e do Direito Administrativo. O advogado tem também sido membro das equipas responsáveis pela redação de projetos legislativos estruturantes para o Direito Público Português, incluindo da equipa de redação do Código dos Contratos Públicos de 2008 e dos diplomas de revisão do mesmo código.

Por fim, Teresa Pala Schwalbach é sócia do departamento de Direito Fiscal e responsável pelo Scandinavian Desk da Sérvulo. Na sociedade desde 2015, possui uma vasta experiência na assessoria em operações de investimento em diversos setores e, ainda, na análise, planeamento e apoio na implementação de operações de reorganização societária. Presta apoio a empresas e particulares que desejam investir em Portugal, com especial enfoque nos países escandinavos. Trabalhou na assessoria à preparação de legislação fiscal em Portugal e em Moçambique, incluindo áreas como seguros, petróleo e gás, e o setor financeiro.

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Custos das empresas com salários sobem mais em Portugal do que média da UE

Custos das empresas com salários cresceram 5,1% na União Europeia no segundo trimestre. Já em Portugal, a subida foi superior a 7%, mostram os dados do Eurostat.

Os custos das empresas portuguesas com salários aceleraram no segundo trimestre do ano e superaram mesmo a média da União Europeia. Segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat, também nos outros custos (nomeadamente, imposto e contribuições sociais), Portugal ultrapassou a média comunitária.

Comecemos pelo retrato do Velho Continente. Segundo o destaque publicado esta segunda-feira pelo gabinete de estatísticas, entre abril e junho, os custos do trabalho por hora subiram 4,7% na Zona Euro e 5,2% na União Europeia, face ao mesmo período do ano passado.

Esses custos agregam duas componentes: o que é despendido em salários e os outros gastos, como impostos e contribuições sociais. No segundo trimestre, os custos com salários aumentaram, em termos homólogos, 4,5% na Zona Euro e 5,1% na União Europeia, enquanto os outros custos subiram 5,2% e 5,4%, respetivamente.

Já em Portugal, os custos das empresas com salários aumentaram 7,2% entre abril e junho, face há um ano. E os outros custos subiram 7,1%. No total, os custos do trabalho cresceram, então, 7,2% em Portugal.

Em qualquer um desses três indicadores, Portugal não só verificou uma aceleração face à subida que tinha registado no arranque do ano, como ultrapassou a média comunitária e da área da moeda única.

Portugal manteve-se, ainda assim, longe do topo da tabela. No segundo trimestre, os custos salariais dispararam, em termos homólogos, 17,6% na Croácia, 15,5% na Bulgária e 15% na Roménia, tendo sido estas as subidas mais acentuadas entre os vários Estados-membros.

Em contraste, os custos salariais subiram “apenas” 2,5% na Bélgica, no segundo trimestre. Na Finlândia, o aumento foi de 2,9%, e na Suécia o aumento foi de 3,3%. Estas foram as subidas menos expressivas do bloco comunitário.

Para 2025, vários estudos já sinalizaram que os salários deverão abrandar, pelo que é expectável que os custos das empresas com os ordenados também não cresçam tanto como este ano.

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Portugal pede ajuda a Bruxelas para combater incêndios. Há várias estradas cortadas na região de Aveiro

  • Lusa
  • 16 Setembro 2024

A1, A25, A29, IC2 e EN 238 e 109 cortadas ao trânsito por causa dos incêndios na zona de Aveiro. Circulação de comboios da Linha do Norte já retomada. França e Espanha vão enviar quatro meios aéreos.

Portugal pediu à União Europeia (UE) um reforço de meios para combater os incêndios que lavram no distrito de Aveiro e para reforçar as capacidades no território continental, confirmou Lusa fonte da Comissão Europeia.

Um porta-voz do executivo comunitário disse que ao final da manhã chegou um pedido de Portugal, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, para um reforço dos meios, numa altura em que lavram incêndios no distrito de Aveiro e Portugal continental está em estado de alerta por causa do risco de fogos.

Portugal vai receber quatro meios aéreos – dois de Espanha e outros dois de França – para combater os incêndios que lavram no país ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, avançou, entretanto, fonte do Ministério da Administração Interna (MAI).

Os incêndios que deflagraram em Oliveira de Azeméis, no distrito do Porto, e no Louriçal do Campo, em Castelo, Branco, eram pelas 11:00 os que mobilizavam mais meios, com quase 800 operacionais, segundo dados da proteção civil.

Novas estradas cortadas ao trânsito

Além das autoestradas A1, A25 e A29, também a circulação no IC2 e nas EN 238 e 109 está cortada ao trânsito na sequência dos incêndios que lavram no distrito de Aveiro.

Segundo a informação disponibilizada pela GNR, há um corte total na A25 entre o nó de Aveiro e Reigoso (Viseu), o mesmo acontecendo na A29, no sentido norte-sul, entre o nó de Estarreja e o nó da A25, e na A1 entre o nó de Aveiro Sul e Estarreja.

No Itinerário Complementar (IC) 2 há também um corte total, entre Albergaria e Serém de Baixo, igualmente na Estrada Nacional (EN) 238, na zona de Sever do Vouga e na EN109 na zona do distrito de Aveiro.

Segundo a major Lígia Santos, a GNR “aconselha todas as pessoas a evitar a circulação” naquelas vias, razão pela qual “não apresenta qualquer alternativa”.

Segundo a página oficial da Proteção Civil, às 11:35 estavam a ser combatidos três incêndios rurais na região de Aveiro considerados “ocorrências significativas”: em Albergaria-a-Velha, com 141 operacionais, 41 veículos e um meio aéreo; Sever do Vouga, com 180 operacionais, 60 veículos e três meios aéreo e Oliveira de Azeméis, com 564 operacionais, 179 veículos e sete meios aéreos.

Em Albergaria-a-Velha, o incêndio que começou no domingo no concelho vizinho de Sever do Vouga chegou hoje de manhã a habitações localizadas na Cruzinha e na Vila das Laranjeiras. No concelho, as autoridades já avançaram com a evacuação do bairro Brandão Gomes.

O fumo causado pelas chamas obrigou, no domingo à noite, à evacuação do hotel Vale do Rio, por precaução, mas a fonte não soube indicar se as pessoas retiradas já regressaram.

Um bombeiro da corporação de São Mamede de Infesta que combatia o incêndio morreu vítima de doença súbita, apesar de ainda ter sido assistido no local por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Perigo máximo em mais de 100 concelhos

Esta segunda-feira, mais de uma centena de concelhos estão em perigo máximo de incêndio devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que colocou oito distritos do continente sob aviso amarelo.

Em perigo máximo de incêndio estão mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Guarda, Aveiro, Viseu, Porto, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga.

Vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental apresentam um perigo muito elevado e elevado de incêndio, de acordo com o IPMA.

Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

A temperatura máxima mais elevada prevista para esta segunda-feira será alcançada em Évora e Santarém com 37, seguida de Beja, Leiria e Lisboa com 35, Portalegre, Castelo Branco e Braga com 34.

Por causa do calor, o IPMA emitiu aviso amarelo para os distritos do Porto, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga, pelo menos até às 18 horas desta segunda-feira. O aviso amarelo é emitido quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Devido à previsão de risco elevado de incêndio na generalidade do território, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil aumentou o estado de alerta e prontidão dos meios de socorro para o nível mais elevado, para segunda e terça-feira.

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Universidade de Coimbra testa técnica para recuperação de metais na mina da Panasqueira

  • Lusa
  • 16 Setembro 2024

Iniciativa a decorrer nas minas localizadas na Covilhã visa valorizar resíduos, reduzindo simultaneamente a produção de resíduos perigosos e a necessidade de extração noutras fontes de metais.

Um grupo de investigadores da Universidade de Coimbra instalou um sistema piloto na mina de tungsténio da Panasqueira, para testar a melhor técnica para recuperação de metais naquela exploração.

“Neste sistema piloto estamos a implementar as estratégias desenvolvidas em laboratório, com o objetivo de comparar e perceber, em termos de quantificação, qual a técnica mais funcional para a recuperação dos resíduos”, explicou Paula Morais, docente do Departamento de Ciências da Vida (DCV) e investigadora do Centro de Engenharia Mecânica Materiais e Processos (CEMMPRE), citada numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.

"Neste sistema piloto estamos a implementar as estratégias desenvolvidas em laboratório, com o objetivo de comparar e perceber, em termos de quantificação, qual a técnica mais funcional para a recuperação dos resíduos”

Rita Branco

Investigadora na Universidade de Coimbra

O sistema piloto instalado pelos investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) vai usar metodologias com base em microrganismos para recuperação de metais críticos a partir de resíduos da atividade mineira.

Segundo uma nota da Universidade de Coimbra, esta instalação é um dos resultados do projeto “REVIVING – Revisiting mine tailings to innovate metals recovery”, focado na “valorização dos rejeitados mineiros como recursos, no fornecimento de metais que hoje são extraídos através de outros processos, na promoção da reciclagem, na minimização da produção de resíduos perigosos e, assim, na contribuição para a adoção de uma economia circular na Europa”.

“Consideramos que os resíduos da mina da Panasqueira têm um valor económico que pode ser relevante, principalmente numa época em que a Europa pretende voltar a ser autossuficiente em termos de metais”, afirmou Rita Branco, também docente do DCV e investigadora do CEMMPRE, no mesmo comunicado.

A investigadora acrescentou que, “além disso, está em linha com o ‘Raw Material Act’ da Comissão Europeia, que pretende garantir o acesso a um fornecimento seguro e sustentável de matérias-primas provenientes de fontes europeias”.

“O grupo de microbiologia focou-se nos processos de biolixiviação não ácida, utilizando microrganismos produtores de moléculas orgânicas. Desta forma, conseguimos retirar uma quantidade de metal relevante. Os resultados que temos em laboratório são promissores”, explicaram as docentes.

Neste novo sistema piloto, as microbiologistas, em colaboração com o Departamento de Engenharia Civil da FCTUC, referiram que pretendem obter o máximo possível de informações sobre o processo, ajudando a desenvolver o novo processo de extração, sem incorrer em custos ou problemas de uma possível falha na aplicação.

“Este é um bioprocesso limpo, económico e inovador para recuperação de metais a partir de resíduos, que devolverá estes remanescentes ao ciclo produtivo, apoiando a transição da União Europeia para uma economia circular”, concluíram.

O projeto REVIVING tem como parceiros investigadores e empresas ligadas ao setor mineiro de França, Roménia e Portugal.

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Crédito ao consumo sobe 9% para quase 5 mil milhões até julho

Famílias pediram um valor recorde de 4,85 mil milhões em empréstimos para o consumo nos sete primeiros meses do ano, depois de acelerar quase 20% em julho.

Os bancos e financeiras concederam perto de cinco mil milhões de euros de crédito ao consumo nos primeiros sete meses do ano, representando o valor mais elevado desde, pelo menos, 2013, quando começa a série estatística do Banco de Portugal.

Trata-se de um aumento de cerca de 9% em comparação com o mesmo período do ano passado, confirmando a tendência de subida que se vem observando desde a pandemia, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo supervisor bancário.

Crédito ao consumo mantém subida

Fonte: Banco de Portugal

Todos os segmentos do crédito aos consumidores tiveram subidas neste período, apesar do ambiente de taxas de juro elevadas, que tem, de resto, provocado um forte abrandamento nos empréstimos para a compra de casa.

O principal motor para a evolução registada entre janeiro e julho foram os empréstimos para a aquisição de automóvel: as novas operações aumentaram 13% para 1,87 mil milhões de euros, representando 38,6% do total do crédito ao consumo concedido neste período.

Nos outros segmentos, o crédito pessoal — a grande fatia do crédito ao consumo — aumentou 6% para 2,16 mil milhões de euros: os créditos com a finalidade educação, saúde, energias renováveis e outros tiveram um decréscimo de 1% para 79,6 milhões, mas outros créditos pessoais subiram 7% para 2,1 mil milhões.

Nos financiamentos concedidos por cartão de crédito, o montante de novas operações ascenderam a 816 milhões de euros até julho, refletindo um aumento de 8% em termos homólogos.

Julho com melhor mês desde março de 2023

Em julho, as famílias pediram 742,1 milhões de euros em empréstimos ao consumo, acelerando 19% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Foi o melhor mês desde março de 2023, com o crédito pessoal e o crédito automóvel a dispararem 21% para 327,7 milhões e 303,2 milhões, respetivamente.

O novo crédito concedido através de cartões de crédito cresceu 10% para 111,1 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 11h49)

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Paris aponta ex-ministro Stéphane Séjourné para substituir Thierry Breton na Comissão Europeia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Setembro 2024

Horas após Thierry Breton anunciar a saída da Comissão Europeia, Emmanuel Macron já nomeou um candidato substituto para comissário europeu da França: o ministro dos Negócios Estrangeiros cessante.

O Palácio do Eliseu acaba de nomear Stéphane Séjourné, que era, desde janeiro, ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo francês cessante, para substituir Thierry Breton como o candidato de França para a próxima equipa da Comissão Europeia, avança o Politico. Não é claro, contudo, se o ainda governante também vai substituir Breton no que resta do atual mandato do Executivo comunitário.

A nomeação do ainda governante surge horas depois de o comissário europeu para o Mercado Interno resignar ao cargo “com efeitos imediatos”, numa carta dirigida à líder do Executivo comunitário, em que afirma que “há alguns dias, na reta final das negociações” para a formação do novo Colégio de Comissários, Ursula von der Leyen pediu ao Presidente francês que “retirasse” o seu nome, oferecendo “como contrapartida política uma pasta alegadamente mais influente para a França”.

Macron tinha nomeado Breton para um segundo mandato no Berlaymont, mas a segunda maior economia do bloco comunitário estaria insatisfeita com a pasta que estava a ser oferecida desta vez ao comissário, cuja relação com a sua “chefe” era turbulenta, o que levou o Presidente francês a intensificar os contactos com von der Leyen na semana passada, de acordo com fontes citadas pelo Politico.

Em comunicado, a Presidência francesa escreve esta segunda-feira que Stéphane Séjourné preenche “todos os critérios exigidos” para a posição. Emmanuel Macron “sempre defendeu a atribuição de uma pasta fundamental ao seu comissário Europeu”, sendo “este o sentido dos seus contactos com a presidente da Comissão Europeia desde então”, acrescenta.

A decisão de nomear o ainda chefe da diplomacia francesa foi tomada “em acordo” com o recém-nomeado primeiro-ministro francês, Michel Barnier, indica ainda o Palácio do Eliseu, que confirma que o país está a tentar ficar com uma pasta “chave” na próxima Comissão Europeia, relacionada com a “soberania industrial e tecnológica” e a “competitividade europeia”.

No entanto, a nomeação de Stéphane Séjourné contraria o esforço de Ursula von der Leyen para formar uma Comissão paritária em género. Neste momento, e se for confirmada a candidata proposta pelo Governo da Eslovénia, a próxima equipa do Executivo comunitário terá 11 mulheres entre os 27 comissários — cujos nomes ainda terão de ser aprovados pelo Parlamento Europeu.

Deste modo, ainda não é certo que Ursula von der Leyen consiga revelar a sua equipa na reunião com os líderes dos grupos políticos do Parlamento Europeu que está agendada para esta terça-feira. Numa conferência de imprensa esta manhã, um porta-voz da Comissão disse apenas que a chefe do Executivo comunitário “espera estar em condições de apresentar amanhã a proposta para o próximo Colégio de comissários”. “Em política, 24 horas é muito tempo”, disse.

A demissão de Thierry Breton também já foi aceite, acrescentou o porta-voz, sem, porém, responder sobre para que pastas estava a ser considerado o agora ex-comissário na futura Comissão, nem acerca de uma carta enviada por von der Leyen ao Governo esloveno, que rejeita o pedido do Parlamento do país para que revele o seu conteúdo — o que está a atrasar a oficialização do nome de Marta Kos como candidata da Eslovénia.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h22)

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“Shogun” é a série do ano, “Baby Reindeer” e “Hacks” triunfam na noite dos Emmys

  • Lusa
  • 16 Setembro 2024

Conheça os vencedores da principais categorias da 76ª edição dos Emmys, que decorreu em Los Angeles

A série sobre o Japão em que os portugueses têm um papel importante, “Shogun”, fez história ao vencer o Emmy de Melhor Série Dramática na 76ª edição dos Emmys, que decorreu em Los Angeles e também fez triunfar “Baby Reindeer” e “Hacks”.

“Shogun” é a primeira série de língua não inglesa a vencer o Emmy de Melhor Série Dramática, depois de ter chegado a esta edição dos prémios da Academia de Televisão como a mais nomeada, com 25 indicações. Venceu 14 nas categorias técnicas e quatro das mais importantes nesta madrugada.

Retrato ficcional sobre o Japão do século XVI, “Shogun” tem no elenco o português Joaquim de Almeida e o luso-canadiano Louis Ferreira. A consagração como série do ano aconteceu depois de os protagonistas terem levado as estatuetas de representação na categoria de drama.

“Foi um projeto em que o oriente encontra o ocidente”, declarou Hiroyuki Sanada, vencedor do Emmy de Melhor Ator, no discurso de aceitação. “Quando caminhamos juntos, podemos fazer milagres. Podemos criar um futuro melhor”, afirmou. O ator regressaria ao palco quando a série foi distinguida como a melhor do ano e falou então em japonês.

Antes disso, foi Anna Sawai quem triunfou pelo seu papel em “Shogun”, agradecendo a distinção de lágrimas nos olhos. “Obrigada à FX por acreditar na nossa história”, disse a atriz japonesa, que interpreta Toda Mariko na série. “Isto é para todas as mulheres que não esperam nada e continuam a ser um exemplo para toda a gente”, acrescentou.

A série recebeu um total de quatro Emmys esta noite, incluindo Melhor Realização para Frederick E.O. Toye.

A outra grande vencedora foi “Baby Reindeer”, a produção da Netflix que quebrou recordes de audiência quando estreou, em abril, e levou quatro Emmys na noite mais importante da televisão.

“Obrigado à Netflix por me ter deixado contar esta história ao mundo”, disse Richard Gadd, que venceu os Emmys de Melhor Escrita e Melhor Ator na categoria de Minissérie, série de antologia ou filme. “Há dez anos, eu estava no chão. Nunca pensei que conseguiria endireitar a minha vida”, disse Gadd, que escreveu a série com base na sua própria experiência pessoal. “Digo isto como encorajamento para quem está a passar por um mau bocado neste momento, para que perseverem”, acrescentou.

Gadd subiu ao palco três vezes e na última deixou uma mensagem à indústria do entretenimento. “Nenhuma crise foi quebrada sem vontade de correr riscos”, afirmou, dizendo aos estúdios que não precisam de grandes estrelas para ter sucesso mas sim de boas histórias. “Tomem riscos, empurrem as fronteiras, explorem o desconfortável, tenham a coragem de falhar para conseguir vencer”, disse Gadd.

A sua coprotagonista, Jessica Gunning, venceu Melhor Atriz Secundária e mostrou-se “incrivelmente orgulhosa” da série e do elenco.

Nesta categoria, o rol de vitórias de “Baby Reindeer” foi interrompido por Jodie Foster, coroada como Melhor Atriz por “True Detective: Night Country“.

Na comédia, uma grande surpresa: a terceira temporada de “Hacks” sobrepôs-se a “The Bear“, algo que não era esperado.

“Hacks” não só foi a Melhor Série de Comédia como deu a Jean Smart o Emmy de Melhor Atriz em comédia e valeu o prémio de Melhor Escrita para comédia a Lucia Aniello, Paul W. Downs e Jen Statsky.

Um desfecho surpreendente porque “The Bear” tinha rendido três Emmys de representação a Jeremy Allen White (Melhor ator em comédia), Eben Moss-Bachrach (Melhor Ator Secundário em comédia) e Liza Colón-Zayas, que bateu Meryl Streep e Carol Burnett para o Emmy de Melhor Atriz Secundária em comédia.

Colón-Zayas foi mesmo a primeira latina a vencer este prémio da Academia de Televisão. Além disso, Christopher Storer superou a concorrência e levou o Emmy de Melhor Realização em comédia.

A noite também distinguiu “The Crown“, com a estatueta de Melhor Atriz Secundária em série dramática para Elizabeth Debicki, “Fargo”, dando a Lamorne Morris o primeiro Emmy, para Melhor Ator Secundário em minissérie, série de antologia ou filme, e Billy Crudup, que foi Melhor Ator Secundário em série dramática por “The Morning Show”.

Na escrita para série dramática foi Will Smith (não o ator) quem venceu por “Slow Horses“, da Apple TV+, enquanto Steven Zaillian obteve o prémio para Melhor Realização em minissérie com “Ripley”.

Eis os vencedores nas principais categorias:

  • Melhor série dramática: “Shogun”, FX
  • Melhor atriz em série dramática: Anna Sawai, “Shogun“, FX
  • Melhor ator em série dramática: Hiroyuki Sanada, “Shogun“, FX
  • Melhor atriz secundária em série dramática: Elizabeth Debicki, “The Crown“, Netflix
  • Melhor ator secundário em série dramática: Billy Crudup, “The Morning Show”, Apple TV+
  • Melhor série de comédia: “Hacks“, HBO Max
  • Melhor atriz em série de comédia: Jean Smart, “Hacks“, HBO Max
  • Melhor ator em série de comédia: Jeremy Allen White, “The Bear“, FX
  • Melhor atriz secundária em série de comédia: Liza Colón-Zayas, “The Bear“, FX
  • Melhor ator secundário em série de comédia: Ebon Moss-Bachrach, “The Bear“, FX
  • Melhor minissérie ou série de antologia: “Baby Reindeer“, Netflix
  • Melhor atriz em minissérie, série de antologia ou filme: Jodie Foster, “True Detective: Night Country”, HBO Max
  • Melhor ator em minissérie, série de antologia ou filme: Richard Gadd, “Baby Reindeer“, Netflix
  • Melhor atriz secundária em minissérie, antologia ou filme: Jessica Gunning, “Baby Reindeer“, Netflix
  • Melhor ator secundário em minissérie, antologia ou filme: Lamorne Morris, “Fargo”, FX
  • Melhor realização em série dramática: Frederick E.O. Toye, “Shogun“, FX
  • Melhor realização em série de comédia: Christopher Storer, “The Bear“, FX
  • Melhor realização em minissérie, série de antologia ou filme: Steven Zaillian, “Ripley“, Netflix
  • Melhor escrita para série dramática: Will Smith, “Slow Horses“, Apple TV+
  • Melhor escrita para série de comédia: Lucia Aniello, Jen Statsky, Paul W. Downs, “Hacks“, HBO Max
  • Melhor escrita para minissérie, série de antologia ou filme: Richard Gadd, “Baby Reindeer“, Netflix
  • Melhor série de Variedades: “Last Week Tonight With John Oliver”, HBO Max
  • Melhor série de Variedades, talk show: “The Daily Show”, Comedy Central

 

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Frango Vaidoso voa de Setúbal até ELITE da Euronext para ganhar volume

Uma empresa com três churrasqueiras em Setúbal surge ao lado da Carris num programa de aceleração da Euronext e World Trade Center Lisboa. Só a virar frangos, fatura mais de 4 milhões de euros.

Hélio Gaspar, CEO do grupo que detém a Frango Vaidoso

O que leva uma empresa com três churrasqueiras em Setúbal a integrar o programa ELITE, numa lista de oito participantes do programa de aceleração da Euronext, e na qual se inclui a Carris e a Transportes Paulo Duarte, questionariam alguns no evento de lançamento da iniciativa.

Hélio Gaspar, “self-made” CEO de um grupo de cinco empresas que, com a Frango Vaidoso, vende mais de 6 mil frangos semanalmente, quer aprender com os que já cantam de galo na economia nacional para preparar a desejada expansão até às 25 churrasqueiras.

No programa da gestora da Bolsa de Valores portuguesa e da World Trade Center Lisboa (WTCL), a Frango Vaidoso corre ao lado da Carris, Aurea Phigital, Effisus, Engexpor, grupo Outeirinho, TLG Global e Transportes Paulo Duarte.

O empresário de 45 anos que aos 18 trocou o ensino pela agricultura — ramo em que a família detinha propriedades no distrito de Setúbal — e mais tarde detetou o espaço para a venda de leitão assado na região, afirma-se confiante, em declarações ao ECO/Local Online, dos ensinamentos que poderá obter entre gestores de empresas reconhecidas pelo seu grande porte. Veja-se a Companhia Carris de Ferro de Lisboa, que só em ativos fixos tangíveis (inclui edifícios e veículos) detinha, no final de 2023, 176 milhões de euros.

Outra empresa do programa, que nos habituámos a ver circular pelas estradas em longos camiões, a Transportes Paulo Duarte, faturou em 2023 mais de 60 milhões de euros, segundo dados da InformaDB. Por seu lado, e contrariando eventuais perceções de falta de dimensão, a Frango Vaidoso vira semanalmente 6 mil frangos em três churrasqueiras em Setúbal, tendo movimentado mais de 4 milhões de euros durante 2023, segundo revela Hélio Gaspar ao ECO.

A marca, criada em 1997 e adquirida pelo grupo do empresário em 2016, incorpora um grupo de que o comércio de leitões assados é o precursor com a Bacorinho — “uma forma de ter um leitão da Bairrada em Setúbal sem ir à Mealhada”, frisa o empresário.

A entrada na ELITE, projeto iniciado em julho de 2023, já com 16 empresas incorporadas em fases anteriores à chegada destas oito anunciadas na quinta-feira, tem por objetivo intervir no “mindset de gestor” e “obter know-how”, explica Hélio Gaspar. “Quem não evolui é substituído, e eu não quero ser substituído. Procuro ir à procura de sabedoria e estar ao lado dos melhores”, diz.

A partir do exemplo da Carris, empresa de origem centenária empregadora de mais de 2600 pessoas e com autocarros, elevadores e elétricos ao serviço dos cidadãos em Lisboa e alguns concelhos limítrofes, perguntamos ao empresário quais os ensinamentos pretendidos nesta viagem pela ELITE. “Quero saber quais são as dores da Carris. Têm dores diferentes das minhas? Como me podem ajudar a internacionalizar?”, diz.

Quero saber quais são as dores da Carris. Têm dores diferentes das minhas? Como me podem ajudar a internacionalizar?

Hélio Gaspar

CEO da Frango Vaidoso

A aprendizagem retirada do programa da Euronext fará escola para lá da Frango Vaidoso, abrangendo as oito marcas do grupo, centradas na restauração e dispostas pelos concelhos de Setúbal e Palmela.

Ao todo, o grupo iniciado já neste século com a Bacorinho, e ainda em fase de consolidação da sua designação — provisoriamente assume-se por HGestGroup — emprega 94 pessoas e faturou 7,3 milhões de euros em 2023, dos quais quase 60% provêm da Frango Vaidoso. O objetivo declarado pelo CEO de extrair experiências que incluam a internacionalização inclui-se no roteiro para expandir a rede de churrasqueiras até às 25.

A marca Bacorinho, de venda de leitões assados, foi a primeira aposta empresarial do grupo

A partir da ELITE, o fundador desta empresa familiar e acionista único em parceria com a sua mulher pretende conhecer caminhos para uma terceira fase de crescimento, num prazo mais alargado, e que o empresário não exclui significar uma centena de portas abertas em Portugal e fora do país. Ainda assim, realça, “uma coisa é a nossa pretensão, outra é qual a estratégia e o que é o momento e a cultura do país”.

A entrada na ELITE fez-se pela porta do centro de negócios WTCL, em Oeiras, de que Hélio Gaspar é um dos membros iniciais. O desafio à Frango Vaidoso surgiu num evento de networking, explica ao ECO, seguindo-se a candidatura e a análise do potencial da empresa para integrar o programa.

Fundamental foi a experiência do empreendedor de Setúbal, empresário autodidata que em 2020, que em ano COVID sentiu, como a generalidade da restauração, um terramoto na Bacorinho e numa só semana lançou a loja online que já tinha montada na mente. Se antes vendia não menos que meio leitão, passou a comercializar também aos quartos. Uma agilidade típica de empresa de pequena dimensão.

Também podem aprender alguma coisa comigo. Podem aprender como lidero as minhas equipas e as inspiro a fazer, não para mim, mas sim para a empresa

Hélio Gaspar

CEO da Frango Vaidoso

Quando questionado sobre se tem alguma mensagem para os seus pares, Hélio responde que “também podem aprender alguma coisa comigo. Podem aprender como lidero as minhas equipas e as inspiro a fazer, não para mim, mas sim para a empresa”.

Pensando num gigante como a Carris, Hélio diz que poderá partilhar com a empresa pública, que vê como estando aberta ao empreendedorismo, e onde cada departamento é quase uma empresa, os desafios de uma organização mais pequena. “Podem tirar ensinamentos de como estar mais perto dos colaboradores, a partilha de cultura organizacional”, admite.

A concluir, um desejo para o programa da Euronext e do WTCL: “Espero que seja um ano brilhante de sabedoria”.

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Estes são os portugueses nomeados nos The Lawyer European Awards 2024

Nos The Lawyer European Awards 2023 a Abreu Advogados, CS'Associados, Garrigues, Gómez-Acebo & Pombo, SRS Legal e Uria Menéndez são as firmas portuguesas e a operar em Portugal nomeadas.

Abreu Advogados, CS’Associados, Garrigues, Gómez-Acebo & Pombo, SRS Legal e Uria Menéndez são as firmas portuguesas e a operar em Portugal nomeadas nos The Lawyer European Awards 2023. Os vencedores serão revelados no dia 28 de novembro.

Na categoria de “Law Firm of the year: Iberia” estão nomeadas as seguintes sociedades de advogados a operar em Portugal: Abreu Advogados, CS’Associados, Garrigues, Gómez-Acebo & Pombo, SRS Legal e Uria Menéndez. Ecija e Pereira também estão entre os destacados nesta categoria.

Na categoria de “Best client services initiative” estão destacadas as portuguesas Abreu Advogados e SRS Legal. Entre os nomeados está ainda a A&L Goodbody, Aequo, Axon Partners, Ecija, Matheson e Osborne Clarke

A SRS Legal é a única firma portuguesa nomeada na categoria de “European finance team of the year”. Aequo, Arthur Cox, Gecić Law, Integrites e Rymarz Zdort Maruta são os restantes nomeados.

Por fim, a Abreu Advogados está ainda nomeada na categoria de “Most impactful ESG initiative”. Entre os nomeados está ainda Aequo, Ecija, Everlegal, Eversheds Sutherland, Sayenko Kharenko e Schalast.

Em termos dos In House, advogados de empresas, Isabel Lage, da Fidelidade, e Isabel Fernandes, do Grupo Visabeira, são as únicas portuguesas nomeadas para a categoria de “European GC of the year”. Tanto a Fidelidade como o Grupo Visabeira estão também nomeados na categoria “European in-house team of te year”.

Os “The Lawyer European Awards” premeiam as melhores sociedades de advogados, equipas in-house e alianças internacionais, em diferentes categorias distintas, nas respetivas regiões geográficas. Veja aqui todos os nomeados.

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Incêndios na zona de Aveiro obrigam ao corte das autoestradas A1, A25 e A29

  • Lusa
  • 16 Setembro 2024

Há várias habitações a arder em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, devido ao incêndio que começou no concelho vizinho de Sever do Vouga. Portugal já pediu meios adicionais a Bruxelas.

Os incêndios que lavram no distrito de Aveiro estão esta segunda-feira a motivar cortes nas autoestradas A1, A25 e A29, estando a GNR a apelar para que os automobilistas não circulem nas zonas dos fogos.

Os condutores devem abster-se de circular nas vias em direção a Aveiro. É a melhor forma de manterem a integridade física e não colocarem em perigo a vida“, disse à Lusa o major Vítor Ribeiro, da GNR de Aveiro, cerca das 9 horas.

Segundo a mesma fonte, as alternativas às três autoestradas cortadas no distrito “são muito voláteis e escassas”. “Atendendo ao vento e aos focos de incêndio que estão a surgir, é muito difícil darmos alternativas que não coloquem em risco a vida das pessoas. Portanto, o que aconselho neste momento é não circular”, acrescentou.

Há casas a arder em Albergaria-a-Velha

Várias habitações estão a arder em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, devido ao incêndio que começou no concelho vizinho de Sever do Vouga, informou fonte da autarquia.

Neste momento já temos casas a arder. Temos na Cruzinha a arder uma casa e outra na vila das Laranjeiras. São casas de primeira habitação“, disse à Lusa o presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, António Loureiro. O autarca referiu ainda que as autoridades já procederam à evacuação do bairro Brandão Gomes e foi também pedido para evacuar o lugar da Cruzinha.

A Câmara decidiu ainda que esta segunda-feira não iria haver aulas, tendo sido marcado um ponto de encontro para a população junto ao cinema no centro de Albergaria, referiu António Loureiro. “Neste momento temos o fogo com várias projeções por todo o concelho. Não temos meios. Neste momento, um dos grandes dramas é a falta de meios“, disse o autarca, adiantando que os meios aéreos ainda não estão ativos. A A25 e o Itinerário Complementar (IC) encontram-se cortados ao trânsito naquela zona.

Pelas 8h50, segundo a informação disponível no site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam a combater este incêndio que deflagrou na tarde de domingo 168 operacionais, apoiados por 57 viaturas. Uma grande nuvem de fumo cobre neste momento a cidade de Aveiro.

O Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil de Aveiro foi ativado por volta das 08:45 na sequência da “grave situação” desencadeada pelos incêndios florestais que estão em curso no distrito de Aveiro, informou fonte da Proteção Civil.

Portugal pede meios adicionais a Bruxelas

Entretanto, Portugal pediu à União Europeia (UE) um reforço de meios para combater os incêndios que lavram no distrito de Aveiro e para reforçar as capacidades no território continental, confirmou à Lusa fonte da Comissão Europeia.

Um porta-voz do executivo comunitário disse que ao final da manhã chegou um pedido de Portugal, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, para um reforço dos meios, numa altura em que lavram incêndios no distrito de Aveiro e Portugal continental está em estado de alerta por causa do risco de fogos.

A mesma fonte não confirmou que tipo de meios solicitou o Governo português, indicando que a proposta está a ser avaliada para corresponder ao que pedido feito.

Perigo máximo de incêndio rural em mais de 100 concelhos do continente

Esta segunda-feira, mais de uma centena de concelhos estão em perigo máximo de incêndio devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que colocou oito distritos do continente sob aviso amarelo.

Em perigo máximo de incêndio estão mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Guarda, Aveiro, Viseu, Porto, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga.

Vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental apresentam um perigo muito elevado e elevado de incêndio, de acordo com o IPMA.

Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

A temperatura máxima mais elevada prevista para esta segunda-feira será alcançada em Évora e Santarém com 37, seguida de Beja, Leiria e Lisboa com 35, Portalegre, Castelo Branco e Braga com 34.

Por causa do calor, o IPMA emitiu aviso amarelo para os distritos do Porto, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga, pelo menos até às 18 horas desta segunda-feira. O aviso amarelo é emitido quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Devido à previsão de risco elevado de incêndio na generalidade do território, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil aumentou o estado de alerta e prontidão dos meios de socorro para o nível mais elevado, para segunda e terça-feira.

Numa conferência de imprensa em Carnaxide, Oeiras, no domingo, o comandante nacional de emergência e proteção civil, André Fernandes, apelou mais uma vez aos cidadãos que colaborem com as autoridades e evitem comportamentos de risco nestes dias, adotando medidas de proteção face a eventuais situações de perigo.

O responsável destacou que os próximos dias terão um risco extremo de incêndio na generalidade do território continental, pelo que pediu “tolerância zero ao uso do fogo e adequação dos comportamentos face ao perigo de incêndio rural”.

A ANEPC emitiu avisos à população, através de SMS, sobre o perigo de incêndio rural.

Além dos 14 mil operacionais já no terreno, o nível de alerta máximo (vermelho) implica o reforço do dispositivo com mais 682 homens em alguns pontos estratégicos.

Após o alerta das entidades de proteção civil, também o Governo declarou Situação de Alerta para todo o território do continente até às 23h59 de terça-feira com medidas excecionais devido ao agravamento do perigo de incêndios rurais.

A Situação de Alerta implica várias medidas excecionais, como a proibição do acesso e circulação em vários espaços florestais, proibição da realização de queimadas e de trabalhos em florestas com recurso a maquinaria (com exceção para as situações de combate a incêndios rurais).

(Notícia atualizada às 12h com mais informações)

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